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Curso de Especialização em construção

sustentável

Módulo 6 - Avaliação de Desempenho Térmico

6.1 – Conceitos de transmissão calor


6.2 - Isolantes térmicos em paredes e lajes
6.3 - Critérios exigidos pelas NBR 15575 e NBR 15220

Profa Dra Rosa Maria Sposto

Troca de calor da edificação com o meio


Trocas de calor em uma edifícação externo

Envoltória - trocas de energia (luz e FASE-1 FASE-2 FASE-3


calor) entre os meios exterior e interior.

Vários fatores interferem nesta troca,


como a radiação solar (os materiais
de construção se comportam de
modo diferente). Exterior 30 oC Interior 20 oC

opaco
Fase 1- Radiação e convecção α+ρ=1
α
ρ
α varia em função da cor dos materiais.
• A superfície externa recebe calor por convecção e radiação; Ex. Se α = 0,8, significa 80 % da energia incidente é absorvida
e 20 % é refletida.
• O aumento da sua temperatura depende da Resistência
Térmica Superficial Externa (Rtse), função da velocidade do
vento; Tabela 1 - Absortividade em função da cor
• A radiação tem parte refletida e outra absorvida, cujo valor
Cores Escuras Médias Claras
depende da refletividade ρ e da absortividade α do material.
(tijolos)
α 0,7 a 0,9 0,5 a 0,7 0,2 a 0,5

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Fase 2 –
Fase 2 – Condução através do fechamento
Condução através do fechamento
Quanto maior o λ [W/(m.K)], maior é a quantidade de calor
transferida entre as duas superfícies
• Com a elevação da temperatura da superfície externa,
haverá um diferencial de temperatura entre esta superfície Tabela 2 – Condutividade térmica λ de alguns materiais
e a superfície interna;

• a intensidade do fluxo de calor pelos materiais depende da Material Concreto Tijolo Madeira Poliestireno
condutividade térmica λ (capacidade de conduzir maior ou expandido
menor quantidade de calor por unidade de tempo).
λ 1,50 0,65 0,14 0,03

Fase 2 – Radiação e Convecção Fase 3 – Convecção e radiação


(Troca de calor com o meio interior)

• Elementos com camada interna de ar - dentro da camada • As trocas térmicas são por convecção e radiação.
ocorrerão trocas térmicas por radiação e convecção, em • As perdas de calor por convecção dependerão da
vez de condução.
Resistência Térmica Superficial Interna do
fechamento (Rtsi) e as perdas por radiação, da
emissividade do material ε.

Valores de ε Espessura do fechamento L

ε - pertence à camada superficial do material emissor.


• A espessura L também influencia no processo de
• metálicos transferência de calor;
• não metálicos • Através dela pode-se calcular o valor da Resistência Térmica
R – propriedade do material em resistir à passagem de
calor.
Tabela 3 – Emissividade de alguns materiais q
Material Alumínio Demais materiais de R = L / λ [ m2 K/W ]

polido construção
ε 0,05 0,90 L

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Valores de Rsi e Rse Rt e U

Tabela 3 – Resistências Térmicas Superficiais Rtsi e Rtse • O inverso da resistência total do fechamento RT (que inclui
a resistência das duas superfícies Rsi e Rse) é a
Rtsi [m2. K/W] Rtse [m2.K/W] transmitância térmica U;
Direção do fluxo de calor Direção de fluxo de calor • U - avaliar o comportamento de um fechamento opaco à
transmissão de calor, subsídios para comparar opções de
Horiz. Ascend Desc Horiz Ascend Desc fechamento (paredes e coberturas)

0,13 0,10 0,17 0,04 0,04 0,04

Aplicação na edificação – caso de paredes


Rt de paredes. (IPT)
INT
EXT
Reboco Tipo de bloco L L Massa Rt
Tijolo
bloco parede kg/m2 m2.K/W
Cerâmico furado 9 12 130 0,22
Reboco (furo horizontal) 14 17 180 0,30
RT = Rtse + R1(reb) + R2(tij) + R3(reb) + Rtsi 9 12 170 0,11
De concreto
U = 1/RT [W/m2 K] 14 14 175 0,16
OBS: O cálculo para componentes ocos e heterogêneos pode
ser feito por média ponderada, de acordo com a NBR 15220

Observar as recomendações para desempenho


térmico edificações em Brasília NBR 15220
Recomendações para U, A e FS

Tipos de vedações externas para a Zona


TIPO U Horas %
Bioclimática 4 (Brasília)
[W/(m2K)

Parede Pesada
PAREDES Pesada U ≤ 2,20 A ≥ 6,5 FS ≤ 3,5

Cobertura Leve com isolante COBERTURAS Leve U ≤ 2,00 A ≤ 3,3 FS ≤ 6,5


isolada

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Avaliação de desempenho de edificações
Eficiência energética edificações residenciais – fachada e cobertura - NBR 15575
• Desempenho - NBR 15575 e NBR 15220
• Etiquetagem - PROCEL PAREDE (FACHADA)

U ≤ 2,20, e ϕ ≥ 6,5 h e FSo ≤ 3,5

2,5 ≤ U ≤ 3,7 , para CT ≥ 130, e variações de ∝ ≤ 0,6 e ∝ >


0,6 (pintura claras e médias).

Isolantes térmicos para construção Materiais utilizados como isolantes térmicos


• Amianto
Características Principais • Argila expandida
• Baixa condutividade térmica • Concreto celular
• Boa resistência mecânica • Espuma de poliuretano
• Baixa massa específica • Fibras de madeira prensada
• Incombustibilidade • Lã de rocha
• Estabilidade química e física • Lã de vidro
• Baixa higroscopicidade • Poliestireno expandido
• Economicidade • Vermiculite expandida
• Outros

Isolantes térmicos: critérios de escolha e


Principais características dos isolantes térmicos materiais mais utilizados Brasil
Critérios de escolha:
• Polímeros – muito utilizados – a sua durabilidade é - Disponibilidade no mercado
afetada, principalmente pelo oxigênio, calor e raios ultra- - Facilidade de aplicação
violeta. - Economia

• Minerais – são utilizados em menor escala, resistem à Materiais mais utilizados


maior temperatura, e geralmente tem uso em forma de • Poliestireno expandido (extrudado ou EPS)
argamassas e concretos leves. • Poliuretano expandido
• Lã de vidro
• Lã de rocha
• Vermiculite expandida

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Poliestireno expandido
Poliuretano expandido
• É um plástico expandido; resultado da polimerização do
estireno. É conhecido sob várias marcas: isopor, isoplast,
etc. • É uma substância química resultante de uma reação
polimérica ou espumação do poliuretano. Problema na
utilização em ambientes fechados.
• É encontrado na forma de blocos, placas e painéis
(encaixe macho-fêmea), em várias espessuras, podendo
ser utilizado como isolante térmico em lajes nervuradas Principais vantagens:
e paredes (EPS). • Imputrescibilidade
• Inércia química

Aplicações:
• Isolante para laje ou forro
• Alvenaria

Lã de vidro
• Fabricada em alto forno, com sílica e sódio e resinas Lã rocha
sintéticas.

• É comercializada em rolos e painéis, em diversas


espessuras e densidades. •Provém de fibras minerais de rochas vulcânicas;
•Forma de placas ou mantas
• Principais características:
- Incombustibilidade
- Imputrescibilidade Vantagens:
- Durabilidade •Incombustibilidade
•Resistência ao fogo
• Aplicações:
- Forros •Durabilidade
- Alvenaria

Vermiculite expandida

Características
• Inorgânica
• Quimicamente estável Isolamento Térmico em paredes
Uso
• Proteção mecânica lajes cobertura, 5 cm traço 5:1
• Contrapisos
• Enchimentos

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Isolamento térmico de paredes
Painéis auto-portantes com quadro
metálico
• Dispor o isolamento na face externa (reduz os
• Painel auto-portante de
movimentos do diferencial de temperatura na
argamassa armada em peças
estrutura e acrescenta à inércia térmica na estruturais delgadas, com miolo
manutenção da temperatura interna); de EPS;
• Placas de EPS fixadas sobre o chapisco externo;
• Aplicação de tela que recebe a argamassa;
• Pintura da argamassa com tintas resistentes à
água para impedir a infiltração da chuva e cor
clara para reduzir a absorção de calor.
• Painel de EPS montado em
estrutura metálica

Painéis Isoeste
Pratic wall

Corte

Poliestireno
expandido

Chapa metálica

Vista
frontal Perfil
metálico I

Etapas

• Impermeabilização;
Isolamento térmico em lajes • Fixação de placas de EPS;
• Argamassa desempenada para proteção mecânica;

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Isolamento térmico com uso de EPS em laje. Piso elevado em cobertura

- Proteção mecânica com brita

Lajes nervuradas e grelha moldada in loco Lajes pré-fabricadas tipo treliça

• facilidade corte
• baixa densidade EPS

concreto

Chapisco colante (aditivado com PVA) e revestimento


de argamassa ou gesso cola

TELHA DE FIBRO-CIMENTO

Isolamento em telhados

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• Dispor as placas de EPS sobre as terças; Telhas termo-acústicas
• Sobre os caibros pregam-se ripas como mata-juntas e
sobre elas as ripas de apoio das telhas. • Com poliuretano ou poliestireno (EPS)
• Telha sanduíche – Telha superior, EPS e telha inferior;

TELHA DE BARRO
• Telha Forro – telha superior, poliuretano e PVC (filme
p/ acabamento).

Uso de foil de alumínio (alumínio dupla


Uso de subcoberturas
face)

Uso
• melhoria
da reflexão telhados

Disponibilidade
• Produto em
bobinas

NBR15575 - desempenho térmico de vedações

Métodos de avaliação
- Simplificado (cálculo das propriedades
estipuladas na norma como U, CT,φ)
- Simulação (Energy plus) (comparação
temperaturas internas e externas)
- Medição em edificações ou protótipos
(comparação temperaturas internas e
externas)

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I) Avaliação de desempenho térmico paredes
I) Avaliação de desempenho térmico de (NBR15575)
paredes
Requisito – Adequação de paredes externas Requisito – Adequação de paredes externas
A parede deve apresentar transmitância Critério – Limitação da Transmitância térmica U
térmica (U) e capacidade térmica (CT) que U [W/m2K]
proporcionem pelo menos desempenho
térmico mínimo para cada zona bioclimática. Zonas 1 e 2 Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8
α ≤ 0,6 α > 0,6
U≤ 2,5
Zonas bioclimáticas do Brasil U ≤ 3,7 U ≤ 2,5

é a absortância à radiação solar (α ) da superfície externa da parede


α = 0,5 reboco claro

I) Avaliação de desempenho térmico


I) Avaliação de desempenho térmico paredes paredes
(NBR 15220)
Requisito – Abertura para ventilação
• Requisito – Adequação de paredes externas
Critério – Aberturas para ventilação (A)
• Critério – Capacidade Térmica CT
(A)
CT [kJ/m2.K] % da área do piso (mínimo)
Zona 1 a 6 Zona 7 Zona 8
Zona 8 Zonas 1,2,3, 4, 5, 6, 7 Aberturas médias Aberturas pequenas Aberturas grandes
A≥8 A≥5 A ≥ 15
Sem exigência CT ≥ 130

Método de avaliação: simplificado (cálculo conforme a NBR


Método de avaliação – Análise projeto arquitetônico
15220)
A = 100 . (AA / Ap) %; AA – área efetiva abert. vent. e Ap – área piso

I) Avaliação de desempenho térmico


paredes I) Desempenho térmico de Paredes para Brasília
Requisito – Sombreamento das aberturas localizadas dos
dormitórios em paredes externas
Critério – Sombreamento das aberturas U [W/m2K]

As janelas dos dormitórios, para qualquer região climática,


devem ter dispositivos de sombreamento, externos ao U ≤ 2,5 (NBR 15575)
vidro (quando este existir), de forma a permitir o controle (NBR 15220) (pesada)*
do sombreamento, ventilação e escurecimento, a critério U ≤ 2,2 ; φ ≥ 6,5h
do usuário, como por exemplo, veneziana. Vedações revestimentos convencionais
(L = 14cm) não passam. U = 2,5 à 2,7;
CT = 150 e φ = 3,3.

Tendências novas soluções


Método de avaliação – Análise do projeto arquitetônico

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II) Avaliação de desempenho térmico da cobertura

Requisito – Isolação térmica da cobertura


A cobertura deve apresentar transmitância térmica
(U) e absortância (α) à radiação solar que
proporcionem um desempenho térmico apropriado
para cada zona bioclimática.

-Fachadas com isolantes Zonas bioclimáticas do Brasil


térmicos ou revestimentos
especiais
- Fachadas pétreas com inserts
e fachadas ventiladas

II- Avaliação de desempenho térmico da cobertura II - Avaliação de desempenho térmico da cobertura


Requisito – Isolação térmica da cobertura
Critério – Transmitância térmica (U) da cobertura
U≤2,0 e φ ≤3,3
NBR 15220 Premissas de projeto – Em todas as zonas bioclimáticas,
U [W/m2K] segundo a NBR 15575 exceto zona 7, recomenda-se que elementos com
capacidade térmica maior ou igual a 150 kJ / (m2K) não
Zonas 1 e 2 Zonas 3 a 6 Zonas 7 e 8
sejam empregados sem isolamento térmico ou
sombreamento
α ≤ 0,6 α > 0,6 α ≤ 0,4 α > 0,4
U≤ 2,3
U ≤ 3,7 U ≤ 1,5 U ≤ 2,3 FV U ≤ 1,5 FV

α é a absortância à radiação solar (α ) da superfície externa da cobertura e


FV é o fator ventilação
Método avaliação: simplificado – cálculo conforme NRB15220

2 - Fórmulas básicas
1 – Definições NBR 15220 (2005)-Parte 2 2.1 – Resistência Térmica
2.1.1 - Camadas homogêneas
R = e/λ
1.1 – Seção – Parte de um componente tomada em
toda a sua espessura (de uma face a outra) 2.1.2 – Câmara de ar
1.2 - Camada – Parte de um componente tomada Rar – Tabela B1 (pag 11)
paralelamente as suas faces e com espessura p/tijolos ou blocos com câmara circulares, transformar
constante quadrado.
P/ coberturas, a altura equivalente da câmara de ar é
determinada dividindo-se por 2 a altura da cumeeira.
2.1.3 – Superfície
A resistência superficial externa (Rse) e a superficial interna
(Rsi)

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2 - Fórmulas básicas
2.2 - Transmitância Térmica 3 - Resistência térmica de componentes
A transmitância térmica de componentes, de ambiente a
ambiente, é o inverso da resistência térmica total, 3.1 - Componentes com camadas homogêneas
conforme: 3.1.1 – Superfície a superfície (Rt)
U = 1 /RT
Rt = Rt1+Rt2+ ....+ Rtn + Rar1 + Rar2 + ....+ Rarn
2.3 – Capacidade térmica de componentes
Onde:
n
CT = ∑ λixRixeixcixρi = ∑ ei ci ρi • Rt1, Rt12, ...Rtn são as resistências térmicas das n
i=1 camadas homogênas
Onde: • Rar1, Rar2, Rar3 são as resistências térmicas das n
R = Resistência térmica da camada
λ = Condutividade térmica material camada
camadas de ar
e – espessura camada
c – calor específico material camada

3 - Resistência térmica de componentes


3 - Resistência térmica de componentes 3.2 – Componentes com camadas não homogêneas
3.2.1 – Superfície a superfície (Rt)
3.1.2 – Ambiente a ambiente Rt = Aa + Ab + An
RT = Rse+Rt+ Rsi Aa + Ab + An
Onde: Ra Rb Rn
• Rt - a resistência térmica de superfície a superfície Ra1, Rb1...Ran resistências superfície a superfície para cada
seção (a, b, n)
• Ser e Rsi – resistência térmica superficial externa e Aa1, ab1.., Na – são as áreas de cada seção
interna
3.2.2 – Ambiente a ambiente (RT)
RT = Ser + Rt = Rsi

4 – Capacidade térmica de componentes 5 – Atraso térmico de componentes


4.1 – Componentes com camadas homogêneas 5.1 – Componentes com camadas homogêneas

CT = ∑ λixRixeixcixρi = ∑ ei ci ρi φ = 1,382 x e x ρ x c
3,6 x λ
4.2 - Componentes com camadas não homogêneas φ = 0,7284 x RtxCT

CT = Aa + Ab + An CT = ∑ λixRixeixcixρi = ∑ ei ci ρi
Aa + Ab + An
CTa CTb CTn

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5 – Atraso térmico de componentes 6 – Fator solar elementos opacos
5.1 – Componentes com camadas não homogêneas
FSo = 100 x U X α x Rse
φ = 1,382 x Rt x B1 + B2 Como Rse é admitido constante e igual a 0,04, a expressão
fica:
B1 = 0,226 x Bo/Rt
Fso = 4 X U x α
B2 = 0,205 x {(λρc)ext } x {Rext - Rt - Rext }
Ver α na Tabela B2
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Bo = CT – Ctext
Considerar B2 nulo caso seja negativo

Análise de desempenho para o requisito de


transmitância térmica considerando-se
elemento (parede/cobertura) homogêneo

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