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Máquina

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Máquina é um dispositivo que utiliza energia e


trabalho para atingir um objetivo predeterminado. Máquina
Na Física, é todo e qualquer dispositivo que muda o
sentido ou a intensidade de uma força com a
utilização do trabalho.

Índice
Etimologia
História
Características
Classificação
Máquinas não automáticas
Máquinas automáticas
Exemplos de máquinas
Máquinas simples ou componentes
mecânicos
Pulso de disparo
Compressores e bombas
Motor de combustão interna
Motor de combustão externa
Turbina
Superfície de sustentação Um motor de combustão interna.
Máquinas computadoras Tipo Ferramenta, dispositivo (d)
Máquinas automatizadas Características

Ver também Composto de Mecanismo

Referências

Etimologia
A palavra máquina deriva do termo latino machina,[1] que, por sua vez, vem do grego dórico μαχανά
(makhana) e do grego jônico μηχανή (mekhane),[2] uma derivação de μῆχος (mekhos), que significa
"meio, expediente, remédio".[3]

História
A ideia de uma máquina simples foi criada pelo filósofo grego Arquimedes, no século III a.C., que
estudou as máquinas "Arquimedianas": alavanca, polia, e parafuso.[4] [5] Arquimedes também
descobriu o princípio da alavancagem.[6] Mais tarde, outros filósofos gregos definiram as cinco
máquinas clássicas (excluindo o plano inclinado) e foram capazes de calcular sua alavancagem.[7]
Heron de Alexandria (por volta de 10–75 AD), em seu trabalho Mecânica, lista estes cinco
mecanismos que podem colocar uma carga em movimento: alavanca, molinete, polia, cunha e
parafuso,[5] e descreve sua fabricação e usos.[8] Porém o conhecimento grego se limitava a máquinas
simples, que operavam através do balanço de forças, sem incluir a dinâmica, comparações entre força
e distância, ou o conceito de trabalho.

Características
A diferença preliminar entre ferramentas simples e mecanismos ou máquinas simples é uma fonte de
energia e uma operação um tanto independente. O termo "máquina" aplica-se geralmente a um
conjunto de peças que operam juntas para executar o trabalho. Geralmente estes dispositivos
diminuem a intensidade de uma força aplicada, alterando o sentido da força ou transformando um
tipo de movimento ou de energia em outro.

A ineficiência de uma máquina é o grau ou a porcentagem a que uma máquina não realiza o trabalho
que poderia fazer sem as limitações da fricção (atrito).

Classificação
As máquinas podem ser divididas em automáticas e não automáticas (ou manuais):

Máquinas não automáticas

Estas máquinas também são chamadas "de alívio periódico". São todas as máquinas que precisam da
ação permanente do operador para executar o trabalho.

Máquinas automáticas

São aquelas onde a energia provém de uma fonte externa, como energia elétrica, térmica, entre
outras. Uma furadeira elétrica em que o operador tem que somente apertar um botão para que a
mesma execute o trabalho é uma máquina automática. Com isso, pode-se dizer também que as
máquinas automáticas não precisam da energia permanente do operador, mas podem precisar do
controle permanente do operador, que no caso da furadeira é apertar um botão. As máquinas
automáticas podem ainda ser dividas entre máquinas automáticas programáveis e máquinas
automáticas não programáveis:

A máquina automática não programável executa sempre o mesmo trabalho ao receber energia. A
máquina automática programável tem como característica o fato de que o seu trabalho depende de
instruções dadas pelo operador.

Pode-se citar como exemplo de máquina automática programável uma máquina que realiza seu
trabalho conforme a posição de chaves. Pode-se ainda introduzir instruções em uma máquina
automática programável por meio de um computador ou outro tipo de processador eletrônico, como
um microcontrolador ligado a um teclado matricial.

Uma máquina automática com um controle de tempo por meio de um temporizador não pode ser
considerada uma máquina automática programável, pois ela não muda seu trabalho conforme o
ajuste do temporizador, muda apenas o período em que executa o trabalho. Também não pode ser
considerada uma máquina automática programável uma máquina automática que possua um
controle de intensidade que o usuário pode ajustar, pois assim ela também continua executando o
mesmo trabalho apenas com uma intensidade diferente e seu trabalho não depende de programa
algum.

Exemplos de máquinas

Máquinas simples ou componentes mecânicos


Alavanca
Amortecedor
Chaveta
Correia
Corrente
Cunha
Embreagem
Engrenagem
Estria
Mancal
Mola
Parafuso
Pino
Polia Um motor de quatro
Rebite tempos é um motor de
combustão interna, uma
Roda e eixo
máquina térmica que
transforma energia
térmica em energia
Pulso de disparo
mecânica.
Pulso de disparo atômico
Cronómetro
Pulso de disparo do pêndulo
Pulso de disparo de quartzo

Compressores e bombas
Supercompressor
Turbocompressor
Parafuso de Arquimedes
Bomba do eductor-jato
Bomba de vácuo Um motor elétrico
Máquina de Newcomen recíproco.

Motor de combustão interna


Motor a gasolina
Motor diesel
Motor a álcool
Motor bicombustível
Motor de combustão externa
Motor a vácuo
Motor a vapor
Motor Stirling

Turbina
Turbina a gás
Motor a jato
Turbina a vapor
Turbina hidráulica
Turbina eólica, moinho de vento (turbina de ar)

Superfície de sustentação
Asa
Leme
Aleta
Hélice

Máquinas computadoras
Calculadora
Calculadora científica
Computador analógico
Túnel de vento
Computador digital

Máquinas automatizadas
Controle numérico computadorizado
Ponte rolante
Robô

Ver também
Automação
Engenharia mecânica
Invenção
Tecnologia
Tecnologias emergentes

Referências
1. The American Heritage Dictionary, Second College Edition. Houghton Mifflin Co., 1985.
2. "μηχανή" (http://www.perseus.tufts.edu/hopper/text?doc=Perseus%3Atext%3A1999.04.0057%3A
entry%3Dmhxanh%2F), Henry George Liddell, Robert Scott, A Greek-English Lexicon, on
Perseus project
3. "μῆχος" (http://www.perseus.tufts.edu/hopper/text?doc=Perseus%3Atext%3A1999.04.0057%3Ae
ntry%3Dmh%3Dxos), Henry George Liddell, Robert Scott, A Greek-English Lexicon, on Perseus
project
4. Asimov, Isaac (1988), Understanding Physics (http://books.google.com/books?id=pSKvaLV6zkcC
&pg=PA88&dq=Asimov+simple+machine&cd=1#v=onepage&q&f=false), ISBN 0-88029-251-2,
New York, New York, USA: Barnes & Noble, p. 88.
5. Chiu, Y. C. (2010), An introduction to the History of Project Management (http://books.google.co
m/books?id=osNrPO3ivZoC&pg=PA42&dq=%22heron+of+alexandria%22++load+motion#v=onep
age&q=%22heron%20of%20alexandria%22%20%20load%20motion&f=false), ISBN 90-5972-
437-2, Delft: Eburon Academic Publishers
6. Ostdiek, Vern; Bord, Donald (2005). Inquiry into Physics (http://books.google.com/books?id=7kz2
pd14hPUC&pg=PA123). [S.l.]: Thompson Brooks/Cole. p. 123. ISBN 0-534-49168-5. Consultado
em 22 de maio de 2008
7. Usher, Abbott Payson (1988). A History of Mechanical Inventions (http://books.google.com/book
s?id=xuDDqqa8FlwC&pg=PA196#v=snippet&q=wedge%20and%20screw&f=false). USA: Courier
Dover Publications. 98 páginas. ISBN 0-486-25593-X
8. Strizhak, Viktor; Igor Penkov, Toivo Pappel (2004). «Evolution of design, use, and strength
calculations of screw threads and threaded joints» (http://books.google.com/books?id=FqZvlMnjq
Y0C&printsec=frontcover&dq=%22archimedean+simple+machine%22&source=gbs_summary_r&
cad=0). HMM2004 International Symposium on History of Machines and Mechanisms. Kluwer
Academic publishers. p. 245. ISBN 1-4020-2203-4. Consultado em 21 de maio de 2008

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