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Relatório Individual Avaliativo sobre Buraco na Camada de Ozônio, Efeito Estufa,

Aquecimento Global e Mudanças Climáticas:

Fluxo de CO2 antropogênico: fontes, sumidouros e consequências.

Aluno: André Lucas de Jesus Nunes Matrícula: 20191ENG.MEC0035

TEMA: Buraco na Camada de Ozônio, Efeito Estufa, Aquecimento Global e Mudanças


Climáticas.

SUBTÓPICO: Apresente os dados do Fluxo de CO 2 antropogênico nos últimos anos,


considerando as fontes e os sumidouros e discorra sobre as consequências para a vida na
Terra. (Grupo 3)

Uma quantidade apreciável de esforços políticos e científicos têm sido direcionados à


avaliação dos efeitos dos distúrbios causados ao ambiente pelas atividades humanas. Uma das
primeiras constatações científicas ligadas a estes distúrbios é o aumento de mais de 40% na
concentração de dióxido de carbono na atmosfera durante os últimos 260 anos, que passou de
280 ppm, em 1750, a 403,3 ppm, em 2016. O crescimento populacional, as práticas intensivas
de agricultura, o crescente uso da terra e do desmatamento, a industrialização e o uso
associado de energia a partir de fontes de combustíveis fósseis contribuíram para aumentar as
concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera desde a era industrial, a partir de 1750.
Em vista do agravamento do quadro de mudança climática global, tornou-se cada vez maior a
demanda por uma melhor compreensão do ciclo do carbono, suas fontes e sumidouros.

De maneira geral, o Dióxido de Carbono (CO2) é emitido em processos de combustão,


como em motores e caldeiras. O CO2 é o Gás do Efeito Estufa mais relevante e, globalmente,
tem origem principalmente (87%) na queima de combustíveis fósseis como carvão mineral, o
gás natural e o petróleo. O desmatamento é a segunda principal atividade responsável pelas
emissões de Dióxido de Carbono, seguida das atividades industriais como a produção de
cimento.

Tendo em vista que o aumento no reservatório atmosférico de carbono não tem sido
tão grande quanto se esperaria, pelas magnitudes conhecidas do que entra e sai da atmosfera,
cientistas têm aumentado esforços na modelagem e estimativa das fontes e sumidouros
globais de carbono. Do balanço global do carbono, 1,3 ± 1,5 Pg C ano-1 (1 Pg = 1 petagrama =
1015 g) saem do reservatório atmosférico sem destino conhecido; este volume é geralmente
chamado “carbono desaparecido”. Os oceanos, antes considerados como grandes sumidouros
para este “carbono desaparecido” não podem desempenhar este papel; mais recentemente a
atenção tem sido dirigida à biosfera terrestre. Dados de geofísica e modelagem do balanço do
carbono têm sugerido que tanto florestas de latitudes médias e altas como florestas tropicais
são possíveis depositários para o carbono desaparecido.

As emissões de CO2 continuam a crescer e sua concentração na atmosfera até 2100


pode alcançar valores de 540 a 970 ppm, isto é, 90 a 250% acima do nível de 1750. A
concentração de CO2 deve ser mantida entre 350-400 ppm para que o aumento da
temperatura global não ultrapasse os 2ºC (em relação aos níveis do período pré-industrial)
evitando, assim, uma interferência perigosa no clima. Esta previsão de 540 a 970 ppm
representa um cenário futuro muito preocupante para todos os seres vivos que habitam o
planeta.

O aumento da temperatura da Terra pode trazer consequências diversificadas e


complexas para o planeta, além de danos irreversíveis para a humanidade. Alguns efeitos do
aquecimento global já podem ser percebidos, como a redução das geleiras, ondas de calor
intensas e elevação do nível dos oceanos.

O calor intenso aumenta os riscos de diversas doenças, como alergias, infecções e


doenças cardiorrespiratórias. Isso acontece porque o aumento da temperatura pode causar
mudanças na flora e, consequentemente, uma produção maior de pólen e quadros de alergia
entre populações, favorecer a propagação de parasitas e vetores de doenças, como mosquitos
que transmitem a dengue e a malária, e ainda colaborar para o aumento de casos de stress
térmico e crises de asma.

Um clima mais quente e eventos climáticos extremos podem causar diversas


interrupções na vida diária, gerando perda de produção, de trabalho e dias escolares,
prejudicando comércio, transporte, agricultura e produção de energia, por exemplo. Além de
eventos como chuvas fortes e tempestades de neve dificultarem a vida diária, ao causar cortes
na energia e inviabilizar o transporte de pessoas e produtos, problemas de saúde relacionados
ao clima também podem colaborar para a redução da produtividade.

Quando uma espécie deixa de existir em um ambiente ou ecossistema dizemos que ela
foi extinta. O Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) nos alertou, em 2007,
para o risco de perdermos 30% das espécies do mundo caso a temperatura global aumente
2ºC. Ou seja, muitos animais estão ameaçados pelos efeitos do aquecimento global.

As consequências do aquecimento global podem impactar a sociedade de diversas


formas, trazendo sérios prejuízos à sociedade. Como podemos perceber, embora adotar
medidas para reduzir as emissões dos gases de efeito estufa demandem gastos, lidar com os
efeitos do aumento da temperatura pode sair ainda mais caro.

Referências:

https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/44982/R%20-%20D%20-%20ANDRE
%20LUIS%20DINIZ%20DOS%20SANTOS.pdf?sequence=1&isAllowed=y

https://nacoesunidas.org/concentracao-de-dioxido-de-carbono-na-atmosfera-atinge-novos-
recordes-em-2016-alerta-onu/

https://blog.waycarbon.com/2017/02/5-fontes-de-gases-de-efeito-estufa/#:~:text=Onde%20se
%20originam%20os%20Gases,g%C3%A1s%20natural%20e%20o%20petr%C3%B3leo.

https://ipam.org.br/entenda/quais-sao-as-principais-fontes-de-gases-de-efeito-estufa-
decorrentes-das-atividades-humanas-2/
https://blog.waycarbon.com/2017/07/quais-as-suas-reais-consequencias-do-aquecimento-
global/

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