Metodo Violao e Guitarra

Método de violão e guitarra
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Método de violão e guitarra®
Autor: José Carlos Monteiro
Diagramação e Arte: José Carlos Monteiro
Fotos: Karlos Leonardo Monteiro
Revised in Brasil, 2015
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Agradecimentos
Primeiramente gostaria de agradecer a Deus pela vida, por me conceder o

entendimento, este privilégio de escrever e a compreensão da música e a maneira
didática que me deste para confeccionar este método e passar a ideia para ajudar outras
pessoas a compreenderem os princípios do violão. Como o Senhor me abençoou,
certamente irá te abençoar para compreender e entender os mistérios deste instrumento
aqui desvendados.
Também gostaria de agradecer a minha esposa, Edna Monteiro, mulher dedicada

e guerreira, que me apoiou desde o princípio até hoje, depois de mais de 30 anos de
casados.
Gostaria também de agradecer aos meus filhos Michael Monteiro, Leonardo

Monteiro, minha filha Edna Karla e meu genro Anderson da Silva pelo apoio irrestrito. Ao
meu pai Raimundo Monteiro (in memoriam) e a minha mãe Maria Monteiro por terem me
ensinado o caminho que deveria andar. Aos meus irmãos Araildo e Ademir e minha irmã
Lurdinha. Ao meu filho Leonardo, quero fazer um agradecimento especial pelas belas
fotos que fez, que muito me ajudou na confecção deste método.
Reconhecimento
Também gostaria de agradecer e de citar aos meus companheiros de banda e

amigos que muitos contribuíram para o meu crescimento musical, Levi Felix, Jesiel
Mendonza, Davi, Osnir, Oswaldo, Orivaldo Barbosa, ao maestro Paulo Davi Silva, Mário
Portugal, ao grupo vocal Betel e ao grupo Oásis que me suportaram como maestro por
longo período, aos meus alunos que passaram por minha vida, ao grande amigo Heron,
hoje maestro, Pr. Claudinho, aos excelentes e exímios músicos José Pasquini, Maurício
Pasquini, Luís Claudio, Tikinho, ao violeiro Paulo Santana, Paulo Jacomini, Ronaldo
Gravino, Paulo Machado, cantor Jamil Batista, cantor João Carlos Costa, cantor Antenor
Bertáglia, cantora Raquel Silva, ao exímio guitarrista e maestro Ezequiel Matos e ao
baterista Neire, ao grande engenheiro de som e baixista Morbeque, ao engenheiro de
som Sidney Ferreira, ao maestro Wandembegne Cesar Ribeiro, ao excelente guitarrista
Dr. Gamaliel Seme Scaff que foi meu inspirador no aprendizado da guitarra juntamente
com a banda Estrela da Manhã, ao exímio baterista Netto Scaff, ao baixista Daniel
Iensen, ao maestro Natanael Amaral do vocal Canção e Paz de Curitiba, o guitarrista
Vauízio, ao guitarrista Valdemir Souza da banda Apocalipse, ao trompetista Bartolomeu
Peixoto, ao saxofonista e vocalista Rocha. Ao maestro Marinho, ao maestro Misa Jr e
principalmente ao grande maestro Misael Passos, que foi meu grande mestre e me
ensinou harmonização e foi meu grande referencial musical. Muitos destes citados não
sabem quanto suas influências me ajudaram e me inspiraram e continuam inspirando até
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hoje. São tantos que passaram por nossa vida que gostaria de me desculpar se me
esqueci de citar algum nome, mas saibam que os guardo em meu coração.
Dedicatória
A toda a minha família, e especialmente a minha esposa Edna Monteiro, gostaria

de citar a nossa história, pois é bastante interessante, pois quando ela tinha 15 anos e
eu 20, eu ainda não a conhecia e tocava em uma banda gospel em Maringá, cidade linda
no sul do Brasil, a cidade mais verde da América do Sul. Muitas vezes, depois de
apresentarmos com nossa banda nos eventos e congressos que nossa comunidade
promovia, ela como uma boa “fã” oculta, nos ajudava a carregar os instrumentos e eu
nem a notava, até que um dia nossos olhares se cruzaram e nunca mais deixou de cruzar
pela história de nossas vidas até aos dias atuais.
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Introdução
Quando comecei a aprender a tocar violão, fiquei apaixonado pela música. Ouvia
algum cantor de minha comunidade dizer para o guitarrista a tonalidade que queria
cantar, por exemplo: Lá maior e apenas isso o músico conseguia acompanhar o cantor
e isso me impressionava muito e sentia profundo desejo de fazer o mesmo, então me
dediquei de corpo e alma no aprendizado. Sem tempo e condições de frequentar uma
escola, perguntava à amigos que tinham iniciação ao violão, como teria que fazer para
aprender a tocar violão. Ficava horas vendo alguém executar uma música e tentava por
mim mesmo, lembrar como se fazia o acorde, mas nem sempre conseguia, então
comprei alguns métodos e comecei a tentar aprender alguns acordes. Me doía muito as
pontas dos dedos, mas meus amigos diziam que teria que persistir, para criar calo, se
algum dia quisesse tocar violão.
Comecei a fazer alguns dedilhados com cordas soltas, que era mais fácil, mas
não saia disso. As coisas só começaram a acontecer quando comecei a estudar a Bona
e teoria musical, para entender os fundamentos da música, cheguei a executar
instrumentos de sopro, mas não fui muito longe, porque não era o que realmente
desejava.
Com essa bagagem de teoria musical, comecei a estudar o violão por conta
própria e aprendi a formar acordes, baseado na escala musical, “Eureka”. Para mim foi
o entendimento do fio da meada, isto é: como decifrar o mapa da mina, num emaranhado
de linhas e seguir pela linha até chegar no destino. Simples, acordes são apenas uma
combinação de notas que se repetem à cada espaço que se avança, mas com outro
nome e tonalidade diferente.
Para quem está começando pode soar estranho minha conclusão, mas no
decorrer deste método, você compreenderá tudo que estou relatando.
Depois de muitos anos acumulando conhecimentos na área musical, resolvi

passar minhas experiências para aqueles que querem e desejam sinceramente entender
e tocar um violão, com entendimento do que se está executando, não apenas decorando
musiquinhas, mas compreendendo-as.
Este método não foi escrito para músicos com formação profissional, mas para
aqueles que são iniciantes e querem aprender e entender a formação dos acordes, como
pôr em prática o estudo aprendido com estas lições. Também serve para aqueles que já
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tocam, mas não compreende eficientemente e desejam aprofundar o conhecimento na

formação de acordes.
Para todos os músicos, amadores e profissionais, no final deste livro, disponibilizo

milhares de acordes e, que poderão ser utilizadas para se aplicar em arranjos ou compor
músicas próprias, além de dicas de softwares gratuitos e outros não, que lhe ajudarão a
formarem mais de um bilhão de acordes ou qualquer tipo de acorde que desejar, incrível
não?
Porque mais um método?
Com tantos métodos existentes, então porque editar mais um? A resposta é
simples: Este é um método autodidata, que criei quando estava aprendendo e me foi
muito útil e acredito que poderá ser útil para alguém.
Não pretendo te fazer um grande músico, porque nenhum método faz o músico,
mas te forneço os primeiros degraus e te mostro o caminho a seguir e isto depende
apenas de você. Se você for um daqueles que diz que quer aprender a tocar violão e nas
primeiras dificuldades, como por exemplo a dor nas pontas dos dedos e já desiste, você
nunca chegará a aprender a tocar nada, porque “tudo na vida, que almejamos alcançar,
não basta apenas querer, tem que desejar profundamente, se esforçar arduamente,
sobrepondo todos os obstáculos, sejam pequenos ou grandes, mas tem que ter
determinação, sem tirar o olho do alvo, sem nunca desistir, mas devemos prosseguir até
o fim, até conseguirmos alcançar nosso objetivo”. Até parece frase de filósofo famoso,
mas não é, isto é o que eu penso e ajo quando quero me superar e alcançar metas.
Claro, tudo que fazemos devemos reconhecer que somos simples mortais e
dependemos de Deus até para respirar, mas temos que fazer a nossa parte.
Então, mãos à obra. Se este simples estudo ajudar alguém a realizar o sonho de
tocar um violão ou guitarra, então terá cumprido o objetivo deste trabalho e me coroado
de êxito e alegria por ajudar alguém ser um músico, e quem sabe, um grande músico,
Bons estudos!
José Carlos Monteiro
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Produzido no verão do hemisfério Norte de 2007. Tampa, Florida, (USA),

revisado no inverno do hemisfério Sul em 2015, Maringá-Paraná, (Brasil).
Copywriter ©José Carlos Monteiro.
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Lição 1
Conheça o violão
Ilustração
8
Cordas do violão
Tipos de cordas
Basicamente existe dois tipos de cordas para violão, ou seja: De aço ou de Nylon.
As cordas de Nylon existem na cor preta e branca, tipo de linha de pescar.
As cordas têm nome, número e símbolo. Veja o exemplo da figura e das
ilustrações abaixo.
Figura 1
Ilustração 1 – Número das cordas
1
2
3
4
5
6
Ilustração 2 – Nome das cordas – cordas soltas
Mi
Si
Sol
Ré
Lá
Mi
Ilustração 3 – Símbolos correspondentes em cifras – cordas soltas
E
B
G
D
A
E
9
A corda mais fina é a corda número 1 e a mais grossa é a número 6 e conta-se

de baixo para cima. Estas ilustrações e figuras da página anterior estão posicionadas
exatamente como se o violão estivesse em seus braços para tocar, isto é para os
Destros.
Trastes
Como vimos na página 4, a figura ilustrada indicando partes do violão, é muito

importante saber e conhecer os trastes do violão. Basicamente os violões possuem 21
trastes e se dividem com um pedaço de metal, para orientação do músico.
Ilustração 4 – Numeração dos trastes
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
E
B
G
D
A
E
Afinação
Para se afinar um violão ou uma guitarra manualmente, o processo é mesmo, veja

como exemplo a ilustração abaixo.
Por diapasão:
O diapasão original é esta forquilha de ferro, conforme figura acima. Para se

utilizar este aparato, basta golpear contra a mão, ele vibrará aproximadamente a 440
vibrações por segundo e emitirá um som. Este som emitido é equivalente ao som de uma
nota lá (A) do piano, mas com um timbre diferente. Hoje existe muitos meios de se
conseguir o som de referência para se afinar um instrumento de cordas. Qualquer
instrumento afinado na mesma tonalidade do piano, pode servir de referência para se
afinar um instrumento de corda. A vantagem de se afinar pelo piano é a abundância de
escala de notas dispostas em seu teclado. Mas para se afinar uma corda, basta um
timbre qualquer afinado que serve de referência para afinar todas as outras cordas. Isto
o músico adquire com o tempo, com a educação do ouvido. Existem diapasões que
emitem todos os sons das cordas soltas do violão, conforme figura abaixo:
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Afinadores eletrônicos:
Existe dezenas de afinadores eletrônicos hoje no mundo, inclusive disponíveis

virtualmente na internet, tente este link: http://www.afinadoronline.com.br/
Veja abaixo a figura de um afinador eletrônico:
Hoje está tão fácil fazer esta operação de afinar um violão, que até existem violões
que já vem com um afinador embutido, sem contar os pedais de efeitos que muitos
também possuem afinador próprio, mas como talvez você não tenha nenhum destes
recursos em mãos agora, vamos ensinar a afinar o violão no peito e na raça.
Afinando um violão na prática.
Para se afinar um violão nos moldes tradicionais, primeiramente é preciso ter bom
ouvido, para comparar o som do diapasão e é muito importante ter um diapasão ou um
teclado, para que a afinação seja com a tonalidade universal, porque se afinar com
tonalidade muito baixa, as cordas ficam muito bambas e se afinar com um tom muito alto,
certamente a corda se arrebentará.
6ª Corda
Supomos que esteja com um diapasão em mãos, vamos afinar a 6ª corda, que se chama
Mi (E), que é a corda mais grossa, mas apertando no quinto traste, para obtermos a nota
lá. Use o diapasão e vá ajustando na tarraxa, girando para a esquerda para subir o tom
ou girando para a direita para abaixar, até conseguir equiparar com o som do diapasão.
Atenção, você também pode já afinar a 5ª tocando solta, que ela já é o tom de lá, igual
ao do diapasão, ou poderá continuar com o método tradicional, que descrevo a seguir.
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5ª Corda
Agora toque na 6ª corda a nota lá (A) já afinada no quinto traste e toque a 5ª corda solta
e faça os ajustes necessários até conseguir equiparar com o som do 5ª traste que é o Lá
(A).
4ª Corda
Para afinar as outras cordas siga o mesmo processo, mas tocando agora na 5ª corda a
nota Ré já afinada no quinto traste e toque a 4ª corda solta e faça os ajustes necessários
até conseguir equiparar com o som do 5ª traste da 5ª corda que é o Ré (D).
3ª Corda
Para afinar a 3ª corda, toque a 4ª corda no quinto traste a nota sol e toque a 3ª
corda solta que se chama Sol (G) e também faça os ajustes necessários até conseguir
equiparar com o som da 4ª corda que está pressionada no 4º traste.
2ª Corda
A única corda que difere das outras é a segunda corda, nesta pressiona-se no 4º
traste da terceira corda a nota que se chama Si (B) e junto toque a 2ª corda solta, que
se chama Si (B) também. Faça os ajustes necessários até conseguir equiparar com um
som similar.
1ª Corda
Para afinar a 1ª corda, toque a 2ª corda no quinto traste a nota Mi (E) e toque
simultaneamente a 1ª corda solta que se chama Mi (E) e também faça os ajustes
necessários até conseguir equiparar com o som da 2ª corda que está pressionada no 5º
traste.
Veja nesta tablatura abaixo, a representação gráfica como é feito a afinação

tradicional. Existe outros meios de se afinar, mas isto se aprende com o tempo, com sua
própria experiência.
Mi 0 1
Si 5 0 2
Sol 4 0 3
Ré 5 0 4
Lá 5 0 5
Mi 5 6
Observação: O (zero) são as cordas soltas e 5 é o quinto traste e também o número 4 é o quarto traste.
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Lição 2
Dando os primeiros passos
Não pretendo dar aqui um curso de teoria musical, mas apenas as notas básicas,
que praticamente todos conhecem, ou seja: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, La, Si.
Estas notas musicais são a base de tudo na música, seja em qualquer

instrumento, grupo de instrumentos, estas notas são o fundamento básico da música.
Muito bem, até aqui está muito fácil e simples de entender.
Como não vamos estudar teoria musical, vamos apenas aprender a tocar
o violão ou a guitarra e entender como funciona os acordes, sequencias harmônicas, etc.
Vamos nos direcionar neste sentido e no decorrer deste curso, vamos lhe apresentando
gradualmente alguns exercícios práticos para desenvolver seu aprendizado, mas
primeiro vamos a uma pequena introdução de uma teoria direcionada para violão e
guitarra.
Conhecendo a identificação dos dedos das mãos
Para sabermos onde colocar os dedos nas cordas, precisamos primeiro

identificar as mãos e os dedos de cada mão.
A mão esquerda, é utilizada para fazer os acordes ou os

pontilhados.
A princípio, o novo estudante sentirá muita dor nas pontas dos
dedos, mas este é apenas o primeiro obstáculo a ser vencido.
Quem não consegue passar por esta prova, nunca aprenderá a
tocar um instrumento de corda. Tem que realmente desejar
profundamente aprender a tocar e nunca desistir já na
primeira dificuldade. Com bastante treino, seus dedos criará
um calo nas pontas, isto é normal.
A mão direita é utilizada para fazer o ritmo e também

para fazer os dedilhados. Também é com muita
dedicação que se consegue a coordenação motora,
trabalhando em conjunto e harmonia com a mão
esquerda.
Claro, quando se usa palhetas para executar os ritmos,
não se leva em conta os dedos a serem utilizados
Lição 3
13
Cifras
Cifras é a simbologia das notas musicais Lá-Si-Dó-Ré-Mi-Fá-Sol, que são

representadas por letras A-B-C-D-E-F-G do nosso alfabeto e isto é universal nos países
ocidentais. Por exemplo: Um acorde de Dó menor é representado em cifras como: Cm
ou Cmin, isto simplifica a escrita, porque ao invés de se escrever toda a palavra de: Dó
menor, escreve-se apenas o símbolo em cifras, ou seja: Cm, que quer dizer a mesma
coisa.
Na figura 1 abaixo, contém um pentagrama, que representa 13 notas musicais, ou

seja, começa com Dó e na oitava nota ela se repete outra vez e continua até chegar a
nota lá, isto é a 13ª nota partindo da nota Dó
.
Observe que fizemos uma tabela com o nome de todos os intervalos que existem
nestas 13 notas musicais e conectamos com um pentagrama que possuem as mesmas
notas e ligamos este pentagrama com as notas do piano.
Esta ilustração é muito rica do ponto de vista teórico musical, porque ela dá uma
visão global das notas existentes, que formam a base para a formação de todos os
acordes e harmonização existente.
Neste momento, talvez seja para você um quebra-cabeça muito grande e talvez
não entenda a profundidade desta colocação, mas em futuro muito próximo, se
prosseguir estudando, lhe será o ponto de referência deste manual, para construção de
acordes, seja acorde tradicionais ou dissonantes. Quando compreenderes como se
formam os acordes, isto lhe será muito útil.
Guarde com bastante carinho esta página, porque ela é a chave que abre a porta
do conhecimento, isto você entenderá mais tarde. Claro que preciso completar este
raciocínio com outras explicações e ilustrações, para entender todo o processo, mas não
desista agora e continue firme com seu objetivo que é aprender a tocar e a entender o
porquê dos acordes, o porquê da harmonização, etc.
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Lição 4
Ilustração dos intervalos
Figura 1- Observe que coloco umas linhas conectando as notas desde o pentagrama com as teclas do
piano. A primeira nota Dó, é o Dó central do piano e vai até a 13ª que é a nota lá.
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Atenção: Algumas vezes os intervalos de 11, 11+, 13- e 13, podem ser encontrados
escritos com os nomes de 4, 5-, 5+ e 6, que praticamente são as mesmas notas, mas
apenas com uma oitava de diferença e podem ser substituídas normalmente.
Outra coisa muito importante: Quando o Sol bemol (Gb) que este intervalo se chama 5-
e estiver substituído pela representação de Fá sustenido (F#), que são o mesmo som, o
nome do intervalo mudaria para 4+, porque ao invés do sol descer meio tom, é o fá que
sobe meio tom.
No quadro abaixo contém um resumo dos intervalos e suas variações dos nomes.
NOTA CIFRA NOME INTERVALO

Dó C Tônica T
Ré b Db Segunda menor 2-
Ré D Segunda maior 2
Mib Eb Terça menor 3-
Mi E Terça maior 3
Fá F Quarta 4
Fá# Gb Quarta aumentada 4+
Sol G Quinta 5
Sol # G# Quinta aumentada 5+
Lá A Sexta 6
Sibb Bbb Sétima diminuta ou menor 7-
Si B Sétima maior 7M
Dó C Oitava 8
Ré b Db Nona menor 9-
Ré D Nona 9
Ré # D# Nona aumentada 9+
Mi E Décima 10
Fá F Décima primeira 11
Fá # F# Décima primeira aumentada 11+
Sol G Décima segunda 12
Lá b Ab Décima terceira menor 13-
Lá A Décima terceira 13
Possivelmente agora não estará entendendo o porquê destes intervalos, mas

mais adiante, verás como é importante conhecer e entender os intervalos, para a
formação e nomeação dos acordes.
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Lição 5
Tablatura
O que são tablaturas?

Tablatura é um sistema utilizado para transcrever músicas, para serem
executadas em instrumentos de cordas, tais como violões, guitarras e baixos, violas etc.
Em uma partitura musical, exige-se maiores conhecimento de teoria musical e muito
treinamento. As tablaturas é uma maneira simples e prática, aprimorada para o músico
iniciante.
Como se ler uma tablatura?

Basicamente a tablatura é composta por linhas que representam as cordas do
instrumento, comumente usados para guitarra, violão, baixo, viola, etc. Contém 6 linhas,
mas também pode-se utilizar para representar as quatro cordas de um contrabaixo, para
tanto, basta utilizar as quatro linhas superiores, ou seja, G,D,A,E (3,4,5,6) de baixo para
cima. para um baixo de cinco cordas cinco linhas, para um baixo de seis cordas, seis
linhas e assim por diante. Geralmente nos exemplos mostrados aqui usaremos tablaturas
de seis linhas para guitarra mas o principio é o mesmo para qualquer quantidade de
cordas.
Uma tablatura vazia de guitarra ou violão apresenta-se da seguinte forma:

Mi 1
Si 2
Sol 3
Ré 4
Lá 5
Mi 6
A corda mais fina do instrumento, da parte de baixo, é representada pelo número

1, e se chama (mi) ou em cifra se chama (E). As cordas contam-se de baixo para cima,
ou seja, (mi, si, sol, ré, lá, mi), que em cifras equivale a (E, B, G, D, A e E) e em números,
1, 2, 3, 4, 5 e 6.
Para se escrever uma música em uma tablatura ou ferir a corda no ponto exato
no braço do instrumento, basta escrever ou ler na linha o número do traste
correspondente. Por exemplo, a corda solta é representada com o número 0 (Zero),
sendo assim, o primeiro traste é representado pelo número 1, o 2º traste pelo número 2
e assim sucessivamente até o número 21. As notas devem ser executadas ou lidas, da
esquerda para a direita.
Por ser apenas uma representação numérica da nota a ser tocada, este sistema
não permite escrever o tempo de duração das notas, apenas indicam onde tocar a nota,
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diferentemente das partituras musicais, que mostram exatamente como executar uma
música, mas para isso, é preciso ter conhecimento de teoria musical e saber ler as notas
em um pentagrama. Mas a tablatura ajuda a alguém transmitir à outra pessoa quais as
notas exatas para executar um solo ou ponteado, como se diz na linguagem popular,
mas é preciso conhecer a melodia ou tentar acompanhar a execução de uma música.
Veja na tablatura abaixo, como tocar o “Parabéns para você” no tom de sol maior (G).
Ilustração 1
G D G G7 C G DG
1E
2B
3G 74 554
4D 54 755 54 5755
5A 55 75 55 75 55 7
6E
Pa-ra-bens-pra-vo-ce nes-ta- da- ta que-ri-da mui-tas fe- li ci- da-des mui-tos a- nos de vi-da
Observe que coloquei os números e o nome das cordas em cifras. A corda número
1 é a corda mi, a mais fina, a corda número 2 é a corda Si (B), a segunda de baixo para
cima; a corda de número 3 é a corda Sol (G), a de número 4 é a corda Ré (D), a número
5 é a corda Lá (A) e a número 6 é a corda mais grossa, que se chama Mi (E) também.
Para executar a tablatura acima que contém a música “Parabéns pra você”, deve
ser tocada da seguinte forma:
Quinta corda 5(Lá) toque no 5º traste a nota 5

Quarta corda 4(Ré) toque no 5º traste a nota 5
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Terceira corda 3(Sol) toque no 7º traste a nota 7
Para entender bem como funciona, cante junto ao ferir as cordas. Veja como é fácil.
Coloquei a letra embaixo e as cifras em cima da tablatura da ilustração 1 acima. Se
deseja aprender a acompanhar a música, é só tocar as cifras conforme estão colocadas
em relação as frases da música “Parabéns pra você”.
Na ilustração 2 abaixo, coloquei todos os graus possíveis com os números dos

trastes e das cordas, para que possa entender aonde fica cada nota representada em
uma tablatura.
Guarde bem este material para sua referência no futuro.
Ilustração 2
Agora que já aprendeu a tocar a primeira música, vamos compreender como

construir acordes. Entender a estrutura e os graus de um acorde natural e dissonantes.
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Lição 6
Acordes
Os acordes são a cobinação de graus dos intervalos da escala que

estudamos na página 11. Na ilustração abaixo, vamos ensinar como podemos formar um
acorde fundamental de Dó maior (C).
Graus Nota Cifra Intervalo Escala
1º Dó C Primeira Tônica
2º Ré D Segunda Supertônica
3º Mi E Terceira Mediante
4º Fá F Quarta Subdominante
5º Sol G Quinta Dominante
6º Lá A Sexta Superdominante
7º Si B Sétima Sensível
8º Dó C Oitava Tônica Oitavada
Para a formação de um acorde maior fundamental, como por exemplo: Dó maior

ou simplesmente representado peça cifra (C), é necessário apenas que utilizemos o
primeiro, o terceiro e o quinto grau da ilustração acima, ou seja: Dó, Mi e Sol
Quando a princípio escrevi que era muito importante conhecer as notas: Dó, Ré,
Mi, Fá, Sol, Lá e Si, agora verás como é importante conhecer um pouco mais do que
existe entre estas notas.
Novamente vou ilustrar no teclado estas notas e os intervalos que existe entre
elas.
20
Intervalos, nome do intervalo, teclas no teclado e representação em cifras.

INTERVALO NOME TECLADO CIFRA
13 Décima terceira Lá A
13- Décima terceira menor Lá b Ab
12 Décima segunda Sol G
11+ Décima primeira aumentada Fá # F#
11 Décima primeira Fá F
10 Décima Mi E
9+ Nona aumentada Ré # D#
9 Nona Ré D
9- Nona menor Ré b Db
8 Oitava Dó C
7M Sétima maior Si B
7 Sétima menor Si b Bb
6 Sexta Lá A
5+ Quinta aumentada Sol # G#
5 Quinta Sol G
5- Quinta diminuta Sol b Gb
4 Quarta Fá F
3 Terça maior Mi E
3- Terça menor Mi b Eb
2 Segunda maior Ré D
2- Segunda menor Ré b Db
1 Tônica Dó C
Estas notas representadas em cifras, estão apenas reproduzindo o equivalente

ao nome do grau das notas do teclado, partindo de dó, para que você fixe na memória
as representações da cifras. Isto quer dizer que o Lá (A) que contém no teclado, na
segunda oitava partindo de Dó, equivale a 13ª nota, mas você pode contestar porque ao
invés de existir apenas 13 notas existem 22 notas partindo de Dó (C) no gráfico acima.
Você poderia dizer que para representar as 13 notas partindo de Dó, só seria necessário
ter 13 notas assim:
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13
Eu diria que estaria correto, mas no piano, entre as notas Dó e Ré existe um

espaço por exemplo, existe uma tecla preta que fica entre elas e esta tecla que é uma
nota na música não poderia ser ignorada, porque existe uma razão para ela estar lá, e
isto também acontece entre Ré e Mi, não acontece entre Mi e Fá e entre Si e Dó, mas
entre todas as outras notas existem esta tecla preta entre elas. Veja uma figura do
teclado mais uma vez para compreender.
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Observe que as notas grifadas em vermelho que apontam as setas para as teclas
brancas do teclado, são as 13 notas naturais, mas olhe com atenção que as notas azuis
são as intermediárias e as setas estão apontando para as teclas pretas.
Sustenido e Bemol
Quem sabe está se perguntando o que é a palavra “sustenido” que tem o símbolo
“#” e a palavra “bemol” que tem o símbolo de “b”.
Esta é uma boa observação nesta etapa. O sustenido equivale a avançar meio
traste e a bemol equivale a recuar meio traste.
Para que entenda melhor é como se estivesse na tecla Sol (G) do piano e
avançasse para a nota preta seguinte ao Sol, o que equivale a “Sol sustenido” ou G#.
Bemol é a mesma coisa, mas ao contrário. Se estivesse no piano na tecla Sol e
voltasse para a tecla preta anterior ao Sol, que agora seria “Sol bemol” ou Gb.
Observe que com a Cifra é bem mais fácil escrever o nome das notas. Como no
exemplo acima, para se escrever “Sol sustenido”, com cifra se escreve apenas “G#”
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No braço do violão é a mesma coisa, coloquei uns retângulos de cor branca e

outros de cor preta, representando as teclas brancas e pretas do piano
Veja na figura do violão acima, os intervalos são a mesma coisa do piano.

Observe que entre o primeiro traste e o terceiro traste existe um traste no meio,
exatamente como no piano. Observe que no segundo traste, está a palavra “sol bemol”
Gb e no quarto traste está a palavra “Sol sustenido” G#. Note que no terceiro traste no
meio destas duas notas G# e Gb está a nota G (Sol).
Nota: Estas notas do braço do violão acima, está baseada na corda 6, ou a mi grave,
que também a corda 1ª também é a mesma coisa, apenas com uma diferença que a
corda mais fina emite um som agudo e a mais grossa emite um som grave.
Na ilustração abaixo (figura 2) está desenhado o braço do violão com todas as
notas possíveis existentes para o violão. Isto é: Corda por corda, traste por traste está
representado nesta ilustração.
Para quem está começando, esta ilustração é de grande valor, porque poderá
conhecer todas as notas do braço do violão.
Figura 2
23
Nesta figura 3 abaixo, inserimos todas as notas disponíveis no braço de

um violão acústico. Esta figura é a mesma que a ilustração anterior, apenas
escrevemos em cima de um foto de um verdadeiro braço de violão, para que
aprenda exatamente como são estes nomes, diretamente no braço do violão.
Tivemos que repartir o braço em duas partes, para que as letras pudesse ser lidas
e em bom tamanho.
Figura 3
Agora você já pode formar acordes naturais maiores sozinho. É só você utilizar o
1º, 3º e 5º grau partindo de qualquer nota, você formará acordes. Foi assim que aprendi
a elaborar acordes por minha conta própria e agora estou repassando meu aprendizado,
para que possa caminhar sozinho.
Na próxima página está ilustrado com um quadro que contém todas as notas
existentes, e partindo de uma dominante, ou seja, de qualquer nota, basta apenas contar
os graus 1º, 3º e 5º, e automaticamente formará acordes maiores que nunca fez.
24
Tente e verás que é muito fácil. Tome como exemplo a nota Dó. Para formar o
acorde de Dó natural ou “C” em cifras, as notas são: Dó-Mi-Sol, ou em cifras: C-E-G.
Que equivalem ao 1º, 3º e 5º graus da escala cromática de Dó, que equivale todas as 13
notas sem intervalos de Dó a Lá, tanto no violão ou no piano, é a mesma coisa.
25
Lição 7
Formação de acordes em tom maiores, menores e dissonantes.
Com esta tabela acima, posso dizer que este é o cerne deste método, é a parte
principal mais essencial para seu desenvolvimento musical.
Se aprender a utilizar esta tabela, em conjunto com o desenho do braço do violão

que contém as notas em todos os trastes, poderá construir qualquer tipo de acorde
existente. Tons maiores, tons menores e dissonantes sem nunca ter visto um
anteriormente.
Tons menores
Os tons menores diferem apenas um grau dos acordes maiores. Enquanto os tons
maiores são utilizados o 1º, 3º e 5º graus, os tons menores são utilizados o 1º, 3º- e 5º
grau, resumindo: Tons menores: primeiro grau, terceiro grau menor e quinto grau.
Vamos ver na prática e compará-los.
Dó maior = Cifra C
1 3 5
C D D E E F G G G A B B C D D D E F F# G Ab A
b b b # b b #
T 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7 7 8 9- 9 9+ 1 1 11 1 13 1
M 0 1 + 2 - 3
Dó menor = Cifra Cm ou Cmin
1 3- 5
b b b # b b #
T 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7 7 8 9- 9 9+ 1 1 11 1 13 1
M 0 1 + 2 - 3
26
Dissonantes
Dó maior com 9ª = Cifra C9
1 3 5 9
b b b # b b #
T 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7 7 8 9- 9 9+ 1 1 11 1 13 1
M 0 1 + 2 - 3
Acredito que fui bem explícito e exautivo no tema de formação de acordes,

portanto, mãos à obra e não desita, se persistir, poderá executar qualquer música que
desejar.
Lição 8
Procedimentos preliminares para os exercícios práticos.
Agora que já estudou a parte teórica, vamos praticar o que já aprendemos. Para
iniciar, vamos ver o próximo ponto.
Postura do corpo.
Cada um usa o violão como quer, sentado no chão, em pé com uma correia
pendurada no pescoço, sentado em uma cadeira e com a perna direira cruzada sôbre a
perna esquerda, pode-se usar um banquinho para os pé esquerdo ou direiro de uns 15
centímetros de altura, etc... Tenha sempre o cuidado de encontrar uma posição que não
machuque sua coluna ou lhe cause muita dor. Melhor mesmo é olhar na televisão como
os artistas fazem para tocar violão ao vivo e tente imitá-los.
Afinação do violão.
Primeiro afine seu violão conforme instrução deste método na página 7 ou peça
para um amigo que tem prática afinar pra você, mas o melhor mesmo é ter um afinador
eletrônico ou acessar a internet para utilizar um afinador virtual. Existe um programa
gratuito chamado “PChord”, que você pode baixar neste link:
http://ziggi.uol.com.br/downloads/pchord-free
Este programa é fantástico. Tem um gerador de acordes e muitas outras opções, mas
tem tem também um afinador digital. Basta instalar em seu computador e utilizá-lo agora
mesmo e depois de instalado, clique na opção “Tuning” e tente igualar o mesmo som da
27
corda com o som emitido no computador. O processo de afinar o violão é um excelente

exercício para seus ouvidos, isto educará seus tímpanos a definirem com profundidade
os sons e lhe ajudará você a tocar de ouvido um instrumento, como comumente falamos.
Quando for tentar tirar uma música de um CD, certamente terá que ter um bom ouvido
para conseguir tocar igual ao que está ouvindo.
Agora vamos nominar os nomes dos dedos para que voce possa entender o
processo que é utilizado universalmente para tocar um violão. Vamor abreviar os nomes
dos dedos, utilizando apenas as iniciais dos nomes e os números dos dedos
correspondentes, para ficar mais fácil explicar cada movimento das mãos.
Mão direita Mão esquerda

P – Polegar 1 - Indicador
I – Indicador 2 - Médio
M – Médio 3 - Anular
A – Anular 4 – Mínimo
Veja nesta figura abaixo, a posição da mão esquerda, tocando um dedilhado e

as iniciais escritas sôbre os dedos.
Lição 9
Como executar o exercício número 1
Vamos fazer alguns exercícios práticos para exercitar a coordenação motora das
duas mãos. Utilize a mão esquerda e a mão direita conforme ilustração da página 10.
Primeiramente vamos exercitar a mão esquerda. Posicione sôbre as cordas do
violão, como na figura acima e comece praticando o primeiro execicio: Toque com o
polegar a corda 6, que se chama “mi” (E) que também podemos chamá-la de bordon,
que é a corda mais grossa e se tiver dúvida, dê uma olhadinha na ilustração da página
6, para relembrar. Depois toque com o indicador a corda 3 (sol); com o médio toque a
corda 2 (si) e com o anular toque a corda 1 (mi) que também podemos chamá-la de mi
28
prima; depois com o médio outravez, toque a corda 2 (si); com o indicador a corda 3 (sol)
e novamente. Repita exaustivamente até adquirir boa velocidade. A ordem vai ficar
assim: PIMAMI, que significa: Polegar, Indicador, Médio, Anular, Médio, Indicador então
repita novamente na mesma ordem e toque apenas uma vez na corda por vez.
Em tablatura teremos a seguinte ilustração: Observe que existe a letra “x” na

frente da corda, isto significa que ela não deve ser tocada, apenas as cordas que estão
com as iniciais do (P) polegar, (I) indicador, (M) médio e (A) anular devem ser
executadas. Este exercício é o ritmo de balada, e deve ser praticada dedilhada. Quando
na ilustraçãp da sequência se apresentar com uma linha embaixo das letras, exemplo:
pxxima, significa que devem ser tocadas juntas e ao mesmo tempo as cordas que
contém um traço embaixo das letras, como ilustra novamente esta figura:
Daqui pra frente, não vou mais descrever os passos detalhadamente, apenas vou
ilustrar na tablatura os exercícios. Isto serve para que você pratique ler tablatura e
entender o processo na prática.
Vamos iniciar os exercícios práticos, que lhe ajudarão a adquirir a coordenação

motora e a agilidade em seu aprendizado. Se seguir corretamente estes exercícios, lhe
facilitará grandemente seu desenvolvimento. Presumo que já aprendeu as cifras, por isto
vou utilizar na maior parte do tempo as cifras para representar as notas, para praticar.
1º Exercício
Sequência 1: pxximami
1E 0 a
2B 0 m
3G 0 i
4D x
5A x
6E 0 p
29
2º Exercício
Sequência 2: xpximami
1E 0 a
2B 0 m
3G 0 i
4D x
5A 0 p
6E x
3º Exercício
Sequência 3: xxpimami
1E 0 a
2B 0 m
3G 0 i
4D 0 p
5A x
6E x
Lição 10
Exercícios - continuação
Depois de praticar muito os exercícios anteriores, você vai intercalar os três

exercícios numa sequência de variação das cordas tocadas com o polegar. Veja o
exemplo:
4º Exercício
1E 0 a
2B 0 m
3G 0 i
4D x
5A x
6E 0 p
30
5º Exercício
1E 0 a
2B 0 m
3G 0 i
4D x
5A 0 p
6E x
6º Exercício
1E 0 a
2B 0 m
3G 0 i
4D 0 p
5A x
6E x
7º Exercício
1E 0 a
2B 0 m
3G 0 i
4D x
5A 0 p
6E x
8º Exercício
1E 0 a
2B 0 m
3G 0 i
4D x
5A x
6E 0 p
31
Execute estas sequências repetidadamente várias vêzes, para adquirir a

coordenação motora dos dedos da mão direita
Lição 11
Mudando o ritmo
Agora vamos mudar o ritmo, vai ser o mesmo processo, mas ao invés de corda
por corda, agora vamos tocar junto as duas últimas cordas (SI e Mi) ao mesmo tempo,
utilizando os dedos (M e A), mas as outras continuam da mesma maneira, como nos
exercícios anteriores, somente tocando uma corda de cada vez.
9º Exercício
Sequência 1: pxximai
1E 0 a Tocar juntos
2B 0 m os dedos «ma»
3G 0 i
4D x
5A x
6E 0 p
10º Exercício
Sequência 2: xpximai
1E 0 a Tocar juntos
3G 0 i
4D x
5A 0 p
6E x
11º Exercício
Sequência 3: xxpimai
1E 0 a Tocar juntos
3G 0 i
4D 0 p
5A x
6E x
32
Lição 12
Mudando o ritmo outra vez
Agora vamos mudar o ritmo outra vez, vai ser o mesmo processo, mas ao invés
duas cordas ao mesmo tempo, agora vamos tocar as três últimas cordas (Sol, SI e Mi)
simultaneamente, utilizando os dedos (I, M e A), mas o polegar continua da mesma
maneira, como nos exercícios anteriores, somente tocando uma corda de cada vez.
12º Exercício
Sequência 1: pxxima
1E 0 a Tocar juntos
2B 0 m os dedos «ima»
3G 0 i
4D x
5A x
6E 0 p
13º Exercício
Sequência 2: xpxima
1E 0 a Tocar juntos
3G 0 i
4D x
5A 0 p
6E x
14º Exercício
Sequência 3: xxpima
1E 0 a Tocar juntos
3G 0 i
4D 0 p
5A x
6E x
33
Lição 13
Trabalhando com a mão esquerda
Agora vamos utilizar a mão esquerda. É muito importante que agora você esteja
bem prático com a mão direita, porque vamos seguir fazendo novos exercícios, mas em
sincronismo com a mão direita. Estes exercícios são úteis para dar elasticidade dos
tendões e criar calos nas pontas dos dedos. Vai doer um pouco, mas é assim mesmo,
não desista!
Coloque o dedo 1 no primeiro traste, na 6ª corda (Mi), a corda mais grossa e sem
tirar o dedo da corda 6ª no primeiro traste, aperte com o dedo 2 o segundo traste e sem
tirar os dois dedos de sobre a corda 6ª, aperte com o dedo 3 o terceiro traste e sem tirar
os três dedos de sobre a corda 6ª, aperte com o dedo 4 o quarto traste. E a mão direita
neste caso, você utilizará apenas os dedos indicador e médio (I, M) alternativamente. É
assim que se toca contrabaixo. Repita este mesmo exercício com a 5ª corda e assim
sucessivamente repita com todas as outras cordas, utilizando estas sequências, isto é:
começando com a 6ª corta e indo até a 1ª corda e em seguida voltando pela 2ª corda, 3ª
corda até chegar de volta na 6ª corda.
Repita este exercício muitas vezes, até o som sair nítido e legível de cada toque
que ferir as cordas. É um pouco chato e estressante ficar repetindo estes exercícios, mas
é assim mesmo. Tem que insistir muito e perseguir seu objetivo e nunca desistir por dor,
preguiça ou desânimo. A ponta de seus dedos tem que criar calos, para que não sinta
mais dores, aí então você terá avançado bastante em seu aprendizado. Logo iremos
aprender a executar os acordes e já tocar alguma musiquinha, mas seu dedo tem que
estar aptos para apertar as cordas e o som sair legível. Está difícil? Vença este obstáculo,
vença o desânimo, porque sua vitória está bem próxima.
15º Exercício
1E 1 2 3 4 3 2 1 im
2B 1 2 3 4 3 2 1 im
3G 1 2 3 4 3 2 1 im
4D 1 2 3 4 3 2 1 im
5A 1 2 3 4 3 2 1 im
6E 1 2 3 4 3 2 1 im
É um pouco cansativo, mas se persistir e seguir rigorosamente estes exercícios,

dentro de poucos dias, estarás emitindo sons com muita clareza e fidelidade e a cada
etapa vencida, você estará mais apto a ser um bom e digo até, ser um excelente músico,
mas tem que ser aplicado, determinado e metódico.
34
Lição 14
Mão esquerda - continuação
Inicie este exercício na 6ª corda Mi (E) bordão, a corda mais grossa e

sucessivamente, vá de corda por corda, continue até alcançar a 1ª corda Mi (E) prima, a
corda mais fina, apenas utilizando alternadamente os dedos (I) indicador e o (M) médio
da mão direita, num movimento como se tivesse caminhando com os dedos sobre as
cordas.
16º Exercício
1E 1 2 3 4 im
2B 1 2 3 4 im
3G 1 2 3 4 im
4D 1 2 3 4 im
5A 1 2 3 4 im
6E 1 2 3 4 im
Inicie este próximo exercício na 1ª corda Mi (E) prima, a corda mais fina e
sucessivamente, vá de corda por corda, continue até atingir a 6ª corda Mi (E) bordão, a
corda mais grossa.
17º Exercício
1E 4 3 2 1 im
2B 4 3 2 1 im
3G 4 3 2 1 im
4D 4 3 2 1 im
5A 4 3 2 1 im
6E 4 3 2 1 im
Pratique bastante, mesmo que sinta dor na ponta dos dedos, não desista, porque
dentro de pouquíssimo tempo, já estarás calejado as pontas dos dedos da mão
esquerda, então poderás tirar qualquer som sem sentir mais dor.
35
Lição 15
Pestana
O que é pestana? Comumente chamamos de pestana a posição do dedo 1 colocado

sobre todas as cordas ou à apenas algumas determinadas. Veja esta figura abaixo como
se faz uma pestana.
Veja como esta mesma figura anterior do dedo indicador é representada em uma
tablatura:
1E 1 im
2B 1 im
3G 1 im
4D 1 im
5A 1 im
6E 1 im
Somente para fazer um pequeno teste, coloque o dedo Nº 1 totalmente estendido

sobre todas as cordas, conforme está mostrado na anterior e mostrado na tablatura
abaixo e tente bater nas cordas para escutar que som está emitindo pela primeira vez.
1E im
im Estenda o
2B dedo 1
3G im sobre as
4D im 6 cordas
5A im e aperte
im bem
6E
A princípio o som sairá abafado, sem poder ser distinguido, mas com o passar
das horas de prática, terás melhor desempenho e aumentarás a qualidade do som
emitido. Quero lhe ensinar um pequeno truque para poder melhorar seu som logo no
início da prática.
36
Remonte o dedo Nº 2 encima do dedo Nº 1, para dar apoio ao dedo que está
embaixo. Isto lhe facilitará adquirir a prática de emitir o som mais corretamente e mais
rápido do que usar apenas o dedo Nº 1, igual a foto acima.
Lição 16
Utilizando a pestana
Para que consigas tirar algum som usando a pestana, vamos praticar um pouco os
exercícios já praticados anteriormente com as cordas soltas, mas agora usando a
pestana.
18º Exercício
1E 1 a
2B 1 m
3G 1 i
4D 1 x
5A 1 x
6E 1 p
19º Exercício
1E 1 a
2B 1 m
3G 1 i
4D 1 x
5A 1 p
6E 1 x
20º Exercício
1E 1 a
2B 1 m
3G 1 i
4D 1 p
5A 1 x
6E 1 x
Pratique bastante estes exercícios também, pelo menos por meia hora, até
conseguir emitir um som puro. Este execício te ajudará mais tarde, a fazer os acordes
37
com perfeição. Se sentir dor nos braços, extenda os braços para baixo e chacoalhe que
alivia.
Lição 17
Utilizando a mão esquerda, fazendo acordes
Agora vamos praticar estes exercícios, utilizando os acordes básicos.

Vamos começar exercitando com o acorde de Dó maior, que equivale a cifra “C”.
Doravante iremos utilizar a nomenclatura com os símbolos de cifra. Se não se

lembra mais, volte a lição 3, na página 14 e recapitule o que são cifras, para que possa
acompanhar estas lições apropriadamente.
C = Dó maior
Execute apenas as cordas que não mostram um “X” na frente da corda de alguns
aocrdes e siga as posições que deve-se colocar os dedos, conforme mostra a
figura ao lado do acorde de Dó (C). Coloque o dedo 1 na 2ª corda, que se chama
Si (B) no primeiro traste; o dedo 2 coloque na 4ª corda que se chama Ré (D), no
F = Fá segundo traste e o dedo 3 coloque na 5ª corda, que se chama Lá (A), no terceiro
Maior traste. O ponto em preto na frente das cordas equivale a nota dominate, isto é, a
nota que dá nome ao acorde, isto vale de regra para todos os acordes que
utilizarmos nesnte método, que neste caso equivale a nota Dó, que é o mesmo
nome do acorde e os pontos em brancos, são as cordas que devem ser
executadas. Nos próximos exercícios, sómente colocaremos os acordes, que por
si só falam aonde colocar os dedos, como por exemplo o acorde de fá maior,
logo abaixo da figura de dó maior, a única direfença neste acorde, é que se deve
utilizar a pestana, colocando o dedo 1 sôbre as 6 cordas no lugar da linha que
mostra o acorde de fá. Se tiver dúvidas como utilizar as pestanas, dê uma
recapitulada na lição anterior.
Obs: As letras entre parenteses, depois do nome do acorde ou do nome da corda,

equivalem ao nome da cifra correspondente.
Daqui para frente utilizarei nomes das cifras, o nome dos acordes,
para que possa memorizar conhecendo o nome dos acordes, não
memorizou ainda o nome das cifras, aqui vai a última recapitulada:
A B C D E F G
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
38
Lição 18
Exercícios utilizando sequências em Dó maior
Vamos continuar utilizando o exercício de dedilhados que já estudamos, porque

ajuda a depurar qual corda não está produzindo sons audíveis.
Nos métodos antigos, estas sequências de (C C7 F G7) eram denominados

de primeira, preparação, terceira e segunda. Quase sempre que se faz uma passagem
do 1º grau para o 4º, usa-se uma preparação, colocando uma sétima na tônica, que
equivale a nota de Bb, que é o 7º grau menor na escala de Dó maior.
Abaixo do acordes, colocamos todas as especificações destes acordes,

incluindo, nome, nominação antiga e graus dentro da escala do acorde correspondente.
Só para relembrar, reveja este quadro abaixo.
Graus Nota Cifra Intervalo Escala
1º Dó C Primeira Tônica
2º Ré D Segunda Supertônica
3º Mi E Terceira Mediante
4º Fá F Quarta Subdominante
5º Sol G Quinta Dominante
6º Lá A Sexta Superdominante
7º Si B Sétima Sensível
8º Dó C Oitava Tônica Oitavada
Lição 19
Nesta lição, exemplifico 136 acordes básicos em todos os tons, para que lhe sirva
de referência, para tirar suas dúvidas no futuro.
Pratique estes acordes, com os exercícios que já estudamos em lições anteriores.

É muito importante que aprenda estes acordes, porque poderá tocar milhares de músicas
39
e até compor suas próprias músicas. Veja que todos os acordes contêm a posição dos
dedos, facilitando o aprendizado correto. Quanto ao número que está do lado esquerdo,
é a sinalização do número do traste correspondente. Observe que em cima da figura do
acorde, coloquei a cifra e abaixo, coloquei o nome correspondente.
Mãos à obra, estude e pratique bastante.
Acordes básicos de lá (A)
A A A7 A7 A7 Am Am
Lá maior Lá maior Lá maior Lá maior Lá maior Lá menor Lá menor

sétima sétima sétima
Am7 Am7 Am7 A# A# A#7 A#7
Lá menor Lá menor Lá menor Lá maior Lá maior Lá maior Lá maior

sétima sétima sétima sustenido sustenido sustenido sustenido
sétima sétima
A#7 A#m A#m A#m7 A#m7
Lá maior Lá menor Lá menor Lá menor Lá menor

sustenido sustenido sustenido sustenido sustenido
Lição 20
Acordes básicos de Si (B)
B B B7 B7 B7 B7 Bm
Si maior Si maior Si maior Si maior Si maior Si maior Si menor

sétima sétima sétima sétima
40
Bi Bm7 Bm7 Bm7 Bm7
Si menor Si menor Si menor Si menor Si menor

Lição 21
Acordes básicos de Dó (C)
C C C C7 C7 C7 Cm
Dó maior Dó maior Dó maior Dó maior Dó maior Dó maior Dó menor

Cm Cm7 Cm7 Cm7 C# C# C#7
Dó menor Dó menor Dó menor Dó menor Dó Dó Dó maior

sétima sétima sétima sustenido sustenido sustenido
sétima
C#7 C#7 C#m7 C#m7 C#m7
Dó maior Dó maior Dó menor Dó menor Dó menor

sustenido sustenido sustenido sustenido sustenido
sétima sétima sétima sétima sétima
41
Lição 22
Acordes básicos de Ré (D)
D D D D7 D7 D7 D7
Ré maior Ré maior Ré maior Ré maior Ré maior Ré maior Ré maior

Dm Dm Dm Dm7 Dm7 Dm7 Dm7
Ré menor Ré menor Ré menor Ré menor Ré menor Ré menor Ré menor

D# D# D#7 D#7 D#7 D#m D#m
Ré maior Ré maior Ré maior Ré maior Ré maior Ré menor Ré menor

sustenido sustenido sustenido sustenido sustenido sustenido sustenido
D#m7 D#m7 D#m7
Ré menor Ré menor Ré menor

sustenido sustenido sustenido
Lição 23
Acordes básicos de Mi (E)
E E E E E7 E7 E7
Mi maior Mi maior Mi maior Mi maior Mi maior Mi maior Mi maior

42
Em Em Em7 Em7 Em7 Em7
Mi menor Mi menor Mi menor Mi menor Mi menor Mi menor

Lição 24
Acordes básicos de Fá (F)
F F F F7 F7 F7 F7
Fá maior Fá maior Fá maior Fá maior Fá maior Fá maior Fá maior

Fm Fm Fm7 Fm7 Fm7 F# F#
Fá menor Fá menor Fá menor Fá menor Fá menor Fá maior Fá maior

sétima sétima sétima sustenido sustenido
F# F#7 F#7 F#7 F#m F#m F#m7
Fá maior Fá maior Fá maior Fá maior Fá menor Fá menor Fá menor

F#m7 F#m7
Fá menor Fá menor
sustenido sustenido
sétima sétima
43
Lição 25
Acordes básicos de Sol (G)
G G G G G7 G7 G7
Sol maior Sol maior Sol maior Sol maior Sol maior Sol maior Sol maior
G7 Gm Gm Gm7 Gm7 Gm7 G#
Sol maior Sol menor Sol menor Sol menor Sol menor Sol menor Sol maior
sétima sétima sétima sétima sustenido
G# G# G#7 G#7 G#7 G#m G#m
Sol maior Sol maior Sol maior Sol maior Sol maior Sol menor Sol menor
G#m G#m G#m
Sol menor Sol menor Sol menor

sustenido sustenido sustenido
44
Lição 26
Exercícios com acordes de dó maior dedilhado
Sequência em dó maior
C C7 F G7
Dó maior Dó com sétima Fá maior Sol com sétima

Primeira Preparação Terceira Segunda
1º grau 1º grau c/sétima 4º grau 5º grau
Primeira Sétima Quarta Quinta
Tônica Sensível Subdominante Dominante
Faça estes exercícios abaixo de dedilhado, utilizando os acordes acima. É

semelhante aos exercícios praticados anteriormente, mas com uma sequência de
acordes real. Pratique os exercícios de 21º ao 24º com os acordes acima. Tem que sair
som limpo. Coloquei as notas na tablatura apenas para indicar as notas do acorde.
21º Exercício 22º Exercício

Sequência: xpximai Sequência: pxximai
C = Dó maior C7 = Dó maior com sétima
1E a 1E a
2B m 2B m
3G i 3G i
4D x 4D x
5A p 5A p
6E x x
6E
Sequência: pxximai Sequência: pxximai

F = Fá maior G7 = Sol maior com sétima
1E a 1E a
2B m 2B m
3G i 3G i
4D x 4D x
5A x 5A x
6E p 6E p
45
Lição 27
Exercícios com acordes de dó maior com ritmos dedilhados
Com esta mesma sequência em dó maior, experimente tocar a música: “Parabéns

pra você”, que está ilustrado abaixo, utilizando alguns ritmos simples, como por exemplo
um que já estudamos anteriormente, tocando as duas últimas cordas (SI e Mi) ao mesmo
tempo, utilizando os dedos (M e A), exercício praticado na lição 11.

Sequência: xpximai Sequência: xpximai
C = Dó maior C7 = Dó maior com sétima
1E a Tocar juntos 1E a Tocar juntos
2B m os dedos «ma» 2B m os dedos «ma»
3G i 3G i
4D x 4D x
5A p 5A p
6E x 6E x
Sequência: pxximai Sequência: pxximai
F = Fá maior G7 = Sol maior com sétima
3G i 3G i
4D x 4D x
5A x 5A x
6E P 6E P
46
Lição 28
Exercícios com acordes de ré maior com ritmo de valsa
Com esta sequência em ré maior, experimente tocar a música: “Adeus ano velho”,
que está ilustrado abaixo e na próxima página, utilizando o ritmo de valsa, tocando com
o polegar a nota dominante do acorde e tocando as três cordas (Sol, Si e Mi) ao mesmo
tempo, utilizando os dedos (I, M e A), semelhante ao exercício praticado na lição 12.
Puxando 2 vezes seguidas e depois com o polegar tocando outra vez a nota dominante
do acorde.
D A7
Ré maior Lá com sétima

Sequência: xxpima ima Sequência: xpxima ima
D = Ré maior A7 = Lá maior com sétima
2B m os dedos «ima» 2B m os dedos «ima»
3G i 3G i
4D p 4D x
5A x 5A p
6E x 6E x
Música simples com apenas dois acordes,

experimente tocar.
Adeus ano velho
47
31º Exercício
Abaixo, escreví a partitura completa da música “adeus ano velho” com a letra,
música, acordes e tablatura para que você aprenda exatamente como funciona. Apenas
incrementei uns acordes para que você entenda que a música é muito rica e depende de
nossa criatividade. Para que veja que existe várias maneiras de arranjar a mesma música.
Agora experimente tocar esta música conforme a ilustração da tablatura e da
partitura, que indica o local correto para executar cada nota e cifra.
Tablatura completa, experimente tocar, é preciso persistir para atingir seu alvo.
E |--2-2-0-------2-2-0-----------0-2-3-5-5-5-7-7-5-3-2-0-0-0-2-3-2-0-5-2-2-0-0---|
B |--------3-----------3-----3-3----------------------------------------3---3-2-3|
G |2---------2-2---------2-2-----------------------------------------------------|
D |------------------------------------------------------------------------------|
A |------------------------------------------------------------------------------|
E |------------------------------------------------------------------------------|
48
32º Exercício
Novamente toque esta mesma música e com o mesmo ritmo, para fixar estes acordes.
Conforme a ilustração abaixo, tente tocar e cantar. Tem uma diferença do arranjo anterior,
permaneça em sol (G) na frase “no ano que vai”, e não vá ao relativo mi menor (Em). Sinta
a diferença.
Adeus ano velho
33º Exercício
Lição 30
Exercícios com acordes de dó maior (C)
Agora vamos mudar de tonalidade para dó maior (C), ou seja, mudar de acorde
um traste ou um tom abaixo de ré, mas utilizando as pestanas para aperfeiçoar o som.
Execute esta música: “Atirei o pau no gato”, conforme ilustração abaixo. Utilize o
ritmo estudado no execício 11, ou seja: Toque com o polegar a nota dominante do acorde
correspondente e tocando as duas cordas (Si e Mi) juntas, ao mesmo tempo, utilizando
os dedos (M e A). Veja que apenas estou usando o dedilhado para aperfeiçoamento da
qualidade do som quando se aperta as notas no braço do violão com os dedos da mão
esquerda. O som é preciso sair cristalino, portanto pratique bastante.
C F G7 C7
Dó maior Fá maior Sol com Dó

sétima sétima
49

Sequência: Pxximai Sequência: xpximai
C = Do maior F = Fá maior
3G i 3G i
4D x 4D x
5A p 5A x
6E x 6E P
Sequência: xpximai Sequência: Pxximai
G7 = Sol maior sétima C7 = Do maior sétima
3G i 3G i
4D x 4D x
5A x 5A p
6E P 6E x
Tom: C Música: Atirei o pau no gato

Atirei o pau no gato (Márcio Coelho)
C Observe que escrevi abaixo a música popular
Atirei o pau no gato-to-to de cantigas de roda em uma partitura, “Atirei o
pau no gato”, para que você toque e cante
G7
junto. Note que coloquei a tablatura abaixo do
mas o gato-to-to pentagrama com os mesmos tempos das
C C7 notas musicais.
não morreu, reu, reu Isto é interessante para quem já lê música,
mas para quem não tem esta habilidade e
F
quer se tornar um grande músico, recomendo
dona Chica-ca-ca que estude teoria musical, pois ajuda no
C crescimento. Mas nada impede de você tocar
admirou-se-se a música usando a tablatura da partitura. Mas
se você encontrar dificuldade, utilize esta
G7 tablatura simplificada abaixo.
do berrô, do berrô,
C
que o gato deu, miau.
Atirei o pau no gato – (tablatura simples)
50
38º Exercício
Use o dedilhado da lição 30 e exercícios 34º a 37º
Veja que a representação da pestana na cifra são apenas uma barra circular
51
Chegamos ao fim do objetivo deste método, que para nós é uma grande
satisfação que você tenha compreendido e aprendido como tocar um instrumento de
corda, principalmente o violão e a guitarra, só assim, todo esforço empreendido foi
recompensado pelas muitas horas e mêses de trabalho aplicados através da escrita e
de figuras desta obra e a transmissão de parte do conhecimento adquirido através dos
anos terá sido recompensado. Se você chegou até aqui e praticou tudo conforme
objetivamos, com certeza você ampliou seus talentos e conhecimentos e já consegue
tocar este magnífico instrumento de cordas, o senhor violão.
Na sequência, disponibilizamos uma lista com aproximadamente 2932 acordes,

apenas na tonalidade de “dó maior” (C) e “dó menor” (Cm). Ainda poderíamos contemplar
muito mais ainda, mas pensamos que isso já basta para um único tom, pois em toda a
vida nunca conseguiremos usar nem 10% destes acordes, pois com apenas três dá para
se fazer centenas ou milhares de músicas. Mas é bom aperfeiçoar nossos
conhecimenos, pois com tanta riqueza de opções que a música nos oferece, podemos
criar coisas únicas e personalíssimas.
Para se encontrar os mesmos acordes na escala de “ré” a “si”, tantos maiores

como menores ou dissonantes, basta avançar no braço do violão um tom acima para as
notas naturais e meio tom acima para as sustenidas e meio tom abaixo para as bemóis,
exceto as notas de “mí” e “Si” que não tem sustenido e as notas de “fá” e “dó” não tem
bemóis. Pratique assim, arraste os dedos na plataforma do braço com a formação do
acorde que está utilizando e a cada meio traste ou meio tom, já nasce um novo acorde
com uma nova tonalidade e com novo nome, simples assim.
52
C
Acordes de dó maior
53
C
Continuação de acordes de dó maior
C9 ou C2
Acordes de dó maior com 9ª ou 2ª
54
C9 ou C2
Continuação de acordes de dó maior com 9ª ou 2ª
C9- ou 9(b9)
Acordes de dó maior com 9ª menor ou 9ª diminuta
55
C9- ou 9(b9)
Continuação de acordes de dó maior com 9ª menor ou 9ª diminuta
C9+ ou C(#9)
Acordes de dó maior com 9ª maior ou 9ª aumentada
56
C9/7
Acordes de dó maior com 9ª e 7ª
C9+(b5) ou 9+/5-
Acordes de dó maior com 9ª aumentada e 5ª diminuta
57
C4 ou C11
Acordes de dó maior com 4ª ou 11ª
C4+ ou C11+/C(#4) ou C(#11)

Acordes de dó maior com 4ª aumentada ou 11ª aumentada
58
Continuação de acordes de dó maior com 4ª aumentada ou 11ª aumentada
C5
Acordes de dó maior com 5ª
59
C5- ou C(b5)
Acordes de dó maior com 5ª diminuta ou 5ª menor
C5+ ou C(#5)
Acordes de dó maior com 5ª aumentada
60
Continuação de acordes de dó maior com 5ª aumentada
C6 e C13
C6
Acordes de dó maior com 6ª
61
Continuação de acordes de dó maior com 6ª
C13- ou C(b13)
Acordes de dó maior com 13ª menor ou diminuta
62
Continuação de acordes de dó maior com 13ª menor ou diminuta
C7
Acordes de dó maior com sétima
63
Continuação com acordes de dó maior com sétima
C7+, C7M, C7(#7)

Acordes de dó maior com 7ª maior
64
Continuação de acordes de dó maior com 7ª maior
65
C13/7
C°
Acordes de dó maior diminuta
Agora na sequência, vamos listar 896 acordes menores na tonalidade de dó

menor. Você verá que existe muitas outras maneiras de se fazer este acorde. Como no
exemplo anteriormente dos 1939 acordes em dó maior e algumas variações. Veja como
em um espaço tão pequeno como é o braço do violão, é possível fazer tantos acordes e
milhares ou milhões de combinações possíveis, criar uma melodia nova que pode
emocionar muita gente e marcar muito a vida das pessoas.
Imaginem se fóssemos colocar neste método um dicionário com

aproximadamente uns 40 mil acordes, quantas páginas mais precisaríamos.
66
Sua tarefa é descobrir por você mesmo outros acordes, utilize apenas a técnica
de avançar no braço do violão um tom acima para as notas naturais e meio tom acima
para as sustenidas e meio tom abaixo para as bemóis, exceto as notas de “mí” e “sí” que
não tem sustenido e as notas de “fá” e “dó” não tem bemóis. Divirta-se.
Cm
Acordes de dó menor
Cm 5-, 5dim, 5b ou (b5)

Acordes de dó menor com quinta diminuta ou quinta menor
67
Cm 5+, 5# ou (#5)
Acordes de dó menor com quinta aumentada ou quinta maior
Cm6
Acordes de dó menor com 6ª
68
Continuação de acordes de dó menor com 6ª
Cm7
69
Cm7M ou Cm7+
Acordes de dó menor com 7ª maior
Cm9
70
Continuação de acordes de dó menor com 9ª
Cm9- ou Cm(b9)
Acordes de dó menor com 9ª menor ou diminuta
Cm11
71
Cm11- ou Cm(b11)
Cm11+
Acordes de dó menor com 11ª aumentada
72
Cm13- ou Cm(b13)
Para se comunicar com o autor desta obra, utilize este email:
metodoviolaoeguitarra@outlook.com
73
Software utilizados na confecção desta obra:
Desenhos e artes: Corel Draw x4
Editor de Texto: Microsoft Word 2007 e 2013
Partitura e tablatura: Finale 2012 e Score writer 4.1
Tablatura: Corel Draw e Gootar – www.gootar.com
Foto editor: Adobe photoshop CC 2015 e Adobe photoshop Lightroom CC 2015.1
Letras com cifras: Cifracil 1.2
Geração de acordes: Billion Chords 1.0
Instrumentos utilizados para ilustração:
Violão acústico: Takamine acoustic guitar
Guitarra elétrica: Fender stratocaster
Teclado sintetizador: Roland XP-60
Para interagir com o autor desta obra:
Email: metodoviolaoeguitarra@outlook.com
Web Page: www.metodoviolaoeguitarra.com
Facebook: https://www.facebook.com/jose.monteiro.520
Fan page: https://www.facebook.com/metodoviolaoeguitarra
74
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Método de violão e guitarra

Método de violão e guitarra®

Autor: José Carlos Monteiro

Diagramação e Arte: José Carlos Monteiro

Fotos: Karlos Leonardo Monteiro

Revised in Brasil, 2015

Primeiramente gostaria de agradecer a Deus pela vida, por me conceder o

Também gostaria de agradecer a minha esposa, Edna Monteiro, mulher dedicada

Gostaria também de agradecer aos meus filhos Michael Monteiro, Leonardo

Também gostaria de agradecer e de citar aos meus companheiros de banda e

A toda a minha família, e especialmente a minha esposa Edna Monteiro, gostaria

Depois de muitos anos acumulando conhecimentos na área musical, resolvi

tocam, mas não compreende eficientemente e desejam aprofundar o conhecimento na

Para todos os músicos, amadores e profissionais, no final deste livro, disponibilizo

Porque mais um método?

José Carlos Monteiro

Produzido no verão do hemisfério Norte de 2007. Tampa, Florida, (USA),

Ilustração 1 – Número das cordas

Ilustração 2 – Nome das cordas – cordas soltas

Ilustração 3 – Símbolos correspondentes em cifras – cordas soltas

A corda mais fina é a corda número 1 e a mais grossa é a número 6 e conta-se

Como vimos na página 4, a figura ilustrada indicando partes do violão, é muito

Ilustração 4 – Numeração dos trastes

Para se afinar um violão ou uma guitarra manualmente, o processo é mesmo, veja

O diapasão original é esta forquilha de ferro, conforme figura acima. Para se

Existe dezenas de afinadores eletrônicos hoje no mundo, inclusive disponíveis

Veja abaixo a figura de um afinador eletrônico:

Afinando um violão na prática.

Veja nesta tablatura abaixo, a representação gráfica como é feito a afinação

Dando os primeiros passos

Estas notas musicais são a base de tudo na música, seja em qualquer

Conhecendo a identificação dos dedos das mãos

Para sabermos onde colocar os dedos nas cordas, precisamos primeiro

A mão esquerda, é utilizada para fazer os acordes ou os

A mão direita é utilizada para fazer o ritmo e também

Cifras é a simbologia das notas musicais Lá-Si-Dó-Ré-Mi-Fá-Sol, que são

Na figura 1 abaixo, contém um pentagrama, que representa 13 notas musicais, ou

Ilustração dos intervalos

NOTA CIFRA NOME INTERVALO

Possivelmente agora não estará entendendo o porquê destes intervalos, mas

O que são tablaturas?

Como se ler uma tablatura?

Uma tablatura vazia de guitarra ou violão apresenta-se da seguinte forma:

A corda mais fina do instrumento, da parte de baixo, é representada pelo número

Quinta corda 5(Lá) toque no 5º traste a nota 5

Quinta corda 5(Lá) toque no 5º traste a nota 5

Na ilustração 2 abaixo, coloquei todos os graus possíveis com os números dos

Guarde bem este material para sua referência no futuro.

Agora que já aprendeu a tocar a primeira música, vamos compreender como

Os acordes são a cobinação de graus dos intervalos da escala que

Graus Nota Cifra Intervalo Escala

5º Sol G Quinta Dominante

8º Dó C Oitava Tônica Oitavada

Para a formação de um acorde maior fundamental, como por exemplo: Dó maior

Intervalos, nome do intervalo, teclas no teclado e representação em cifras.

Estas notas representadas em cifras, estão apenas reproduzindo o equivalente

Eu diria que estaria correto, mas no piano, entre as notas Dó e Ré existe um

No braço do violão é a mesma coisa, coloquei uns retângulos de cor branca e

Veja na figura do violão acima, os intervalos são a mesma coisa do piano.

Nesta figura 3 abaixo, inserimos todas as notas disponíveis no braço de

Formação de acordes em tom maiores, menores e dissonantes.

Se aprender a utilizar esta tabela, em conjunto com o desenho do braço do violão

Vamos ver na prática e compará-los.