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Sistemas de Produção Lean

- Lean Manufacturing -
História do Lean Manufacturing

1900 1940 1980 2000

Gestão de Operações 1 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Taiichi Ohno & Shigeo Shingo
 Os pais do Toyota Production System viram a
genialidade do sistema Ford de produção em
massa mas discordaram com a ideia da
produção de lotes de grande dimensão.

 A Toyota, e o Japão de uma forma geral,


recorre à produção de diferentes lotes de
pequenas dimensões.

Gestão de Operações 2 DEGEIT - Universidade de Aveiro


MANY NAMES, BUT THE SAME CONCEPT
Toyota Production System Pull Manufacturing
Just-In-Time World Class Manufacturing
Lean Manufacturing
JIT/TQC/EI/TPM
Short Cycle Manufacturing
One-Piece-Flow
Cellular Manufacturing Demand Flow Manufacturing

Stockless Production Focused Flow Manufacturing

Agility Value Adding Manufacturing

Group Technology Time Based Management

Synchronous Flow Manufacturing


End-Lining Operations Continuous Flow Manufacturing

Gestão de Operações 3 DEGEIT - Universidade de Aveiro


O que é o Lean Manufacturing?
1. Redução de desperdícios
2. Compromisso com a qualidade total
3. Envolvimento dos colaboradores

4. Foco no valor acrescentado

5. Foco em mudanças rápidas & entregas


atempadas

Gestão de Operações 4 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Etapas do Lean Manufacturing
1. Definir Valor  Cliente
2. Identificar a Cadeia de Valor  Seguir o Produto
3. Fluxo do Produto  Eliminação do Desperdício
4. Pull  Produção Just-in-Time
5. Procurar a Perfeição  Melhoria Contínua

Gestão de Operações 5 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Definição de Valor Acrescentado

Atividades de Valor Acrescentado


 Atividades que transformam o produto
 Atividades que desenvolvem a forma e a função do
produto
 Atividades que o cliente esteja disposto a pagar

Atividades de Não-Valor Acrescentado


 Atividades que devem ser eliminadas ou reduzidas

Gestão de Operações 6 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Lean = Eliminação de Desperdício
Tipicamente 95% do Lead Time total
corresponde a atividades de Não-Valor
Acrescentado!!!

Customer
Raw Material RM Machine
Order RM Storage Production Inspection Rework Shipping
Procurement Receiving Setup
Processing

Total Lead Time

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Lean = Eliminação de Desperdício

Atividades de trabalho

Valor Atividades que não acrescentam valor


Desperdício (MUDA)

Puro desperdício!!! Atividades necessárias

Atividades que devem ser totalmente eliminadas Embora sejam desperdício são necessárias
Devem ser reduzidas

Gestão de Operações 8 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sete Tipos de Desperdícios (MUDA)
 Excesso de Produção
Se for fabricado mais produto que o requerido
pelo processo seguinte, ou antes de ser preciso,
ou mais rápido do que preciso, então é
desperdício.
 Excesso de Inventário
Sempre que exista um qualquer fornecimento, ao
longo do processo produtivo, superior a um fluxo
unitário (de uma peça).
 Tempos de Espera
Tempo ocioso que ocorre quando
se espera por…?

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Sete Tipos de Desperdícios (MUDA)
 Transportes
Transportar componentes ou materiais
dentro da área fabril sem que lhes seja
acrescentado valor.
 Processamento
Esforço de processamento que, do ponto de
vista do cliente, não acrescenta valor ao
bem ou serviço.
 Movimento
Qualquer movimento de pessoas ou
equipamentos que não acrescentem valor
ao produto.
 Produtos Defeituosos
Inspeção ou reparação de material.

Gestão de Operações 10 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sete Tipos de Desperdícios (MUDA)

+ Pessoas subutilizadas
O oitavo tipo de desperdício
Não aproveitar as capacidades (mentais,
criativas, físicas, …) das pessoas.

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Exemplos de Desperdícios
 Esperar por peças/componentes
 Contar peças
 Produzir em excesso
 Movimentar componentes ao longo de grandes
distâncias
 Armazenar existências
 Procurar ferramentas
 Reparar máquinas
 Retrabalhar componentes

Gestão de Operações 12 DEGEIT - Universidade de Aveiro


O TPS e a filosofia JIT
Elementos fundamentais do TPS

Toyota Production
System
Objetivo: elevada qualidade, baixo custo, reduzidos
tempos de resposta

Pessoas e trabalho
em equipa Autonomia;
Fluxo contínuo; Automação;
Takt time; Melhoria contínua Organização e
Sistema pull método
Redução do
Just-in-Time desperdício Jidoka
Heijunka Trabalho uniformizado Gestão visual

ESTABILIDADE
Gestão de Operações 13 DEGEIT - Universidade de Aveiro
Blocos do Lean Manufacturing
“A systematic approach to identifying and
eliminating waste (non-value-added activities)
through continuous improvement by flowing the
product at the pull of the customer in pursuit of
perfection”
--The MEP Lean Network
The Lean Factory
Continuous Improvement
Quick Quality at
Pull/Kanban Cellular/Flow
Changeover Source

Plant Layout Batch Reduction TPM

Standardized Visual
5S System POUS
Work Systems
Value
Teams/Employee Involvement Stream
Mapping
Gestão de Operações 14 DEGEIT - Universidade de Aveiro
Filosofias/princípios de base
 Trabalho em equipa (lean workforce)
 Estandardização
 Sistemas Visuais
 Layout e células de fabrico
 Qualidade à primeira
 Melhoria contínua (Kaizen)
 Redução de lotes
 Produção nivelada

Gestão de Operações 15 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Uma Lean Workforce inclui:
 Equipas com recursos flexíveis (trabalhadores
polivalentes e equipamentos flexíveis)
 Colaboradores multifunções e formados em diversas
tarefas
Capazes de desempenhar diferentes tarefas dentro de
uma célula e mesmo em diversas células
 Filosofia de melhoria contínua
 Qualidade no processo e não inspeção de qualidade
 Tomada de decisão participada
Círculos da Qualidade, resolução de problemas em
equipa, sistemas de sugestões, etc.
Gestão de Operações 16 DEGEIT - Universidade de Aveiro
Estandardização
 Os conceitos do Lean Manufacturing são
desenvolvidos com base na observação e
estandardização.
 Uniformizar, significa fazerem todos do mesmo modo,
seguindo a mesma sequência, as mesmas operações e
as mesmas ferramentas.
 A uniformização dos processos passa pela
documentação dos modos operatórios.

Observação e estandardização devem


anteceder qualquer atividade de melhoria.

Gestão de Operações 17 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas Visuais
Sinais simples que permitam a rápida
identificação da situação ou condição.

São sistemas eficientes, auto regulados e geridos pelos


trabalhadores

 Cartões Kanban
 Ferramentas, moldes, paletes codificadas por cores
 Linhas no chão para delimitar zonas de
armazenagem, de trabalho, de passagem, etc.
 Luzes Andon

Gestão de Operações 18 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas Visuais
O controlo visual requer que todo o local de trabalho
disponha de sinais (sonoros ou visuais) que informem as
pessoas do que fazer, quando fazer, o que está a correr
mal e quem precisa de ajuda.
O controlo visual deve:
 Mostrar como o trabalho deve ser executado;
 Mostrar como as coisas (materiais, ferramentas)
são usadas;
 Mostrar como as coisas são guardadas ou
armazenadas;
 Mostrar os níveis de controlo do inventário;
 Mostrar o estado dos processos;
 Indicar quando as pessoas necessitam de ajuda;
 Identificar áreas perigosas.

Gestão de Operações 19 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Layouts
 Utilizar sistemas de produção que
permitam flexibilidade.

Tradicionais

Flexíveis

Gestão de Operações 20 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Implantação por células de fabrico
 Conjunto de máquinas
funcionalmente diferentes
agrupadas para processarem
uma família de componentes
 Permite reduções de tempos de
setup e de movimentação dos
materiais
 Fluxo de material unidireccional
(semelhante a uma pequena
linha de montagem)
 Permite ajustar o tempo de
ciclo através de mudanças no
número e nos percursos dos
trabalhadores
Gestão de Operações 21 DEGEIT - Universidade de Aveiro
Implantação por células de fabrico
Os percursos dos trabalhadores aumentam à medida que
o volume decresce.

Cell 1 Cell 2

Worker 1 Worker 2

Worker 3

Cell 3 Cell 4 Cell 5

Gestão de Operações 22 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Qualidade à primeira
 Jidoka é a autoridade para parar a linha de produção.
 A sinalização Andon alerta para problemas de
qualidade.

 Planear abaixo da capacidade permite a resolução de


problemas e manutenção.

 Sistemas de controle visual identificam problemas.


 Poka-yoke previne os defeitos.

Gestão de Operações 23 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Qualidade à primeira
 Implica qualidade no processo e não inspeção
de qualidade
 Como operacionalizar?
Usar, por exemplo, POKA-YOKES
 do processo

 do produto

Gestão de Operações 24 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Melhoria Contínua
Provérbio:
“If you always do what you always did, you’ll always get
what you always got.”
Corolário:
“If the other guy gets BETTER, you’re gonna get LESS.”
• Existem várias formas de atingir os objetivos definidos – é
necessário ser flexível e adaptar estas premissas à empresa.
Definição:
Kaizen – melhoria contínua e incremental e
Kaikaku – melhoria radical
Os Kaizen Blitz ou Kaizen Events fundem estes dois
conceitos.

Gestão de Operações 25 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Melhoria Contínua
 O conceito de kaizen está associado a pequenas mudanças
incrementais, realizadas com o objetivo de melhorar
continuamente a produtividade, simplificar as operações e
minimizar o desperdício.
 Pode ser visto como um sistema de gestão focado na pesquisa
da causa raiz dos problemas de modo a eliminá-los, para que
não voltem a repetir-se.
KAI ZEN

Mudança Bom
Gestão de Operações 26 DEGEIT - Universidade de Aveiro
Melhoria Contínua
 Etapas de um evento Kaizen:
1: Analisar e mapear o estado
atual do(s) processo(s).
2: Identificar os problemas e as
oportunidades de melhoria.
3: Implementar mudanças no(s)
processo(s) de maneira a
melhorá-lo(s).
4: Avaliar as mudanças e fazer o
seu seguimento, com os
ajustamentos necessários.

Gestão de Operações 27 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Melhoria Contínua
 Algumas ferramentas/documentos de suporte:
 fluxogramas.
 folhas de registo/checklists.
 diagramas Spaghetti.
 5 Why’s.
 VSM.
 diagramas de causa e efeito/Ishikawa/espinha de peixe.
 formulários de implementação kaizen.
 histogramas.
 diagramas de Pareto.
 …

Gestão de Operações 28 DEGEIT - Universidade de Aveiro


28
Melhoria Contínua
 Kaizen ou melhoria contínua requer o
envolvimento total dos trabalhadores e que
estes estejam dispostos a:
 Detetar problemas de qualidade
 Parar a produção se necessário
 Desenvolver ideias para melhorias
 Analisar problemas
 Desempenhar diferentes funções

Gestão de Operações 29 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Fundamentos do Kaizen
Conceito subjacente: … através da identificação e
Implementar a melhor eliminação de:
combinação possível dos 3M’s:

Desperdício – Flutuação – Práticas desajustadas

… focando-se nos 3S’s: … e entrando no ciclo infindável


das 5 etapas do Kaizen
essenciais para tornar a empresa
Lean e ágil:
Kaizen-Layout
Kaizen-Equipment
Kaizen-Flow & Process
Standardization
Observation
Gestão de Operações 30 DEGEIT - Universidade de Aveiro
Lotes de produção reduzidos
 Requer menos espaço e investimento
 Aproxima os processos produtivos
 Facilita a detecção de problemas de
qualidade
 Torna os processos mais dependentes uns
dos outros

Gestão de Operações 31 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Lotes de produção reduzidos

Batch & Queue Processing

Process Process Process


A B C

10 minutes 10 minutes

10 minutes

Lead Time: 30+ minutes for total order


21+ minutes for first piece

Gestão de Operações 32 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Lotes de produção reduzidos

Continuous Flow Processing

Process Process Process


A B C

12 min. for total order


3 min. for first part

Gestão de Operações 33 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Produção uniforme
 Aconselhável para situações com procura estável
 Equilibra a produção ao longo do período de planeamento
 Na montagem de modelos mistos equilibra a produção de
componentes
 Os sistemas kanban podem acomodar +/- 10% das variações na
procura

 Tem por objectivo nivelar (equilibrar):


 O volume da produção;
 O tipo de produtos;

 O tempo de produção.

Gestão de Operações 34 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Produção uniforme (leveling)- Heijunka
Alisamento da produção serve para proteger
o sistema das variações na procura e permite a
produção de uma quantidade estável.

Without Leveling
Finished
Goods
Customer
Buffer
Demand

SUPPLIER FAB SUB-ASSY ASSY FINISHED CUSTOMER


GOODS

With Leveling
Customer
Demand

Gestão de Operações 35 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Produção
uniforme
(leveling)

Gestão de Operações 36 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Produção uniforme (leveling)- Heijunka
Box

Gestão de Operações 37 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Ferramentas de avaliação
 A3 Reports

 Spaghetti Diagrams

 Value Stream Maps

Gestão de Operações 38 DEGEIT - Universidade de Aveiro


A3 Reports

Gestão de Operações 39 DEGEIT - Universidade de Aveiro


A3 Reports

Gestão de Operações 40 DEGEIT - Universidade de Aveiro


A3 Reports

Gestão de Operações 41 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Spaghetti Diagrams

Gestão de Operações 42 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Value Stream Mapping – O que é?
Uma abordagem simples e visual para:
• Focar numa “família de produtos”
• Criar uma imagem clara dos actuais fluxos de
materiais e informação, para essa família
• Identificar ferramentas e técnicas Lean para
melhorar o fluxo e reduzir o desperdício
• Incorporar essas ideias numa nova imagem que
represente a forma como os materiais e a
informação deveriam fluir, para essa família
• Desenvolver um plano de acção para tornar essa
nova imagem numa realidade

Gestão de Operações 43 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Value Stream Mapping – Porquê usar?
 Visualizar e expor,

“If you can’t see something how can you


improve it”

 Identificar desperdício e respetivas origens

 Abrir canais de comunicação

 Desenvolver um esquema (blueprint) para o


futuro (“o ideal”)

Gestão de Operações 44 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Value Stream Mapping – Como funciona?
 Etapas:
 Desenhar o mapa da situação corrente

 Desenhar o mapa da situação futura “ideal”

 Identificar e minimizar os desperdícios

Gestão de Operações 45 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Value Stream Mapping – Como funciona?
 Primeiro é preciso:
 Educar e comunicar

 Reduzir os receios mas criar um sentimento de urgência

 Limpar (5S)

 Depois:
 Começar em pequena escala apenas dentro da empresa

 Incluir clientes e fornecedores mais tarde (“ser realista”)

 Escolher uma família de produtos típica que represente a

produção
 Escolher uma pessoa para gerir o processo (“lean - value

stream” manager)

Gestão de Operações 46 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Value Stream Mapping – exemplo
“Acme Stamping” Current State Map
90/60/30 day
6-week Production Forecasts
State Street
Forecast Control Assembly
Michigan
Steel Co. Daily
Weekly MRP Order
Fax 18,400 pcs/mo
920 pcs/day -12,400 “L”
500 ft coils -6,400 “R”
Tray = 20 pieces
Weekly Schedule
2 shifts

Tues. +
Thurs
Daily Ship
Schedule 1x
Daily

Stamping S. Weld #1 S. Weld #2 Assembly 1 Assembly 2 Shipping

I 200 T
I I I I I
4600L 1100L 1600L 1200L 2700L
Coils 1 1 1 1 1
2400R 600R 850R 640R 1440R
5 days
7.6 days 1.8 days 2.7 days 2 days 4.5 days

C/T=1 second C/T=39 sec. C/T=46 sec. C/T62 sec. C/T=40 sec.
C/O=1 hour C/O=10 min. C/O=10 min. C/O= 0 C/O= 0
Uptime=85% Uptime=100% Uptime=80% Uptime=100% Uptime=100%

1 1 1 1 1 Production
5 days 7.6 days 1.8 days 2.7 days 2 days 4.5 days Lead time =23.6 days
1 second 39 seconds 46 seconds 62 seconds 40 seconds Value Added
Time =188 sec.

Acme Stamping
Steering Brackets
Current State (Date)

Gestão de Operações 47 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Value Stream Mapping – exemplo
“Acme Stamping” Future State Map
90/60/30 day
6-week Production Forecasts State Street
Forecast Control Assembly
Michigan
Steel Co. Daily
Weekly Order
MRP 920 pcs/day 18,400 pcs/mo
Fax
-12,400 “L”
500 ft coils 460 minutes -6,400 “R”
Takt = = 60 sec.
460 pieces Tray=20 pieces
Coil
Pitch = 60 sec x 20pcs = 20 min. 2 shifts
Daily Ship
Daily Schedule

RLLRLL …
Pitch = 20 min.
1x
20 OXOX Daily
batch 20

60 1 20
20
2

Stamping Weld & Assy. Shipping

200 T 3
Stage
4
1
46 Trays
1.5 days
1.5 days 2 days
C/T=1 second TT = 60 sec
C/O=1 hour C/T = 55 sec SWII uptime
Uptime=85% Work
Content 3
1 < 165 sec
SW C/O =0

Gestão de Operações 48 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Value Stream Mapping – simbologia
Processo

Materiais

Gestão de Operações 49 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Value Stream Mapping – simbologia
Informação

Gestão de Operações 50 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Ferramentas operacionais
 5 S’s

 POUS

 Sistemas de produção pull e Kanbans

 TPM

 SMED

Gestão de Operações 51 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Elementos dos 5S’s
 Sort (Seiri) – Realizar um “Sort Through and Sort Out”: colocar uma
etiqueta vermelha em todos os itens desnecessários, movimentar esses
itens para uma zona temporária e, dentro de um período de tempo pré-
definido, destruir, vender ou dar esses itens.
 Set in Order (Seiton) – Identificar a melhor localização para os restantes
itens, arrumar os mal localizados e definir limites para os níveis de stock.
 Shine (Seiso) – Limpar tudo (tecto, paredes, chão, equipamentos,
gabinetes, ferramentas, armários, secretárias, etc…).
 Standardize (Seiketsu) – Desenvolver regras para manter e controlar os
primeiros 3 S’s. Usar sistemas de controlo visuais tornando óbvia
localização correcta dos materiais (usar linhas, etiquetas, sinais, placas com
sombras, etc…).
 Sustain (Shitsuke) – Assegurar a manutenção dos padrões dos 5S’s
através de comunicação, formação e disciplina. Desenvolver regras,
instruções, listas de limpeza, lista de acções, etc… Reconhecer quando é
atingido e mantido um bom nível de organização.

Gestão de Operações 52 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Exemplo 5S’s

BANDEIRAS 5S

Oliveira & Irmão (Aveiro): Project report, Ricardo Vinagre, 2004/2005

Gestão de Operações 53 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Exemplo 5S’s

Gestão de Operações 54 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Exemplo 5S’s

Gestão de Operações 55 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Point of Use Storage (POUS)

 As matérias primas são armazenadas nos


locais onde serão utilizadas

 Funciona melhor se a relação com o


fornecedor permite entregas pequenas,
frequentes e atempadas

 Simplifica o controlo do stock, a sua


movimentação e a sua armazenagem

Gestão de Operações 56 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Point of Use Storage (POUS)
Redes de fornecedores
 Localização perto dos clientes
 Utilização de meios de transporte para lotes
pequenos e lotes mistos
 Estabelecer pequenos armazéns junto aos clientes
ou armazéns consolidados com outros fornecedores
 Utilização de contentores ou embalagens padrão e
entregas de acordo com um calendário de entregas
preciso
 Tornar-se um fornecedor certificado

Gestão de Operações 57 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas de produção pull
 Baseados nas necessidades dos clientes.
 Requerem uma inversão dos fluxos tradicionais dos
processos / informação (push systems).
 Os operadores do posto B retiram do posto de
trabalho anterior (A) os materiais que necessitam e
que podem processar; quando estes materiais são
retirados, os operadores da estação A sabem que é
necessário produzir mais e repor a quantidade
retirada pelo operador do posto B. Se o material
não for retirado da estação A os operadores desta
sabem que não devem produzir mais.

Gestão de Operações 58 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas de produção pull
 Controlo de produção Kanban
 O kanban é um cartão que indica uma quantidade
padrão de produção (normalmente, o tamanho de um
contentor).
Part no.: 7412
Description: Slip rings

Box capacity 25

From : Box Type A To:


Machining Assembly
M-2 Issue No. 3/5 A-4

Gestão de Operações 59 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas de produção pull
A origem do Kanban:

a. Two-bin inventory system b. Kanban Inventory System

Bin 1 Bin 2 Kanban


Reorder
Q-R
Card
R R

Q = order quantity
R = reorder point © 1998 by Prentice-Hall Inc
Russell/Taylor Oper Mgt 2/e

= demand during lead time

Gestão de Operações 60 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas de produção pull
Exemplo simples de um sistema Kanban:

Gestão de Operações 61 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas de produção pull
 Controlo de produção Kanban
Permite manter uma lógica de produção pull:
 Um kanban de produção (production kanban)
autoriza a produção;
 Um kanban de requisição (withdrawal
kanban) autoriza a movimentação de
material.

Gestão de Operações 62 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas de produção pull
 Controlo de produção Kanban (dual
kanban)
© 1998 by Prentice-Hall Inc
Russell/Taylor Oper Mgt 2/e
P 1
W P
5 3

6 2
X
X Process Process
X A X
4 X B
A’s Input A’s Output B’s Input B’s Output

W Container with withdrawal kanban


Flow of work
P Container with production kanban Flow of kanban
Gestão de Operações 63 DEGEIT - Universidade de Aveiro
Sistemas de produção pull
 Controlo de produção Kanban (kanban
squares)

X X X

X
X X

Flow of work © 1998 by Prentice-Hall Inc


Flow of information Russell/Taylor Oper Mgt 2/e

Gestão de Operações 64 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas de produção pull
 Controlo de produção Kanban (kanban
racks)
407 409 410 412

408

411

© 1998 by Prentice-Hall Inc


Russell/Taylor Oper Mgt 2/e

Gestão de Operações 65 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas de produção pull
 Controlo de produção Kanban (signal
kanban)

407
408
409

407 408 409

© 1998 by Prentice-Hall Inc


Russell/Taylor Oper Mgt 2/e

Gestão de Operações 66 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas de produção pull
 Controlo de produção Kanban

Número de Kanbans (N):


dL  S
N
C
em que
N = número de kanbans ou contentores
d = procura média por unidade de tempo
L = lead time para a produção dos componentes
S = stock de segurança
C = tamanho do contentor

Gestão de Operações 67 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas de produção pull
 Controlo de produção Kanban
Exemplo:
d = 150 peças por hora L = 30 minutos = 0.5 horas
dL = (150)(0.5) = 75 S = 10% dL = 10% x 75 = 7.5
C = 25 peças

Solução
N = dL + S = (150 x 0.5) + 7.5 = 3.3 kanbans ou contentores
C 25
Optar por 4 contentores permite alguma folga,
arredondar para 3 força a melhoria.

Gestão de Operações 68 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas de produção pull
 Níveis de inventário reduzidos
As existências escondem problemas

Bad
Design
Lengthy Poor
Setups Quality
Machine
Inefficient Unreliable
Breakdown
© 1998 by Prentice-Hall Inc
Layout Supplier
Russell/Taylor Oper Mgt 2/e

Gestão de Operações 69 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Sistemas de produção pull
 Níveis de inventário reduzidos
Reduzir as existências expõe os problemas

Bad
Design
Lengthy Poor
Setups Quality
Machine
Inefficient Unreliable
Breakdown
© 1998 by Prentice-Hall Inc Layout Supplier
Russell/Taylor Oper Mgt 2/e

Gestão de Operações 70 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Manutenção preventiva
 Total Productive Maintenance (TPM) combina a
manutenção preventiva com os conceitos de qualidade
total
 Um sistema JIT não pode funcionar se o equipamento
falha ou se a qualidade dos produtos é penalizada
por causa de problemas com o equipamento ou
ferramentas.
 TPM requer:
 O desenho de produtos que possam ser facilmente produzidos nas
máquinas existentes
 A conceção de máquinas onde seja fácil realizar as operações de fabrico,
os setups e a manutenção
 Formação de trabalhadores para trabalharem nas diversas máquinas e
para efetuarem operações simples de manutenção
 Desenvolver um plano de manutenção preventiva que englobe a vida
prevista da máquina
Gestão de Operações 71 DEGEIT - Universidade de Aveiro
Manutenção preventiva
 Pilares do TPM

Gestão de Operações 72 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Setups rápidos
Princípios do SMED (single-minute-exchange-of-
dies)
1. Separar os setups
internos dos externos

2. Converter os setups
internos em externos

3. Padronizar todos os
aspectos do setup

4. Efectuar as operações
de setup em paralelo ou
eliminá-las por completo
Gestão de Operações 73 DEGEIT - Universidade de Aveiro
Setups rápidos

Reduzir tempos de setup


 Predefinir as condições necessárias à realização do
setup

 Usar meios de aperto rápidos

 Usar pinos de localização

 Prevenir desalinhamentos

 Eliminar ferramentas

 Facilitar os movimentos

Gestão de Operações 74 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Setups rápidos
Exemplo ilustrativo dos ganhos com a aplicação
do SMED

Gestão de Operações 75 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Setups rápidos

Gestão de Operações 76 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Objecções típicas
 “Exige muita disciplina.”
 “Demora muito tempo a implementar.”
 “O meu processo é demasiado complexo; tenho que
lidar com muitas variáveis incontroláveis como atrasos
de fornecedores, absentismo de funcionários, etc.”

 “O meu processo precisa de lotes de produção de


grande dimensão.”

 “Não faz sentido para o meu tipo de indústria.”


 “Não é claro para mim como o Lean poderá funcionar
com o meu sistema MRP.”

Gestão de Operações 77 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Benefícios do Lean

0 25 50 75 100

Lead Time Reduction

Productivity Increase

WIP Reduction

Quality Improvement

Space Utilization

Gestão de Operações 78 DEGEIT - Universidade de Aveiro


Conclusão
Lean Tradicional
• Simples e visual • Complexo
• Guiado pela procura • Guiado por previsões
• Stock de acordo com as • Stock em excesso
necessidades
• Redução do não-valor • Acelerar as tarefas que
acrescentado acrescentam valor
• Lotes de produção pequenos • Lotes de produção grandes
• Redução do Lead Time • Lead Times longos
• Qualidade no processo • Qualidade inspeccionada
• Gestores da Cadeia de Valor • Departamentos funcionais
Gestão de Operações 79 DEGEIT - Universidade de Aveiro

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