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sustentável
opaco
Fase 1- Radiação e convecção α+ρ=1
α
ρ
α varia em função da cor dos materiais.
• A superfície externa recebe calor por convecção e radiação; Ex. Se α = 0,8, significa 80 % da energia incidente é absorvida
e 20 % é refletida.
• O aumento da sua temperatura depende da Resistência
Térmica Superficial Externa (Rtse), função da velocidade do
vento; Tabela 1 - Absortividade em função da cor
• A radiação tem parte refletida e outra absorvida, cujo valor
Cores Escuras Médias Claras
depende da refletividade ρ e da absortividade α do material.
(tijolos)
α 0,7 a 0,9 0,5 a 0,7 0,2 a 0,5
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Fase 2 –
Fase 2 – Condução através do fechamento
Condução através do fechamento
Quanto maior o λ [W/(m.K)], maior é a quantidade de calor
transferida entre as duas superfícies
• Com a elevação da temperatura da superfície externa,
haverá um diferencial de temperatura entre esta superfície Tabela 2 – Condutividade térmica λ de alguns materiais
e a superfície interna;
• a intensidade do fluxo de calor pelos materiais depende da Material Concreto Tijolo Madeira Poliestireno
condutividade térmica λ (capacidade de conduzir maior ou expandido
menor quantidade de calor por unidade de tempo).
λ 1,50 0,65 0,14 0,03
• Elementos com camada interna de ar - dentro da camada • As trocas térmicas são por convecção e radiação.
ocorrerão trocas térmicas por radiação e convecção, em • As perdas de calor por convecção dependerão da
vez de condução.
Resistência Térmica Superficial Interna do
fechamento (Rtsi) e as perdas por radiação, da
emissividade do material ε.
polido construção
ε 0,05 0,90 L
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Valores de Rsi e Rse Rt e U
Tabela 3 – Resistências Térmicas Superficiais Rtsi e Rtse • O inverso da resistência total do fechamento RT (que inclui
a resistência das duas superfícies Rsi e Rse) é a
Rtsi [m2. K/W] Rtse [m2.K/W] transmitância térmica U;
Direção do fluxo de calor Direção de fluxo de calor • U - avaliar o comportamento de um fechamento opaco à
transmissão de calor, subsídios para comparar opções de
Horiz. Ascend Desc Horiz Ascend Desc fechamento (paredes e coberturas)
Parede Pesada
PAREDES Pesada U ≤ 2,20 A ≥ 6,5 FS ≤ 3,5
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Avaliação de desempenho de edificações
Eficiência energética edificações residenciais – fachada e cobertura - NBR 15575
• Desempenho - NBR 15575 e NBR 15220
• Etiquetagem - PROCEL PAREDE (FACHADA)
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Poliestireno expandido
Poliuretano expandido
• É um plástico expandido; resultado da polimerização do
estireno. É conhecido sob várias marcas: isopor, isoplast,
etc. • É uma substância química resultante de uma reação
polimérica ou espumação do poliuretano. Problema na
utilização em ambientes fechados.
• É encontrado na forma de blocos, placas e painéis
(encaixe macho-fêmea), em várias espessuras, podendo
ser utilizado como isolante térmico em lajes nervuradas Principais vantagens:
e paredes (EPS). • Imputrescibilidade
• Inércia química
Aplicações:
• Isolante para laje ou forro
• Alvenaria
Lã de vidro
• Fabricada em alto forno, com sílica e sódio e resinas Lã rocha
sintéticas.
Vermiculite expandida
Características
• Inorgânica
• Quimicamente estável Isolamento Térmico em paredes
Uso
• Proteção mecânica lajes cobertura, 5 cm traço 5:1
• Contrapisos
• Enchimentos
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Isolamento térmico de paredes
Painéis auto-portantes com quadro
metálico
• Dispor o isolamento na face externa (reduz os
• Painel auto-portante de
movimentos do diferencial de temperatura na
argamassa armada em peças
estrutura e acrescenta à inércia térmica na estruturais delgadas, com miolo
manutenção da temperatura interna); de EPS;
• Placas de EPS fixadas sobre o chapisco externo;
• Aplicação de tela que recebe a argamassa;
• Pintura da argamassa com tintas resistentes à
água para impedir a infiltração da chuva e cor
clara para reduzir a absorção de calor.
• Painel de EPS montado em
estrutura metálica
•
Painéis Isoeste
Pratic wall
Corte
Poliestireno
expandido
Chapa metálica
Vista
frontal Perfil
metálico I
Etapas
• Impermeabilização;
Isolamento térmico em lajes • Fixação de placas de EPS;
• Argamassa desempenada para proteção mecânica;
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Isolamento térmico com uso de EPS em laje. Piso elevado em cobertura
• facilidade corte
• baixa densidade EPS
concreto
TELHA DE FIBRO-CIMENTO
Isolamento em telhados
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• Dispor as placas de EPS sobre as terças; Telhas termo-acústicas
• Sobre os caibros pregam-se ripas como mata-juntas e
sobre elas as ripas de apoio das telhas. • Com poliuretano ou poliestireno (EPS)
• Telha sanduíche – Telha superior, EPS e telha inferior;
TELHA DE BARRO
• Telha Forro – telha superior, poliuretano e PVC (filme
p/ acabamento).
Uso
• melhoria
da reflexão telhados
Disponibilidade
• Produto em
bobinas
Métodos de avaliação
- Simplificado (cálculo das propriedades
estipuladas na norma como U, CT,φ)
- Simulação (Energy plus) (comparação
temperaturas internas e externas)
- Medição em edificações ou protótipos
(comparação temperaturas internas e
externas)
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I) Avaliação de desempenho térmico paredes
I) Avaliação de desempenho térmico de (NBR15575)
paredes
Requisito – Adequação de paredes externas Requisito – Adequação de paredes externas
A parede deve apresentar transmitância Critério – Limitação da Transmitância térmica U
térmica (U) e capacidade térmica (CT) que U [W/m2K]
proporcionem pelo menos desempenho
térmico mínimo para cada zona bioclimática. Zonas 1 e 2 Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8
α ≤ 0,6 α > 0,6
U≤ 2,5
Zonas bioclimáticas do Brasil U ≤ 3,7 U ≤ 2,5
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II) Avaliação de desempenho térmico da cobertura
2 - Fórmulas básicas
1 – Definições NBR 15220 (2005)-Parte 2 2.1 – Resistência Térmica
2.1.1 - Camadas homogêneas
R = e/λ
1.1 – Seção – Parte de um componente tomada em
toda a sua espessura (de uma face a outra) 2.1.2 – Câmara de ar
1.2 - Camada – Parte de um componente tomada Rar – Tabela B1 (pag 11)
paralelamente as suas faces e com espessura p/tijolos ou blocos com câmara circulares, transformar
constante quadrado.
P/ coberturas, a altura equivalente da câmara de ar é
determinada dividindo-se por 2 a altura da cumeeira.
2.1.3 – Superfície
A resistência superficial externa (Rse) e a superficial interna
(Rsi)
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2 - Fórmulas básicas
2.2 - Transmitância Térmica 3 - Resistência térmica de componentes
A transmitância térmica de componentes, de ambiente a
ambiente, é o inverso da resistência térmica total, 3.1 - Componentes com camadas homogêneas
conforme: 3.1.1 – Superfície a superfície (Rt)
U = 1 /RT
Rt = Rt1+Rt2+ ....+ Rtn + Rar1 + Rar2 + ....+ Rarn
2.3 – Capacidade térmica de componentes
Onde:
n
CT = ∑ λixRixeixcixρi = ∑ ei ci ρi • Rt1, Rt12, ...Rtn são as resistências térmicas das n
i=1 camadas homogênas
Onde: • Rar1, Rar2, Rar3 são as resistências térmicas das n
R = Resistência térmica da camada
λ = Condutividade térmica material camada
camadas de ar
e – espessura camada
c – calor específico material camada
CT = ∑ λixRixeixcixρi = ∑ ei ci ρi φ = 1,382 x e x ρ x c
3,6 x λ
4.2 - Componentes com camadas não homogêneas φ = 0,7284 x RtxCT
CT = Aa + Ab + An CT = ∑ λixRixeixcixρi = ∑ ei ci ρi
Aa + Ab + An
CTa CTb CTn
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5 – Atraso térmico de componentes 6 – Fator solar elementos opacos
5.1 – Componentes com camadas não homogêneas
FSo = 100 x U X α x Rse
φ = 1,382 x Rt x B1 + B2 Como Rse é admitido constante e igual a 0,04, a expressão
fica:
B1 = 0,226 x Bo/Rt
Fso = 4 X U x α
B2 = 0,205 x {(λρc)ext } x {Rext - Rt - Rext }
Ver α na Tabela B2
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Bo = CT – Ctext
Considerar B2 nulo caso seja negativo
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