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emprega termos com função adjetiva (adjetivos, locuções adjetivas, orações adjetivas)
e verbos de ligação; estabelece comparações (metáforas, por exemplo); faz
inferências a impressões sensoriais: cores, formas, gostos, cheiros, sons etc, ou seja,
uso de muitos adjetivos, pois consiste numa descrição detalhada que faz o leitor
imaginar o que é descrito, como se estivesse vendo uma fotografia. Entretanto,
utiliza-se em maior número as formas nominais do
verbo (gerúndio, particípio ou infinitivo). É classificada: Expressionista: A descrição
objetiva é marcada, predominantemente, pela linguagem denotativa, aproximando o
“objeto” da realidade, por substantivos concretos e por adjetivos pospostos;
Impressionista: descreve o “objeto” de forma emotiva, fazendo uso
de adjetivos, locuções adjetivas, orações adjetivas e verbos de estado. A descrição
subjetiva é marcada, predominantemente, pela linguagem conotativa, por substantivos
abstratos e por adjetivos antepostos; Estática: autor e “objeto” estão parados, sem
movimentar-se. É semelhante a uma fotografia, em que o autor faz uma descrição
detida e atenta do “objeto” ou do lugar que observa; Dinâmica: enquanto o autor está
parado, o “objeto” descrito movimenta-se. É uma cena em movimento, a qual exige
muita concentração do observador; Física: O autor descreve traços físicos da
personagem: altura, cor dos olhos, cabelo, forma do rosto, do nariz, da boca, porte,
trajes; Psicológica: O autor apresenta o comportamento da personagem, seus hábitos,
atitudes e personalidade.
Tem o objetivo de explicar determinado tema de forma clara e objetiva. Informa e
(OBJETIVO)/INFORMATIVO
Dissertativo
Intertextualidade:
O vocábulo "intertextualidade" possui como prefixo "inter", que significa "entre". Ou
seja, intertextualidade pressupõe a relação "entre textos". Ocorre quando o autor, ao
produzir seu texto, reproduz integralmente ou parcialmente outro texto já existente.
Exemplo: “O fundamento jurídico para a proteção dos animais, no Brasil, está no
artigo 255 da Constituição Federal, que incumbe o Poder Público de ‘proteger a
fauna, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais à crueldade’”.
Quando o autor do texto insere no seu texto um fragmento da Constituição Federal (que
evidentemente configura outro texto), fica caracterizada a intertextualidade.
Tipo: não tem uma função social específica, mas sim configura uma análise acerca da
construção, da lógica e da finalidade do texto.
Ou seja: a avaliação do gênero encontra-se na forma do texto (mesmo sem ler - só pelo
aspecto do texto -, pode-se identificar o gênero), enquanto a tipologia se encontra no
conteúdo. Exemplos:
Cantiga de roda: possui uma estrutura definida, configurando uma melodia com letra
simples e infantil, facilitando a assimilação, sendo composta com objetivo de
proporcionar brincadeiras de roda, em que as pessoas dançam de mãos dadas.
Bula de remédio: texto confeccionado com o objetivo social de fornecer as
informações necessárias para que as pessoas usem corretamente os medicamentos.
Argumentação: não se trata de um gênero textual, mas sim de uma tipologia textual. A
argumentação se estrutura no emprego de recursos linguísticos encadeados para o
convencimento do leitor acercas construções opinativas coerentes. Não contém uma
forma específica, podendo fazer parte de teses, crônicas ou qualquer outro texto em que
haja a defesa de um determinado ponto de vista.
Crônica: é um texto pequeno, de vida curta, que possui como missão social tratar de
fatos do cotidiano.
Entrevista: Trata-se de um texto cuja função social é a veiculação de informações.
Configura um texto marcado pela oralidade efetuado pela interação de duas pessoas.
Obviamente se faz necessária a presença de entrevistador e entrevistado.
Escolas literárias:
Trovadorismo: teve início no século XII e caracteriza-se pelo teocentrismo
(visão cristã de mundo que considera Deus o centro de todas as coisas) e pela
produção oral das cantigas trovadorescas: cantigas líricas (de amor e de amigo) e
cantigas satíricas (de maldizer e de escárnio).
Classicismo: Teve seu auge no século XVI e caracteriza-se pelo
antropocentrismo (o homem no centro de todas as coisas), pelo renascentismo, pela
valorização das conquistas humanas, pela busca da felicidade terrena, pelo
predomínio da razão sobre a emoção, etc. Exemplos de representantes do
Classicismo: Miguel de Cervantes, Shakespeare, Camões, etc.
Arcadismo: Também conhecido como Neoclassicismo, teve início no século
XVIII. Caracteriza-se pela idealização da vida no campo (ambiente bucólico) e pelo
resgate de temas clássicos, como a fuga da urbanização, a valorização das coisas
simples e do tempo presente (carpe diem), etc. Exemplos de representantes do
Arcadismo: Santa Rita Durão, Bocage, Tomás Antônio Gonzaga, etc.
Simbolismo: Teve início no fim do século XIX e caracteriza-se pelo
positivismo, cientificismo (adoção do método científico), subjetividade,
religiosidade, pessimismo, resgate de temas do Romantismo, etc. Exemplos de
representantes do Simbolismo: Cruz e Sousa, Augusto dos Anjos...
CUIDADO!
O lirismo é uma característica, e não uma escola literária. O conceito de lirismo envolve
a subjetividade, a expressividade, os sentimentos do autor. Segundo Abaurre (Português
- Contexto, interlocução e sentido, volume 1, página 29): O gênero lírico define-se,
portanto, como aquele em que uma voz particular — o eu lírico (ou eu poemático) —
manifesta a expressão do mundo interior, ou seja, fala de sentimentos, emoções e
estados de espírito. O termo "lírico" vem do costume de cantar os poemas
acompanhados pela lira, um instrumento musical de cordas. Assim, o Lirismo não é
uma escola literária, mas sim uma característica ou um gênero literário.
Obs.:
Domínio discursivo constitui uma esfera da atividade comunicativa e indica instâncias
discursivas, portanto, pode-se falar em domínio discursivo acadêmico, não abrangendo
o gênero em particular, mas dando origem a vários deles, conforme o fragmento, que
pode ser considerado do gênero artigo científico do tipo textual dissertativo.