Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
INVESTIMENTO
O Guia Definitivo
O AUTOR 03
O PROJETO 04
INTRODUÇÃO 05
CAPÍTULO ZERO
Fundamentos da Teoria dos Investimentos a 08
CAPÍTULO 1
Investimentos Imobiliários: Tijolo x Papel 24
CAPÍTULO 2
Os 37 Tipos de Investimento Imobiliário 27
CAPÍTULO 3
Passo a Passo para Começar a Investir a 107
CONCLUSÃO 116
BIBLIOGRAFIA 119
O AUTOR
3
O PROJETO
Para saber mais sobre o meu projeto e ter acesso aos conteúdos pro-
duzidos por mim, siga os passos abaixo:
4
INTRODUÇÃO
5
INTRODUÇÃO
6
INTRODUÇÃO
Ao fim desse e-book, eu espero que você possa continuar sua jornada
de aprendizado, para que consiga tomar suas próprias decisões de
investimento. Além desse e-book, eu recomendo que você continue
acompanhando os conteúdos que eu disponibilizo através dos veícu-
los do Projeto Rentabilize com Imóveis. Então, se já não o fez, visite
meu site, me siga e curta nas redes sociais, compartilhe com amigos e
familiares esse e outros conteúdos que produzo e se inscreva na
minha Lista VIP de e-mails. Assim, você poderá aprender o #Método-
Rentabilize e estar sempre a par de tudo que considero relevante
sobre o mercado de investimento imobiliário.
7
CAPÍTULO ZERO
8
CAPÍTULO ZERO
cessários e esteja bem ciente de cada centavo que sai do seu bolso.
9
CAPÍTULO ZERO
10
CAPÍTULO ZERO
11
CAPÍTULO ZERO
12
CAPÍTULO ZERO
13
CAPÍTULO ZERO
14
CAPÍTULO ZERO
Não queremos entrar aqui no detalhe dos cálculos, mas a razão pela
qual a diversificação melhora a relação risco e retorno é que, na
medida em que novos ativos são adicionados a uma carteira de
investimentos, o risco total, medido pelo desvio-padrão da carteira, é
reduzido. Isso é uma constatação matemática. Na prática, ficou pro-
vado que a forma mais eficaz de proteger o seu patrimônio é dividir o
valor investido em mais de 20 ativos com correlações diferentes.
15
CAPÍTULO ZERO
16
CAPÍTULO ZERO
17
CAPÍTULO ZERO
Mas, a gestão própria não é para todos; alguns repelem essa idéia
logo de início e preferem uma gestão passiva. Nesse caso, pode-se
lançar mão de uma pessoa ou de uma empresa para fazer a gestão
do imóvel. Até mesmo fundos de investimento imobiliário recorrem a
gestores imobiliários profissionais para administrar seus imóveis. É
importante contar com profissionais habilitados para exercer essa
função. Improviso na gestão imobiliária pode custar caro.
18
CAPÍTULO ZERO
15% em imobiliárias para gerir imóveis pequenos, e indo até 30% para
se gerir imóveis alugados via AirBnb, em que a entrada e saída de
inquilinos pode ser simplesmente frenética.
Por outro lado, quem tem reserva de capital vive um panorama com-
pletamente diferente durante uma crise. É na crise que aparecem as
mellhores oportunidades e se fazem os melhores negócios. Lembre-se
que a premissa para lucrar em uma transação imobiliária é comprar
por um valor abaixo do mercado. Isso vale tanto para imóvel físico
como para cotas de fundos imobiliários.
19
CAPÍTULO ZERO
Você já sabe que sem capital não há como investir em imóveis. Com
pouco capital, você ainda tem condições de investir em algumas
modalidades, como em fundos imobiliários e em crowdfunding imobi-
liário, negócios que oferecem cotas de empreendimentos a valores a
partir de R$ 1.000,00. Mas negócios com imóveis físicos demandam
muito capital, no mínimo R$ 100.000,00, para comprar um pequeno
studio ou uma loja comercial de rua. Significa então que você não
pode investir se não tiver capital próprio?
20
CAPÍTULO ZERO
21
CAPÍTULO ZERO
22
CAPÍTULO ZERO
23
CAPÍTULO 1
24
CAPÍTULO 1
25
CAPÍTULO 1
cial superior.
Alguns desses títulos de renda fixa são emitidos por bancos ou por
corretoras de investimentos, com é o caso das Letras Hipotecárias
(LH’s) e das Letras de Crédito Imobiliário (LCI’s); outros, como as Célu-
las de Crédito Imobiliário (CCI’s), Debêntures e cotas de Fundos de
Investimento em Direitos Creditórios (FIDC’s) fechados, pelo próprio
credor, e, ainda outros, como os Certificados de Recebíveis Imobiliá-
rios (CRI’s), por sociedades securitizadoras.
26
CAPÍTULO 2
27
CAPÍTULO 2
28
CAPÍTULO 2
Indicadores Qualificação
Natureza T (Tijolo) P (Papel)
Público-alvo PG (público em geral) IQ (investidores qualificados) II (Investidores institucionais)
Foco R (Renda) V (Valorização) RV (Renda e/ou Valorização)
Complexidade baixa média alta
Investimento mínimo baixo médio alto
Forma de pagamento P (parcelada) AV (à vista)
Prazo de retorno curto médio longo
Rentabilidade baixa média alta
Risco baixo médio alto
Liquidez baixa média Baixa
29
CAPÍTULO 2
Forma de
Investimento Prazo de
Tipos de Investimentos Natureza Público-alvo Foco Complexidade pagamento na Rentabilidade Risco Liquidez
mínimo retorno
aquisição
1- Crowdfunding Imobiliário P PG/IQ RV alta baixo AV curto/médio alta alto baixa
2- Cotas de FII’s (renda fixa) P PG/IQ RV alta baixo AV médio média médio média
curto/médio/ baixa/média/
3- Cotas de FII’s (renda variável) P PG/IQ RV alta baixo AV médio baixa/média
longo alta
4- Cotas de Fundos de Direitos Creditórios P IQ RV alta médio AV médio alta médio baixa
5- Debêntures P PG/IQ R alta baixo AV médio média médio baixa
curto/médio/ baixa/média/ baixa/média/
6- Ações de Empresas P PG V alta baixo AV alto
longo alta alta
7- Letras de Crédito Imobiliário P PG R média baixo AV médio média baixo baixa
8- Cédulas de Crédito Imobiliário P PG R média baixo AV médio alta médio baixa
9- Letras Hipotecárias P PG/IQ R média médio AV longo alta médio baixa
10- Vagas e Estacionamento T PG R média alto AV/P longo alta baixo alta
11- Terreno isolado T PG V média alto AV/P longo alta médio baixa
12- Lazer/Segunda Residência T PG R baixa alto AV/P longo baixa alto baixa
13- Quitinete T PG R baixa alto AV/P longo média baixo média
14- Loja pequena de rua T PG R baixa alto AV/P médio alta médio média
15- Terreno em condomínio fechado T PG V baixa alto AV/P longo alta baixo alta
16- Imóvel de Leilão T PG RV média alto AV/P curto alta médio média
17- Apartamento na planta T PG RV média alto AV/P médio média médio média
18- Retrofit/Mudança de destinação T PG RV média alto AV/P curto alta médio média
19- Escritório T PG R baixa alto AV/P longo baixa médio baixa
20- Imóvel residencial T PG R baixa alto AV/P longo baixa alto baixa
21- Opção de compra/venda T PG V média alto AV/P curto alta baixo alta
22- Recompra garantida T PG V média alto AV/P curto alta baixo alta
23- Certificados de Recebíveis Imobiliários P IQ/II R alta alto AV médio alta médio baixa
24- Flat/Condo-hotel/Hotel T PG R média alto AV/P longo baixa alto baixa
25- Imóvel corporativo T II R baixa alto AV/P longo média baixo baixa
26- Mudança de zoneamento T PG V média alto AV/P longo média alto baixa
27- Permuta de terreno T PG V média alto AV/P médio alta baixo média
28- Loja grande de rua T PG R baixa alto AV/P longo média baixo alta
29- Loja de shopping T PG R baixa alto AV/P longo média médio média
30- Self storage T PG/II R média alto AV/P longo média baixo média
31- Senior living T PG/II R alta alto AV/P longo média médio baixa
32- Loteamento T PG/II V alta alto AV/P longo alta médio média
33- Transações imobiliárias c/ contratos
T II R média alto AV/P longo média/alta baixo alta
atípicos (BTS/BL/SL/SLB)
baixa/média/ baixo/médio/ baixa/média/
34- Incorporação T PG/II V alta alto AV/P médio/longo
alta alto alta
35- Galpões e Indústrias T PG/II R baixa alto AV/P longo média médio baixa
36- Estruturação imobiliária-financeira T II R alta alto AV/P longo alta baixo alta
baixa/média/
37- Negócios imobiliários no exterior T PG RV alta alto AV/P longo alto baixa
alta
1- Crowdfunding Imobiliário
30
CAPÍTULO 2
31
CAPÍTULO 2
32
CAPÍTULO 2
Crowdfunding Imobiliário
Natureza Papel
Público-alvo público em geral ou investidores qualificados
Foco renda e/ou valorização
Complexidade alta
Investimento mínimo baixo ou médio
Forma de pagamento à vista
Prazo de retorno curto ou médio
Rentabilidade alta
Risco alto
Liquidez baixa
33
CAPÍTULO 2
34
CAPÍTULO 2
Nesse ponto, vale notar que só falamos aqui até agora da aquisição
de imóveis comerciais e corporativos locados para pessoas jurídicas.
Nada impede que os fundos imobiliários invistam em imóveis residen-
ciais, direcionados a pessoas físicas, mas o fato é que esse modelo
35
CAPÍTULO 2
36
CAPÍTULO 2
37
CAPÍTULO 2
Por outro lado, você deve se atentar ao fato de que os riscos de investir em
FIDC’s podem ser maiores do que em outros títulos de renda fixa, em espe-
cial para os donos de cotas subordinadas. Além disso, não há garantia do
Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Devido a esses riscos, ao alto investi-
mento mínimo (a partir de R$ 25.000,00) e pela própria complexidade de
funcionamento de um FIDC, é um investimento restrito a investidores qualifi-
cados ou profissionais.
38
CAPÍTULO 2
5- Debêntures
Esses ativos vêm ganhando cada vez mais espaço nas carteiras na
medida em que os valores para começar a investir ficam mais acessí-
veis para o investidor. Hoje já é possível comprar debêntures lançadas
no mercado a um valor de referência de R$ 1.000,00.
39
CAPÍTULO 2
Debêntures
Natureza Papel
Público-alvo público em geral
Foco renda
Complexidade alta
Investimento mínimo baixo
Forma de pagamento à vista
Prazo de retorno médio
Rentabilidade média
Risco médio
Liquidez baixa
40
CAPÍTULO 2
6- Ações de Empresas
Quando você compra uma ação na Bolsa está adquirindo uma pe-
quena parte de uma empresa de terceiros e passa a ser chamado de
acionista minoritário. Ser sócio de uma empresa listada na bolsa de
valores traz algumas vantagens, sobretudo quando você deseja
entrar o sair da empresa, podendo aproveitar da liquidez e praticida-
de da Bolsa para fazê-lo a qualquer momento, com apenas um
clique do mouse no computador ou um toque no celular.
41
CAPÍTULO 2
42
CAPÍTULO 2
43
CAPÍTULO 2
Note que as CCI’s são um título de maior risco que as LH’s e as LCI’s, já
que essas últimas são emitidas por bancos, e as CCI’s pelo credor,
inclusive sem anuência do devedor. Por o risco ser maior, a rentabili-
dade esperada também deve ser maior. Para atenuar esse risco,
você deve analisar com cuidado a composição da carteira de
créditos da CCI, buscando averiguar a idoneidade dos devedores,
para avaliar se vale a pena se expor ao risco envolvido.
44
CAPÍTULO 2
9- Letras Hipotecárias
45
CAPÍTULO 2
Além disso, diferente das LCI’s, as LH’s em geral devem ser mantidas
por um período mais longo, de no mínimo 06 meses. Por outro lado,
assim como a LCI, as LH’s podem ter sua rentabilidade atrelado ao
CDI, à TR acrescida de juros, ou a uma taxa pré-fixada indexada ao
IGP-M ou IPCA.
Letras Hipotecárias
Natureza Papel
Público-alvo público em geral ou investidores qualificados
Foco renda
Complexidade média
Investimento mínimo médio
Forma de pagamento à vista
Prazo de retorno longo
Rentabilidade alta
Risco médio
Liquidez baixa
Tabela 2.11 - Avaliação das LH’s como investimento
46
CAPÍTULO 2
47
CAPÍTULO 2
Vagas e Estacionamentos
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco renda
Complexidade média
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade alta
Risco baixo
Liquidez alta
48
CAPÍTULO 2
Quanto aos custos, tendem a ser bem baixos, a menos que o terreno
49
CAPÍTULO 2
Terrenos isolados
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco valorização
Complexidade média
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade alta
Risco médio
Liquidez baixa
50
CAPÍTULO 2
É relevante lembrar que hotéis têm alta depreciação pelo uso fre-
quente e precisam ser constantemente reformados e atualizados
para se manterem relevantes no mercado. Essa imposição demanda
um fundo de reservas generoso e investimentos, os quais são deduzi-
dos da renda ou cobrados no condomínio, dos proprietários. Então, se
você adquiriru uma unidade de condo-hotel recentemente, não se
assuste se, ao invés de renda mensal, você tenha que fazer sucessivos
aportes, sobretudo nos meses de baixa temporada.
51
CAPÍTULO 2
Lazer/Segunda residência
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco renda
Complexidade média
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade baixa
Risco alto
Liquidez baixa
52
CAPÍTULO 2
13- Quitinetes
53
CAPÍTULO 2
Quitinetes
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco renda
Complexidade baixa
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade média
Risco baixo
Liquidez média
54
CAPÍTULO 2
55
CAPÍTULO 2
56
CAPÍTULO 2
Por outro lado, o leilão extrajudicial é diferente. O leilão não ocorre coerciti-
vamente, por determinação da Justiça, é o próprio dono do bem ou um
terceiro respaldado por lei que decide leiloá-lo. Pensando mais uma vez
em imóveis, é o caso por exemplo de uma pessoa que contrai um financia-
mento imobiliário sob regime de alienação fiduciária do imóvel. Então o
proprietário tem a posse do imóvel, mas o banco é quem tem a proprieda-
de, é o real proprietário do imóvel. Assim, em caso de inadimplência do
mutuário, o banco pode retomar a posse do imóvel de forma definitiva
como pagamento da dívida ou pode leva-lo a leilão, para ser arrematado
por terceiros.
57
CAPÍTULO 2
Dentre outras coisas, esses critérios incluem ser cidadão brasileiro, maior de
25 anos de idade, domiciliado há mais de 05 anos no lugar em que preten-
de atuar, ter idoneidade comprovada e até mesmo, pasmem, a prestar
uma fiança no valor de R$ 40.000,00 à Junta comercial, para responder a
dívidas ou a quaisquer obrigações relacionadas ao exercício da atividade
de leiloeiro. Então é uma profissão séria, não é para qualquer um e a ativi-
dade de leilão é conduzida de uma forma muito transparente. Mas vale
lembrar que, apesar de o leiloeiro ser uma pessoa física, na maioria das
vezes ele é um associado de alguma empresa de intermediação, algumas
das quais atuam apenas online. Então no próprio site dessas empresas, há
a indicação de leiloeiros oficiais, ou seja, habilitados na junta comercial
local, que trabalham como associados delas.
Outra coisa que você deve avaliar, no seu caso pessoal, antes de sequer
pensar em dar um lance, é sua urgência em adquirir o imóvel. Para fazer
um bom negócio, tem que ter paciência e não pode ter urgência. Então,
se você pensa no leilão para adquirir uma casa própria e sair rápido do
aluguel, é melhor você repensar, porque comprar em leilão não é para
você.
58
CAPÍTULO 2
Mas pra você se certificar realmente sobre aquele bem que você quer
comprar via leilão, é óbvio que você não vai se contentar apenas em ler o
edital e falar com o leiloeiro. Em se tratando de imóveis, é imprescindível
que você vá visitar o imóvel pessoalmente. E simplesmente ir uma vez sozi-
nho para dar uma olhada não é suficiente. Eu te recomendo levar um
corretor para te ajudar a avaliar melhor o preço de compra em relação ao
preço praticado pelo mercado na região e mais ainda, o corretor pode te
ajudar a pensar no valor pelo qual você poderia revender o imóvel depois
de adquiri-lo no leilão.
Isso mesmo, é bom já pensar nisso antes e alinhar suas expectativas. Porque
o ideal é você comprar o imóvel bem barato, a um preço bem abaixo do
de mercado, e vende-lo o mais rápido possível depois a um preço também
barato, porque senão não vende rápido. E tempo é crucial para investi-
mento. Se o seu objetivo é investir na compra para lucrar na valorização do
imóvel na venda, lembre-se de que quanto mais rápido vender o seu
imóvel maior será a sua taxa de rentabilidade na transação. O corretor
pode te ajudar a definir um preço apropriado para uma revenda rápida
do imóvel.
59
CAPÍTULO 2
60
CAPÍTULO 2
móveis já ocupados por muitas vezes serem leiloados a valores mais baixos.
Essa questão é uma faca de 02 gumes, porque depois da aquisição da
propriedade pode haver problemas na desocupação, quando o arrema-
tante se propõe a assumir a posse efetiva do imóvel. Não é garantido que
essa dificuldade em desocupar venha a se concretizar, mas é importante
requerer a imissão de posse no mesmo processo do leilão.
61
CAPÍTULO 2
Imóvel de leilão
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco valorização
Complexidade média
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno curto
Rentabilidade alta
Risco médio
Liquidez média
Tabela 2.18 - Avaliação do investimento em imóvel de leilão
62
CAPÍTULO 2
Então a primeira dica que dou desde já para quem intenta comprar
um imóvel na planta é verificar se o empreendimento possui registro
de incorporação em cartório. Mas você deve ir além, te recomendo
a ir pessoalmente ao cartório de registro de imóveis em que o empre-
endimento foi registrado e conferir se a informação que consta no
documento bate com o que foi divulgado pela incorporadora. Esse é
um passo importante pra você evitar dores de cabeça no futuro.
63
CAPÍTULO 2
64
CAPÍTULO 2
Outra dica que tenho pra você, é sempre ter uma reserva de emer-
gência para estar seguro em caso de atraso nas obras. Mesmo com
todo cuidado na hora de escolher a construtora, imprevisto podem
ocorrer. Atrasos de até 180 dias são aceitáveis juridicamente, podem
inclusive estar previsto no contrato. O atraso pode até não se concre-
tizar, mas você precisa estar preparado psicologicamente para sua
rentabilidade não ser aquela que você esperada, devido ao atraso,
65
CAPÍTULO 2
66
CAPÍTULO 2
Apartamento na planta
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco valorização
Complexidade média
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno médioi
Rentabilidade média
Risco médio
Liquidez média
Tabela 2.19 - Avaliação do investimento em imóvel na planta
67
CAPÍTULO 2
68
CAPÍTULO 2
19- Escritório
Escritório
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco renda
Complexidade baixa
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade baixa
Risco médio
Liquidez baixa
69
CAPÍTULO 2
70
CAPÍTULO 2
imóvel. Deve ser sempre uma boa compra, procurando um real oportuni-
dade, em momentos do ciclo em que o custo de aquisição seja inferior ao
de reposição, ou seja, quando comprar um pronto seja mais barato que
construir um novo. A partir do segundo imóvel já alugado, segue-se a meto-
dologia para o terceiro e daí por diante é quase a mesma coisa, vai fican-
do mais fácil na verdade.
Imóvel residencial
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco renda
Complexidade baixa
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade baixa
Risco alto
Liquidez baixa
71
CAPÍTULO 2
72
CAPÍTULO 2
Opção de compra/venda
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco valorização
Complexidade média
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno curto
Rentabilidade alta
Risco baixo
Liquidez alta
73
CAPÍTULO 2
74
CAPÍTULO 2
Recompra garantida
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco valorização
Complexidade média
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno curto
Rentabilidade alta
Risco baixo
Liquidez alta
75
CAPÍTULO 2
Os CRI’s são vistos como títulos de longo prazo, cujo resgate pode
variar de 2 a 15 anos. É possível antecipar o resgate vendendo o título
em um mercado secundário. Nesse caso, prepare-se para perder a
76
CAPÍTULO 2
77
CAPÍTULO 2
24- Flat/Condo-hotel/Hotel
78
CAPÍTULO 2
79
CAPÍTULO 2
Flat/Condo-hotel/Hotel
Natureza Tijolo
Público-alvo Público em geral
Foco renda
Complexidade alta
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade baixa
Risco alto
Liquidez baixa
80
CAPÍTULO 2
A liquidez desse tipo de investimento é alta, já que com esses bons imóveis
e inquilinos geram muito interesse por parte de grandes fundos, principal-
mente. No Brasil, esses imóveis se concentram em grandes centros urbanos,
a grande maioria deles situa-se na cidade de São Paulo e há alguns no Rio
de Janeiro.
Imóvel corporativo
Natureza Tijolo
Público-alvo Fundos de investimento e fundos de pensão
Foco renda
Complexidade baixa
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade média
Risco baixo
Liquidez baixa
82
CAPÍTULO 2
Mudanças de zoneamento
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco valorização
Complexidade média
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade média
Risco alto
Liquidez baixa
Você pode não saber, mas existe aí fora um enorme mercado forma-
do por pessoas que investem na compra de terrenos a médio e longo
prazo para lucrar na troca, ou permuta, deles por apartamentos ou
lotes em empreendimentos de incorporadoras, construtoras ou lotea-
doras. Alguns deles focam também na venda desses terrenos, ao
invés da permuta física.
83
CAPÍTULO 2
Para que seja um bom negócio, a permuta física deve ser feita com em-
presas idôneas, e ser atrelada a um contrato bem “amarrado”, envolvendo
garantias adicionais, além do próprio terreno e das unidades prometidas.
Permuta de terreno
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco valorização
Complexidade média
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno médio
Rentabilidade alta
Risco baixo
Liquidez média
84
CAPÍTULO 2
85
CAPÍTULO 2
86
CAPÍTULO 2
Loja de shopping
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral
Foco renda
Complexidade baixa
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade média
Risco médio
Liquidez média
88
CAPÍTULO 2
A partir daí, o cliente faz tudo sozinho: ele se responbiliza pelo trans-
porte e organização dos itens dentro do espaço locado e mantém
consigo uma cópia da chave. O cliente raramente aparece durante
a vigência do contrato, apenas para pegar uma coisa ou outra. É
possível que você só o veja na entrada e na saída, quando ele for
recolher seus pertences. E os contratos em geral duram desde alguns
meses até anos.
89
CAPÍTULO 2
Self storage
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral ou investidores institucionais
Foco renda
Complexidade média
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade média
Risco baixo
Liquidez média
90
CAPÍTULO 2
91
CAPÍTULO 2
32- Loteamento
92
CAPÍTULO 2
93
CAPÍTULO 2
Desenvolver loteamentos
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral ou investidores institucionais
Foco valorização
Complexidade alta
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade alta
Risco médio
Liquidez média
Vale ressaltar que, o fato de não ter uma previsão legal expressa para
regulação do contrato, não significa dizer que esse tipo de contrato
não tenha validade. Pelo contrário, o fato é que o código civil autori-
za os contratantes a realizarem contratos atípicos, contanto que res-
peitem as normas gerais presentes no mesmo código.
94
CAPÍTULO 2
Não é preciso pensar muito para descobrir por que os contratos atípi-
cos de locação são tão desejáveis para investimento. Prazos maiores
trazem a segurança do longo prazo garantida, que é tão almejada
pelos investidores conservadores. O risco existe, lógico, porque todo
contrato pode ser rescindido. Entretanto, esses contratos costumam
agregar cláusulas que permitem proteger tanto o inquilino, quanto o
proprietário desses imóveis.
O que acontece é que essas empresas nem sempre preferem ter imó-
veis próprios. Para a maioria delas, serem proprietárias dos imóveis
que possuem não é necessariamente uma vantagem competitiva, e
traz a desvantagem de imobilizar muito capital que poderia, por
exemplo, ser reinvestido no negócio. Assim, elas preferem alugar esses
imóveis.
95
CAPÍTULO 2
Por fim, temos o Sale & Lease (Back). O Sale & Lease é uma transação
tipicamente imobiliária, mas assume um viés financeiro no contexto
em que ela se efetiva. O Sale & Lease é geralmente feito quando
uma empresa precisa de capital, por qualquer motivo que seja (rein-
vestimento, capital de giro, alongamento de dívidas etc), e se dispõe
a vender um de seus imóveis, como um galpão ou um prédio corpo-
rativo, para um grande investidor, family office ou mesmo um fundo
de investimento imobiliário, com a compra condicionada a um con-
trato de locação a longo prazo.
96
CAPÍTULO 2
Assim como o Buy & Lease, o Sale & Lease é também uma modalida-
de de investimento interessante para os investidores, de renda de
longo prazo (de 10 a 20 anos), com rentabilidade média, baixo risco e
alta liquidez. Inclusive são as preferidas pelos fundos imobiliários que
investem em tijolo, mais até que o Built to Suit, pelo fato de os imóveis
já estarem prontos e o contrato de locação já gerar renda imediata.
97
CAPÍTULO 2
34- Incorporação
98
CAPÍTULO 2
99
CAPÍTULO 2
proporcionais.
Incorporação
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral ou investidores institucionais
Foco valorização
Complexidade alta
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno médio/longo
Rentabilidade baixa, média ou alta
Risco baixo, médio ou alto
Liquidez baixa, médio ou alto
100
CAPÍTULO 2
101
CAPÍTULO 2
Galpões e indústrias
Natureza Tijolo
Público-alvo público em geral ou investidores institucionais
Foco renda
Complexidade baixa
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade média
Risco médio
Liquidez baixa
Tabela 2.37 - Avaliação do investimento em galpões e indústrias
102
CAPÍTULO 2
103
CAPÍTULO 2
Note que o investidor teve que abrir mão de uma renda a lonogo
prazo de aluguéis, de mais de 10 anos provavlemente, mas em con-
trapartida, conseguiu adquirir o imóvel e arcar com os custos do retro-
fit. Então, na verdade ele não “perdeu” a renda locatícia, ele viabili-
zou o negócio, “ganhando” um prédio inteiro, tendo que aportar
apenas uma pequena fração do capital necessário. Fantástico, não
acha?
104
CAPÍTULO 2
Estruturação imobiliária-financeira
Natureza Tijolo
Público-alvo investidores institucionais
Foco renda
Complexidade alta
Investimento mínimo alto
Forma de pagamento à vista ou parcelado
Prazo de retorno longo
Rentabilidade alta
Risco baixo
Liquidez alta
105
CAPÍTULO 2
107
CAPÍTULO 3
pende do que tem mais valor para você, e pode e deve haver tran-
quilamente mais de uma, ou várias metas;
108
CAPÍTULO 3
Então, sugiro que, se você ainda não o fez, faça agora uma pausa
em seus estudos e me siga nas redes sociais. Se inscreva, siga ou curta
109
CAPÍTULO 3
Para saber mais sobre o projeto e ter acesso aos conteúdos produzi-
dos por mim, siga a lista abaixo:
110
CAPÍTULO 3
Porém, tais metas, como as que você pode já ter definido no exercí-
cio que acabamos de fazer, são bem mais do que meras resoluções
em um papel. Elas devem fazer parte de um planejamento financeiro
de longo prazo, composto de estratégias que devem ser seguidas
com disciplina para chegar ao resultado final.
Entenda que metas não são desejos. Muitos erram já no início ao fazer
uma lista de desejos em vez de uma definição de metas. O problema
aqui não é almejar coisas grandiosas, mas sim achar que apenas
escrever suas vontades num papel fará com que todos seus objetivos
se realizem automaticamente. Defina metas concretas pelas quais
você consiga trabalhar ao longo do ano, e deixe os sonhos para a
hora que você dormir.
111
CAPÍTULO 3
112
CAPÍTULO 3
113
CAPÍTULO 3
Com seu perfil, valor e meta definidos, agora você pode montar sua
carteira ou portfólio de investimentos. Então você escolherá a com-
posição dessa carteira e o percentual de cada tipo de investimento
buscando mitigar o risco global da carteira com diversificação, com
ativos que tenham baixa correlação.
114
CAPÍTULO 3
115
CONCLUSÃO
116
CONCLUSÃO
Agora você está livre e pronto para iniciar o seu passo a passo, no seu
ritmo. Você tem em mãos as ferramentas para escolher quais são os
investimentos adequados para si, seja de tijolo, seja de papel, por que
entendeu que, na verdade, não existem investimentos melhores ou
piores, e sim investimentos mais ou menos alinhados com seu perfil.
Toda essa informação foi passada para que você não seja ingênuo,
que não cometa os mesmos erros de outras pessoas que, por ignorân-
cia ou ganância, causaram muitos danos a si mesmo e aos que
amam ao tentar pegar atalhos para alcançar uma vida rica e prós-
pera materialmente. Você pôde perceber que não é necessário criar
nada do zero, muitas pessoas já abriram o caminho antes e muito
conhecimento foi para que você desvende a dinâmica do mercado
imobiliário e tenha sucesso nos seus empreendimentos.
Você agora não tem mais pressa em enriquecer do dia para a noite.
Entendeu que as oportunidades aparecem a todo momento para o
investidor, para o empreendedor. O que faz a real diferença é você
estar preparado ou não para percebê-las e aproveitá-las. E percebeu
também que poupar para ter algum capital próprio, uma reserva de
oportunidade, além de uma reserva de mergência, podem ser de
grande ajuda nisso.
117
CONCLUSÃO
Um forte abraço.
118
BIBLIOGRAFIA
REIS, Ricardo Rosa. Lucre com Imóveis: Crie Patrimônio e Renda - Mer-
cado, Investimentos, Negócios e Casos. Edição: 19 de novembro de
2019.
119