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Técnica de Gram
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Na técnica de Gram, colora-se bactérias com um corante violeta especial. A bactéria que assim
obtiver uma cor roxa, será gram positiva e a que obtiver coloração rósea, gram negativa. A gram
positiva ganha coloração roxa porque sua camada mais externa, a parede celular, formada
por peptidoglicano, absorve a tinta. Já a gram negativa é rósea porque, apesar de também ter
parede celular, esta fica fica abaixo de uma membrana adicional, parecida com a mebrana
plasmática, típica deste grupo de bactérias, logo não ocorrendo absorção.
Índice
[esconder]
• 1 Procedimento
positivos
gram-negativos
• 5 Ver também
[editar]Procedimento
1. Confeccionar o esfregaço;
As características estruturais da parede bacteriana estão na base da técnica de Gram que funciona
da seguinte forma.
A lavagem com álcool 99,5º GL dissolve o complexo corante-iodo, e a se a parede celular for
permeável a este, arrasta-o para fora da célula. As bactérias capazes de preservar a coloração roxa
do 1º corante, o violeta de Genciana, designam-se por Gram positivas. As bactérias que, após a
lavagem com álcool-acetona, são incapazes de reter o violeta de Genciana, designam-se por Gram
negativas, corando pela fucsina diluída que se fixa apenas nas bactérias Gram-negativas.
Resumindo, as bactérias Gram positivas coram de roxo e as Gram negativas coram de vermelho.
Esta técnica de coloração permite então a distinção entre bactérias com parede celular mais ou
menos rica em peptidoglicanos. De referir que embora uma bactéria Gram negativa nunca possa
corar positivamente pelo Gram, uma bactéria estruturalmente Gram positiva pode corar
negativamente se a sua parede de peptidoglicano for destruída ou danificada (ex. envelhecimento
celular ou acção de lisozimas).
1. O primeiro corante
2. O mordente
3. O diferenciador
Staphylococcus aureus
Lactobacillus sp.
Streptococcus pyogenes
Pseudomonas aeruginosa
Haemophilus influenzae
Escherichia coli
Helicobacter pylori
Técnica de Ziehl-Neelsen
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A Técnica de Ziehl-Neelsen é uma técnica de coloração de bactérias mais agressiva que atécnica
de Gram. Ela é usada em bactérias que coram mal com o Gram, como os bacilos da Lepra e
da tuberculose, entre outros.
Índice
[esconder]
• 1 Técnica de Ziehl-
Neelsen
• 2 Preparação para a
Coloração
• 3 Aplicações em
diagnóstico
• 4 Referências
• 5 Ligações externas
[editar]Técnica de Ziehl-Neelsen
Há bactérias que são resistentes à coloração, mas que uma vez coradas vão resistir fortemente à
descoloração, mesmo por ácidos fortes diluídos e álcool absoluto. Às bactérias que possuem esta
propriedade dizemos que são ácido-álcool resistentes (géneros Mycobacterium eNocardia). Esta
característica é devida ao elevado teor de lípidos estruturais (ex. ácido micólico) na parede
celular destas bactérias, que provoca uma grande hidrofobicidade, dificultando a ação dos
mordentes e diferenciadores de corantes aquosos. A técnica de Ziehl-Neelsen evidencia esta ácido-
álcool resistência. Segue o seguinte protocolo:
1. Confeccionar o esfregaço seguindo as técnicas atuais de biossegurança;
4. Aguardar 5 a 8 minutos;
10. Secar;
11. Observar.
A fucsinaaa fenicada, atuando a quente, vai corar todas as células bacterianas e outras estruturas
presentes no esfregaço de vermelho (o calor vai derreter os lípidos de membrana, tornando-a
permeável). O ácido diluído em álcool aplicados vão descorar todas as bactérias exceto as ácido-
álcool resistentes, que permanecem coradas de vermelho pela fucsina. Assim, ao serem observadas
após coloração e contraste, com azul de metileno, encontraremos as bactérias:
1. O primeiro corante
2. O mordente
3. O diferenciador
[editar]Aplicações em diagnóstico
As técnicas de coloração ácido-resistente, desenvolvidas inicialmente por Paul Ehrlich se baseiam
na presença de ácidos micólicos, como as voltadas para a identificação do Mycobacterium
tuberculosis[1] pela coloração de Ziehl Neilsen[2] e Kinyoun.[3]