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Contabilidade para Crianças

(ou quase)

LUCIANO GUERRA

© 2017 Luciano Guerra


Todos os Direitos Reservados
Sobre o autor

Luciano Guerra é professor com mais de 20 anos de docência,


autor de diversos livros na área de Contabilidade e criador do blog
Contabilidade Descomplicada .
Um pouco de sua formação, bibliografia e cursos disponíveis:
Mestre em Contabilidade Gerencial pela Fundação Getúlio
Vargas do Rio de Janeiro;
Especialista em Avaliação Socioeconômica de Projetos pela
PUC de Santiago do Chile;
Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal
do Ceará.
Ocupa a Cátedra n° 37 da Academia de Ciências Contábeis
do Estado do Ceará;

Livros publicados:
Contabilidade Descomplicada (2ª Ed); Editora Saraiva;
A Nova Contabilidade (2ª Ed); Editora Atlas.
Manual de Custos para o Exame de Suficiência; Editora
Atlas.

Cursos Online:
Entendendo o Fluxo de Caixa;
Entendendo Balanços;
Entendendo a Demonstração do Valor Adicionado (DVA);
Guia Prático para Consolidação de Balanços.

Para mais conteúdo:


Acesse o blog ;
Assine nosso canal no YouTube .

e-mail: lucianoguerra@contabilidadedescomplicada.com.br
Contabilidade é para mim?
Será que só se deve ensinar contabilidade para quem quer ser contador?
Nada disso. Contabilidade fala de dinheiro e dinheiro é uma coisa que
interessa para todo mundo.
Dinheiro é um bicho arisco, se você vacilar, ele dá no pé. Você precisa
entender como ele se comporta, onde ele está, de onde veio e para onde
vai.
Fazer contabilidade é registrar movimentos de dinheiro.
Esse livro vai te ajudar a entender melhor os números produzidos pela
contabilidade. É só um começo, mas a gente tem que começar por algum
lugar.
Assista ao vídeo abaixo para saber como utilizar melhor todos os
recursos deste livro:

Contabilidade é importante demais para ficar só


com os contadores.
Índice

Para que serve a contabilidade?


Você quer ser um empresário?
Como funciona a contabilidade?
O que é escrituração?
Valeu a pena esse trabalho todo?
Para que serve a contabilidade?
Quando você pensa em fazer 18 anos, começa a sonhar em ter um carro,
não é?
Mas, para comprar um carro, você precisa de dinheiro. Se você não tiver
o dinheiro, mas tiver alguém que possa lhe dar esse dinheiro (seu pai,
por exemplo), você compra seu carro.
E se nem ele nem você tiver o dinheiro, você deve desistir desse sonho?
Depende.
Se você não tiver o dinheiro, mas tiver uma renda, você pode conseguir
um financiamento e comprar o carro em suaves prestações.

Uma renda é algo como um salário ou um aluguel.


Se você tem isso, vai no banco que ele te empresta o dinheiro para você
comprar seu carro. Mas, tenha cuidado. O banco cobra juros.

Juros são o aluguel do dinheiro.


Se o aluguel desse dinheiro for muito caro, pode ser melhor juntar o
dinheiro e comprar o carro depois.
Não faça nada por impulso!
Pense bem antes de tomar decisões que envolvam dinheiro. A melhor
coisa que você faz é colocar no papel o valor que vai ser gasto em
comparação com os ganhos que você está esperando ter.
Nessa conta tem que entrar também suas riquezas, que são qualquer
coisa de valor que você tenha: uns dólares guardados, um apartamento
que sua madrinha lhe deixou de herança…
Se tudo der errado, você tem que ter de onde tirar dinheiro.
Se você gasta mais do que pode pagar, acaba em encrenca. Não adianta
ter uma alegria agora e depois ter que vender o carro para pagar o banco.
Todo planejamento que envolve dinheiro tem que ser feito em cima de
números. Até mesmo a Bíblia se ocupa dessa questão. Na fala de Jesus
no Templo, Ele ensina:

“Pois qual de vós, pretendendo construir uma


torre, não se assenta primeiro para calcular a
despesa?”
Lucas (14:28-29)

Isso é contabilidade. Colocar as coisas no papel, planejar, administrar.


Contabilidade trata de dinheiro e dinheiro tem uma lógica. A lógica do
dinheiro é a seguinte:
Se você tem, você gasta, se você não tem, você não gasta.
Sim, é um pouco cruel mas é verdade. Se você não tiver dinheiro, não
vai conseguir comprar nem um lanche, a não ser que você tenha uma
fonte de recursos .
Por exemplo, um amigo pode te emprestar uma grana. Ou seu pai pode
te emprestar o cartão de crédito dele (tá certo!).

Um cartão de crédito é uma fonte de recursos.


O banco paga sua conta e cobra depois. É um empréstimo.
Se você é dono de algumas riquezas, é bom cuidar bem delas. Riquezas
mal cuidadas acabam desaparecendo no ar.
A riqueza de uma pessoa é constituída de:
● Seus bens
● Seus direitos
● Suas obrigações .
Tudo isso é o que chamamos de patrimônio .

Bens são coisas que valem dinheiro.


Na contabilidade, se vale dinheiro, existe, se não vale dinheiro, não
existe. Se é seu, ele faz parte do seu patrimônio. Mesmo que este bem
esteja emprestado para um amigo, ele continua sendo seu. Você tem
direitos sobre ele.
Também é verdade que se um daqueles bens que você está usando foi
emprestado por outra pessoa, você tem a obrigação de devolver. É
por isso que se diz que:

A riqueza de uma pessoa são seus bens, direitos e


obrigações.
Isto quer dizer que a riqueza que você realmente tem é o que sobra
depois que você paga suas dívidas.
Para que serve a contabilidade? Para orientar suas decisões que tem a ver
com dinheiro. É uma ferramenta que te ajuda a administrar sua riqueza.
Quem inventou a Contabilidade?
Era uma vez, na Pré-História, um pastor de ovelhas (já seriam ovelhas,
naquela época?), que para não ficar na dúvida se tinha conseguido trazer
todas as suas ovelhas de volta do pasto, teve a ideia de criar um sistema
de controle.
Toda manhã, para cada ovelha que saía, ele colocava uma pedrinha num
pequeno buraco no chão. Depois, conforme elas voltavam, ele ia tirando
as pedrinhas.

Se sobrassem pedrinhas era porque estava faltando ovelha e ele, então,


voltava para procurar.
Isto é contabilidade:

Geração de informações (voltou, não voltou)


destinadas a apoiar o processo de tomada de
decisão (volto, não volto).
O fato é que assim que o ser humano passou a possuir riquezas, ele
sentiu a necessidade de ter o controle dessas riquezas. Para que elas
aumentem, se multipliquem, para que não se percam.
Foi aí que surgiu a Contabilidade.
Check-up
1) Quando Jesus aconselha a calcular a despesa antes de começar a
construir, ele quer dizer que:
a) Começar a construir sem ter certeza que vai poder terminar
pode te deixar com um mico mão.
b) Quando o assunto envolve dinheiro, é melhor planejar para
evitar prejuízos.
c) A contabilidade vai te ajudar a ser bem-sucedido em seu
empreendimento.
d) Todas as alternativas acima.
2) Qual é lógica do dinheiro?
a) Se você tem, você gasta, se não tem, compra as coisas assim
mesmo e depois não paga.
b) Se você tem, você gasta, se não tem, o Governo tem que lhe
dar dinheiro.
c) Se você tem, você gasta, se não tem, não gasta.
d) Todas as alternativas acima.
3) A riqueza de uma pessoa é o seu patrimônio. O patrimônio é
constituído de:
a) Bens, direitos e obrigações.
b) Dólares e apartamentos em Miami.
c) Ganhos e perdas.
d) Ovelhas e pedrinhas.
4) Na contabilidade, um bem é:
a) Uma parte de minha riqueza que está com outra pessoa.
b) Uma parte da riqueza de outra pessoa que está comigo.
c) Uma coisa minha que vale dinheiro.
d) Nenhuma das alternativas acima.
5) Na contabilidade, um direito é:
a) Uma parte de minha riqueza que está com outra pessoa.
b) Uma parte da riqueza de outra pessoa que está comigo.
c) Uma coisa minha que vale dinheiro.
d) Nenhuma das alternativas acima.
6) Na contabilidade, uma obrigação é:
a) Uma parte de minha riqueza que está com outra pessoa.
b) Uma parte da riqueza de outra pessoa que está comigo.
c) Uma coisa minha que vale dinheiro.
d) Nenhuma das alternativas acima.
7) Para que serve contabilidade?
a) Para saber se tem ovelha faltando.
b) Para gerar informações destinadas a apoiar o processo de
tomada de decisão.
c) Para te ajudar a administrar o que é seu.
d) Todas as alternativas acima.

Gabarito do capítulo 1
Você quer ser um empresário?
Bom, já conversamos bastante até aqui, mas, e o seu carro? Não desistiu,
não é?
Um jeito de ganhar dinheiro é montando um negócio. Nós vamos colocar
em prática isso tudo que estamos aprendendo aqui.
A partir de agora, vamos ser sócios, eu e você. Vamos montar uma empresa
e vamos usar a contabilidade para administrá-la em cima de números.
Abaixo o "eu acho"!
Primeiro, vamos entender bem como funciona um negócio. Um negócio é
um patrimônio que é colocado para trabalhar e gerar riquezas.
Por exemplo, como é que uma empresa comercial cria riquezas? Ela
compra mercadorias do fabricante por um preço e revende para os clientes
por um preço maior. Essa diferença é o lucro na venda, que é a riqueza
gerada para os proprietários.
Ora, às vezes pode aparecer um cliente achando ruim por ter de pagar mais
caro. Ele precisa entender que a gente foi buscar a mercadoria lá na fábrica,
que pode ser no interior, ou até no exterior.
Isso quer dizer que nós trabalhamos para colocar essa mercadoria aqui,
pertinho da casa dele, com estacionamento em frente e ar-condicionado.
Como vai ser o mesmo preço?
Não tem como, o lucro é o pagamento do trabalho do empresário, mas não
só. Tem que recompensar também o risco que ele corre. E se ninguém
quiser comprar a mercadoria? É prejuízo.
Se não houvesse o lucro, ninguém ia querer produzir nem vender nada. A
sociedade como a conhecemos não existiria. Ia ser cada um por si.
Continuando com a nossa empresa, vamos resolver que tipo de empresa vai
ser e quanto a gente vai precisar investir. Veja só, para ganhar dinheiro tem
que gastar dinheiro. Precisamos definir quanto vai ser o capital da nossa
empresa. Os recursos dos sócios são chamados de capital e é por isso que os
empresários são chamados de capitalistas.
Antes disso vamos definir que tipo de empresa vamos ter. Podemos ter uma
indústria, uma empresa comercial ou prestadora de serviços ou, ainda, fazer
um pouco de cada coisa.
Uma indústria é uma empresa que compra ingredientes, dá uma misturada e
vende um produto totalmente novo. Por exemplo, uma padaria ou uma
montadora de automóveis.
Uma empresa comercial é aquela que simplesmente compra um produto e
revende o mesmo produto. Por exemplo, uma sapataria ou um
supermercado.
A empresa prestadora de serviço, por seu lado, é aquela que faz um trabalho
a pedido do cliente. Por exemplo, um salão de beleza ou um hospital.
Eu proponho uma empresa que seja comercial e também prestadora de
serviços. Assim a gente aprende a fazer os dois tipos de registro. Por
exemplo, uma empresa que vende computadores e presta assistência
técnica.
Vamos fazer os registros dos fatos que forem ocorrendo na vida da nossa
empresa e depois a gente monta o balanço. Com essas informações na mão,
vai ser mais fácil administrar nossa riqueza.
Você vai ver.
Check-up
1) Quando a gente diz "abaixo o 'eu acho'", quer dizer que:
a) Para decidir os rumos da empresa é preciso olhar os
números.
b) Fazer as coisas cegamente, por impulso, pode levar a
empresa ao desastre.
c) Os números da contabilidade ajudam o trabalho do
administrador.
d) Todas as alternativas acima.
2) Um negócio é um patrimônio que é colocado para trabalhar e
gerar lucro para seus proprietários. O que é o lucro?
a) É o pagamento do trabalho do empresário.
b) É a recompensa pelo risco que o empresário corre.
c) É o retorno do investimento.
d) Todas as alternativas acima.
3) Observe as alternativas abaixo e diga em qual delas há um exemplo
de uma empresa comercial:
a) Uma fábrica de sapatos.
b) Uma sapataria.
c) Um sapateiro.
d) Nenhuma das alternativas acima.
4) Observe as alternativas abaixo e diga em qual delas há um exemplo
de uma empresa industrial:
a) Uma fábrica de sapatos.
b) Uma sapataria.
c) Um sapateiro.
d) Nenhuma das alternativas acima.
5) Observe as alternativas abaixo e diga em qual delas há um exemplo
de uma empresa prestadora de serviços:
a) Uma fábrica de sapatos.
b) Uma sapataria.
c) Um sapateiro.
d) Nenhuma das alternativas acima.

Gabarito do capítulo 2
Como funciona a Contabilidade?
A contabilidade se preocupa com o conjunto de riquezas de uma
pessoa (Esse é o patrimônio, lembra?).
Para fazer uma espécie de desenho dessa riqueza a contabilidade se
baseia na lógica do dinheiro. A lógica do dinheiro é essa, se você
tem, você gasta, se não tem, não gasta.
Se alguém usou dinheiro, de algum lugar esse dinheiro saiu. Se o
dinheiro entrou, alguma coisa foi feita dele.
Imagine que você e seus amigos moram em um condomínio há
muitos anos. Todo mundo se conhece desde criança e ninguém ali é
rico. De repente, alguém da turma começa a aparecer com roupas de
marca e um smartphone supermoderno. Qual é a pergunta que não
quer calar?
De onde saiu esse dinheiro?
Todo mundo ficaria na maior curiosidade. Isso é porque se sabe que
se houve aplicação de recursos (a compra dos objetos de luxo),
então esse dinheiro teve uma origem (Loteria? Herança? Virou
YouTuber?).
Imagine agora que a turma do condomínio resolveu combinar uma
viagem para passar o Carnaval na praia. Um dos amigos recolheu o
dinheiro de todo mundo e se encarregou de alugar a van e a casa na
praia. Só que no sábado de Carnaval ficou todo mundo no meio-fio
esperando e nada de van. Qual é a pergunta que não quer calar?
Para onde foi nosso dinheiro?

Se o dinheiro teve uma origem (a turma), onde foi usado, onde foi
feita a aplicação ? (fomos roubados?)

Toda aplicação de recursos tem uma origem e toda origem tem uma
aplicação.
Isso é pura Contabilidade!

Fazer um registro contábil é registrar um


movimento de dinheiro.
O registro dessas movimentações deve indicar o ponto de partida e o
ponto de chegada.
O método usado pela Contabilidade se baseia nessa lógica e por isso
se chama Método das Partidas Dobradas.
As partidas são os registros das movimentações de dinheiro. São
dobradas porque cada registro deve indicar duas coisas: de onde o
dinheiro saiu (origem) e para onde ele foi (aplicação).
Esse método foi difundido por um frade italiano da época da
Renascença, o Frei Luca Pacioli.
Frei Luca era matemático. Gostava de números e observou que os
comerciantes de Veneza, onde ele morava, usavam um sistema para
administrar seus negócios que envolvia matemática.
É um sistema bem simples. Na realidade é uma forma de “desenhar”
a riqueza de uma pessoa. Esse “desenho” é o Balanço Patrimonial .
O Frei pegou uma folha, passou um traço no meio. De um lado
colocou as fontes dos recursos e do outro as aplicações desses
mesmos recursos.
As origens dos recursos são as fontes, de onde eu tirei o dinheiro. São
as obrigações.
As aplicações são os usos, o que foi feito do dinheiro. São os bens e
os direitos.
Esse método do Frei Luca é bom porque se o seu balanço estiver com
um lado diferente do outro, você já sabe que ali tem um erro.

Não dá para usar dinheiro sem que esse dinheiro exista, então não é
possível ter mais aplicações do que origens.
Da mesma forma, se o dinheiro existe, para algum lugar ele foi. Não
é possível ter uma origem e não ter a aplicação correspondente. Em
“contabilês” a gente fala que o balanço tem que "bater", isto é, os
dois lados tem que ter o mesmo tamanho.
O lado das fontes é chamado de Passivo e o lado das aplicações é
chamado de Ativo . Todo uso de recursos corresponde a uma fonte.
Se estou falando dos mesmos recursos, então o total dos dois lados
tem de ser igual.
Em Contabilidade as fontes são os créditos e as aplicações são os
débitos . Então diz-se que:

Cada débito corresponde a um crédito de igual


valor.
O balanço só estará correto se o ativo “bater” com o passivo, isto é,
se o total das duas colunas for exatamente igual.
● Se o ativo está maior que o passivo, significa que foram usados
recursos que não existiam.

● Se o passivo está maior que o ativo, quer dizer que o recurso


entrou mas não existe mais, desapareceu no ar. Ninguém sabe,
ninguém viu.
Lembra do patrimônio ? Pois o balanço patrimonial é um conjunto
de bens, direitos e obrigações representados em termos de aplicações
e origens de recursos.
As obrigações são as fontes dos recursos do patrimônio. Elas ficam
no lado direito do balanço, o Passivo .
Os bens e os direitos são as aplicações feitas com os recursos do
patrimônio. Elas ficam do lado esquerdo do balanço, o Ativo .
Assim, cada fonte de recursos corresponde a uma aplicação do
mesmo valor.
Check-up
1) Como se faz um registro contábil?
a) Fazer um registro contábil é registrar um movimento de
dinheiro.
b) O registro contábil deve indicar a origem e a aplicação do
recurso.
c) O registro contábil deve ser feito pelo método das partidas
dobradas.
d) Todas as alternativas acima.
2) O que é um Balanço Patrimonial.?
a) É uma forma de “desenhar” a riqueza de uma pessoa.
b) É um conjunto de bens, direitos e obrigações representados
em termos de aplicações e origens de recursos.
c) É a demonstração do patrimônio de uma pessoa.
d) Todas as alternativas acima.
3) Dizer que cada débito corresponde a um crédito de igual valor
significa:
a) Que toda origem de recursos corresponde a uma aplicação.
b) Que todo uso de recursos tem uma fonte correspondente.
c) Que se você tem dinheiro, você gasta, se não tem, não gasta.
d) Todas as alternativas acima.
4) Se as aplicações estiverem maiores que as origens, isso quer dizer
que:
a) Há bens e direitos sem origem definida.
b) Há obrigações que não geraram recursos.
c) O balanço está "batendo".
d) Nenhuma das alternativas acima.
5) Se as origens estiverem maiores que as aplicações, isso quer dizer
que:
a) Há bens e direitos sem origem definida.
b) Há obrigações que não geraram recursos.
c) O balanço está "batendo".
d) Nenhuma das alternativas acima.

Gabarito do capítulo 3
O que é escrituração?
O patrimônio é algo vivo, que trabalha e se movimenta. Nós temos
que ser bem organizados, do contrário vamos perder dinheiro.
À medida que as coisas vão acontecendo na vida da empresa, é
preciso ir fazendo os registros desses fatos.
Esse processo é chamado de escrituração.
Tudo que mexer com nossa riqueza, para mais ou para menos, tem
que ser devidamente escriturado.

Escriturar é registrar um movimento de


dinheiro.
É dizer de onde saiu esse dinheiro (Foi presente? Você achou?
Vendeu algo?) e para onde ele foi (O que você comprou? O que
pagou?). Ou seja, fazer a escrituração é dizer qual foi a origem e
qual foi a aplicação do recurso.
Antes, vamos combinar uma coisa. Em vez de trabalharmos com
dinheiro de verdade, tipo dólares ou reais, vamos trabalhar com
cubinhos coloridos.
Quando eu falar em dinheiro, em vez de dizer reais, ou dólares, eu
vou dizer cubinhos. Assim nosso balanço será realmente um desenho
do patrimônio e a gente vai sacar bem mais rápido como está a
situação de nossa riqueza.
A primeira fonte de recursos para qualquer empresa são os sócios.
Embora o dinheiro esteja investido na empresa, ele continua a
pertencer ao sócio. Do ponto de vista da empresa, o dinheiro dos
sócios representa uma obrigação.
Isso acontece por causa de um princípio muito importante que existe
na contabilidade:
A empresa é uma pessoa e o sócio é outra
pessoa.
Não podemos confundir um com o outro.
Dizendo assim, nem parece uma coisa tão importante. Mas eu te
digo, a criação desse conceito foi uma das maiores sacadas que a
Humanidade já teve.
Antes, se você investisse em um negócio e o negócio fosse à breca,
com muitas dívidas, os credores não queriam nem saber, se a
empresa não tinha dinheiro para pagá-los eles iam atrás dos sócios e
lhes tomavam até as calças.
É claro que essa situação desencorajava as pessoas a investir.
Precisava muita coragem para se tornar sócio de um
empreendimento.
Mas o surgimento das sociedades limitadas mudou isso tudo (é por
causa delas que tem aquela abreviatura "Ltda." ao final do nome de
algumas empresas).
Nesse tipo de empresa o sócio arrisca somente aquilo que ele
investe. Se tudo der errado, ele perde o capital investido, mas
ninguém vai tomar a casa dele e botar os filhos dele na rua.
Assim, a contabilidade reconhece que o sócio é uma pessoa e a
empresa é outra. É como se os sócios fossem os pais e empresa fosse
a criança. O sócio pode comprar e vender da empresa, pode
emprestar e pedir emprestado.
O primeiro registro na vida da nossa empresa é feito quando
investimos os recursos para iniciar as atividades.
Digamos que eu e você tivemos uma reunião e decidimos que três
cubinhos em dinheiro é um valor suficiente para nossa empresa
iniciar as atividades.
Veja, se você trouxer dois cubinhos e eu somente um, você será dono
de mais da metade da empresa. Será você o controlador da empresa,
o Presidente, o CEO. Significa que as principais decisões serão
tomadas por você.
Bom, vamos começar a escrituração. Vamos trabalhar com partidas
dobradas, por isso cada cubinho vai aparecer duas vezes no balanço.
Azul , ele me diz de onde veio.

Vermelho , ele me fala onde foi aplicado.


Assim, se trouxemos três cubinhos, vamos fazer o registro da entrada
desse dinheiro na empresa. Fazer o registro é escriturar, é dizer a
origem e a aplicação do recurso.
Nesse caso, a origem do recurso somos nós, os sócios, representados
na contabilidade como “Capital”. O capital fica no lado das
obrigações, já que o dinheiro continua pertencendo aos sócios,
embora esteja em poder da empresa.

O dinheiro vai para o cofre da empresa, assim a aplicação é feita no


caixa.
Veja só, nossa empresa nasceu e já tem um patrimônio. É uma
riqueza no valor de três cubinhos que foi trazida pelos sócios e está
guardada no cofre da empresa.

Agora, vamos fazer uma reunião da Diretoria e vamos resolver como


esse dinheiro deve ser utilizado.
Nossa primeira decisão é comprar um imóvel para utilizar nas
atividades da empresa. A gente ficou sabendo de uma loja que estava
à venda em uma localização excelente por apenas dois cubinhos, a
serem pagos à vista.
Compra feita, vamos fazer o registro. A compra foi à vista, o que
significa que tiramos o dinheiro do caixa. Assim, o caixa foi a
origem do recurso e a aplicação é feita em imóveis.

Saem dois cubinhos de caixa e entram dois cubinhos de imóveis. Ou,


melhor dizendo, entra um imóvel que vale dois cubinhos.

Mesmo que o caixa tenha sido a origem do recurso para essa compra,
só de olhar o balanço a gente vê que o dinheiro que está aplicado em
imóveis veio dos sócios. O caixa foi apenas uma parada que o
recurso fez antes de ser aplicado no imóvel.
Agora sim, temos um lugar para trabalhar. Vamos encher as
prateleiras de mercadorias e vamos começar a vender.
Mas, estamos com pouco dinheiro. No caixa tem somente um
cubinho, se a gente gastar tudo vai ficar difícil, a empresa não vai ter
dinheiro nem para um café.
Precisamos de novas fontes de recursos. A gente pode ir num banco
pegar empréstimo, ou pode negociar com o fornecedor da
mercadoria. Ele pode nos dar um prazo.
Se o fornecedor nos vende a prazo, é como se ele nos emprestasse
dinheiro para comprar a mercadoria dele mesmo. Significa que ele
será a fonte do recurso para que a operação seja realizada. Tanto isso
é verdade que no final do prazo ele quer receber dinheiro e não a
mercadoria de volta.
A empresa vai contrair uma dívida com seu fornecedor no valor de
um cubinho. Portanto, ele é a fonte do recurso e a aplicação será feita
em nosso estoque de mercadorias para revenda.
Veja que o empréstimo aumentou o patrimônio da empresa, o
conjunto de riquezas sob seu controle, lembra?

O patrimônio total está avaliado em quatro cubinhos. Três foram


trazidos pelos sócios (você e eu!) e um foi emprestado pelo
fornecedor de mercadorias.
Os recursos foram aplicados assim: dois foram usados para comprar
um imóvel, um foi utilizado na compra da mercadoria e um está
depositado no caixa da empresa.
Viu que legal? Isso que você acabou de fazer foi uma análise de
balanço.
Check-up
1) A escrituração é o registro dos fatos que vão acontecendo na vida
da empresa. Escriturar é:
a) Dizer qual foi a origem e qual foi a aplicação do dinheiro.
b) Dizer de onde saiu o dinheiro e para onde ele foi.
c) Registrar um movimento de dinheiro.
d) Todas as alternativas acima.
2) Do ponto de vista da empresa, o dinheiro dos sócios representa:
a) Um bem, porque o dinheiro deixa de ser deles.
b) Um direito, porque eles podem ser cobrados a qualquer
momento.
c) Uma obrigação, porque o dinheiro continua sendo deles.
d) Todas as alternativas acima.
3) O que são sociedades limitadas?
a) É um tipo de empresa onde o sócio arrisca tudo que tem.
b) É um tipo de empresa onde a pessoa do sócio se confunde
com a pessoa da empresa.
c) É um tipo de empresa onde o sócio arrisca somente aquilo
que ele investe.
d) É um tipo de empresa onde o sócio não arrisca o capital
investido.
4) Se um dos sócios trouxesse sua parte do capital em terrenos em vez
de ser em dinheiro, como ficaria o registro na escrituração da
empresa?
a) A origem do recurso seria o Capital e a aplicação seria no
Caixa.
b) A origem do recurso seria o Capital e a aplicação seria em
Imóveis.
c) A origem do recurso seriam os Imóveis e a aplicação seria em
Capital.
d) A origem do recurso seria o Caixa e a aplicação seria em
Capital.
5) Se a empresa comprasse mercadorias para revenda, pagando a
prazo, como ficaria o registro na escrituração da empresa?
a) A origem do recurso seriam os Fornecedores e a aplicação
seria em Estoques.
b) A origem do recurso seriam os Estoques e a aplicação em
Fornecedores.
c) A origem do recurso seria o Caixa e a aplicação seria em
Estoques.
d) A origem do recurso seriam os Estoques e a aplicação no
Caixa.
6) Se a empresa comprasse veículos à vista, como ficaria o registro na
escrituração da empresa?
a) A origem do recurso seriam os Fornecedores e a aplicação
seria em Veículos.
b) A origem do recurso seriam os Veículos e a aplicação em
Fornecedores.
c) A origem do recurso seria o Caixa e a aplicação seria em
Veículos.
d) A origem do recurso seriam os Veículos e a aplicação no
Caixa.
7) O que é analisar um balanço?
a) É interpretar as informações que ele tem sobre o patrimônio
da empresa.
b) É extrair dele informação útil ao processo de tomada de
decisão.
c) É ler o que ele diz a respeito da situação patrimonial da
empresa.
d) Todas as alternativas acima.

Gabarito do capítulo 4
Valeu a pena esse trabalho todo?
O patrimônio é algo vivo, que se movimenta e trabalha. Esse trabalho
produz resultados, que tanto podem ser positivos como negativos.
Se o resultado provocar uma entrada de recursos na empresa, representa
uma origem de recursos, é um resultado positivo que chamamos de “receita
”. Por exemplo, se a gente consertar um computador do cliente, ele paga
por isso.
Se o resultado provocar uma saída de recursos da empresa, representa o uso
de recursos, é um resultado negativo que chamamos de “despesa ”. Por
exemplo, pagar o salário de um funcionário ou pagar uma conta de luz.
Nossa empresa já tem uma estrutura montada. Temos um patrimônio que
está pronto para trabalhar. Será necessário pagar salários, água, energia,
telefone, e tudo o mais que for necessário para manter a empresa em
atividade. Tudo isso é despesa .
Mas, calma lá! Nem todo gasto é uma despesa.
Quando você consome alguma coisa, isso é uma despesa. Por exemplo, se
você compra um sanduíche e o come, você consumiu um pedaço de seu
patrimônio. É um valor que não dá pra recuperar, não tem como você pegar
seu dinheiro de volta.

Despesas são consumos de recursos.


É diferente do gasto que se faz para comprar um bem, por exemplo.
Vendendo o bem, você recupera seu dinheiro. Quando o gasto pode ser
recuperado, aí não é uma despesa, é um investimento .
Entretanto, a empresa deverá também começar a prestar serviços, que serão
remunerados pelos clientes. Essas são suas receitas, os resultados positivos.
Ao final de um período, é preciso medir o resultado, comparando as
receitas com as despesas do período.
Se as receitas forem maiores que as despesas, a empresa gerou riqueza, teve
lucro. Se forem menores, a empresa destruiu riqueza, teve prejuízo .
O patrimônio é a estrutura, o corpo da empresa e o resultado é o
desempenho alcançado por ela, se foi bem sucedida nos negócios ou não.

O patrimônio são bens, direitos e obrigações. O


resultado são receitas e despesas.
Nossa empresa já está atuando no mercado e faz sua primeira prestação de
serviço.
Digamos que chegou um cliente chateado porque seu computador estava
quebrado. Nossa empresa resolveu o problema e por esse serviço o cliente
pagou um cubinho.
O recurso entrará no caixa. Ora, qual a origem desse recurso? Foi resultado
do trabalho da empresa, é um resultado positivo que, como você já sabe, é
uma receita.
Fazemos aplicação de um cubinho no caixa e registramos a origem em
receita. Aqui tem mais uma coisinha que precisamos combinar.
Vamos colocar os resultados - receitas e despesas - no rodapé do balanço.
É que vai chegar a hora em que a gente vai comparar receitas com despesas
e isso vai ficar mais fácil se elas estiverem todas lado a lado.

Agora veja, estamos com um cubinho em mercadorias no estoque e ainda


não vendemos nada. Vamos fazer propaganda, ela é a alma do negócio.
Digamos que após um eficiente trabalho de marketing , conseguimos
vender aquela mesma mercadoria pelo dobro do preço!
A diferença entre o preço de venda e o preço de custo é o resultado obtido.
Se o preço de venda é maior que o preço de custo, você teve lucro. Se for
menor, você teve prejuízo.
Nosso cliente vai nos pagar dois cubinhos por todo o estoque, mas precisa
de alguns dias de prazo. Então, nossa venda será uma venda a prazo.
Mas, atenção!!!
[PAUSA DRAMÁTICA]
A contabilização da venda de mercadorias tem um truquezinho. Veja bem,
se eu estou vendendo mercadoria, estou entregando o produto ao cliente e
em troca ele está me dando um valor em dinheiro (ou uma promessa de
pagamento futuro).
Acontece que a mercadoria que eu estou entregando me custou menos do
que o valor que eu estou cobrando do cliente. A diferença é o lucro do
comerciante, um resultado positivo e, portanto, uma receita.
Se você pensar bem, a aplicação de dois cubinhos que foi foi feita no Ativo
teve duas origens. Uma parte foi para cobrir o custo da mercadoria vendida
e o resto é o lucro da venda.
Para que esse registro fique bem explicado, vamos realizá-lo em duas
etapas. Primeiro registramos a saída da mercadoria do estoque e só depois
registramos a entrada do dinheiro.
Quando a mercadoria é vendida e entregue ao cliente, registramos que a
mercadoria saiu da empresa. O valor pelo qual ela estava registrada no
estoque é o custo da mercadoria que foi vendida.
O custo da mercadoria vendida é um tipo de despesa. É um recurso que nós
possuíamos e que já não possuímos mais.
A mercadoria, para a empresa, deixa de ser um bem e se torna um custo.
Passa do ativo para o resultado.
Mas, o registro da venda não está completo. Já registramos a saída da
mercadoria da empresa, mas não registramos a entrada do valor cobrado do
cliente.
Nesse caso, não haverá entrada de recursos imediatamente porque foi uma
venda a prazo.
Para nós, isso não importa. A receita da venda está ganha quando a
mercadoria é entregue, mesmo que o cliente não pague na hora. Não
recebemos dinheiro mas temos o direito de cobrar.
Direitos são ativos também, lembra?
O registro será feito desse jeito: A origem do recurso é a receita da venda,
no valor de dois cubinhos, e a aplicação é feita em valores a receber de
clientes.
A receita da venda menos o custo das mercadorias vendidas representa o
resultado da venda que, no exemplo, é um cubinho de lucro.

Naturalmente, também consumimos despesas. Temos de pagar salários,


água, luz, telefone, tudo o que precisamos para funcionar.
Simplificando, vamos dizer que tivemos de pagar um cubinho de despesas à
vista. O dinheiro sai do caixa e é usado para o pagamento da despesa.
O lançamento é feito com origem no caixa e aplicação em despesa.
Em seguida, os clientes pagam a dívida.
A origem do recurso são os clientes e a aplicação é feita no caixa.
Agora, chegamos ao final do período. É hora de ver o resultado da nossa
empresa.
Para calcular o resultado, vamos comparar receitas com despesas (inclusive
os custos).
Os cubinhos de custo e de despesa representam recursos que foram
consumidos.
Os cubinhos de receita representam recursos que a empresa ganhou em suas
atividades.
Um cubinho de despesa mata um cubinho de receita. Como temos três
cubinhos de receita e dois de resultados negativos (custo e despesa) o
resultado é lucro de um cubinho.
Observe que o lucro da empresa fica do lado do passivo, que é o lado das
obrigações.
Isso acontece porque o lucro pertence ao sócio. Pertence ao sócio, mas está
em poder da empresa. Para ela, portanto, é uma obrigação.
A análise do balanço indica que a empresa controla um patrimônio no valor
total de cinco cubinhos: três foram trazidos pelos sócios, um foi emprestado
pelos fornecedores de mercadorias e um foi ganho através do trabalho da
empresa. Estes recursos estão aplicados três cubinhos no caixa e dois em
imóveis.
Caso a empresa tenha mais despesas que receitas, em vez de lucro ela apura
um prejuízo. O prejuízo é recurso consumido.
Quando há lucro, aumenta a riqueza dos sócios. Quando há prejuízo, o
sacrificado é ele, que perde o que investiu. É por isso que o dinheiro que se
investe em empresas se chama "capital de risco".
E aí, vai arriscar?
Check-up
1) O que é “receita”?
a) É o resultado que provoca entrada de recursos na empresa.
b) É o resultado positivo do trabalho da empresa.
c) É o resultado que representa uma origem de recursos.
d) Todas as alternativas acima.
2) O que é “despesa”?
a) É o resultado que provoca saída de recursos da empresa.
b) É o resultado negativo do trabalho da empresa.
c) É o resultado que representa consumo de recursos.
d) Todas as alternativas acima.
3) Qual a diferença entre "despesa" e "investimento" ?
a) Despesas são consumos de recursos e investimentos são
gastos recuperáveis.
b) Investimentos são gastos irrecuperáveis e despesas são gastos
recuperáveis
c) Quando o gasto pode ser recuperado é uma despesa, não é
um investimento.
d) Nenhuma das alternativas acima.
4) Qual a diferença entre "patrimônio" e "resultado"?
a) O patrimônio é a estrutura da empresa e o resultado é o
desempenho alcançado.
b) O patrimônio são bens, direitos e obrigações. O resultado são
receitas e despesas.
c) O patrimônio é a riqueza controlada pela empresa e o
resultado pode ser lucro ou prejuízo.
d) Todas as alternativas acima.
5) Como deve ser feito o registro de uma receita recebida à vista?
a) A origem do recurso são os Fornecedores e a aplicação é em
Clientes.
b) A origem do recurso são Receitas e a aplicação é no Caixa.
c) A origem do recurso é o Caixa e a aplicação é em Receitas.
d) Nenhuma das alternativas acima.
6) Como deve ser feito o registro de uma despesa paga à vista?
a) A origem do recurso são os Clientes e a aplicação é em
Fornecedores.
b) A origem do recurso são Despesas e a aplicação é no Caixa.
c) A origem do recurso é o Caixa e a aplicação é em Despesas.
d) Nenhuma das alternativas acima.
7) Como se registra a venda de mercadorias à vista?
a) É preciso registrar a saída da mercadoria do estoque e a
entrada do dinheiro no caixa.
b) É preciso registrar o custo da mercadoria vendida e a receita
da venda.
c) Origem em Receitas e aplicação em Caixa e origem em
estoques e aplicação em Custo.
d) Todas as alternativas acima.

Gabarito do capítulo 5

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