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2013, vol. 9, n. 3, pp. 105-116 doi: 10.6063/motricidade.9(3).1123
RESUMO
O objetivo do presente estudo foi analisar o desempenho motor de escolares a partir da prática regular
de futsal e voleibol. A amostra foi constituida por 60 indivíduos do sexo masculino, com idade média
de 16 ± 0.4 anos, divididos em dois grupos: praticantes de futsal (GF) (n = 32) e praticantes de
voleibol (GV) (n = 28). Os indivíduos analisados praticavam regularmente 2 aulas semanais de 60
minutos em suas respectivas modalidades esportivas, no período mínimo de 6 meses. Para avaliar as
capacidades físico-motoras foram utilizados os protocolos de teste Shuttle Run ou Corrida do Vai-e-
Vem de Johnson e Nelson (1979) para agilidade, software de Pereira, Teixeira, Villis, e Corazza (2009)
para o tempo de reação simples e escolha, e o cinesiômetro (Paixão, 1981) e goniômetro (Hurley, Rees,
& Newham, 1998) para propriocepção de membros superiores e inferiores respectivamente. Para a
análise dos dados, fez-se uso da estatística inferencial, com o Teste t para amostras independentes,
através do pacote estatístico SPSS versão 14.0, com nível de significância alfa de 5%. Os resultados não
apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos em nenhuma capacidade físico-
motora analisada.
Palavras-chave: agilidade, educação física e treinamento, homem, tempo de reação, propriocepção,
voleibol
ABSTRACT
The aim of this study was to analyze the motor performance of students from the regular practice of
indoor soccer and volleyball. The study group consisted of 60 males, mean age 16 ± 0.4 years, divided
into two groups: indoor soccer (GF) (n = 32) and volleyball players (GV) (n = 28). All individuals
analyzed possessed a regular practice of two weekly classes of 60 minutes each session in their respective
sports, at least 6 months of practice and could not perform other physical activities/sports regularly in
extracurricular period. To evaluate the physical and motor skills were used in testing protocols Shuttle
Run or Race-and-Go Comes Johnson and Nelson (1979) for agility, software Pereira, Teixeira, Villis, and
Corazza (2009) for the TRS and TRE, and cinesiômetro (Paixão, 1981) and goniometer (Hurley, Rees,
& Newham, 1998) proprioception to the upper and lower limbs respectively. For data analysis, was
made use of descriptive statistics, with the t test for independent samples, using the statistical package
SPSS version 14.0, with a significance level alpha of 5%. The results showed no statistically significant
difference between groups in any physical-motor ability assessed.
Keywords: agility, physical education and training, man, reaction time, proprioception, volleyball
Um bom desempenho motor é um atributo dades praticadas por esta população (Fortes;
fundamental no repertório motor de crianças Azevedo; Kremer; Hallal, 2012). O futsal e o
e adolescentes, tornando-se essencial para a voleibol são dois exemplos de modalidades
efetiva participação em diferentes programas de esportivas desenvolvidas na Educação Física
atividade física. Em função disso, tem crescido Escolar, as quais apresentam grande variedade
consideravelmente o número de estudos (Lopes, de experiências físico-motoras, culminando
Maia, Silva, Seabra, & Morais, 2003; Rebelo & num alto grau de habilidade e de eficiências nos
Oliveira, 2004; Vidal et al., 2003) que buscam gestos específicos assim como no aprendizado
obter informações relativas ao índice e desenvol- no seu sentido e significado (Mutti, 2003).
vimento de capacidades físico-motoras como o Para a prática do futsal e do voleibol, dife-
equilíbrio, tempo de reação, coordenação, agili- rentes capacidades físico-motoras servem como
dade, flexibilidade, entre outras utilizadas em base para a obtenção de um melhor aprendi-
diferentes locais e tipos de prática. zado e desempenho, apesar de vários elementos
Segundo Schmidt e Wrisberg (2001), o serem necessários para aquisição dessas habili-
estudo das capacidades físico-motoras é um dades. No presente estudo explorou-se o tempo
tópico de relevância no cenário do comporta- de reação (TR), agilidade e a propriocepção.
mento motor, referindo-se ao entendimento de O TR pode ser definido como a velocidade e
um dos assuntos pertinentes às diferenças indi- eficácia referentes à tomada de decisão de um
viduais. Essas são definadas como traços gerais, indivíduo, ou ainda como o lapso temporal entre
estáveis e duradouros, as quais podem fazer a apresentação de um estímulo e o início de uma
parte da estrutura de várias habilidades motoras resposta motora. Além disso, o tempo de reação
e, da mesma forma, uma habilidade motora pode ser dividido em: tempo de reação simples
pode ter, na sua estrutura, o envolvimento de (TRS), quando apenas um estímulo ocorrerá
várias capacidades (por exemplo, Magill, 2000; e o indivíduo deverá responder prontamente a
Schimdt & Lee, 2011). ele; tempo de reação de escolha (TRE), quando
A prática de atividade física tem sido indicada dois ou mais estímulos aparecerão e o indivíduo
para promoção de saúde, melhora da qualidade deverá identificá-los, e, por fim, selecionar a
de vida e está intimamente ligada ao desenvol- resposta mais adequada dentre as diferentes
vimento de capacidades físico-motoras (Silva et possibilidades (por exemplo, Magill, 2000; Miya-
al., 2009; Strong et al., 2005). Diferentes práticas moto & Meira Jr., 2004; Vagheti, Roesler, &
de atividade física, entre elas a esportiva, tem se Andradell, 2007).
mostrado relevante na aquisição de uma vida Outra capacidade físico-motora relevante
mais saudável e no aprimoramento de diferentes para o presente estudo é a agilidade, definida
capacidades físico-motoras. Segundo Guedes segundo Guedes e Guedes (1996), como a capa-
e Guedes (1996), o estilo de vida começa a ser cidade de realização de movimentos de curta
formado na infância, indicando que crianças com duração em alta intensidade, com mudanças de
baixo nível de atividade motora, podem tornar- direção e/ou mudanças no centro de gravidade
-se adultos sedentários e, consequentemente, do corpo, com aceleração e desaceleração. Essa
não apresentarem um bom índice de qualidade capacidade pode mudar de direção sem perda
de vida. de velocidade, força, equilíbrio ou controle do
Estudos relacionados à prática de atividade corpo. Finalmente, a propriocepção refere-se ao
física em crianças e adolescentes ainda estão desenvolvimento do sistema cinestésico, sendo
caracterizados pela inatividade física, embora a importante tanto na manutenção das capaci-
Educação Física Escolar e, logo, a prática espor- dades físico-motoras necessárias às atividades
tiva inserida nela, sejam uma das poucas ativi- da vida diária, quanto na performance de habi-
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Tabela 1
Análise das variáveis agilidade, tempo de reação simples (TRS), tempo de reação de escolha (TRE), propriocepção de membros
superiores (PMS) e propriocepção de membros inferiores (PMI) intergrupos
motor de escolares a partir da prática regular de não se pode ignorar que estas variáveis são de
futsal e voleibol. Os resultados encontrados não suma importância no aprendizado de diversas
apresentaram diferença estatisticamente signi- habilidades motoras específicas . No futsal e no
ficativa intergrupos para as variáveis analisadas voleibol, um melhor aprimoramento do tempo
(agilidade, TRS, TRE,PMI e PMS). Entretanto, de reação pode proporcionar a capacidade de
uma análise mais específica dos resultados rela- responder prontamente a um estímulo, sendo
cionando-os a outros estudos com as mesmas vital para o sucesso de diversos gestos motores
variáveis, sugere que os resultados deste estudo no jogo em si (Barcelos et al., 2009; Chagas,
teriam sofrido a influência de alguns fatores 2005).
essenciais no desenvolvimento de diferentes Em um estudo analisando o TRS, Vaghetti
capacidades físico-motoras, desencadeado et al. (2007) buscaram verificar diferenças no
em resultados, decerto modo, esperados pela TRS em adultos profissionais, amadores e prati-
maneira que as diferentes habilidades motoras cantes de surf. Os resultados mostraram uma
específicas são desenvolvidas em seus respec- média do TRS para os profissionais de 213.0
tivos grupos. ± 59 milésimos de segundos, nos amadores
O refinamento dessas habilidades motoras de 218.0 ± 80.6 milésimos de segundos e para
específicas como, o futsal e o voleibol sofre os praticantes da modalidade 289.0 ± 98 milé-
grande influência do nível das capacidades simos de segundos. Assim, demonstrando uma
físico-motoras. Para que o indivíduo tenha total grande diferença nos resultados dos atletas
controle sobre as técnicas individuais de um profissionais e amadores em relação aos indiví-
desporto, é preciso que ele tenha controle sobre duos que apenas praticavam a modalidade. Este
suas ações motoras (Ferreira, 1998). fato pode ser comparado aos resultados de TRS
Uma possível justificativa para os achados do presente estudo, no qual foram encontrados
do presente estudo seriam a intensidade da 372.5 ± 80.6 milésimos de segundos para os
prática e o objetivo das aulas da Educação praticantes da modalidade de futsal e 368.8 ±
Física na qual são trabalhadas as duas habili- 119.2 milésimos de segundos para praticantes
dades motoras específicas analisadas. Nesse da modalidade de voleibol, denotando que a
contexto, a Educação Física Escolar, entre um prática realizada por atletas traz diferenças no
dos seus objetivos, busca introduzir e integrar desempenho quando comparados a escolares.
o aluno na cultura corporal de movimento, Esse achado proporciona uma relação ao
formando o cidadão que vai produzí-la, repro- modo e aos objetivos das habilidades motoras
duzí-la e transformá-la, instrumentalizando- específicas trabalhadas dentro das aulas de
-o para usufruir do jogo, do esporte, das ativi- Educação Física, em que segundo os PCN´s
dades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas (1997), é uma disciplina escolar que deve tratar
de aptidão física, em benefício da qualidade da da cultura corporal, com a finalidade de intro-
vida (Betti, 1992). Ao contrário dos objetivos duzir e integrar o aluno, formando um cidadão
de treinamento de equipes e atletas de alto que vá produzir, reproduzir e também trans-
rendimento, que visam atingir um alto nível de formar, usufruindo de jogos, esportes, danças,
desempenho em dada circunstância, baseado lutas e ginásticas, em benefício do exercício
em um conceito de periodização dividido em crítico da cidadania e da melhoria da qualidade
fases e princípios de treinamento (Bompa, de vida. Em consequência disso, são desen-
2001). volvidas aulas de qualidade, porém o desen-
Observando o TRS e TRE, que apesar de não volvimento motor e a sublimidade de algumas
apresentar diferença estatisticamente significa- capacidades físico-motoras são negligenciadas.
tiva (p > .05) na comparação entre os grupos, Diferentemente de clubes esportivos, onde
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há grande foco em relação ao aprimoramento uma vez que o TRS é fortemente influenciado
dessas capacidades, proporcionando um melhor por aspectos genéticos como, por exemplo, a
desempenho em outras ações motoras. capacidade de condução neural (McMorris &
Pereira et al. (2009) também analisando Keen, 1994). O TRE, além de apresentar esta
o TRS e o TRE, investigaram a relação dessas mesma limitação em comum, ainda é deter-
variáveis no desempenho motor do nado crawl minado por aspectos de aprendizagem sendo,
de sujeitos em diferentes estágios de aprendi- portanto, altamente influenciado pela prática
zagem, no qual foram utilizados os mesmos (Schmidt & Wrisberg, 2001).
instrumentos de avaliação do TRS e TRE do Outro ponto a ser lembrado é que apesar de
presente estudo. Os resultados apontaram não ter sido encontrado uma diferença estatís-
que o tempo de reação possui uma impor- tica entre os grupos, houve uma superioridade
tância geral para o desempenho do nado, apre- dos praticantes de voleibol em relação ao grupo
sentando uma relevância maior no grupo dos de futsal tanto no TRS quanto no TRE. Apesar
avançados em relação aos intermediários e das duas habilidades motoras específicas neces-
iniciantes. Houve uma grande diferença nas sitarem de um bom desenvolvimento dessas
médias do TRS dos avançados (238.5 ± 30 capacidades, a perspicácia de responder pron-
milésimos de segundos) e iniciantes (289.5 tamente a um estímulo é importante para o
± 61 milésimos de segundos), como para o sucesso de um atleta do voleibol. Para uma ação
TRE dos avançados (423.6 ± 65 milésimos de motora apropriada é necessário que o atleta
segundos) e iniciantes (596.2 ± 14 milésimos detecte a ação do oponente para, então, tentar
de segundos). Comparando as médias entre neutralizá-la (Volchan et al., 2003). A veloci-
os iniciantes e os dois grupos analisados no dade com que o atleta identifica a intenção do
presente estudo, pode-se notar que apesar de seu adversário está diretamente relacionada
valores e contextos diferentes, os dados apre- a um possível sucesso na resposta efetuada
sentados podem ter sido influênciados pela (Weineck, 2003). Neste contexto, ressalta-se a
intensidade de prática realizada. importância do tempo de reação.
Uma intensidade maior de prática pode Um estudo que demonstra a eficácia do TR
proporcionar melhores resultados em relação foi de Maciel et al. (2009), que buscaram veri-
a sujeitos com pouca prática e sem elementos ficar a diferença de TRS em atletas de diferentes
motores mais apurados. Autores como Magill posições no voleibol. Os resultados apresen-
(2000) e Schmidt e Wrisberg (2001) acreditam taram diferenças estatísticas em algumas posi-
que sujeitos com uma maior vivência e inten- ções, como nos ponteiros onde foi encontrada
sidade em uma modalidade esportiva, desen- uma média de TRS de 271.1 ± 55 milésimos de
volvam um maior potencial em algumas ações segundos, e opostos com uma média de 285.4
motoras. Isto porque, à medida que o sujeito se ± 82 milésimos de segundos, comprovando a
adapta à instabilidade natural do ambiente e à importância do TRS no voleibol atual. Dessa
multiplicidade dos seus estímulos, a sua “capa- forma, foi verificado que os atletas que atuam
cidade cognitiva” cria a própria inteligência como atacantes centrais apresentam maior
esportiva, podendo o mesmo solucionar de velocidade de reação, seguido dos atacantes
maneira mais rápida e correta situações inespe- ponteiros, o que é coerente com as solicitações
radas durante o jogo (Fontani, Maffei, Cameli, de movimento características dessas funções.
& Polidori, 1999). Outra variável analisada no presente estudo
Neste contexto, é válido ressaltar que a foi a agilidade. Na análise dos escores do teste
vantagem de possuir uma boa capacidade de de agilidade, também não foi encontrada dife-
reação simples é uma possível redução do TRE, rença significativa entre os participantes dos
112 | R. Drews, P.L. Cardozo, S.T. Corazza, F.S. Flôres
dois grupos, porém esta capacidade também composta por escolares com 13 anos de idade,
possui grande importância no aperfeiçoa- submetidos a 16 semanas de prática regular
mento dessas habilidades motoras específicas. de Educação Física. Os sujeitos foram divi-
Segundo Cunha (2003), está capacidade desen- didos em dois grupos: no primeiro foi traba-
volve-se por meio de exercícios que exigem lhada a formação esportiva tradicional nas aulas
uma rápida inversão dos movimentos com de Educação Física (11.13 ± 96 segundos); e
participação de todo o corpo, e para os prati- o outro somente aulas teóricas de Educação
cantes de voleibol e futsal, o desenvolvimento Física (11.16 ± 78 segundos). Não houve
eficaz dessa capacidade é fundamental para diferença estatística entre os dois grupos. Isso
melhorar os níveis de diversas ações motoras. ressalta como a intensidade de prática pode
Como foi enfatizado nos resultados do TRS influenciar o desempenho das capacidades,
e TRE, a agilidade também pode ser afetada exigindo mudanças ou adaptações em ativi-
pelos objetivos presentes na Educação Física dades específicas que atendam as necessidades
Escolar e a sua intensidade da prática. Um para um bom desempenho.
estudo que confirma as influências da inten- Em relação às variáveis PMS e PMI, também
sidade de prática é de Neto et al. (2009). Os não foram encontradas diferenças estatisti-
autores verificaram o efeito da prática sistemá- camente significativas entre os grupos, o que
tica de futebol no desempenho da agilidade, também pode ser justificado pelos fatores
velocidade e coordenação de meninos de 10 e 11 citados nas outras variáveis analisadas. Há um
anos, sendo o instrumento para medir a agili- número escasso de estudos que visam analisar
dade o mesmo utilizado no presente estudo. o comportamento desta variável no desem-
Participaram deste estudo crianças do sexo penho motor de jovens. E, por sua vez, dificulta
masculino, distribuídos em dois grupos: prati- um melhor entendimento desta capacidade
cantes regulares e não-praticantes de futebol. físico-motora em diferentes habilidades.
Os resultados desse estudo demonstram supe- Antes, Contreira, Katzer, e Corazza (2009),
rioridade dos sujeitos que possuem uma maior utilizando o mesmo instrumento do presente
intensidade de prática, com um melhor desem- estudo para avaliar a PMI, verificaram o nível
penho da agilidade no grupo de praticantes de proprioceptivo de membros inferiores de
futebol. Esses achados revelam que através de jovens e idosas praticantes de atividades físicas.
programas de treinamento com o foco no alto Os resultados não apresentaram diferenças
rendimento há um melhor desenvolvimento estatiscamente significativa entre os grupos,
de algumas capacidades físico-motoras. Dife- sendo encontrada uma média de erro abso-
rentemente do que foi encontrado no presente luto nas idosas de 6.75 ± 3.01° e 5.73 ± 4.24°
estudo, no qual os indivíduos possuíam para jovens. Em comparação as médias verifi-
somente duas horas semanais de prática, sendo cadas no presente estudo, observou-se melhor
considerado uma baixa quantidade e intensi- desempenho tanto das idosas como das jovens
dade para uma melhor performance de capa- em relação aos indivíduos praticantes de futsal
cidades consideradas essenciais para algumas e voleibol. Dessa forma, salienta-se a necessi-
modalidades esportivas (Weineck, 2003). dade de um aprimoramento dessas capacidades
Um estudo com características seme- nas atividades propostas nas aulas de Educação
lhantes com o presente estudo utilizando o Física, para que os indivíduos obtenham um
mesmo instrumento, e que corrobora com os melhor desempenho na execução de diversas
seus achados é de Silva et al. (2009). Foram habilidades motoras específicas.
mensuradas capacidades físico-motoras em No estudo de Corazza, Pereira, e Villis
escolares, entre elas a agilidade. A amostra foi (2005), ao analisar a propriocepção dos
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tivas, e seu relacionamento com as capacidades performances. Exercise and Sport Sciences Reviews.
físico-motoras, contribuindo para relação direta 20, 27-58.
entre o tempo de reação, agilidade e proprio- Braz, T.V., Ugrinowitsch, H., Flausino, N.H., Freitas,
cepção e sua melhor aplicabilidade em outras W.Z., & Piza, E.S. (2007). O Efeito da moti-
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contextos ou ambientes, buscando encontrar jovens futebolistas. Revista Treino e Desporto.
indicativos mais consistentes que ajudem a 8(1), 53-9.
elucidar aspectos importantes para o entendi- Chagas, M. A. (2005). Associação entre Tempo de
mento destas variáveis. Reação e de movimento em jogadores de futsal.
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte,
Agradecimentos:
19(4), 269-75.
Nada declarado.
Corazza, S. T., Pereira, E, F., & Villis, J. M. C. (2005).
Propriocepção e Familiarização ao meio líquido.
Conflito de Interesses:
Efdeportes.com - Revista Digital, 10(82). Consul-
Nada declarado.
tado em 8 de fevereiro de 2012 a partir de
http://www.efdeportes.com/efd82/propio.html
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Nada declarado.
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