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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16401-1 Primeira edig&o 04.08.2008, Valida a partir de 04.09.2008 Instalagées de ar-con: Sistemas centrais e unitarios Parte 1: Projetos das instalagées Central and unitary air conditioning systems Part 1: Design of installations Palavras-chave: Ar-condicionado. Sistema central. Sistema unitério. Projeto. Descriptors: Air conditioning. Central system. Unitary system. Design. Ics 91.140.30 ISBN 978-85-07-00889-7 sgesuste TECNICAS 60 paginas © ABNT 2008 ABNT NBR 16401-1:2008 © ABNT 2008 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida u utlizada por qualquer meio, eletrénico ou mecanico, incluindo fotocépia e micrafiime, sem permissao por escrito pela ABNT. ‘ABNT ‘Av Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RU Tel: + 55.21 3974-2300 Fox: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br ‘www. abnit.org.br Impresso no Brasil © ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 Sumario Pagina © ABNT 2008 - Todos os dvetos reservados Referencias normativas Termos e definicées.. Procodimento de elaboragao e documentagao do projeto. Concepsao inicial da instalacao Definicdo das instalacées Identificagao e solugao de interface Projeto de detalhamento.. Projeto legal. Detalhamento de obra e desenhos “conforme construido” Condigdes climaticas e termoigrométricas de projeto. Dados climaticos de projeto. CondigSes termoigrométricas interna: Calculo de carga térmica.. Abrangéncia do calculo e metodologi Zoneamento .. Abrangéncia do calculo As fontes Carga térmica das unidades de tratamento de ar e condicionadores autonomos ‘Soma das cargas térmicas das zonas. ‘Outros ganhos e perdas de calor Ar exteri Psicrometria e vazao de ar . Carga térmica do sistema central ou do sistema multi-split. ‘Soma das unidades de tratamento de ar Outros ganhos de calor Carga térmica de aquecimento e um Gritérios de projeto do sistem Critérios gerais Qualidade do ar r Conservacao de energia iveis de ruido... Niveis de ruido nos ambientes internos da edificagao Niveis de ruido na vizinhanga da edificagao Niveis de ruido nas salas de maquina: Normas e legislacdo vigentes Controle de vibraces Prevengao de incéndio. Critérios de selegao dos equipamentos pri Grupos resfriadores de agua . Torres de resfriamento e condensadores evaporativos .. Condensadores resfriados a ar. istemas centrais multisplit Unidades de tratamento de ar... Ventiladores ABNT NBR 16401-1:2008 a7 88 9 94 9.2 10 10.1 10.2 10.24 10.22 10.2.3 10.2.4 10.3 10.3.4 10.3.2 10.3.3 10.3.4 10.4 10.4.4 10.4.2 105 106 10.7 10.8 10.9 " WA 112 12 124 122 123 124 125 126 13 4 15 16 16.1 16.2 Anexo A (normative) Dados climéticos de projeto.. AA A2 A3 Bombas hidraulicas. Motores elétricos.. Selegao de grelhas e difusores.. Distribuicao do ar - Projeto.. Tragado da rede de dutos. Dimensionamento. Fatores a considera Método de fricgao consta Método de recuperacao estatica Método T de otimizagao....... Tipos e materiais de dutos Dutos metal Dutos flexi Dutos de matoriais fibrosos Outros materiais... Especificagées gerais Classe de prossio.... \Vazamentos em dutos. Singularidade: ispositivos de regulagem. Registros corta-fogo e fumac: Isolacao térmica, Tratamento acistico. Distribuigao de ar ~ Constru Dutos metalicos. Dutos de material fibroso Instalagées da agua gelada, agua quente e agua de condensaga Critérios de projeto.. Dimensionamento. Materiai = Projeto da rede hidraulica Detalhamento para execugao.. Isolagao térmica. Linhas frigorificas. Instalagdes elétricas, Controles e automacao.. Ensaios e aprovacao Procedimento. Requisitos especificos de projeto Apresentagao dos dado: Geracao de dados para as 24 horas do dia de projeto.. : Tabelas de dados.. 32 Anexo B (normativo) Dutos metalicos — Especificagdes construtivas (Reproducao autorizada pela SMACNA, Anexo € (informative) Fontes it Bibliografia Inc.) Escopo.. Dutos retangulares.. Dutos circulares. Dutos ovalizados iternas de calor e umidade (© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 16401- Prefacio A Associagao Brasileira de Notmas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo conteudo @ de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB). dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores € neutros (universidade, laboratério e outros). (Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atencdo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT ndo deve ser considerada responsavel pela identiicagao de quaisquer direitos de patentes. ‘A ABNT NBR 16401-1 foi elaborada no Comité Brasileiro de Reftigeragdo (ABNT/CB-55), pela Comissao de Estudo de Instalagées de ar condicionado (CE-55.002.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 03, de 21.02.2008 a 22.04.2008, com o numero de Projeto 55.002.03-001/1 Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 6401:1980. A ABNT NBR 16401, sob 0 titulo geral “InstalagSes de ar-condicionado — Sistemas centrais © unitarios", tem previsdo de conter as seguintes partes: — Parte 1: Projeto das instalagoes; — Parte 2: Parametros de conforto térmico; — Parte 3: Qualidade do ar interior. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 o seguinte: Scope This part of ABNT NBR 16401 establishes the basic conditions and minimum requirements for the design of central and unitary air conditioning systems. This part of ABNT NBR 16401 is applicable to specialized air conditioning systems (clean rooms, laboratories, surgical suites, industrial processes and other), only as far as it does not conflict with specific standards pertaining to these systems. This part of ABNT NBR 16401 is not applicable to small isolated unitary systems for comfort application, where the ‘sum of the nominal capacities of the units which constitute the system is less than 10 kW. This part of ABNT NBR 16401 is not applicable retroactively. It is applicable to new systems and to the retrofit of existing systems, or of parts of existing systems. {© ABNT 2008 - Todos os deltos reservados v NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16401- Instalagées de ar-condicionado — Sistemas centrais e unitarios Parte 1: Projetos das instalagées 4 Escopo 1.1. Esta Parte da ABNT NBR 16401 estabelece os parametros basicos e os requisitos minimos de projeto para sistemas de ar-condicionado centrais e unitarios. 1.2 Esta Parte da ABNT NBR 16401 se aplica a instalagdes de ar-condicionado especials que sao regidas por normas especificas (salas limpas, laboratérios, centros cirdrgicos, processos industrials @ outras) apenas nos dispositivos que nao conflitem com a norma especifica. 1.3 Esta Parte da ABNT NBR 16401 néo se aplica a pequenos sistemas unitarios isolados, para conforto, em que a soma das capacidades nominais das unidades que compéem o sistema ¢ inferior a 10 kW. 1.4 Esta Parte da ABNT NBR 16401 ndo tem efeito retroativo. Aplica-se a sistemas novos e a instalagdes ou parte de instalagées existentes objetos de reformas. 2 Referencias normativas Os documentos relacionados a seguir sdo indispensaveis A aplicagao deste Documento. Para referencias datadas, aplicam-se somente as ediges citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edicdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). Resolugéio CONAMA N? 001 de 08/03/90, Controle de ruidos no meio ambiente. Ministério do Trabalho e Emprego, Norma regulamentadora NR-15 - Atividades e operagdes insalubres. Ministério do Trabalho e Emprego, Norma regulamentadora NR-17 ~ Ergonomia. ABNT NBR 5410:2004, Instalagdes elétricas de baixa tensao. ABNT NBR 7008:2003, Chapas e bobinas de ago revestidas com zinco ou com liga zinco-ferro pelo processo continuo de imersao a quente. ABNT NBR 9442:1986, Materiais de construgo ~ Determinagao do indice de propagagao superficial de chama pelo método de painel radiante, ABNT NBR 10151, Acustica - Avaliagao do ruido em areas habitadas visando 0 conforto da comunidade — Procedimento ABNT NBR 10152, Niveis de rufdo para conforto aciistico, ABNT NBR 135311995, Elaboragdo de projetos de edificagdes — Atividades técnicas ABNT NBR 14039:2008, Instalagdes elétricas de média tensdo de 1,0 kV a 36,2 kV ABNT NBR 14518:2000, Sistemas de ventilagao para cozinhas profissionais (© ABNT 2008 - Todos 08 cirltos reservados 1 ABNT NBR 16401-1:2008 ABNT NBR 15220-2, Desempenho térmico de edificagbes ~ Parte 2: Métodos de calculo da transmitancia térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos © componentes de edificages ABNT NBR 16401-2, Instalagdes de ar-condicionado — Sistemas centrais @ unitérios - Parte 2: Parametros de conforto térmico ABNT NBR 16401-3, Instalagdes de ar-condicionado - Sistemas centrais @ unitérios ~ Parte 3: Qualidade do Ar Interior ANSI/ASHRAE Standard 111 - 1988, Practice for measurement, testing, adjusting and balancing of building hearing, ventilating, air conditioning and refrigeration systems. ARI 550/590, Performance rating of water chilling packages using the vapor compressor cycle. ASTM E 662-08, Standard test method for specific optical density of smoke generated by solid material. DIN 4102-6:1977, Fire behavior of materials and building components —Ventilation ducts, definitions, requirements and tests. EN 13180:2002, Ventilation for buildings ~ Ductwork ~ Dimensions and mechanical requirements for flexible ducts. SMACNA ~ 1985, Air duct leakage test manual. ‘SMACNA - 2003, Fibrous glass construction standards. ‘SMACNA - 2002, Fire, smoke and radiation dampers installation guide for HVAC systems. SMACNA — 2005, HVAC Duct construction standards ~ Metal and flexible. SMACNA ~ 2002, HVAC systems — Testing, adjusting and balancing. UNE 92106:1989, insulation materials — Elastomeric foams ~General characteristics. UL 555-1999, Standard for fire dampers. UL 5558-1999, Standard for smoke dampers. 3 Termos e definigées Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 16401, aplicam-se os seguintes termos e definigées. 34 condicionamento de ar proceso que objetiva controlar simultaneamente a temperatura, a umidade, a movimentagao, a renovacao e a qualidade do ar de um ambiente. Em certas aplicagdes controla também o nivel de pressdo interna do ambiente em relagao aos ambientes vizinhos 32 sistema de ar-con jonado central 3.24 central de Agua golada sistema central em que uma ou mais unidades de tratamento de ar, cada uma operada e controlada independentemente das demais, so supridas com agua gelada (ou outro fluido térmico) produzida numa central frigorigena constituida por um ou mais grupos resfriadores de gua e distribuida por bombas, em circuito fechado 2 © ABNT 2008 - Todos os dros reservados ABNT NBR 16401-1:2008 3.2.2 central multi-split VRV (vazao de refrigerante variével) sistema central em que um conjunto de unidades de tratamento de ar de expansao direta, geralmente instaladas dentro do ambiente a que servem (designadas unidades intemas), cada uma operada e controlada independentemente das demais, é suprido em fluido refrigerante liquido em vazao varidvel (VRV) por uma unidade condensadora central, instalada externamente (designada unidade externa) 3.3 sistema de ar-condicionado unitario sistema constituido por um ou mais condicionadores auténomos de qualquer tipo e capacidade, servindo a um recinto isolado ou a um grupo de recintos, constituindo uma frago auténoma da edificagzio 34 unidade de tratamento de ar unidade montada em fabrica, em gabinete ou composta no local em arcabougo de alvenaria, comportando todos ou parte dos elementos necessérios a realizagao do proceso de condicionamento do ar, ou seja, ventilador(es), filtros de ar, serpentina(s) de resfriamento e desumidificagao de expansao direta ou de agua gelada, e dispositivos de aquecimento e umidificagao que podem ser supridos por fonte de calor proveniente de uma central calorifera ou gerada localmente 35 condicionador auténomo 3.5.4 ‘compacto (self contained) unidade com capacidade nominal geralmente superior a 17 kW, montada em fabrica, comportando uma unidade de tratamento de ar com serpentinas de resfriamento de expansdo direta conjugada a uma unidade condensadora, resfriada a ar ou a agua, incorporada ao gabinete da unidade. O condicionador ¢ previsto para insuflacao do ar por dutos. O condensador a ar pode ser desmembrado da unidade para instalaao distancia. O condicionador pode também ser apresentado dividido, para instalagao a distancia da unidade condensadora 3.5.2 roof top condicionador compacto, projetado para ser instalado ao tempo, sobre a cobertura 3.8.3 imini-split condicionador constituido por uma unidade de tratamento de ar de expansdo direta, de pequena capacidade (geraimente inferior a 10 kW), instalada dentro do ambiente a que serve (designada unidade interna), geralmente projetada para insuflagao do ar por difusor incorporado ao gabinete, sem dutos, suprida em fluido refrigerante Iiquido por uma unidade condensadora, instalada externamente (designada unidade externa) 3.54 de janela unidade de pequena capacidade (geralmente inferior a 10 kW), montada em fabrica, comportando uma unidade de tratamento de ar com serpentina de resfriamento de expansao direta, conjugada a uma unidade condensadora resfriada a ar, montados em gabinete projetado para ser instalado no ambiente, em janela ou em abertura na parede externa, com insufiagao do ar por difusor incorporado ao gabinete 3.6 unidade condensadora unidade montada em fabrica, composta de um ou mais compressores frigorificos e condensadores resfriados a ar ou a agua 37 fragao auténoma de uma edificacao Conjunto de recintos de uma edificagao sob a mesma administragao, caracterizando uma unidade auténoma definida © ABNT 2008 - Todos os draltos reservados 3 ABNT NBR 16401-1:2008 EXEMPLO: Escritorios de uma empresa ocupando parte de um edificio Conjunto de consultérios de um centro médico Conjunto de lojas de um centro comercial Conjunto dos apartamentos de héspedes de um hotel convencional ou de longa permanéncia 3.8 zona térmica grupo de ambientes com 0 mesmo regime de utiizagéo e mesmo perfil de carga térmica, permitindo que as condigdes requeridas possam ser mantidas com um Unico dispositivo de controle, ou atendidas por um unico ‘equipamento condicionador destinado somente aquela zona 39 fator de calor sensivel fragao sensivel da carga térmica 3.10 calor sensivel calor que produz uma variagao da temperatura do ar sem alteracao do contetido de umidade ant calor latente calor de evaporacao ou condensacao do vapor de agua do ar, que produz uma variagao do contetido de umidade do ar sem alteragao da temperatura 3.42 ar-padrao ar & presséo barométrica de 101,325 kPa, temperatura de 20 °C, umidade absoluta de 0 kg de vapor de agualkg de ar seco, com massa especifica de 1,2 kgim3. 4 Procedimento de elaboragao e documentagao do projeto A elaborago do projeto deve ocorrer em etapas sucessivas, dividindo-se o processo de desenvolvimento das atividades técnicas de modo a se obter uma evolucao positiva e consistente da concepc&o adotada para as instalagoes e da integragao destas com a edificagdo e seus componentes, garantindo o atendimento as exigéncias de desempenho e qualidade definidas pelo contratante. Cabe ao projetista executar as atividades e fornecer ao contratante os documentos de acordo com o estipulado em 4.1 a 4.5. O estipulado em 4.6 é de responsabilidade da empresa executora da obra. Em situagdes onde o empreendimento jé & existente e se pretenda aplicar uma solugao de reforma e/ou adequagao da instalagao existente (retrofit), algumas agdes ou etapas podem vir a ser suprimidas de acordo com © projetista contratado, 4.1. Concepgao inicial da instalagao Etapa destinada a: a) _anélise conjunta entre o projetista, empreendedor e escritérios de arquitetura sobre os impactos das solugdes envolvendo 0 consumo de energia da edificagao e os aspectos ambientais; b) analise junto ao empreendedor da diretriz de enquadramento desejada por ele para a obtengdo de etiquetagem de eficiéncia energetica do respectivo empreendimento; 4 (© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados :2008 ©) coleta de informagdes sobre as condigdes locais que possam ter influéncia na concepgdo das instalagbes, tais, como 0 atendimento pelos servigos publicos de agua, esgoto, gas combustivel e energia eletrica, topogratia, incidéncia solar, edificagdes na vizinhanga, condig6es do meio extemo, tipo de ocupagao, etapas de implantagao do empreendimento, exigéncias especificas das autoridades legais etc; 4) coleta de dacos preliminares de requisites de tratamento de ar, parametros para os célculos de carga térmica € especificagdes dos detalhes arquiteténicos da edificagao tais como: condigdes especificas de temperatura, umidade relativa, pressao interna, renovagao de ar e classe de filtragem requerida, lelaute e dissipacao térmica de equipamentos, altura de entre forros, tipos de vidro @ materials e revestimentos de coberturas © paredes, dispositivos de sombreamento etc; €) anélise comparativa de sistemas viaveis de serem aplicados, a partir de um levantamento preliminar de carga térmica; f)indicagao preliminar das necessidades de areas e espagos técnicos, com estimativa de carga estatica e consumo elétrico dos equipamentos. Esta etapa engloba conceitualmente as etapas de Levantamento (LV), Programa de Necessidades (PN), Estudo de Viabilidade (EV) e Estudo Preliminar (EP), conforme a ABNT NBR 13531 Para a execugio desta etapa, 0 contratante deve disponibilizar ao projetista: — plantas de situagao do terreno; dados gerais do empreendimento conforme relacionados nos itens referentes a coleta de dados: — projeto legal ou estudos de arquitetura. 4.2 Definigao das instalagoes Etapa destinada a evolugao da concepgao das instalagdes e a representagao das informagées técnicas provisérias de detalhamento das instalagdes, com informagdes necessarias e suficientes a0 inicio do inter-relacionamento entre 0s projetos das diversas modalidades técnicas participantes no proceso, para uma avaliacao preliminar de interferéncias e elaboragao de estimativas aproximadas de custos. Refere-se a etapa de Anteprojeto (AP), conforme a ABNT NBR 13531 Deve incluir as seguintes atividades: — céllculos preliminares de carga térmica e vazao de ar; — selegao preliminar de equipamentos, com dados referenciais de dimens6es, capacidade, consumo energético, consumo de agua e peso; — definigéo preliminar de localizagao das casas de maquinas e suas dimensées; — dimensionamento preliminar das redes de dutos principais e definigao dos espagos de passagem vertical e horizontal necessarios; — dimensionamento preliminar das redes hidraulicas e ftigorificas principals, e definigéio dos espagos de passagem vertical ¢ horizontal necessérios; — representagao gréfica das instalagdes de forma esquematica para identificagao preliminar de interferéncias. Para a execucao desta etapa, o contratante deve disponibilizar ao projetista ‘complementago ou atualizagao dos dados gerais do empreendimento fornecidos na etapa anterior; (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 16401-1:2008 — definigo consensual sobre o sistema a ser adotad desenhos preiminares de arquitetura ¢ leiautes de ocupago, com plantas e corte: langamento preliminar de formas da estrutura, 4.3 Identificagao e solugao de interfaces Esta etapa se constitul como evolugao da etapa de definigdo das instalagbes, sendo destinada a concepgao e & representagao das informagées técnicas das instalag6es, ainda n8o completas ou defintivas, mas j4 com as solug6es de interferéncias entre sistemas acordadas, tendo todas as suas interfaces resolvidas, Refere-se a etapa de pré-execugao (PR), conforme a ABNT NBR 13531, Deve incluir as atividades de: — consolidagao dos calculos, selego de equipamentos, localizagao e dimens6es das casas de maquinas, dimensionamento de toda a rede de distribuigao de ar, rede hidraulica e frigorifica; — participagao no proceso de definigéo das solugdes de compatibilizagao com os elementos da edificagdo e demais instalagoes; — ‘representagao grafica do desenvolvimento da rede de dutos, incluindo a definigéio do tipo, selegao e posicionamento das grelhas e difusores de ar. Para a execugao desta etapa, 0 contratante deve disponibilizar ao projetista: — _complementagao ou alualizagéo dos dados gerais do empreendimento fornecidos na etapa anterior; — comentarios sobre os desenhos gerados na etapa 4.2; — plantas e cortes atualizados de arquitetura e de leiautes de ocupagaio; — planta de forros com posicionamento de luminarias; — _pré-formas da estrutura de todos os pavimentos. 4.4 Projeto de detalhamento Esta etapa se constitui como evolugdo da etapa de identiicagao © solugao de interfaces, sendo destinada a consolidar © conceito de projeto adotado e a representagao final das informagées técnicas das instalagdes, completas, definitivas, necessarias e suficientes licitagao (contratagdo) © a execugao dos servigos. Refere-se as elapas de Projeto Basico (PB) e Projeto para execugao (PE), conforme a ABNT NBR 13631 A documentagao a ser gerada nesta etapa deve conter elementos suficientes para garantir a correta compreensaio do conceito adotado no projeto e a perfeita caracterizagao das instalagées, envolvendo: distribuigao de fluidos térmioos, distribuigo de ar, controle, alimentacao e comando elétrico, e todas as especificagées necessarias para permitir a tomada de pregos, aquisigao, execugao e colocagao em operagao das instalagdes. Deve incluir pegas gréficas contendo os desenhos das instalagdes de distribuigo de ar e redes hidraulicas em plantas e cortes, mostrando com clareza — as areas técnicas e bases de assentamento previstas para os equipamentos utllizados como referéncia; — espagos reservados para passagem das instalag6es, solugées adotadas para compatibilizagdo de interferéncias com os elementos estruturais da edificacao ¢ demais instalagdes prediais; 6 (© ABNT 2008 - Todos 08 dirs reservados ABNT NBR 16401-1:2008 — afastamentos necessérios para a operago e manutengdo do sistema; — detalhes construtivos; — fluxogramas de ar, fluidos térmicos, redes frigorificas quando necessérios, em instalagées de maior complexidade, para permitir a visualizacao das instalagdes de maneira esquematica e global; necessidades a serem supridas pela infra-estrutura das instalagdes prediais de energia eletrica, gas combustivel, agua e esgoto; descritivo funcional da légica de controle, informando os componentes necessarios © sua localizagdo, parametros operacionais a serem atendidos e as interfaces com sistema de automagao predial (se houver); — descritivo funcional e referéncias normativas para o fornecimento e montagem das instalagdes ¢ quadros elétricos de alimentagao elétrica e comando indicando as légicas de intertravamentos de operagao, protegao, manobra, medigao e sinalizagat — especificagses gerais de equipamentos, indicando as caracteristicas técnicas exigidas, tais como as capacidades, caracteristicas construtivas e condiges operacionais, como temperaturas de entrada e saida de are de agua, vazdes de ar e agua, pressao, poténcia e voltagem de equipamentos elétricos e outros dados necessérrios para a correta selegdo destes; especificagdes gerais de componentes e materiais a serem fornecidos, indicando as caracteristicas exigidas & as referéncias normativas e padroes tecnicos a serem obedecidos; — resumo geral dos dados resultantes dos calculos de carga térmica para cada ambiente ou zona térmica relacionando os parametros adotados; —_ memorial descritivo contendo a descrigao geral das instalagées, justificativas das solugdes adotadas, servigos € responsabilidades a cargo da empresa instaladora e do contratante, Para a execugao desta etapa, o contratante deve disponibilizar ao projetista: — complementagao ou atualizagao dos dados gerais do empreendimento fornecidos na etapa anterior; — comentatios sobre os desenhos gerados na etapa descrita em 4.3; — plantas e cortes defintivos de arquitetura e de leiautes de ocupagéo; — planta de forros com posicionamento definitivo das luminarias; — formas defiitivas da estrutura de todos os pavimentos; —_ dados sobre a infra-estrutura das instalagoes elétricas e hidraulicas prediais. 4.5. Projeto legal Esta etapa deve ser executada sempre que requerida e se destina 2 representago, na formatagao exigida, das informagées técnicas necessérias @ anélise e aprovagao, pelas autoridades competentes, com base nas exigancias legais (municipal, estadual e federal). Refere-se a etapa de Projeto Legal (PL), conforme a ABNT NBR 13531 (© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados 7 ABNT NBR 16401-1:2008 4.8 Detalhamento de obra e desenhos “conforme construido” a) a responsabilidade sobre esta etapa cabe a empresa instaladora, que deve efetuar 0 detalhamento @ as ‘adequagées necessérias no projeto, em fungao de: caracteristicas dimensionais e construtivas dos equipamentos efetivamente utilizados; — detalhes construtivos e padrdes de fabricagao especificos dos itens de seu fornecimento tais como ‘quadros elétricos, dutos de ar, rede hidraulica e seus elementos de sustentagao, b)modificagbes do projeto exigidas por interferéncias surgidas em decorréncia do desenvolvimento das obras. civis e demais instalagdes prediais, ou alteragSes de arquitetura, leiaute e uso dos ambientes, devem ser definidas e detalnadas pela empresa contratada para a execucao da obra e formaimente aprovadas pelo projetista, ©) cabe ainda 4 empresa instaladora elaborar e fornecer ao contratante, na conclusao e entrega da obra, os desenhos "conforme construido”, incorporando todas as alteragdes introduzidas no decorrer da obra. 4d) 0 manual de operagao e manutengao da instalagao deve conter no minimo: — memorial descritivo da instalagao contendo a relagdo dos equipamentos com as seguintes informagées de cada equipamento e instrumentos de medigao: — fabricante; — modelo; — tipo; — niimero de série; — caracteristicas elétricas, — curvas caracteristicas; — dados de operagao. — recomendagées operacionais para colocagao em funcionamento @ desligamento do sistema segundo a recomendagao dos fabricantes; — recomendagées com periodicidades de manutengo dos equipamentos segundo a recomendagao dos fabricantes; — _esquemas elétricos de controle; — certficados de garantias de cada equipamento e instrumentos de medigao; recomendagao de calibragao dos instrumentos de medica; €) 0s relatérios de ensaio, ajustes finais e balanceamento do sistema e de suas partes, fore: profissional ou entidade responsavel, devem ser incluidos na documentacdo final da instalacéo. jos pelo ABNT NBR 16401-1:2008 5 Condigées climaticas e termoigrométricas de projeto projeto e o dimensionamento do sistema devem ser baseados nas condigdes climaticas do local estipuladas ‘em 5.1, nas condigdes termoigrométricas de projeto estipuladas em 5.2 5.1. Dados climaticos de projeto 5.1.1 © Anexo A apresenta, para cada localidade listada, conjuntos de dados climaticos para diversas freqUéncias anuais de ocorréncia ¢ objetivos do calculo. Cabe ao projetista determinar as condicdes de projeto, ‘obedecendo aos seguintes criterios: Frequéncia de ocorréncia, adotar: — 0,4. % © 99,6 % - obrigatoria para projetos criticos, exigindo uma probabllidade minima de a capacidade caleulada ser inferior & necesséria para garantir as condigées internas - opcional para sistemas comerciais ou residenciais de alta exigéncia; — 1% @ 99 % - adequada para projetos comerciais ou residenciais; — 2% - adotar somente em situagdo onde se admita ultrapassar com maior frequiéncia, as condigées internas de temperatura e umidade relativa previstas em projeto. Objetivo do calculo e dados a adoter: a) dimensionamento de sistemas de resfriamento/desumidificagao (cargas térmicas sensiveis ¢ latentes por zona @ total do sistema): TBS e TBUc; b) _verificagio de se a carga total de resftiamento do sistema nao ultrapassa a determinada com as condigdes indicadas em a), no caso de altas taxas de ar exterior: TBU e TBSc; ©) dimensionamento de sistemas de resfriamento evaporativo e torres de resftiamento: TBU e TBSc; 4d) dimensionamento de sistemas de baixa umidade: TPO, w e TBSc; ©) dimensionamento de sistemas de aquecimento e umidificagdo: TBS e TPO, w e TBSc. Para localidades no listadas no Anexo A, adotar os dados da localidade listada cujos parametros mais se ‘aproximam dos parametros climaticos da localidade do projeto: més mais quente e més mais frio, altitude, média dos extremos anuais e outros. A Referencia Bibliografica [1] pode também ser consultada, a fim de avaliar, por comparagao, as condiges de projeto de localidades no listadas, em base ao zoneamento bioclimatico apresentado. 5.1.2 Os dados climaticos listados foram coletados em aeroportos. Cabe ao projelista considerar a possivel ‘ocorréncia de ilhas de calor no centro das cidades e avaliar a correcdo necessaria dos dados listados. 5.1.3 A fonte dos dados climaticos e seus critérios adotados devem ser sempre indicados no projeto 5.2 Condigées termoigrométricas internas 5.2.1 Para sistemas de conforto, a temperatura operativa e a umidade relativa e demais condigées de projeto relacionadas devem ser determinadas dentro da faixa de conforto estipulada na Segdo 6 da ABNT NBR 16401-2:2008. 5.2.2 Para sistemas onde a finalidade ¢ a manutengao de condigoes especiais requeridas por processos ou produtos, 0 contratante deve estipular a temperatura de bulbo seco e a umidade relaliva de projeto, com a indicagao da faixa de tolerancia admissivel, © ABNT 2008 - Todos os iritos reservados 9 ABNT NBR 16401-1 :2008 5 Calculo de carga térmica ‘As cargas térmicas devem ser expressas em watts e as vazées de ar em litros por segundo de ar padrao e corrigidas para a massa especifica efetiva do ar em cada fase do processo. 8.1 Abrangéncia do calculo e metodologia 3.4.1 Zoneamento Para efeito de célculo devem ser identificadas as zonas térmicas, como definidas em 3.7. 8.1.2 Abrangéncia do calculo Devem ser calculadas: a) as cargas térmicas de resfriamento e desumidificagao: — de cada recinto e zona, como estipulado em 6.2; — de cada unidade de tratamento de ar e condicionador auténomo, como estipulado em 6.3; — do sistema central constituido pelo conjunto das unidades de tratamento de ar, como estipulado em 6.4; b) as cargas térmicas de aquecimento e umidificagao, como estipulado em 6.5. 6.1.3. Metodologia 6.1.3.1 As cargas térmicas devem ser calculadas em quantas horas do dia de projeto forem necessérias para determinar a carga maxima de cada zona e as cargas maximas simulténeas de cada unidade de tratamento de ar do conjunto do sistema, bem como as épocas de suas respectivas ocorréncias. Deve ainda ser considerado 0 efeito dinémico da massa da edificagao sobre a carga térmica, 6.1.3.2 Este caleulo, excelo para sistemas muito simples, & inviével sem auxiio de um programa de computador. O programa deve ser baseado nos métodos da ASHRAE (TFM ~ Transfer Function Method ou preferivelmente RTS ~ Radiant Time Series Method), descrtos detalhadamente nas Referéncias Bibliograticas [2] [3], respectivamente, Existem diversos programas disponiveis, como os programas livres publicados pelo Departamento de Energia dos. Estados Unidos, ou programas desenvolvidos e registrados pelos principais fabricantes de equipamentos. Na utllizago destes programas cabe ao projetista reavaliar os valores ja predefinidos para os coeficientes de transmissao global de calor da edificag4o. Os valores devem ser adaptados aos pardmetros reais de projeto da edificagao. 6.1.3.3 __Para sistemas com zona Gnica ou pequeno nimero de zonas, & admissivel adotar o método da ASHRAE CLTD/CLF - Cooling Load Temperature Difference / Cooling Load Factor, descrita detalhadamente na Referéncla Bibliografica [2]. O método ¢ uma versao simplificada, adaptada para célculo manual, do método TFM. Consiste em tabelas de fatores e coeficientes pré-calculados para construgdes e situagdes tipicas. 6.1.3.4 Algumas zonas podem apresentar picos de insolagao em dias do ano outros que o dia mais quente de projeto. Para o calcula da carga maxima destas zonas, cabe ao projetista estimar as condigdes termoigrométricas a serem adotadas. 10 @ABNT 2008 - Todos 0s direitos reservados ABNT NBR 16401~ 12008 6.2 Carga térmica interna dos re 624 Aenvoltéri calor contribuido pela envoltéria resulta da diferenca de temperatura externa e interna somada a radiagao solar incidente, direta e difusa. 6.2.1.1 Devem ser considerados — aorientagao solar das fachadas; — para a envoltéria externa opaca (paredes e coberturas): tipo, materiais, massa por metro quadrado, capacidade térmica, coeficientes de transmissao de calor, cor da superficie externa; — para 0s vaos extemos translticidos (janelas e clarabéias): tipo de material, propriedades dticas e absorgao de calor, coeficiente de transmisséo de calor, coeficiente de ganho solar, protegao solar interna e sombra projetada por anteparos e edificios vizinhos; — para as divisorias com recintos no condicionados (paredes, tetos @ pisos): tipo, material, coeficiente de transmissao de calor da diviséria e temperatura dos recintos vizinhos; - a massa total da envoltoria e do seu contetido por metro quadrado de piso do recinto. 6.2.1.2 Deve-se considerar 0 efeito de retardamento devido a inércia térmica da estrutura — na parte opaca da envoltoria externa, o calor incidente @ antes absorvido pela massa das paredes @ coberturas @ 86 se constitui em carga térmica quando a temperatura de superficie interna do envolt6rio se eleva acima da temperatura do ar, sendo o calor armazenado gradativamente transmitido ao ar do recinto por ‘condugao e convecgao; — na parte translicida da envoltério extema, a radiagao solar incidente que penetra diretamente no recinto 6 antes absorvida pela massa do recinto e de seu contetido e sO se constitui em carga térmica quando a temperatura de sua superficie se eleva acima da temperatura do ar, e 0 calor armazenado é gradativamente transmitido ao ar do recinto por condugao e convecgao; ‘em ambos os casos, 0s ciclos didrios das cargas térmicas sdo defasados no tempo e reduzidos em intensidade em relagao as cargas incidentes; cessada a carga incidente o calor armazenado pode continuar a se dissipar no recinto, apés 0 desligamento do sistema, constituindo-se em carga remanescente, a ser dissipada no inicio de operagao no dia seguinte. 6.2.1.3 _O desempenho térmico dos elementos e componentes da edificagao deve ser calculado de acordo ‘com a ABNT NBR 15220-2, 62.2 As fontes internas de calor e umidade Devem ser avaliadas separadamente as fragdes sensiveis e latentes, ¢ considerada a defasagem no tempo e a reducdo da intensidade da fragao radiante da carga de cada componente, como descrito em 6.2.1.2. O calor latente é considerado carga instantanea 6221 Pessoas — O numero maximo esperado de pessoas em cada recinto deve ser estipulado pelo contratante do projeto. Para sistemas de conforto, na auséncia desta informacao, deve ser adotada a densidade de ocupacao indicada na Tabela 1. da ABNT NBR 16401-3:2008. Devem também ser considerados o regime e os horarios de ocupacdo. © ABNT 2008 - Todos os crates reservados "1 ABNT NBR 16401-1 © numero maximo de pessoas estipulado deve ser adotado, para projeto, apenas no caso de ocorrer ‘ocupagao continua por 90 min ou mais. No caso de ocupagao intermitente de curta duragao, deve ser adotada uma taxa média determinada de comum acordo com 0 contratante do projeto, — Devem ser adotados os valores de calor sensivel e calor latente dissipado pelas pessoas estipulados na Tabela C.1 2 tluminagao — O tipo e a poténcia das luminarias devem ser obtidos do projeto de iluminagao ou estipulados pelo contratante do projeto. Na auséncia desta informacao, devem ser adotados os valores tipicos para as densidades de poténcia de iluminacdo estipulados na Tabela C.2 — Deve ser considerada a montagem das luminarias no ambiente (suspensas do forro ou embutidas) © a possibilidade de parte do calor das luminarias no ser dissipado no ambiente, e sim no ar de retorno, quando embutidas em forro falso servindo de plenum de retorno. Deve ser avaliada a pos: das reas envidragadas, el no simultaneidade da carga de iluminagaio com a carga maxima de insolagao 62.23 Equipamento de escritério — A dissipagao efetiva de calor dos equipamentos de esoritério deve ser obtida a partir de levantamento dos equipamentos e de informagées do fabricante. Devem ser ainda considerados a opera¢ao dos equipamentos ‘em modo de espera ou intermitente e o fator de simultaneidade. Na auséncia destas informagées, devem ser adotados os valores tipicos de dissipagao de calor listados nas Tabelas C3 aC.6. 622.4 Motores elétricos — A dissipagao efetiva de calor dos motores elétricos deve ser obtida a partir de levantamento dos ‘equipamentos e de informagbes do fabricante. Na auséncia dessa informacao, devem ser adotados os valores tipicos da eficiéncia e dissipagao de calor de motores elétricos operando a plena carga listados na Tabela C.7 Devem ser ainda considerados: a eventual operacdo dos motores em carga parcial ou intermitente e o fator de simultaneidade. 6.2.2.5 Outras fontes de calor e umidade — A dissipagao efetiva de calor e umidade de equipamentos comerciais de cozinha, lanchonete, médicos ¢ de laboratories deve ser obtida a partir de levantamento dos equipamentos e de informagSes do fabricante Na auséncia dessa informagao devem ser adotados os valores listados nas Tabelas C.8 a C.10 ou, se necessério, consultada a Referéncia Bibliografica [3]. — Deve-se considerar a migracdo de umidade para o ambiente, sempre presente. Este efeito é desprezivel em instalagdes de conforto, mas pode se constituir na fonte mais importante de carga latente em sistemas de baixa umidade, onde os diferenciais de pressao de vapor no envoltério sao consideraveis. 6.2.2.6 Infiltragoes — Infitrago @ © fluxo de ar extero para dentro da edificagao através de frestas e outras aberturas nao intencionais, e através do uso normal de portas localizadas na fachada. — No caso de aberturas em fachadas opostas, pode se dar infiltragdo por uma fachada e exfiltragao (saida nao intencional de ar) pela outra. 12 © ABNT 2008 - Todos os droits reservados ABNT NBR 16401-1:2008 — A inftragao de ar 6 normalmente provocada pelo efeito de ventos e de diferengas de pressao devidas ao efeito chaminé e, quando ndo mantida sob controle, implica taxa adicional de ar exterior e conseqtientemente de carga térmica para o sistema. — E usual manter os ambientes condicionados levemente pressurizados, o que ajuda a minimizar os efeitos da infitragao de ar no controlada — Dados que permitem estimar as vaz6es de ar infiltrado e/ou exfitrado podem ser encontrados na Referéncia Bibliografica [4]. 6.3 Carga térmica das unidades de tratamento de ar e condicionadores auténomos E constituida do descrito em 6.3.12 6.3.5. 6.3.1 Soma das cargas tér das zonas. 6.3.4.1 E a carga maxima simultanea do conjunto de zonas servidas pela unidade; nao é necessariamente a soma dos mximos das zonas, que podem nao ocorrer simultaneamente. 6.3.1.2 Deve-se considerar ainda um eventual fator de simultaneidade para alguns dos componentes da carga térmica (pessoas, iluminagao, equipamentos) ao nivel do conjunto das zonas. 6.3.2 Outros ganhos e perdas de calor Dever ser acrescentados: © calor dissipado pelos ventiladores; 05 ganhos e perdas de calor nos dutos de ar. 63.3 Arexterior Devem ser acrescentadas as cargas, sensivel ¢ latente, do ar exterior a ser admitido no sistema. 6.3.3.1 Para sistemas de conforto, a vazéo minima de ar exterior deve ser determinada de acordo com 0 estipulado na Segao § da ABNT NBR 16401-3:2008. O nivel (1, 2, ou 3) a ser adotado deve ser determinado em comum acordo com o contratante. ‘A vazao de ar exterior deve ser suficiente para manter os locais em leve pressdo positiva e minimizar as infitragoes. 6.3.3.2 Para sistemas especiais ou ligados a processos industriais, a vazdo minima de ar exterior deve ser determinada de forma a garantir gradientes de pressdo (positives e/ou negatives) entre os ambientes condicionados e em relagao a atmosfera, pardmetros de processo, condigdes minimas de seguranga e satde ‘ocupacional durante a permanéncia de pessoas dentro dos ambientes condicionados, tais como: concentragao de gases © vapores nocivos @ satide, limites de explosao de gases e vapores de combustiveis, concentragao de ‘oxigénio e outros fatores de risco. A vazo de ar exterior deve atender ao estipulado nas normas e legislagao especificamente relativas a estes sistemas. 6.3.4 Psicrometria e vazio de ar 6.3.4.1 Deve-se realizar um estudo psicrométrico para determinar as condigdes de operacao a plena carga de cada unidade de tratamento de ar e calcular as vaz6es de ar a serem supridas a cada zona, a fim de atender a correta relagao sensiveV/latente da carga térmica. © ABNT 2008 - Todos os drltos reservados 13 ABNT NBR 16401- 63.5 © estudo deve avaliar as condigbes de operagéio em carga parcial, quando a fator de calor sensivel & freqlientemente menor que a plena carga, exigindo medidas de controle apropriadas, a fim de evitar que a midade dos recintos se eleve acima da condig&o de projeto. 6.4 Carga térmica do sistema central ou do sistema multi-split € constituida do desorito em 6.4.1 6.4.2.. 6. 1 Soma das unidades de tratamento de ar E a carga maxima simulténea do conjunto de unidades servidas pelo sistema; nao & necessariamente a soma dos maximos das zonas, que podem nao ocorrer simultaneamente. 6.4.2 Outros ganhos de calor Deve ser acrescentado 0 calor dissipado nas bombas e nas redes de distibuigdo de Muidos. 6.5 Carga térmica de aquecimento e umidificagéo 6.5.1 Os procedimentos de calculo sao similares aos dos calculos de restriamento, sendo porém que as perdas de calor pela envoltéria devem ser consideradas instanténeas, desconsiderando o efeito de inércia térmica da estrutura da edificagao 6.5.2 _Os ganhos de calor e umidade das fontes internas ndo devem ser considerados no célculo da carga térmica maxima, exceto em instalagbes especials, onde sua presenga permanente é garantida 7 Critérios de projeto do sistema 7.4 Critérios gerais 7.1.1 _ Evitar superdimensionar o sistema. Os calculos das cargas térmicas devern ser os mais exatos possiveis, evilando aplicar “fatores de seguranca” arbitrarios para compensar eventuais incertezas no céiculo. 7.1.2 _ Nos sistemas com grande variagdo da carga térmica (sazonal ou outra) deve se considerar a opgao de subdividir 0 equipamento em médulos menores, que atendam as cargas reduzidas com melhor eficiéncia. Esta modulagdo contribui ainda com a confiabilidade do sistema, pois a falha de um dos médulos nao acarreta a paralisacao total do sistema 7.1.3 0 grau de confiabilidade exigido do sistema deve ser avaliado, e devem ser estipuladas as medidas para assegurar a confiabilidade requerida, como: — nivel adequado de qualidade e confiabilidade dos componente individuals; — redundéncia de componentes ou de partes do sistema; instalagao de componentes de reserva. 7.4.4 Evitar a necessidade de operar o sistema para atender a pequenos locais que devam funcionar fora dos horarios normais do restante dos locais. Recomenda-se prever para estes locais sistemas independentes, ‘operados apenas quando o sistema principal é desligado, 7.4.5 _Evitar atender locais com exigéncias especiais, termoigrométricas e ou de pureza de ar (centros de processamento de dados, laboratérios) pela mesma unidade de tratamento de ar que serve a locais adjacentes que exijam apenas condigées de confort. 14 (© ABNT 2008 - Todos 08 ititos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 7.2 Qualidade do ar interior 0 projeto do sistema deve obedecer aos critérios @ requisitos de qualidade do ar estipulados na ABNT NBR 16401-3. 7.3 Conservagao de energia Deve-se considerar a adogao de solugies @ dispositivos que favoregam a conservagao de energia, como: a) selegdo de componentes de alta eficiéncia, tanto a plena carga como em carga reduzida; b) dispositivos de controle e gerenciamento que regulem a capacidade do sistema em funcdo da carga efetivamente existente e mantenham em operagao apenas os equipamentos minimos necessarios: ©) distribuigéo de ar e Agua em vazdo variével que minimize a energia absorvida por ventiladores e bombas; 4d) recuperagdo do calor rejeitado no ar de exaustdo ou nos condensadores; e) aproveitamento das condig6es externas favordveis (controle entalpico da vazao de ar exterior, restriamento noturno dos ambientes); f) termoacumulagao, que reduz a demanda eléttrica e o custo da energia elétrica; 9) refrigeragao por absoreao, que possibilite o aproveitamento de energia calorifica rejeitada; h) aproveitamento da energia solar. 7.4 Niveis de ruido Os ruidos decorrentes da operacao do sistema de ar-condicionado devem ser considerados sob os seguintes aspectos’ — ruido nos ambientes internos s edificagdes; jo transmi jo A vizinhanga; jo nas salas de maquinas do sistema, 7.4.4 Niveis de io nos ambientes internos da edificago Devem ser obedecidos os niveis de ruido maximos nos temos da ABNT NBR 10152. Para ambientes criticos, como estiidios de gravagao, salas de concerto, teatros, os niveis de ruido e os critérios acusticos devem ser definidos pelo projetista de acistica do ambiente. 7.4.2. Niveis de ruido na vizinhanga da edificagao Os niveis de ruido ambiente na vizinhanga da edificacao, decorrentes da operagao do sistema de ar condicionado, nao devem ultrapassar os valores da ABNT NBR 10151 7.4.3 Niveis de ruido nas salas de maquinas Os niveis de ruido nas salas de maquinas aos quais os operadores estiverem expostos devem obedecer a0 estipulado na NR-15 do Ministério do Trabalho. (@ ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR 16401-1:2008 7.4.4 Normas ¢ legislagao vigentes Devem prevalecer as exig€ncias que constam em regulamentos e legislagdo vigentes (federais, estaduais ou municipais) na época da elaboragao do projeto, sempre que mais restritivas que 0 estipulado nesta Parte da ABNT NBR 16401 7.5 Controle de vibragoes Deve-se especificar 0 tipo de elementos de amortecimento de vibragdes a ser aplicado em equipamentos, dutos ¢ tubulagdes de modo a limitar sua transmissao a edificagao. 7.6 Prevengao de incéndio 7.6.1 A rede de dutos dos sistemas de condicionamento de ar tem 0 potencial de conduzir fumaga, gases téxicos, gases quentes e até mesmo chamas entre dreas por ela interligadas, além de suprir oxigénio para alimentar a combustao em uma situagéo de incéndio. Portanto, a prevengao contra 0 alastramento do fogo e fumaga através do sistema € essencial para a seguranga da vida e protegao do patriménio. 7.6.2 0 sistema de condicionamento de ar deve ser projetado levando em consideragao as medidas de seguranga contra incandio na edificagao, especialmente com relagdo a compartimentagao horizontal e vertical prevista em regulamentagbes oficiais. Para tanto, devem ser solicitadas plantas de arquitetura indicando Claramente os limites das areas compartimentadas e as rotas de fugas previstas. 7.8.3 Quando uma edificagao for dotada de sistema ativo de controle de fumaga ou de sistema de pressurizagao de escada, o sistema de condicionamento de ar deve ser projetado de forma integrada a estes sistemas de seguranga, considerando as interferéncias intrinsecas na movimentagao do ar, seja em operagao normal ou em regime de emergéncia, 7.6.4 Em caso de incéndio, todo equipamento que promova a movimentagéo de ar em condigées que desfavorecam 0 acesso das pessoas as rotas de fuga deve ser desativado. JA os equipamentos que operam dentro da estratégia estabelecida para protecao destas rotas, devem ser mantidos ou colocados em atividade, devendo ser alimentados por fonte de energia compativel com a prevista para a alimentagao dos sistemas de seguranga. 7.6.5 Quando areas integrantes de rotas de fuga forem condicionadas ou mesmo utilizadas como plenum para passagem do ar, 0 projeto deve ser desenvolvido de maneira a minimizar a passagem de fumaga e ou gases toxicos para as rotas de fuga em caso de sinistro, a fim de garantir condig6es seguras de evasdo. 7.6.6 Todas as aberturas @ passagens de dutos ¢ tubulagdes do sistema de condicionamento de ar através de paredes, entre pisos e divis6es solicitadas a resisténcia contra fogo ou fumaga devem ser protegidas por registros corta fogo ou fumaga de forma a manter a integridade fisica da barreira em caso de incéndio, com o mesmo grau de protegao previsto para a barreira, contra a passagem de fogo, calor, furnaga e gases. 7.6.7 _Cabe ao projetista efetuar a compatibilizagao do sistema de condicionamento de ar com as necessidades relativas a protegao contra incéndio, requeridas para detecedo, alarme e controle de incéndio, em conformidade com os requisitos estabelecidos pelo responsavel tecnico pelos sistemas de seguranca. 7.6.8 Os materiais empregados na fabricagao de dutos, isolamentos térmicos e acuisticos, selagem e vedagso devem apresentar indice de propagagao superficial de chama “Ip” inferior a 25 (classe A), de acordo com a ABNT NBR 9442 e indice de densidade dtica maxima de fumaga “Dm” inferior ou igual a 450, de acordo com a ASTM E 662-06. Materiais que desprendam vapores toxicos em presenga de chama nao sao aceitave's. 16 © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 8 Critérios de selegao dos equipamentos principais 81 Grupos resfriadores de agua 8.1.1. 0 projeto deve estipular a eficiéncia exigida dos grupos resfriadores de agua, em plena carga e em carga parcial, aferida de acordo com a ARI 550/590 8.1.2 A temperatura da agua gelada suprida pelos grupos deve ser selecionada de forma a otimizar 0 desempenho e o custo do sistema. Valores-padrao costumeiramente usados nem sempre resultam na melhor solugao e no devem ser adotados sem anadlise 8.1.3 Deve ser observado que os resfriadores de agua trabalhando em condigdes diferentes daquelas descritas em 8.1.1 apresentarao desempenho também diferente e isto deve ser levado em consideragao na selegao do equipamento 8.1.4 No caso de haver pequenas cargas que exijam temperatura de Agua muito mais baixa que as demais, ou ‘operando em horarios diferenciados, recomenda-se prever um conjunto frigorifico separado para atender apenas a estas cargas. Em alternativa, estas cargas podem ser atendidas por um sistema de expansdio direta, 8.2 Torres de rest iamento e condensadores evaporativos 1 _ As torres devem ser selecionadas considerando a temperatura de bulbo Umido de projeto estipulada em 5.1.1 ¢), adotando-se o valor correspondente a frequéncia de ocorréncia de 0,4 %. 8.2.2 As torres devem ser providas de sistema de controle de capacidade que limite a temperatura da agua fria ‘a0 menor valor estipulado pelo fabricante dos condensadores. Recomenda-se que a reducdo de capacidade seja feita pelo escalonamento dos ventiladores e/ou a redugo da velocidade de rotagao destes. 8.2.3 As torres de resfriamento e condensadores evaporativos dever ser posicionadas de modo a respeitar a disténcia minima estipulada na ABNT NBR 16401-3. 8.2.4 Quando instaladas em paralelo, deve-se manter em operacao somente aquelas necessérias para atender carga térmica, evitando a circulagao da agua pelas torres inativas. 8.3 Condensadores resfriados a ar 8.3.1 Os condensadores resfriados a ar, remotos ou incorporados @ outros equipamentos, devem ser selecionados considerando a temperatura de bulbo seco de projeto estipulada em 6.1.1 a), adotando-se 0 valor correspondente a freqUéncia de ocorréncia de 0,4 %, ou no minimo 35 °C. 8.3.2 Os condensadores sujeitos a operar em ambiente {rio devem ser providos de sistema de controle que limite a pressdo de condensagao ao valor estabelecido pelo fabricante do equipamento atendido pelo condensador. Recomenda-se que a redugao de capacidade seja feita pelo escalonamento dos ventiladores e/ou a redugio da velocidade de rotagao destes. 8.4 Sistemas centrais multisplit Na selecdo da unidade externa deve-se considerar a redugao da capacidade devida ao comprimento equivalent das linhas frigorificas, de acordo com as recomendagées do fabricante. 8.5 Unidades de tratamento de ar 8.5.1 Recomenda-se que as unidades de tratamento de ar possuam uma conexo para tomada de ar exterior. ‘Quando desprovidas desta conexéo, deve ser previsto um sistema independente de suprimento de ar exterior. 8.5.2 Recomenda-se selecionar unidades etiquetadas pelo INMETRO na classe A. © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 47 ABNT NBR 16401-1:2008 8.6 Ventiladores 8.6.1 Os ventiladores devem ser selecionados para operarem em plena carga no ponto de eficiéncia maxima de sua curva caracteristica, ou pouco A direita deste, e evitando a falxa de instabilidade. Deve se evitar selecionar unidades de tratamento de ar com ventiladores de baixa eficiéncia 8.6.2 Na selegao do ventilador deve-se considerar 0 “efeito do sistema’, ou seja, a interagao do ventilador com o sistema. O desempenho do ventilador no campo pode ser sensivelmente inferior ao publicado devido a conexao de descarga imprépria e/ou néo-uniformidade do fluxo ou turbuléncia na entrada. 8.6.3 Emsistemas de vazao variavel, a redugao de vazao deve se der por redugao da velocidade de rotagao do ventilador ou com registros radiais na aspiragao e ndo por by-pass do fluxo em excesso. Ventiladores com poténcia até 3,75 kW podem “correr na curva’. 8.7 Bombas hidraulicas 8.7.1 As bombas devem ser selecionadas para operarem em plena carga no ponto de eficiéncia maxima de sua curva caracteristica, ou pouco a direita deste. 8.7.2 Nas associagdes de bombas em paralelo ou em série, a poténcia dos motores deve ser dimensionada para a poténcia requerida quando apenas uma bomba estiver em operagao. 8.7.3 Em sistemas de vazo variavel, a reducao de vazao deve se dar por redugao da velocidade de rotagao 1ndo por by-pass do fluxo em excesso. Bombas com poténcia até 3,75 kW podem “correr na curva’ 8.7.4 _Deve-se manter, em qualquer condigao operacional, uma pressao estatica liquida positiva na conexao de aspiragdio da bomba 20 % superior a minima requerida pela bomba para evitar a cavitagao, 8.8 Motores ricos 8.8.1 Recomenda-se que motores de 7,5 kW ou mais, e motores de qualquer capacidade que operem 24 h por dia, sejam do tipo de alta eficiéncia, Fazem excegao os motores de compressores herméticos, que obedecem as especificagées do fabricante e motores monofasicos de poténcia fracionaria, 8.8.2 Em regra geral os motores nao devem ser superdimensionados. Deve-se realizar um calculo exato da poténcia requerida e selecionar os motores de poténcia nominal a mais proxima da calculada, fazendo uso, se necessério, do fator de servigo para motores que operam com carga variavel ou intermitente. 8.8.3 Motores controlados por variador de freqléncia deve ser apropriados para operarem em frequéncia variavel 9 Difusao do ar 9.1 Requisitos gerais 9.1.1 0 tipo e a localizagdo dos difusores e grelhas de insuflagdo, retorno e exaustao devem satisfazer as condig6es estipuladas na ABNT NBR 16401-2 para os limites da velocidade média na zona ocupada e para as variagoes de temperatura admissiveis no recinto, e devem ser dotados de dispositivos de regulagem de vazao. 9.1.2 Devem ser evitados esquemas de distribuigéo que favoregam curtos-circuitos do ar, prejudicando a eficiéncia de ventilagao "Ez" assumida no calculo da vazao de ar exterior (ver ABNT NBR 16401-3) 18 (@ ABNT 2008 - Todos os diritos reservados ABNT NBR 16401- :2008 9.2. Selegao de grelhas e difusores 9.2.1 _ As grelhas e difusores devem ser selecionados de acordo com as instrugbes do fabricante. O modelo © tamanho adotados devem ser especificados no projeto e mostrados nos desenhos, acompanhados da vazio de projeto 9.2.2 Na distribuigao do ar em vazio varidvel devem ser selecionados difusores que evitem o despejo descontrolado do ar em vazao reduzida. 10 Distribuigao do ar - Projeto 10.1 Tragado da rede de dutos 10.1.1. O caminhamento dos dutos deve ser o mais curto e direto possivel, considerando as interferéncias com a estrutura e as demais instalagdes e servigos do edificio. 10.1.2 Recomenda-se que o duto tronco de insuflago seja ramificado de forma a faciltar o ajuste das vazoes elou permitir a instalagao de dispositivos de controle automatico. Em particular, evitar servir diversos recintos por greihas ou difusores conectados em sétie no mesmo ramal, ou servir com o mesmo ramal recintos pertencentes a Zonas térmicas diferentes. 10.1.3. Nao devem ser instaladas bocas de ar diretamente em duto tronco de insuflagao, exceto quando alender a um Unico ambiente 10.1.4 Os dutos de ar devem atender aos requisitos da ABNT NBR 16401-3. 10.1.5 Nas bifurcagbes de dutos nao devem ser utllizados divisores tipo splitters, 10.2 Dimensionamento 10.2.1 Fatores a considerar 10.2.1.1 Dados que relacionam o diametro do duto com a velocidade do ar e a perda de carga por metro linear de duto reto podem ser encontrados na Referéncia Bibliografica [5]. Os dados se referem a dutos circulares, de chapa galvanizada com uma emenda longitudinal e rugosidade interna de 0,09 mm, e indicam as corregdes para outros materiais ou rugosidades internas. 10.2.1.2 A Referéncia Bibliogréfica [C5] fornece ainda o diametro equivalente de dutos retangulares e ovalizados e uma lista de singularidades tipicas (transformagées, derivagdes, bifurcagdes convergentes e divergentes, curvas cotovelos, registros), com seus respectivos tipos, configuragdes e fatores de perdas ou ganhos dinamicos. 10.2.1.3 Os dados referentes a dutos flexiveis e dutos de material fibroso devem ser obtidos com os fabricantes, 10.2.2 Método de fricgao constante 10.2.2.1 _Consiste em estipular um coeficiente de perda por friceao uniforme em toda a rede, situado entre 0,7 e um maximo de 4,0 Pa/m ou ,0 Palm de duto reto. Um valor de 1.0 Palm ou 1,3 Palm @ recomendado para uma perda de carga moderada, enquanto valores mais altos podem ser adotados para reduzir o tamanho dos dutos, ‘embora ao custo de maior consumo de energia. 10.2.2.2 0 coeficiente adotado nao deve necessariamente ser aplicado a toda a rede. Determinados ramais, curtos e préximos ao ventilador, podem ser dimensionados com coeficiente de fricgao maior, para reduzir a necessidade de restringir excessivamente os dispositivos de regulagem, © ABNT 2008 - Todos os dtatos reservados 19 ABNT NBR 16401-1: 008 10.2.3. Método de recuperacao estatica 102.31 0 metodo classico (Carrier) procura compensar parcialmente a perda de pressao estatica de um trecho entre duas jungées divergentes, reduzindo a velocidade no trecho seguinte, convertendo a redugao de parte da presséo dinamica resultante em ganho de pressdo estatica. A parcela da redugao da pressdo dinamica creditada como recuperagao estatica & definida pelo projetista, Uma descrigio do método pode ser encontrada na Referéncia Bibliogratica [5] 10.2.3.2 0 método leva a dimensdes excessivas de trechos de dutos @ apresenta resultados praticos incertos € ndo reduz a necessidade de dispositivos de regulagem das vaz6es, ndo sendo recomendado seu uso. 10.2.4 Método T de otimizagao 10.2.4.1 _E um método iterativo que procura minimizar o custo total do sistema ao longo de sua vida util, Considera 0 custo inicial dos dutos, 0 custo anual da energia aos valores atuais, as horas anuais de operacdo, © periodo de amortizacao e as taxas de inflagao e de juros previstas. © método requer o uso de um programa de ‘computador Uma descrigo do método pode ser encontrada na Referéncia Bibliografica [5] 10.2.4.2 0 uso do método é facultativo. Em sistemas de grande porte, com alto custo dos dutos e consumo de energia dos ventiladores, 0 uso do método pode ser justificado. 10.3 Tipos e materiais de dutos 10.3.1 Dutos metalicos 10.3.1.1, Dutos metalicos devem ser construidos de chapa de ago galvanizada grau B, com revestimento de 250 g/m? de zinco, conforme ABNT NBR 7008. Outros metais podem ser estipulados pelo projetista, que deve especificar os requisitos de qualidade @ as normas a serem obedecidas. Devem ser exigidos materiais de primeira qualidade, fornecidos com certificado de origem e de ensaios estipulados nas normas aplicaveis. 0.3.1.2 _ As especificagdes contidas na Se¢ao 10 se aplicam a sistemas de condicionamento de ar e sistemas de ventilagao e exaustéo Geral destinada 4 renovagao de ar. 10.3.1.3 Os dutos de sistemas de exaustdo lovalizada para condugao de ar contaminado com gordura, devem atender & ABNT NBR 14518. 10.3.1.4 Os dutos de sistemas de exaustéo de fumaca e sistemas de exaustéo em processos industriais, ever atender as Normas especificas. 10.3.2 Dutos flexiveis 10.3.2.1 Os dutos flexiveis devem ser fabricados com laminado de poliéster com aluminio ou outro polimero com propriedades equivalentes, e suas propriedades dimensionais e mecénicas devem obedecer a EN 13180. 10.3.2.2 Os dutos flexiveis devem ser instalados de forma a permitir sua retirada para limpeza e reinstalacao, com facilidade. 10.3.2.3 Os dutos flexiveis devem ser instalados, conforme orientagao do fabricante, sem excesso de ‘comprimento, sem atravessar instalagées ou acessérios de alta temperatura, sem serem exposto as intempéries ou dobrados na saida dos colarinhos, de forma mais retilinea possivel 20 © ABNT 2008 - Todos 0s dritos reservados 10.3.3 Dutos de materiais fibrosos 10. 1 Dutos de material fibroso podem ser utilizados, exceto nas seg) a) instalagao ao tempo; b)_ enterrados ou embutidos em concreto; 6) _pressao de trabalho normal ou ocasional superior a 500 Pa e velocidade do ar superior a 14 mis; 4d) em colunas de mais de dois pavimentos; ) onde houver possibilidade de condensagao no duto; 1) onde houver risco de condensagao na superficie externa desprovida de barreira de vapor, 4g) emtrechos de penetragées com registro corta-fogo ou fumaca; h) em trechos adjacentes a aquecedores elétricos de alta temperatura; i) em sistemas de qualquer tipo desprovido de controle da temperatura maxima 10.3.3.2__Dutos de material fibroso devem ser construldos de painéis semi-rigidos de fibras aglomeradas com resinas sintéticas, revestidas externamente por barreira de vapor. A superficie interna deve ser revestida para impedir o desprendimento fibras ou particulas e permit impeza, 10.3.3.3 Os dutos de material fibroso devem atender ao descrito em 7.6.8 nos requisitos quanto & protegao contra incéndio, 10.3.4 Outros materiais Dutos de outros materiais néo estéo abrangidos no escopo nesta Parte da ABNT NBR 16401 10.4 Especificagées gerais 10.4.1 Classe de pressio 10.4.1.1 0 projeto deve definir a classe de presséo do duto, que representa a maxima pressao interna em pascal (positiva ou negativa), inclusive sobre pressdo ocasional, que possa ocorrer em condigdes normais de operacao. 10.4.1.2 As classes de pressao consideradas nesta Parte da ABNT NBR 16401 so: 125, 250, 600, 750, 1 000, 1,800, 2 500, conforme Tabela 1 © ABNT 2008 - Todos os drotos reservados 2 ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela 1 — Classes de pressio Giesse.de | prosstoestitica de oporacto 28 Na 125P8 250 cima de 125 Pa até 250 Pa 00 Acima de 250 Pa até 500 Pa 750 ‘cima de 600 Pa até 750 Pa + 000 Acima de 750 a at 1 000 Pa + 500 ‘cima de 1000 Pa até +500 Pa 2500 ‘cima de 1500 Pa até 2500 Pa 10.4.1.3. A classe de cada trecho de duto deve ser indicada nos desenhos. Nao havendo indicagao, deve ser assumido que a classe 6 250, exceto nos trechos a montante das caixas VAV em sistemas de vazdo varidvel, em que deve ser assumida a classe 500 10.4.2 Vazamentos em dutos © nivel de selagem exigido e 0 vazamento admissivel nos dutos devem ser estipulados no projeto, ¢ 0 dimensionamento da vazao do ventitador e da rede de dutos deve levar em consideragao a taxa de vazamento assumida pelo projetista ‘A definicao do vazamento admissivel depende de analise de risco, consumo de energia, custo de fabricagao, montagem e controle da qualidade, entre outros fatores que devem ser avaliados pelo projetista e seu cliente. 10.4.2.1 Selagem A selagem aplicada aos dutos deve ser suficiente para atender a classe de vazamento conforme Tabela 2. Todas as derivagdes, conexGes a equipamentos, caixas plenum, registros e terminais, tampas de acesso @ a outras singularidades devem ter o mesmo tratamento de selagem utlizado nos dutos. A selegao do material de selagem deve considerar a durabilidade do material e a possibilidade de vibragdes ou movimentos das partes seladas. O material de selagem deve ter uma composigao quimica que nao ataque a chapa do duto nem interfira no ambiente beneficiado pelo sistema de ar-condicionado como no caso de processos industriais. A efetividade da selagem depende da qualidade de execugdo dos dutos e do cuidado na aplicagao da selagem. 10.4.2.2 Limites de vazamento © projeto deve determinar o limite de vazamento admissivel, expresso em termos de classe de vazamento ‘A Tabela 2 recomenda as classes de vazamento a serem adotadas de acordo com aplicagao. O limite de vazamento admissivel para os dutos depende de analise de risco, consumo de energia, custo de fabricagao, montagem e controle da qualidade, entre outros fatores que dever ser avaliados pelo projetista e seu cliente. Deve ser levado em consideragdo no estudo psicrométrico pelo projetista, no dimensionamento da vazao do ventilador, bem como na qualidade da rede de dutos. 22 (@ ABNT 2008 - Todos 0s dri reservados ABNT NBR 16401- :2008 Tabela 2— Recomendagao de classe de vazamento de acordo com a aplicagao Classe ‘Amostragem para ensaio Aplicagao maxima de por area de superficie a vazamento | __planificada de duto. Duto no Ambiente 17 20% 030% Duto sobre o foro rr Freq | Aquse[—— Uniceagto anvai [TBs | TeUe | -TBU | TSSe w anal | 188 | TO w | T8Se |__| 0.4% | { = = - Bad [1% | —— [- - | Tax co 7 - Tegenda Prat Pressio atmostrica padro no lcal (kPa) Periodo Perodo das observagoes metoorléleas (ae rcia'ano fn) Extrom. anuals Media das temperaturas extremas anual © dosviopadrao (2) Mas> a Mes no perodo corsa maior média das temparaturas maxima ated Variagae mac de torporatura sia po mse mais quonte Mes > F Mes no perodo eam a menor mock das tomporatras minimas Frequéncia anual Porcantagem do total das hocas do ano em que as tomperaluas de projtoindicadas sero provaveimente ulrapassadas ‘TBS, TBU, TPO Temperaturas (mx. ou min.) ¢e projeto, de bulbo seco, bulbo Umido e ponta de orvalho TBSC.TBUc _Temporaturas de projeto coincdentes, de bubo seco, bulbo imide w LUmidade absoluta (gig de ar $0co) (SHRAE Fundamentals Handbook 2005 chap. 2 Fon matic design information. A2_ Geraco de dados para as 24 horas do dia de projeto Esta segao estipula um método para gerar um perfl teérico das temperaturas de bulbo seco e bulbo Umido no dia de projeto, que permite avaliar com exatido aceitavel a evolugao da carga térmica ao longo das 24 horas do dia, Para a determinagao da temperatura horaria de bulbo seco - TBS(h), deduzir da TBS de projeto a tracao f do Dimd indicada na Tabela A.2. Para a determinagao da temperatura hordria de bulbo imido - TBU(h) admite-se que a ‘TPO{h) permanece aproximadamente igual & TPO de projeto ao longo do dia (com limite a temperatura de saturagao). A TPO de projeto & determinada a partir de TBS e TBUc de projeto. A TPO(h) € a TPO de projeto ou a TRS(h), se esta for menor que a TPO de projeto (condigao de saturago, quando a TBS, a TPO e a TBU se igualam). ‘As demais propriedades do ar podem ser determinadas aplicando as equagées do ar dmido ou consultando uma carta psicrometrica para a altitude da localidade. a 7 Tora 7 Of 0.87 a7 17 010 02, 0.82 jose: a O21 03 0396 [0.391 “9 O34 Of 0.98 [~ozs e20 oar. 05-100 —or 21 0.58 06, 0.38 0.03 2 0.88 oF, 0.83 0.00 23 O76 08 O88 0.03, 2 ose | Fonte: ASHRAE Fundamentals Handbook 2005 chap. 28 ~ Climatic design information (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 31 ABNT NBR 16401-1:2008 A.3 Tabelas de dados Os dados de projeto para 34 cidades brasileiras, agrupadas por regio, sao listados nas Tabelas A.3 a A. Tabela A.3 — Regido Norte x a Benes [Tae | ong me | Praia Peres Ben Tas | Ta “ome | ereaw | wan 1 soa2 [soot | mune [ate srr las | ta) 8 Taq | Fenian a cesunataeee Baia unge [west] req Aguee[——Uriate Tel Pras aoe tau ieee [apo eee oe Toe se Ge | 354-| 25," ava —[ sie | asa [ae tne Hee ates [ara Paes [551 dee || eat or oo ne 38 ar sor Pee [ sae [esa aes] 312s [aoe a Tanane [Cana |Log ae Praia Paes] eae ca camcooves [iiss sogaw | am [woo goer” | srone au hi TES] Fes, | — Revtamotis seamare asangaes DFP Use S| on [ras Tavs | feoc_| 70 vase] “te a Es zs ao ae we [arp aes ze a3 [ao ie isis 28 soa a8 ar 7 anaes [Tao La A Pea P| ren [Ta Tas ronapenss | “30is"-engew | gm | rorgo lest | amae | seo are op grr @ desuTavEagoo [Gaia undoes aves ‘Set Tes reuc | reu_| tase TPO w Tes Tes TPO Bo ages aap eae Ha | 190 ad —[ ie [351-136 3-980 | a0 | ars] 22s 213 [ 1981 s0sL ax Lssetaet ars] 31s 268 [a2 1280 Weapons ang Aas | rain Tse a aaan sta [ tem wei [sant so 10 a TST] Frog | — Retiro cosumaagae Baia veage | aoe | Oa | anus [vase tee [a ese [wo Pw Tae | es | 0 Pras gun [sea gears [pest ag Seen | a8 | aos me efi paseo [ gee t Be ous fais a8 as [am | aan ao | ee 8 i zo Pas aoe esta! Tae og ae Raa eee rae [se 18s aacow | tem | 10nd eoor | anne st aed | ae | ao ta TSS] Few aes aise] Fea [Rgosc| Ue or | srs [ras Tey tose | Wo far anual [tee [960 Tass "bee | at ao ana | ana |-ate Sse [228 209-| age | 67 amma} S88 ies | ate | ae oes ais eet er ar ban baat [rare vor baee [aa ams S ¥ Saran [Cao a ae Pain Perea] Ee z 3493 | 7a an ts THESOT] Free | —_ Regine & conamatcagae ier Sa | snus [vast Tous (Feu | ieee war 75 Sux [ua | sa) —ge7 | — 309 aoe arms [ ie [seas aes | 07 308 70 [24 | 299 | 258-1262 ~ana ——— WO] ras vane — aa ah eam a ays caw vm NO Pwo | woo TESOL] Fre, | Retire w semua TSSET Faget Set | onal [WES Tae 1 TeU 1 f88e | “al a8 LTO w TaSe Se pase er tan | aes wart at arma fie ate aera | an aa fon [au | sao 957 arf 7 a Boa Vs [Tao Pra Siren BT =e Zeon | corow | “won| oer sme [a2 Ro | wo |W TESOL] Free, | Regione & cosamaapan ae a BeBe] Fee raareaae Sa | ara west Tove Tau fae ‘ Shi] ans as Que | seg | 950 | pes | et 2a Sor ri ie [ag osp ge | are irae aa Hs po br ae ass ats 20.1 32 © ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela A.4 — Regido Nordeste vs Wacaie a Tis |e 9525 | 35 76W tim (ones [e201 | anes [312] 253 ia 18 Fea | __Regiianenin #desuriateagio Baha umdoce Ties2e7] Free Bquec | ——Umiaiagbo snuai [vas [reve [teu [Yess [reo fw | ase] ago | anual [tes | To | w | Tse | _[ ste Paze-[ 25,0267 [soo —[“260[ aa san | 19a_| 7a | i26 | 249 me] 320-| 248 [262 | 295 | “252 | ams | ars oe [tas fren 132 | 2a 2% [ata | 245259 | 202 | 280 | 29a | arr a Carava Tattode | Long] Aitade | Prat] Perode | Seren [TSU Tea [2] TiS 47635 | 30 26W | dm | 10138 [eans | anves [aoa] se [48 | 144 [10 Wasa | Fea | Resianente sdesumidfcario —] sa umdade TueseFe] Fron Aquec | ——Unceagbo fev [ama pues) Tate [Tau Tae ow | TaSe| Ago | smuat_[ HBS TPO |W Tese | ‘oan | 318 | 252 | 262 | 299 (aos 2ra 230% | 448 [4051203 wind "in Para 3s asa [aa 200127 99% [m2 asa) n2 200 a a 196] 288) on ‘Savador fae [Long] Rita] Pram Sem [Te] asa |e Tass 2908 | 38.3aW | em | 10125 ‘anos [ie] mg 193 | tae 1 TiesGr | Fea | —Resiamenio & desumaiicagso Tea one MaeEC | Fea | Reee Tmdtcasbo Fev | anvai |-yes-[ Taue [teu | Tase_| Teo | w|Tese[ ago | anual [Tes nw | 3S _ | 327-1 267172311 | ae [34s [2a s90% [202 s/s | ares s20_[263_[ 20808 | 259 [942 1a [ae SK LT [so au2| 259 | 6s | 302 {252 200 Fovaians Taine |Log] a Parad] Biro Ties sm 3788 | 3855W | 25" e201 | amas 350° | 23 | 6 45. TESOL] Fron | —_Restinmoniow sosumiaeagso raumiace | Waasrt [aves Ciao Jan | anual [-788-| Teue [Tau [~Tose_| TPO | -w[ TESE | Ago Wow | Tase Gam [322"[ 253267, 261 | ie | ae. see [ges _| trata 203 te [azn | 253/265 25a[ ata fore ‘we [230 [ras [3s 120 [sts | 252 | 262 2521041275 or io taw Taso | Tang] Atiade | Pratm | Parade] Caren [TEU | TES 2608 | 4425W-| sam | 100.69 | awor | eruas [220 asa Resiiamatie © desumiifcagso Baia umaace | Waastr | Freq Nov (rave [teu] tese_[1P0_ | w War | sronl | 3411263 | arg | 917 | 26a ear [seen [28. ‘Aim 338 [263 | 268 | sia] 259213 x | 230 [zs sai 2611 267_| 311_| 253 | 208 ie = PE] Famando do Naronhs | atade | Long] Aiea | Pram Teese Tas] 385s_| 324aw | 66m | 100,85 | 302 | 350 193 | Tisssar | Teg _Rewmonio 2 sesumfeagso aa uniade Freq Aauee eae van | anual |"T88~| Taue | Teu | Tese—| Teo] -w | Tes] Age _[Stes [perf w. | Tae ‘ae | nr | 2571966 [ 207 | 257 | aa | 28 [229] 98 ae asa aime [1% |-se7 [2562621204 | 252 [ons | 29 233 | 2027 149254 47—_| ou [302 [25.426 292 258] 204] 283 | FE Reale Taude [Langit Aude] Pram] erode | Exrem [TTS ‘go7s_[s4asw | som | w0110_/ e201 | amas [2] ase Resiramerie @ desumalfcagso [Gaba umeas Tassie] Fea. | Bases yes | Tous | TeU | Tess_[ TO] w | Tse] ul | anual | T8S 341 | 271-| 99 | 326 [asa] an [80 oon | ans aus | 287-| 972 | so0_| 2801214 [908 son | 218 aso | 254 | 269 | 316 | 2581207 | 200 - FI Faresina Tavtude_|_Congit[aibose | Pram] Paved] Caren | TeU_| TaSrx] a] Tes | =] som] 10050101 | awas | s26-| aes a4 | t92 | 20 [ESOC | Free] —Restian Saesuniicagao TuessFr | Frog. | Aquec| —_— Undies Out | anual [Tas [ Teue | Teu | ese—| Teo" | w | YESE| Mar | anuai_ | Tas w | TOE aww [are [247 | 269] a9 | 254 | 207299 see [aia [ts2 | tog) 32 armg—[ i |a72 | 246 | 268 fae} at [20a | 20.8 | gee [223 tes [anaes 122 | 2% [36a [248 | 254 | 025 [249 | 2021246 © ABNT 2008 - Todos os drltos reservados 33 ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela A.A (continuagéo) Rr wa Tamaze | ong] Ate] Praim—| Perea] Teo_[ Tas [eT 5905 as28w_ sam | 0070 Pear | anvas [zee | 9471201 tes | 27 TESOL] Freq | —_Rostiarante s sesumifeagto. | MEET Fea [ Rguse Trea fev | anual [Tas | Teve Tau | Tass “ai anual [488-70 we TSE 9% [322-[253 267 | 207 sox | a0 | g8 is _| 72 {a 320-[ 283 [—283 | 798 oon [ ais [ra as 7. sis-| 26 1268 | 208 = Tea Taiude_[ tora Gren [TU] Tesi ‘oes | 377¥7 ‘ances [799] 54 oc [ites Freq Aguee bral "Tave | teu | ToS ‘oo | anua_| “Tas Oa 256 | 773/308 seam [aut “i 364_| 71, | 305. oe ats 2 262 [286 | 300 Tabela A.5 — Regido Centro-Oeste OF rae Taade-[ Langit] Atiude | Pram | Parade | Earom, 1507S | a7sow | 106m | e021 [enor | anuas TEESOE | Freq” —_Restiamentooaesumalicago. Baia unidade SFr Out | sua [YAS "| Tee [teu | Tess | Teo w TBS] sn 7 Fr [ssa Tax Pao | sas Tana 1251200 [a6 |e GO] arpa Tanta | tang] ade | Pram Sao TS] Tas [3 [1m [= | 3238 [-agrow_| 1371 eo ‘envas_[273-| NO [WO WO |W SOL] Freq | —Restiarent« aesumaieagso aa umdade MesSE] Free | Bauec iaeagae Set | oma [Tes | ave teu [Tess WO | w| TBS | on | awe [tes | TO | w TaSe Gan [ai] 208/238 | 271 | a39 | aus [as son |—wa_[ 31[ 62 | 9p jamais [a0 [208 |~ ang 267 | ass | 2a} oe [aaa fos | rt 9 a7 [an base [208 [aaa 263 | aa0 192 | wo] erie Tate | Congi] Aiiose_] Pram | Pardo] Sxrem [60] Teer [3] Vasa Te 1.638 | 49200 | rarm | sze7 [enor | snes [soz | soe 140 | 21 a8 TES Frey] Restart desu "Gaia unide WaseFC| Fea | Agus te ‘Oat anus "rave {Te |fese[ PO | w|TeSe—| son | onuat_[- Yes [TPO] w | TOSe a8 203[ | 298 | “23a ts [260 sex | us| 47 [38 | 257 2o7[ a4 [284 | 229" 493 [257 sox 132 [02 1 ea) 8 zs tay | 29 | aaa] tes tap? | WS] Campo Grande] Tattade | Long] ie | Brain] Paras | Sven [Ta pears | sasrw | 556m e482 [e201 | amas [300 MEG] Pex | —Reslionanta 8 desuniifeagio Tota uniade wHesSFr| Frew Nov | anai [YES | Tue [Yeu fess [pow Tass] Jun | enue am [ass[ 226 | 2 Sur [ag] a8 So0% ‘atid “i ~228 [387 242203278 oo 104 [2 339 [250 240 | m02 | 75 wT Tuas Pram] Perea Tau [Tasme |e Tose Sar Tesifamarie © desumaiicagae a usage ——| Freq — [Raves nesooe Out ws: rave | Teu wt Tes] ul | enuat_ [tes [TO | w | TaSS] “3a0-| 234 aa 2a3_| 208 ‘o6%|—28_| 72 6a 108 ‘ata seo{ 235 [277 [ant 232 [25 oon | ae fos) 7a fae [ot seo[ 237 [270 | 08) za1_ 287 34 @ ABNT 2008 - Todos 0s dirsitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela A.6 — Regido Sudeste eT Viana Teng] ae | Posen] Pada] Beran [WSU [asa] 3 [Tee \ 2027s [aoe [Am | 1006 | enor | oma [998 totus 7 Taghmena € desuiCacio Baia uridada | WsssFr| Frey Urisieapio—— as Tee | TUT tase | TROT wf Tose] Age | onl Tol w Tae mea] 358 | are) 90) as ae a] Soon | 165 [20 [921 10 au[-252-[~ase_[_an7 [aa [at] 80 ears be 33 saz | 750_| 25294 —[-as2|_204 1 a7 WE] — Bole Wavisonte — Catade | Lang Atte | Pesim | Paraae | Sivan TE | aera Pampulna “oess | aasev| esu_1 az2e [e201 | ona zed NO | WO] NO) WO Reshma & deauiaiagio Baa rida FE] Freq | Rquws Umea Tas. | Tee | TeU | eso Pw Tas] | ewes [Re 90 was | sa | 207 | 230298 | 249 we san | ns] 49-[ 88 m0 aad ~| “ie [sea | 207 | 2ae [aes Be om [as | es] ey rte a6 [2% [sna [207 | 22a ars _[ ato me. a Tess Tancerdonewes | sos aagaw_| brim | s07e san | amas [pe ais Restirse ¢desuiicagio Ta ada ra ‘Getieagao——| yes | Tus [Tau tase [TO | w|TBSe_| "Ago | onl wt TEBE waa [z0s"|~asa| aaa [aes | ioe [8 ser eo) a2 s1[ ms | aa8-|oro[-aiz | wa | ata oe es) 3 ‘m2 {207-|aaa_[ ors aie] | aa we Teer Tataee | Lang] Renae | Praia] Porade | Batam 3s [= sazes {azar | sor | a0 [e301] nua is [er 1 30 THESE | Frog | Restamonie «cossnidiiarso Bsa umdoce wear a steae “Out | ani | Yes | Fave “ese [WO we Tee] en OY wt Tose | "boas [ane 1193 Pa eX ‘8 Ze wing—[ te [aa [ tee 260—|-ais [tg | 208 as ts3 1 ae [os tax Tate 98 zy [asta] aa] BI] awe Sanaa | Tate | Long Rie | Pain| Panes] Be Tim [see Santos mert_[ 22g0s-[as.tw_| am 10128 | esor | sna NDT WO [NB ND Tiassa Frog | Restlaian desuniagio ae iad Tess oe Fev | enua [wes Weve [rau fese—|— we | Tas] [es ow TBS Gaw-|-ma-| 252-| ges | 908 wia_|—254 164 95 [arma [is 3a7-|-250|—262| 303 20-| 70 ss 118s eax [sis] ae [ass ane * cal a Tis Frain Fardeen [TBO Tas Tis] 250 “orgs [batt | anion [304 116-137 TST (Ragio [Baa vada MEST] Frey Urania fev ‘ase | Tas] | anu Tew tase me s[—m a ieee aad 320 THy—| ss en oo a Balas ¥ a [Praia] Penbia | Siren [TS TeSe | 3 [Tae 7008 4719 e363 [ez0t| one mm Tasso] Frog | —Restarnori ocosuibscar Baia uta Waser] “irae Fev | anaai | Tes TBue ‘ese we Tose] dn [pow Tass _[aae [a2 rig [aaa a [as—|2e 38-84 62 Brag —[ie 322 [air ae 88 Maa) 28 ss gay ss [ ze Pans [21s] asa] 8a ata © ABNT 2008 - Todos os dvetos reservados 35 ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela A.6 (continuacao) ¥ SioPme | Tae | eat e | Pa | Pa] ere TT sm] Gongontes __ [736251 asus | a0 [e201 | ana [252 ost se 25. TESoT] Fea 3 desumideaghe Balad ase] Fron Tats Fev | snus “aU fese"~|- 1 eS] | ans Ow | TEBE oa% 2 [78 | zn 23 ex 3s_| tea 1% mga ma Ts | 3 os [resins 2 sar [me [72 | 40 Fa Tada [Long Aaa | Pram | Pada] Sons [Tou Guenines__| 340s _asarw| 760m | 9263 [e801 | uals (200) WSO] Trea [ —Restiamacto a desumaiteagao | Gaza umdade ——[ a>? [rea “en | anual [Tas | Tove | TeU | Yes2_| “TPO: Tass | | an Peas Paza[ 223 za —|—aaa 288 ox ated |e 220 Z| me 25 oe as [ae a 213 [238 zie —1. Tabela A.7 —Regiao Sul me Conia Tame | Long] ade] Pram] Paros sa ps 25528 | 49,7W|sokm 9090 e208 ms [ag | ta 1 20 Togtiomanio® desuniifeapio [Gaba unidace Tae Griese fae moe [taut Yee | RO nw | TESS es [ew TEBE mg | 202-[ 2321258 [zea tas [a arr ar ert ae ee ates is t $5 207-202-220 | 258 [ana [a8 FR] Fox de auage [tata [Longa Aitote 7 ren LIST 1 200 mm L-3 Ze -at6 +2500 Pa CRAVAMENTO FLAT LOCK =W-s 1.000 mm—aba 25 mm -W>1000mm—aba 40 mm - Fixar a 50 mm das extremidades e a intervalos | de 200 mm. [GRAVAMENTO REFORGADO. [ :at6 #2500 Pa NOTA L= comprimento da emenda _W—espacamento entre as emendas longitudinais bitola US gage 2% 2 mt Espessura nom. da chapa mm 048 085 0,70 085 100 1311.61 Figura B.1 — Emendas longitudinais (ref. SMACNA, Figura 2-2) 38 © ABNT 2008 - Todos os crlios reservados ABNT NBR 16401-1:2008 T1T3 (CI reforgo) n ul i Se= 1 CHAVETALISA 3 CHAVETALISAC/ REFORGO = Chaveta min. # 24 ou 2 bitolas menor que 0 duto = Quando usada nos 4 lados, fixar a 50 mm dos cantos e a intervalos max de 300 mm + presséo maxima 500 Pa 6 Téa (c/ reforgo) (76mm) wx FL | -Chaveta #24 até L=750 mm # 22 acima de 750 mm - Fixar a cada lado do duto a 50 mm dos cantos @ a intervalos max de 150 mm - Fechar cantos com abas min de 16 mm 7.6- JUNTA (7-83. JUNTA’S" C/ REFORGO) 12 a) 1 5 ov 38,1mm EL | ut us T12- JUNTA“S' REFORGADA 143 (el barra) 14 (cleantoneira) 113 - JUNTA"S" REFORGADA 114 JUNTA"S' REFORGADA = Quando usada nos 4 lados, fixar a ‘50 mm dos cantos e a intervalos Max de 300 mm ~ Classe de pressao até 500 Pa~L sem limite 750 Pa ~L max 900 mm 1.000 Pa~L max 750 mm nao aceitavel acima de 1 000 Pa = Quando usada nos 4 lados, fixar a 50 mm dos cantos e a intervalos max de } 300 mm, - Fixar a barra ou a cantonelra a 50 mm | dos cantos e a intervalos max de 300 mm. - Classe de pressao até 500 Pa ~L sem limite 750 Pa—L max 900 mm, Cravado, soldado ou rebite hermatico. \ Fita de vedagao T22- FLANGE TIPO CANTONEIRA (CIFITADE VEDAGAO OU MASSA) CUBARRA CICANTONERA, 1000 Pa ~L max 750 mm _ = nao aceitavel acima de 1000 Pa 122 ~ Aba min. no duto 10 mm ~ Cantoneiras com os cantos soldados - Fixar no duto com solda a ponto ou parafusos a 50 mm max. dos cantos @ intervaios max de 300 mm, Parafusos - 8 mm min. espag. max 150 mm até classe 1000 Pa + cantoneiras de 3,2 mm - espac.max 100 mm para a classe 1 000 Pa ‘espag. max 100 mm_para classe maior. Figura B.2 — Juntas transversais (ref, SMACNA, Figura 2-1) © ABNT 2008 - Todos o¢ direitos reservados 39 ABNT NBR 16401-1:2008 T-24a FLANGE 127mm + k +r tr Hwanaven { - Parafusar ou rebitar a 25 mm dos cantos @ a intervalos de no max. 150 mm. - Instalar junta de forma a garantir uma selagem efetiva. - pressdio maxima 500 Pa 26a - FLANGE TOC | H= 35mm FLANGE TOC (C/FITADE VEDAGAO) = Montagem conforme Figura 8.3. - A classe de rigidez pode ser ajustada com barras ou elementos listados na Tabela B.1 = Reforgos adicionais podem ser fixados na parede do duto junto aos flanges, de ambos os lados da junta - Reforgo de um lado sé pode ser usado se for fixado a ambos os flanges = Ajunta de vedagao deve ser instalada | para selar efetivamente a junta Flanges Sobrepostas Gacheta Consultar 0 fabricante quanto aos dados de selegao, que dever ser documentados de acordo com os critérios funcionais da SMACNA 40 #- bitolas da chapa em US gage ~ V. Nota na figura B.1 para a correspondente espessura nominal em milimetios Figura B2 — Juntas transversais (continuagdo) (ref. SMACNA, Figura 2-1) (© ABNT 2008 - Todas 05 direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela B.1 — Juntas transversais e reforgos intermediarios tipicos (ref. SMACNA, Tabelas 2-29M e 2-32M) Tantas anaes Taarsos =| cod | T _ T2858 ew | ra [rtm | ma | te | TB | canton HxT ~ | hat wet [ower [ot | mat | weer setogo - 41,3x0,70 - “| [ore] 25xo8s veansa | 2018x100 : baa 381132 8 [oz] 25xo8s asxaz | asnoas | 088 | 191xa2 | z0xt0x100 bora 36x32 j 4134070 c | 0s5 25x 0.70 a 25x32 25x 0,85, 0,55 19,1x3,2 | 25x20x 4,00 bora 38182 F3x070 o [ore] saaxoas asxa2 | asxoas | oss | r91xaa | 2sxzoxia1 bara 38.132 = | 1a] ss1x100 asxaz | serxt0 | a7 | 25x52 | soxsaxsa0 vara 38.1132 FOx0 efor) senetat S| asnaa | aeaxroo | os | sexsz | aoxzoniat a3 100 0887 [asf serxsst 931132 | 36.100 aanaa | 40x200161 sara. x32 ou 400 H | 76 se 38,1x3.2 ff " 131 51x32 40x 20x32 1 sax .00 or 1 | sone stage | song0x28 cont 51x32 J 23 oo 51x32 51x48 50x 30x32 cant 151x476 . | c= tae astm | easvas | Tessoxze tLe | sixea ewes] 191TR | 635xe4 | _75x30%32 NOTA — Cantanitaae barra de refrye de ao gevaizado NOTA2 TR Doi rants kad no centro des parades do duto a 25 mm mx da junta, um de cada lado * Asli TT Tla toma see de ero os At 1 cata com erg AB as cndes esta na Tabla 83 * El ~ O valor listado vezes 10° & 0 médulo de elasticidade multiplicado por um momento de inéreia baseado na contribuigto dos io at Se oi ] ‘Tabela B.2 — Especificacao e dimensionamento dos tirantes (ref. Tabelas SMACNA 2-34M e 2-37M) Pressao (Compr. max. Bit | ext. Esp. parede min. Peso min, posits) mm nom mm. mm kim positiva 1.800 we 213 26 1.19) 1.300 % 213 26 4.19 negativa, 11600 % 267 27 161 7800 v 33,3 32 238 NOTA Os comprimentos maximos dos rantes sd0 bascados em pressao no sistema de 500 Pa, postva ou negatva, (© ABNT 2008 - Todos 08 dreltos reservados a Tabela B.3 — Junta transversal T1 aceita como reforgo céd. A, B, eC (ref. SMACNA, Tabela 2-48M) Parede do duto Classe 0.55 mm 0,70 mm 0,85 mm 1,0 mm ou mais do Largura do duto W e espagamento entre reforgos D duto | Wrmax | Dmax | Wmax | Dmax | Wmax | Dmé | Wmax | D max 500 | 300m], r NR 500 NR 500 NR m5 | aso a 500 | 500 | 240m 500 500 | 240m 3,00 m 250 350 | 300m | 3c I 450 a 500 NR 300 NR 450 | 240m | 450 | 300m 450 | 150m 450 NR 500 2 300 NR, 350 NR NOTA Embora o ediculo de El para a junta TT apresente valor quer no atonde aos requisios das dasses e rigidez A,B @ C. ensaios tam comprovado que pode ser usada nos limites desta tabola NR Reforgo ndo requerido B.2.2. Dados para construgao ‘As Tabelas 8.4 a B.9 indicam, para cada classe de pressao, as combinagdes aceitavels de espessura de parede, tipo e rigidez das juntas transversais e dos reforgos intermediarios, espacamento entre juntas ou entre juntas e reforgos, de acordo com o manual SMACNA. A escolha da combinagao apropriada é de responsabilidade do instalador. Para uso das tabelas, proceder como indicado a seguir: ) b) °) 42 escolher a tabela correspondente classe de pressao especificada no projeto para 0 trecho de duto a dimensionar e determinar o espagamento entre as juntas a ser adotado. A maior dimensao do duto define a espessura dos 4 lados. As juntas ¢ os reforgos podem ser diferentes nos lados de dimensées diferentes. lado maior 1) entrar na coluna 1 com a dimens&o do lado maior e verificar na coluna 2 a espessura da chapa que nao exige reforgos; 2) se a espessura indicada néo for satisfatéria, escolher entre as colunas 3 a 10 a casa correspondendo ao espagamento entre as juntas pré determinado, onde esta indicada a espessura de parede e 0 cédigo de rigidez das juntas requeridos, sem reforgos intermediarios; 3) se optar por reforgo intermedirio entre as juntas, escolher a coluna que corresponde a metade do espagamento pré determinado entre as juntas, onde esta indicada a combinacao minima de espessura de parede © cédigo de rigidez das juntas (espagadas como em b) e dos reforgos intermediarios requeridos. lado menor 1) _verificar na coluna 2 se a espessura da parede pode dispensar reforgos; 2) caso contrario, procurar nas colunas 3 a 10 a casa correspondente ao maior espagamento onde se encontra a espessura da parede do duto e adotar 0 cédigo indica: 3) se a casa acima referida corresponder a um espagamento maior que 0 espagamento no lado maior, procurar a casa correspondente a este espacamento e adotar o cédigo de rigidez indicado, desconsiderando a espessura da parede (© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 EXEMPLO _- Duto classe 500 Pa V. Tabela BS — 750 x 300 - espagamento entre juntas 1,50 m — Opgao 1 (sem reforgos intermodiarios) — Lado maior: 750 mm —»col. 6 _ use chapa 0,70 mm com juntas E espagadas 1,50 m. — Lado menor: 300 mm -scol 2_ chapa 0.70 mm nao requer reforgos ~ use chavetas planas — juntas E sono lados maiores. Opcao 2 (com reforcos intermediarios) - Lado maior: 750 mm —scol. 9 _ use chapa 0,55 mm com juntas D espagadas 1,50 m + reforgos D intermediarios a 0,75 m. — Lado menor: 300 mm -scol 2 _ chapa 0,65 nao requer reforgos - use chavetas planas ~ (reforgos D 86 no lados maiores). — 1200 x 600 - espagamento entre juntas 1,20 m — Opgao 4 (sem reforgos intermediarios) — Lado maior: 1 200 mm —col. 7 - use chapa 0,85 mm com juntas G espagadas 1,20 m — Lado menor: 600 mm col 2 _ 0,85 mm nao dispensa reforgos —+ col 3 - indica juntas E para chapa 0,85 mm @ espagamento de aié 3,00 m - excessivo -scol. 7 — requer juntas D para espagamento 1,20 m ~ ignore ‘espessura da chapa indicada, use juntas D espacadas 1,20 m, sem reforcos intermedirios. — Opgao 2 (com reforgos intermediarios) — Lado maior: 1200 mm —col. 10 _ use chapa 0,70 mm com juntas E espacadas 1,20 m + reforgos E intermediarios a 0,60 m — Lado menor: 600 mm —scol 2 _ 0,70 mm néo dispensa reforgos —+ col 4 - indica juntas E para chapa 0,70 mm e espagamento de até 2,40 m - excessivo —scol. 7-requer juntas D para espagamento 1,20 m ~ ignore espessura da chapa indicada, use juntas D espacadas 1,20 m sem reforgos intermediarios. © ABNT 2008 - Todos os dvetos reservados 43 ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela B.4 — Construgao de dutos retangulares - Dutos classe + 125 Pa (Ref SMACNA Tabola 2-1M) 125Pa_] Nirequer (Cédigo de rigidez da junta ou reforgo 6 espessura da parede (mm) Dimensio | reforgo ‘Opgées de espacamento entre juntas ou entre juntas e reforcos mm mm [300m | 240m | 1,80m | 150m | 1,20m | 090m | 075m | 060m 1 2 3. 4 5 6 7. 8 3 10 ‘Ale 250 0.55 251 a 300 0,55, i 301 a 350. 0,55, ESEY 0,55 491 a450__| 0,55 451 a 500 0.70 B-0,55 | B-0,55 B-0.55 S01 550 | B-0.55 | B-0.55 80.55 ‘551 2600, C055 | C-0,55 80.55 601 a 650, 0.55 | C-0.55 B-0,55 651 a 700, C-0,55 | C-0.55 B-0.55 701 a 750 (C055 | C055 B-0,55 751 a 900 0.0.70 | C055 | 6-055 | C-0.55 | C-0.55 ‘B01 a 1 000 E-0,70 | D-0,70 | 0-055 | C-0,55 | C-0.55 7001 a 1 200 £085 | £070 | €055 | 0-055 | 0-055 1201 a 1 300_[Z 1301-2 1500_fis 1501 a 1 800 F-1,00 | £0.85 | £0.56 | £0.55 | £0.55 F:1,00_| F-0.85 | £0.70 | €-0,70 | £0.55 4,00_[-0.85 {| F-0.70 | €-0,70 ‘Tabela B.5 — Construgo de dutos retangulares - Dutos classe + 250 Pa (Ref SMACNA Tabela 2-2M) 250 Pa_| Nirequer Codigo de rigides da junta ou reforgo 6 espessura da parede (Tm) Dimensio | reforco. | — Opebes de espacamento entre juntas ou entre juntas e reforgos mm mm 24am | 4.80m [150m | 1,20m_|”0,90m | 0,75m_[ 060m i 2 4 5 6 7 a {9 | 0 A 250 | 0.55, z 251 a300_| 0.55 se 3014 350_| 0.55 = 351.400_| 0.55 f 491a450_| 0.70 | 8-0,55 8.0.55 451.2 500_| 0.70 6-055 8.0.55, 501 a 550_| 0185 C-0.55 8.0.55. —s51a 600 | 0.85 C-0.55 8.055 [8012650 | 1,00 -0.55 C-0.55 651.2700 1.31, | 0.55 “C05. 7o1.a750 | 1:31 t 0.55 C-0.55 7514900 1:31 €0,70 C055 01a 1000_| 1.61 E- 0.55 70011 200 | 161 F21,00. £0.55 | 12011300 [7 G-1,00 €.0,70 | €-0,70 1301a 1500 | 1,00 £070 | E070 | Hast 1501 a1.800 ou F-0,70 : | omts1 “| Tranle — Tnxado no centro da junta (em um dos lado nas conexGes 122). Para especlicagées e | azreaaml reo | sw |. | aw} o Retz posse) pr noc dea | osraarime| v0 | ow | - |e | a Carrinho de transporte (quente), por metro cuibico: a seem sovasot | 21200| 760 | 8830 | 10500] 300 ued ocala, por tive do capaciiode me pe > espe] Tewrader (garde aulomatio) iDiaias | Sa00 | Zero | 2a80_| $00] 1700 Teradeva(eauere autora) Hates | 2470 | 1 310-[ 1160] 2470 [780 ‘Chapa de Waffle 0,05 m? 1640 700 | 940 1640 520 58 ‘© ABNT 2008 - Todos 0s direitos reservados Fonte: ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela C.9 — Taxas tipicas de dissipagao de calor @ umidade de alguns equipamentos comerciais — Equipamentos médicos (W) Equipamento Nominal [Maximo] Média [Sisterna de anestosia 250 | 177_| 166 [Cobertor elétrico 500 | 506 | 221 |Medidor de press8o 1380) 33_| 29 JAquecedor de sangue 360 | 208 | 114 lECGIRESP 1440_| $4] 50 lEletrocirurgia 1000 | 147_| 108 lEndoscépio ra [sistur 230 60_| 59 [Bomba esteroscépica 180, 35 | 34 ILasers6nico 1200 | 256 | 229 | [Microsc6pio éptico, 330 65 | 63 Mec mera 21_| 20 IMedidor de stress NA | 498 _[_173 [Sistema de ultra-som 1800 | 7.063 | 7.050 [Sucgdo a vacuo e21_| 337 | 302 Sistema de radiografia 968, 82 [1725 | $34_[ 480 2070 18 Tabela C.10 — Valores tipicos de dissipacao de calor ‘em equipamentos de laboratério (W) Equipamento _|Nominal]_ Maximo [Saianga analfica 7 7 z [Contrtuga 33639 [a7 _ 288. 136 132_| 5 500 | 1176 |790. ; so | 45 | a4 Jpnatsaderelevoquimico [| 89 {484 Fotémeire de chama 180} 107 | 1085 150 | 146 | 143 lerostpotuorescente | Tar |i tit radar de fangaio 33 | 29 | 29 | jncubadora 515 | 461 | asi 600_ | 47a | 264 3126-1335] 4202 aleder orbital 700 [16 loscépio 72) 38 us| 99 [Evapcrador rotatvo aveinilaaard sa [29 Expecitometo 36 [31 specttofotsmel 375 | 106 . 200_| 122 WA [127 [Especioivorémete 340 405 feito tmico 840 | 965, WA [238 Bioculura 475192 2aas_ [7178 £2005 ASHRAE Fundamentals Handbook, Capitulo 30, “Nonresidental Cooling and Heating Load Calculations *, Tabela © ABNT 2008 - Todos os drotos reservados 59 ABNT NBR 16401-1:2008 Bibliografia [1] ABNT NBR 15220-3:2005 - Desempenho térmico de edificagdes ~ Parte 3 - Zoneamento bioclimatico brasileiro e diretrizes construtivas para habitagdes uni familiares de interesse social. ‘Associagao Brasileira de Normas Técnicas - www.abnt.org.br [2] ASHRAE Handbook Fundamentals 1997 - Cap. 28 - Non residential cooling and load calculations, American Society of Healing, Reftigerating and Air conditioning Engineers Inc. - 1791 Tullie Circle, N.E. Atlanta GA 0329 [3] ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 - Cap. 30 ~ Non residential cooling and load calculations. ‘American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Engineers Inc. - 1791 Tullie Circle, N.E. Atlanta GA 30329 [4] ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 - Cap. 27 ~ Ventilation and infiltration ‘American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Engineers Inc. Atlanta GA 30329 1791 Tullie Circle, N.E. [5] ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 - Cap. 36 — Duct design American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Engineers Inc. Atlanta GA 30329 1791 Tullie Circle, NE. [6] ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 - Cap. 7 - Sound and vibration American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Engineers Inc. ~ 1791 Tullie Circle, Atlanta GA 30329 NE. [7] ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 - Cap. 36 ~ Piping design American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Engineers Inc. Atlanta GA 30329 1 1791 Tullie Circle, N.E. [8] ASHRAE Handbook Refrigeration 2006 - Cap. 2 ~ System practices for halocarbon refrigerants. ‘American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Eng Atlanta GA 30329 jeers Inc. — 1791 Tullie Circle, N.E. [9] SMACNA 2003 — TAB procedural guide, Sheet metal and air conditioning contractors’association Inc. - 4201 Lafayette center drive, Chantilly, VA 20151-1209 60 © ABNT 2008 - Todos os drios reservados

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