Sie sind auf Seite 1von 6

DESAFIOS DO APRENDIZADO FARMACOLÓGICO DO ATENDENTE DE FARMÁCIA:

DA SALA DE AULA AO BALCÃO DE ATENDIMENTO ENTRE MEDICAMENTOS E


RECEITAS.

Aluna: Shirney Mourão Gomesa


Orientadora: Mestra Simone Helen Drumond Ischkanian b
a
Universidade do Estadual do Amazonas
b
Centro de Educação Tecnológica do Amazonas- CETAM Manaus

ARTI CLE INF O RESUMO

Este artigo versa sobre a temática “ Desafios do aprendizado


Palavras chave: farmacológico do atendente de farmácia: Da sala de aula ao
Palavra 1; Aprendizado Organizacional
Palavra 2; Perspectivas Sociológicas balcão de atendimento entre medicamentos e receitas”,
Palavra 3; Aprendizagem e Pratica visando a sua melhor compreensão sob a perspectiva sociológica.
Apresenta-se como objetivo compreender o processo de
aprendizagem (individual, grupal, organizacional e
E-mail: interorganizacional) dos atendentes de farmácia, baseada em
ª email do autor a
prática (perspectiva sociológica). Para tanto, realizou-se uma
shirneymg@hotmail.com
pesquisa exploratória do tipo estudo de caso e com abordagem
b
email do autor b qualitativa dos dados. O estudo permitiu identificar que a
simone_drumond@hotmail.com aprendizagem acontece nos quatro níveis do continuum da 1
aprendizagem, no fluxo das atividades relacionais cotidianas, de
acordo com os preceitos dos estudos, baseada na perspectiva
Eixo Temático: prática. Por fim, entende-se que o estudo de caso traz contribuições
Saúde e Educação importantes em razão de exemplificar claramente a pesquisa, e
também da aprendizagem interorganizacional (AIO), na perspectiva
baseada em práticas laborais.

1 INTRODUÇÃO
Este artigo versa sobre os: “Desafios do Aprendizado Farmacológico do Atendente de
Farmácia: Da sala de aula ao balcão de atendimento entre medicamentos e receitas”, visando a
sua melhor compreensão sob a perspectiva sociológica. Tal perspectiva entende a
aprendizagem por meio das construções sociais que se dão no todo relacional do dia a dia. As
teorias baseadas em práticas evidenciam que aprendizagem não pode ser considerada somente
como um processo individual, uma vez que ela emerge de relações e interações das pessoas
com os elementos sociais e materiais de contextos particulares, tendo em vista que o local de
trabalho é um espaço de produção contínua de conhecimento. Nesse sentindo, pode-se dizer
que o (DAFAF) é multinível, tendo em vista que o fenômeno depende do aprendizado
constatado nos níveis de indivíduo, grupo, organizacional e interorganizacional (NOGUEIRA;
ODELIUS, 2015, P. 54). Desse modo, por mais que se tenha avançado nos estudos sobre o
processo da aprendizagem nos quatro níveis, e que diferentes tenham trazido grandes
contribuições para os estudos sobre a mesma. Dado o contexto, justifica-se a realização desse
artigo com base no estudo de caso, o qual tem como questão de pesquisa: Por fim, após esta
introdução apresenta-se a segunda seção, com a fundamentação teórica sobre a (DAFAF),
incluindo a abordagem baseada em práticas.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E/OU TRABALHOS RELACIONADOS


As discussões sobre (DAFAF), têm ganhado espaço ao longo dos últimos anos
(RODRIGUES; AZEVEDO, 2013; BISPO, 2013), apresentando um crescimento exponencial
a partir dos anos 90 (ANTONELLO; GODOY, 2010; 2011). Entretanto, a relação entre a
aprendizagem individual e organizacional continua sendo uma das questões a serem
resolvidas nos debates atuais ao contexto (ANTONACOPOULOU, 2006, p. 456). Esta autora
cita que os principais autores sobre o assunto tendem a argumentar que as organizações 2
“desenvolvem e acumulam conhecimentos em arquivos, regras, papéis, rotinas,
procedimentos, e através de sua cultura, e na estrutura. As organizações desenvolvem e
compartilham modelos mentais, valores e comportamentos, que constituem parte da memória
organizacional”. Portanto, a (DAFAF), a partir dessa perspectiva, pode existir quando se
considera que as organizações não têm cérebros, mas têm sistemas cognitivos e memórias,
que lhes permitem dar sentido às mudanças no seu ambiente organizacional de aprendizagem.

3 METODOLOGIA
Para a realização deste estudo optou-se por uma pesquisa do tipo qualitativa
(DENZIN; LINCOLN, 2000; FLICK, 2009) e quanto ao procedimento técnico, constituiu-se
em um estudo de caso, seguindo os procedimentos de Yin (2005). O local empírico escolhido
para este estudo foram farmácias que empregam os alunos do CETAM, que comercializa
medicamentos em geral, genéricos e similares, além de perfumaria e cosméticos, em Manaus.
Entende-se que o estudo de caso traz contribuições importantes em razão de exemplificar
claramente o processo da aprendizagem em seus diferentes níveis: individual, grupal,
organizacional e interorganizacional, levando em consideração a perspectiva sociológica da
aprendizagem. Como técnica de coleta de dados primários, utilizou-se entrevista com roteiro
semiestruturado e a observação dos participantes durante três meses de 2019. Para a coleta
dos dados, incursões quinzenais foram realizadas na farmácia durante três meses. As
entrevistas com o roteiro foram realizadas nas quatro primeiras visitas, sendo que as
entrevistas com cada um dos proprietários duraram cerca de uma hora e com os funcionários
em torno de trinta minutos. A observação também foi utilizada para confirmar as falas das
entrevistas, além de verificar o funcionamento dos processos da farmácia e dos aspectos
envolvidos na aprendizagem. Nessa lógica apresentada pelas autoras, os dados foram
transcritos, codificados de acordo com a abordagem teórica e interpretados, chegando-se nas
seguintes categorias analíticas para a aprendizagem: seus diferentes níveis, abordagem prática
e capacidade absortiva.

4 ESTRATÉGIAS 3

A assistência farmacêutica, de acordo com o Ministério da Saúde, envolve o


abastecimento de medicamentos, com o objetivo principal de promover o acesso da
população. Para isso, diversos estabelecimentos compõem a cadeia produtiva do segmento
farmacêutico, dentre eles as farmácias e drogarias. Assim sugere-se ao profissional do curso
de Atendente de Farmácia, que observem o fluxo de trabalho, nomes dos medicamentos,
medicamentos genéricos, os procedimentos de cada função relacionados a escrita médica,
para propor melhorias e evitar erros no cotidiano profissional,

Figura 1 - Representa as fases da metodologia da pesquisa.


POPULAÇÃO COLETA DE DADOS ANÁLISE DOS DADOS
Pesquisadoras Pesquisa exploratória do tipo Agrupamento das questões
estudo de caso e com Tabulação dos dados
Profissionais abordagem qualitativa
(Atendentes de Farmácias) dos dados. Gráfico de analise do tema
Analise dos resultados
(Google Formulários)
Fonte: Mourão Gomes & Ischkanian (2019).
Tabela 2: Síntese das principais características dos processos de aprendizagem

Fonte: Mourão Gomes & Ischkanian (2019).

Tendo como base a abordagem da (DAFAF) baseada em prática, como ocorre o 4


processo de aprendizagem. Entende-se que com esta pesquisa empírica está contribuindo para
com o avanço do conhecimento existente sobre (DAFAF) nos estudos organizacionais, uma
vez que se contempla uma perspectiva analítica menos explorada, baseada em prática.

Grafico1: Síntese das principais características dos processos de aprendizagem

Fonte: Mourão Gomes & Ischkanian (2019).


4.1 Aspectos referentes à aprendizagem baseada na prática

A aprendizagem mais intensa decorre da experiência direta e que a aprendizagem de


equipes exige que a prática seja posta em funcionamento. Ficou nítida a importância da
prática na farmácia.

Figura 2 – Formação em consultoria especializada em varejo farmacêutico.


Fonte: Shirney Mourão Gomes
5

As farmácias devem ter lugar correto para tudo, a arrumação separada por categorias e
subgrupos define a possibilidade de encontrar com muita agilidade os produtos, tanto para
guardá-los quanto para vendê-los.
Tabela 1 – A pesquisa é de caráter descritivo com abordagem qualitativa
ATIVIDADE ANO 2019
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Elaboração da justificativa, questões
norteadoras e objetivos.
Produção da fundamentação teórica e
metodológica das praticas.
Apresentação do pré-projeto de pesquisa
Pesquisa de campo e coleta de dados
Defesa TCC
Produção do artigo e banner
Apresentação final dos trabalhos
Fonte: Resultados da pesquisa (própria autora), 2019

5 CONCLUSÃO
Nas análises das categorias constatou-se que, na primeira, a aprendizagem em nível
individual começa a acontecer através da prática, com as noções básicas que vão se
aperfeiçoando. Em nível grupal, a aprendizagem se dá, principalmente, através do diálogo e
trocas de informações. Observa-se um resultado desta aprendizagem que tem início na fase
individual e, após, passa para a fase grupal, e torna-se um conhecimento organizacional. As
informações obtidas na segunda categoria permitiram perceber que os processos de formação
dos trabalhadores desta farmácia bem como os mecanismos de aprendizagem ocorrem por
meio da prática. Na terceira percebeu-se que a farmácia poderia se utilizar mais da capacidade
absortiva, a fim de obter vantagem competitiva frente à concorrência. Na quarta,observou-se a
interação dos três níveis em aprendizado interorganizacional. Após estas análises "entre
medicamentos e receitas”, torna-se possível apresentar algumas sugestões pontuais para a
farmácia: permanência do diálogo, pois ficou evidenciado que é um facilitador no processo da
aprendizagem; elaboração de documentos/fluxogramas de atividades cotidianas, os quais vão
servir, principalmente, para os novos funcionários.

REFERÊNCIAS
ANTONACOPOULOU, E. P. The relationship between Individual and Organizational Learning: New 6
Evidence from Managerial Learning Practices. Management Learning. London, Thousand Oaks, CA
and New Delhi,v. 37, n. 4, p. 455–473, 2006.

ANTONELLO, C. S.; GODOY, A. S. A encruzilhada da Aprendizagem Organizacional: uma


visão multiparadigmática. RAC, Curitiba, v. 14, n. 2, p. 310-332, 2010.

DENZIN, N. K; LINCOLN, Y. S. Handbook of qualitive research. 2. ed. Thousand Oaks: Sage,


2000.

GHERARDI, S. From organizational learning to practice-based knowing. Human Relations, v. 54,


n. 1, p. 131-139, 2001.

NOGUEIRA, R. A.; ODELIUS, C. C. Desafios da Pesquisa em Aprendizagem Organizacional.


Cadernos EBAPE, v. 13, n. 1, p. 83-102, 2015

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

Das könnte Ihnen auch gefallen