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CORPORATIVO Código

Padrão Definições Revisão 01


Título:
Área SE
Trabalho em Altura
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Este procedimento substitui o PG 1059

OBJETIVO
Este padrão define as diretrizes a serem adotadas para a confecção, uso e conservação de
equipamentos, de sistemas, dispositivos e execução para trabalho em altura. Procedimentos de
controle de quedas a serem adotados para a execução de trabalhos em altura de 2,00 metros
ou mais e alturas menores quando existirem situações potencialmente perigosas, bem como
utilização e conservação de escadas portáteis e/ou fixas, passarelas, passagens, plataformas,
rampas, e andaimes.

APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todas as Unidades Operacionais da Votorantim Cimentos

REFERÊNCIAS
PG 1109 – Inspeções
PD 3398 – Permissão de Trabalho (PT)
PG 388 – Procedimento Especial de Trabalho Seguro (PET)
MG 47 – Manual SISS
NR 12 – Segurança em Máquinas e Equipamentos
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR 35 – Trabalho em Altura

DEFINIÇÕES

4.1 - Trabalho em altura


Todo trabalho executado em diferença de nível acima de 2,00 m.

4.2 - Equipamentos, sistemas e dispositivos para trabalho em altura


Elementos provisórios ou definitivos utilizados para acesso: entre níveis, diferentes ou não;
entre superfícies/apoios, contíguos ou não; topo/lateral de edificações
Exemplos: Escadas portáteis e/ou fixas, passarelas, passagens, plataformas elevatórias,
rampas e andaimes.

4.3 - Pontos de Ancoragens

Pontos destinados a suportar carga de pessoas para a conexão de dispositivos de segurança,


tais como: cordas, cabos de aço, trava-quedas e talabartes.
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4.4 – Cinto de Segurança (Tipo pará-quedista)


É o que possui tiras de tórax e pernas, com ajuste e presilhas; nas costas possui uma argola
para fixação de corda de sustentação.

4.5 – Trava-quedas

Dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de segurança ao cabo de


segurança.

4.6 - Absorvedor de energia


Dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador (a força de
frenagem aplicada não pode ultrapassar a 600 kgf) e sistema de segurança durante a retenção
da queda.
4.7 – Cabo-Guia ou de Segurança (Linha de Vida)
É o cabo ancorado à estrutura, onde são fixadas as ligações dos cintos de segurança.
4.8 – Fator de Queda
Razão entre a distancia que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
equipamento que irá detê-lo.

4.9 - Andaimes
Elementos estruturais metálicos, fixos ou móveis, utilizados para trabalhos que não podem ser
realizados a partir do piso, e cuja duração e/ou condições não justifiquem a utilização de
escadas.

4.10 - Escadas (Inclinada ou Tipo Marinheiro)


Equipamento provisório ou definitivo, utilizado para acesso entre níveis com inclinação superior
a 15°, tendo por característica principal ser provido de degraus que permitam o apoio integral
ou parcial dos pés, podendo também ser provido, quando necessário, de corrimão, guarda-
corpo e patamares.
4.11 - Escadas Portáteis
Equipamento leve, portátil, de fácil transporte, utilizado para acesso temporário entre níveis,
podendo ser simples, de abrir ou extensível, sendo construídas em madeira ou fibra com
extensão não superior a 7m (NR 18.12.5.3).
4.12 - Passagens ou Plataformas
Elementos que servem de acesso a duas superfícies ou apoios não contíguos, situados no
mesmo nível.

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4.13 - Rampas
Elementos que servem de acesso a duas superfícies ou apoios não contíguos, situados em
níveis diferentes.
4.14 – Plataformas de Trabalho Aéreo (PTA)
Equipamento móvel, auto-propelido ou não, dotado de uma estação de trabalho e sustentado
em sua base por haste metálica (lança) ou tesoura, capaz de erguer-se para atingir ponto ou
local de trabalho elevado.
4.15 – Cadeira Suspensa (Balacim)
É o equipamento cuja estrutura e dimensões permitem a utilização por apenas uma pessoa e o
material necessário para realizar o serviço.
4.16 - Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas
São os seguintes:
Cesta área: Equipamento veicular destinado à elevação de pessoas para execução de trabalho
em altura, dotado de braço móvel, articulado, telescópico ou misto, com caçamba ou
plataforma, com ou sem isolamento elétrico, podendo, desde que projetado para este fim,
também elevar material por meio de guincho e de lança complementar (JIB), respeitadas as
especificações do fabricante.
Cesto acoplado: Caçamba ou plataforma acoplada a um guindaste veicular para elevação de
pessoas e execução de trabalho em altura, com ou sem isolamento elétrico, podendo também
elevar material de apoio indispensável para realização do serviço.
Cesto suspenso: Conjunto formado pelo sistema de suspensão e a Caçamba ou plataforma
suspensa por equipamento de guindar que atenda aos requisitos de segurança deste anexo,
para utilização em trabalhos em altura.
4.17 - Gruas
Equipamento pesado utilizado no transporte horizontal e vertical de materiais
4.18 – Permissão de Trabalho (PT)
Documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de
trabalho seguro, além de medidas de emergência e regaste.

RESPONSABILIDADES
5.1 - Gerente de Fábrica

 Obedecer e fazer cumprir este documento e outros regulamentos aplicáveis;

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 Reconhecer os fatores de risco relacionados à atividade e tipos previsíveis de trabalhos


ou acessos que podem induzir as exposições ao perigo de queda;

 Gerenciar um levantamento de atividades com risco de queda para identificar os fatores


de risco;

 Estabelecer datas limites e apontar a pessoa responsável pelas conclusões das ações
corretivas;

 Garantir recursos para que os trabalhos sejam executados com segurança;

 Garantir que a área responsável pelas empresas contratadas faça auditoria de frente de
trabalho nas mesmas, quanto à obediência a este procedimento.

5.2 - Gerente ou Coordenador de Área, Supervisor


A pessoa que supervisiona a equipe de trabalho, tal como o supervisor de área, engenheiro de
projeto, gerente de área, coordenador de área, e chefe de área, deve ser responsável por:

 Avaliar a necessidade de equipamentos individuais de retenção de quedas e de


sistemas de prevenção contra quedas como parte integrante do planejamento do
trabalho.
 Fornecer e manter os equipamentos apropriados para o trabalho.
 Treinar o pessoal na aplicação, uso e inspeção, de forma apropriada, dos equipamentos
de retenção de quedas e dos sistemas de prevenção de quedas.
 Conduzir a necessária supervisão para garantir que a aplicação e uso estejam sendo
feitos corretamente para a situação.
 Adequar-se a todas as práticas de trabalho seguro recomendadas (delineadas)
conforme as condições específicas do local, procedimentos, reuniões de analise de
trabalho, elaboração de APR, liberações – PT, treinamento ou outras exigências deste
documento que estiverem sob seu controle.
 Verificar se executantes estão devidamente autorizados a realizar o serviço.
 Liberar para o trabalho somente os funcionários autorizados, exigir o cumprimento do
procedimento quanto à utilização de equipamentos para trabalho em altura, quando o
serviço a ser executado necessite da utilização desses equipamentos, dar o suporte
necessário quando surgirem anomalias e fazer a supervisão/ auditoria da atividade
conforme Procedimentos Gerencial e/ou Operacional vigente.
 Garantir que todos os funcionários que executam a atividade, estão cientes dos perigos
e riscos associados a esta atividade.

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5.3 - Executante
 Avaliar a necessidade de equipamentos individuais de retenção de queda e de sistemas
de prevenção de quedas como parte integrante do planejamento do trabalho.
 Considerar os fatores de risco/riscos que podem estar presentes durante a tarefa bem
como nos percursos de ida e vinda da área de trabalho em altura.
 Considerar o uso de andaimes temporários, corrimãos, plataformas de trabalho aéreo,
rampas, etc.;
 Antecipar os imprevistos durante a fase de avaliação da APR;
 Discutir com o supervisor, coordenador, engenheiro, chefe de área ou
engenheiro/técnico de segurança quaisquer perigos potenciais que podem surgir
durante o trabalho;
 Cumprir o procedimento quanto à utilização de equipamentos para trabalho em altura,
tais como: cinto de segurança, capacete com jugular, absorvedores de energia, rampas
plataformas, passagens, andaimes, escadas portáteis ou fixas, e comunicar quaisquer
anormalidades nos itens mencionados;
 Usar, manter e inspecionar corretamente os equipamentos ou sistemas de retenção de
queda.
 Estar autorizado pelo setor médico da empresa a exercer trabalhos em altura, comunicar
ao setor médico da empresa eventuais alterações em sua saúde física para que esse
setor possa avaliar a manutenção dessa autorização

Nota: O responsável pela liberação da Permissão de Trabalho não pode ser o próprio
executante da atividade.

5.4 - Engenheiro ou Técnico de Segurança/Medicina do Trabalho


 Participar de reuniões de planejamento, APR, junto com responsáveis em liberar a
atividade na PT, e realizar auditorias, facilitar e formatar conteúdo de treinamento ou
outras exigências deste documento que estiverem sob seu controle;
 Suportar a equipe na busca de melhores alternativas de prevenção de quedas, durante
fase de planejamento da atividade ou fase de projeto.
 A área médica deve proceder aos exames necessários e suficientes para verificar e
atestar a aptidão laboral dos funcionários indicados para trabalhos em altura, registrando
em ficha e comunicando ao DHO e responsáveis pelo serviço eventuais condições
adversas;
 Registrar no crachá funcional específico a autorização e aptidão médica para trabalho
em altura, com data de validade, para possibilitar eventual checagem na área.
 Devem validar e assinar a Permissão de Trabalho no local onde a atividade será
executada.

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DESCRIÇÃO DO PADRÃO
A legislação em vigor prevalece sobre o conteúdo deste procedimento.

6.1 - Especificação
Todo equipamento, sistema ou dispositivo para trabalho em altura deve seguir as
especificações (dimensões, material, acionamentos, aparelhagem de segurança) definidas em
normas técnicas vigentes.

6.2 - Manutenção / inspeção


Todos os equipamentos, sistemas ou dispositivos para trabalho em altura da Unidade
Operacional, ou de contratadas, devem estar inventariados e devidamente identificados (TAG)
e estarem amparados por plano de manutenção (se possível dentro do Máximo) e ter inspeção
periódica mensal, bimestral ou trimestral de acordo o equipamento / sistema / dispositivo.

Deverá existir lista de verificação, por tipo, cobrindo os itens de segurança (estado de
conservação, elementos de fixação, travas, acionamentos, etc.) para proceder a verificação,
com periodicidade e responsável definidos pela Unidade Operacional.

6.3. - Utilização
Para o trabalho em altura deve ser verificada a influência do material que compõe o
equipamento, sistema ou dispositivo com os riscos pertinentes ao ambiente de trabalho em que
os mesmos serão aplicados.
Os equipamentos, sistemas ou dispositivos para trabalho em altura devem ter identificação
visual através de pintura, placas de sinalização, etc. visando facilitar sua percepção no local de
execução das atividades.
Para o trabalho em altura deve ser observado o uso de EPI ou EPC adequado para a execução
das tarefas (cinto de segurança, trava-quedas, capacete, guarda-corpo, cabos guia, etc).
Em atividade com risco de queda e altura superior a 2,0m, deve ser usado cinto para-quedista,
com ligação frontal ou dorsal.
Os pontos de apoio, alinhamento, nivelamento e ancoragem dos equipamentos, sistemas ou
dispositivos para trabalho em altura devem ser definidos e verificados antes de sua aplicação
em função dos riscos envolvidos.

6.4. - Requisitos de Pessoal


Exames médicos específicos devem considerar os aspectos psicológicos, físicos e de saúde
considerando as limitações individuais médicas e físicas “eletroencefalograma” (vertigem,
epilepsia, claustrofobia, etc.) incluindo o peso para uso de cinto de segurança e pressão
arterial, devidamente identificado na ASO do colaborador.
Para trabalhos críticos acima de 2,00m recomenda-se realizar exames prévios diários e
imediatos à execução do trabalho (aferir pressão arterial).

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Cada empregado ou contratado que possa vir a estar exposto aos perigos de quedas
(inclusive os de supervisão), antes de ser designado para trabalho envolvendo tais perigos
deve ser formalmente treinado com registros mantidos.
O treinamento deve ser conduzido por uma pessoa competente e deve abranger no mínimo os
seguintes itens, onde aplicáveis:

 Natureza dos fatores de riscos/riscos de queda nas áreas de trabalho;

 Procedimentos corretos para erguer, manter, desmontar e inspecionar os


sistemas de proteção contra quedas a serem usados;

 Uso e operação de sistemas de proteção pessoal, sistemas de retenção de


queda, sistemas de linhas de vida e outras técnicas de prevenção/proteção contra
quedas a serem usadas;

 Responsabilidades dos empregados nas técnicas de proteção contra


quedas/prevenção de quedas;

 Procedimentos corretos para a manipulação e armazenagem de equipamentos e


materiais e a instalação de proteção contra queda de objetos do alto; e

 Documentos da Votorantim Cimentos, padrões legais aplicáveis e este padrão.


Um registro de treinamento do empregado sobre trabalho em altura deve ser mantido. As
observações comportamentais no trabalho em altura devem ser analisadas, por um supervisor
ou outro indivíduo designado, os treinamentos terão a validade de 2 anos, podendo ser
alterado no caso de alteração do padrão ou legislação.

6.5. – Requisitos de Infraestrutura


Antes de selecionar os controles deve-se levar em consideração a seguinte hierarquia de
controles:
6.5.1 - Eliminação dos perigos de queda
Elimine o perigo de queda durante todas as fases do trabalho. Isto inclui tanto a movimentação
para ir e vir das áreas de trabalho elevadas, como durante a realização das tarefas. A
eliminação de perigos de queda é conseguida através da mudança na sequência de trabalho
ou maximizando o trabalho no nível do solo.
6.1.2 - Sistemas de Prevenção/Retenção de Quedas
Para construção ou aquisição dos sistemas de apoio ao trabalho em altura descritos neste
documento, consultar as NR’s 8, 12, 18, 22 e 35 como orientação e provisão de requisitos
obrigatórios, utilizando sempre o mais restritivo. Os equipamentos construídos / adquiridos
devem passar por inspeção da área de Manutenção / Segurança antes do início de seu uso, e
é obrigatório possuir projeto e ART recolhido por pessoa competente e qualidaficada.
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Situações em que os operadores precisem trabalhar em altura regularmente (por exemplo,


limpeza de peneiras ou filtros), o acesso deve ser facilitado, preferencialmente guarnecido de
corrimão e, na ausência deste, outros mecanismos devem ser considerados como resultado
de análise de risco para cada situação.

A – Sistemas de Cercas de Proteção


Aberturas existentes em piso, telhado ou similares e acessos com altura acima de 1,2 m de
onde o pessoal possa cair devem ser guarnecidos de cercas de proteção que impeçam a
queda a partir da borda. Por exemplo: píer, atuadores em sistema transportador, etc.
As partes laterais não devem ser retiradas da cerca de proteção para a passagem de materiais
pelos buracos e aberturas, até que os aprovisionamentos de prevenção/proteção contra
quedas estejam sendo usados para protegerem o pessoal contra quedas através da abertura.
Os sistemas de cerca de proteção usados em pontos de acesso, tais como escadas de
marinheiro, devem ser equipados com um portão ou dispositivo de proteção similar, ou ser
deslocado de tal maneira que uma pessoa não possa caminhar inadvertidamente e cair no
buraco ou abertura.
Os sistemas de cerca de proteção não foram feitos para se sentar, subir ou encostar-se a eles.

B – Pisos, telhados Claraboias e coberturas Similares


Coberturas ou proteções, temporárias ou permanentes, devem ser providenciadas para
claraboias e buracos em pisos, paredes, telhados, leitos de rua ou outras superfícies de
passagem e trabalho, onde existe um potencial de queda acima de 1,2m.
Toda cobertura deve suportar, sem falha, pelo menos duas vezes o peso de empregados,
equipamentos e materiais que podem estar colocados sobre ela ao mesmo tempo. As tampas
localizadas nos leitos de rua e corredores de passagem de veículos devem ser capazes de
suportar pelo menos duas vezes a carga máxima por eixo do maior veículo com permissão
para passar sobre a tampa.
Todas as coberturas devem ser presas para prevenir deslocamentos acidentais por
empregados, público, equipamentos, vento ou intempérie. As coberturas temporárias devem
estar claramente marcadas “PERIGO-Buraco” ou “PERIGO-Tampa de Abertura no Telhado –
Não Remova ou Desloque” ou alguma advertência similar sobre o perigo em potencial. Quando
a remoção de coberturas for autorizada, a proteção contra queda deve ser aplicada.

C - Escadas de mão fixas


Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas
móveis e fixas para as quais a edificação se destina.

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As rampas e as escadas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as normas
técnicas oficiais (NR’s, ABNT) e mantidas em perfeito estado de conservação.
Nas escadas e rampas, onde houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais
ou processos antiderrapantes.
As escadas devem ser constituídas de corrimão, guarda corpo e patamares, em conformidade
com as normas técnicas oficiais NR’s 8, 12, 18 e 22.
Para transposição de poços, chaminés ou aberturas no piso devem ser instaladas passarelas
dotadas de guarda-corpo e rodapé.
Quando os meios de acesso aos locais de trabalho possuir uma inclinação maior que 15o e
menor que 60o com a horizontal deverá ser instalado um sistema de escadas fixas, com as
seguintes características:

 Ser fixada de modo seguro;

 Possuir degraus e lances uniformes;

 Possuir as características previstas nas NR’s 8, 12, 18 e 22.


Quando os meios de acesso ao local de trabalho possuir uma inclinação superior a 60o com a
horizontal (escada do tipo marinheiro), deverá ser disponibilizada uma escada de mão, que
atenda aos seguintes requisitos:

 Ser de construção rígida e fixada de modo seguro, de forma a reduzir ao mínimo os


riscos de queda;

 Ser livres de elementos soltos ou quebrados;

 Possuir as características previstas nas NR’s 8, 12, 18 e 22.

 Possuir instalação de plataforma de descanso com no mínimo 60 cm de largura e 120


cm de comprimento em intervalos de, no máximo, 9 metros, com abertura suficiente para
permitir a passagem dos trabalhadores. Em postos de trabalho subterrâneos esta
distância será de 4m.

 Ultrapassar do nível superior em pelo menos 1,10m.


Se a escada for instalada em poço de passagem de pessoas, deverá ser construída em lances
consecutivos com eixos diferentes, distanciados no mínimo de 60 cm.
Se a escada tiver extensão maior que 6m e possuir inclinação maior que 60 o com a horizontal,
deverá ser dotada de gaiola de proteção a partir de 2 metros do piso, ultrapassando 1m do
nível superior.

 Uma pessoa, ao fazer uso de uma escada fixa tipo marinheiro, é aconselhável utilização
trava-quedas afixado à linha de vida.

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Ferramentas não deverão ser carregadas nas mãos quando subindo ou descendo escadas
portáteis e tipo marinheiro. Transporte objetos no bolso ou numa mochila, ou faça-os subir
numa corda auxiliar.
Escadas tipo marinheiro deverão ter acesso fisicamente isolado/ controlado.
Os locais de trabalho não poderão ter buracos desprotegidos. A unidade deve prever
dispositivo contra queda, por exemplo: portas ou portões autofechamento.

Exemplo de portinhola de proteção contra quedas

D - Escadas de mão portáteis


Uma pessoa poderá subir ou descer uma escada portátil sem equipamento de proteção contra
quedas, desde que:

 Esteja com as mãos e pés livres;


 Seja capaz de utilizar três apoios (dois pés e uma mão ou vice-versa) continuamente;
 Esteja de frente para a escada e use um degrau por vez.
Pegar os degraus da escada é preferível a deslizar as mãos sobre as longarinas, a fim de
segurar o peso do corpo durante uma queda e manter o corpo equilibrado, sem balançar.
A altura da escada não ultrapassar 2,00m de altura, ao contrario é obrigatório o uso de cinto de
segurança e sistema de ancoragem (talabarte em “Y” ou trava quedas com escada com linha
de vida).
Escadas portáteis deverão ser equipadas com sapatas, amarradas e apoiadas em pontos fixos.
As escadas extensíveis deverão estar fixas ao seu ponto de apoio vertical antes de serem
utilizadas. A corda de amarração no topo da escada de mão deve ser usada para ancorar à
mesma a uma estrutura de suporte adequada para impedir deslizamento. Mantenha a corda
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em boas condições. Em áreas de trabalho intenso, uma proteção no pé da escada de mão


pode ser necessária, com alguém segurando no local. As pessoas não deverão permanecer
nas plataformas de escadas móveis quando elas estiverem sendo movimentadas. As mesmas
deverão estar com as rodas travadas para que as pessoas possam acessá-las.

E - Andaimes
Os andaimes poderão ser do tipo TUBULAR/ENCAIXE (Quadro) ou TUBO/ABRAÇADEIRA,
estando dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas de
trabalho a que estão sujeitos, conforme critérios tecnicamente aceitos.
OBs.: Para caso de necessidade de montagem de andaimes como por ex. ciclones e caixa de
fumaça), devem necessariamente ser utilizadas para a estrutura, vigas metálicas, e para
forração do piso pode ser em madeira, deste que projetado por profissional legalmente
habilitado com respectiva ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.
Montagem, desmontagem, movimentação e utilização de andaimes
As montagens de andaimes devem ser precedidas de projeto elaborado por profissional
legalmente habilitado acompanhados pela respectiva ART.
Na atividade de montagem e desmontagem de andaimes, todos os trabalhadores devem ser
qualificados e receberem treinamento especifico para o tipo do andaime em operação e é
obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte e ganchos de
dupla trava; As ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração
que impeça sua queda acidental;
Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas (fixas ou reguláveis) sobre base
sólida e nivelada capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas;
Não devem ser utilizadas estruturas tortas e com trincas que comprometam sua resistência e
todos os encaixes devem estar em boas condições;
Todo andaime deve ser montado / apoiado em solo firme, com a área abaixo do andaime
isolada com tela, deixando abaixo um raio seguro de forma que se algum material
acidentalmente cair, não fique fora da área do isolamento;
Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em
todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho;
Todo andaime deve ser concebido para receber cargas na vertical, e não inclinadas;
Os andaimes são dimensionados para a utilização de pessoas. Desta forma não se deve
utilizá-los como apoio para equipamentos e tubulações, etc. a não ser que sejam
dimensionados para tal;
Na montagem do andaime devem ser previstos e mantidos os aspectos de nivelamento e
alinhamento;
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Os andaimes devem ser inspecionados quanto a defeitos visíveis antes de cada uso diário e
após qualquer ocorrência com potencial para afetar a integridade estrutural do andaime. As
deficiências que afetam a segurança devem ser corrigidas antes do uso;
A margem da frente de todas as plataformas de andaimes devem estar posicionadas o mais
próximo possível do equipamento ou estrutura em que se trabalha, não podendo estar
distanciada da face da estrutura mais do que 35cm, a menos que esteja sendo usado sistema
de retenção de queda ou um sistema de prevenção de quedas que atenda as exigências deste
procedimento;
A utilização de andaimes tipo modular (quadros) e/ou com rodízios é permitida desde que a
base inferior tenha rigidez, que a plataforma de trabalho não ultrapasse a altura máxima de 4,0
m e, que ao ser posicionado, tenha dispositivos de travamento e estaiamento garantindo a
estabilidade do conjunto;
A plataforma de trabalho, no topo do andaime, deve ser prevista ainda no início da montagem,
de forma que não haja frestas. Os andaimes devem ser assoalhados ou forrados de forma tão
completa quanto possível. Caso isto não seja possível, o limite máximo permitido para fresta é
de 30 mm. A plataforma deverá ter rodapé com altura de 200 mm;
O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metálico ou misto, com estrutura metálica
e forração do piso em material sintético ou em madeira;
Se for usar no piso madeira, esta deverá ser seca, sem nós, sem emendas e sem trincas, com
espessura mínima de 30 mm, com comprimento que não exceda em mais de 100 mm o
comprimento da plataforma, e com travamento externo para garantir o encaixe no andaime;
Estaiar ou fixar o andaime com cabos de aço (usar luva raspa) ou cordas em perfeito estado;
Equipamentos, ferramentas ou materiais para uso no andaime devem ser içados por intermédio
de cordas;
O acesso à plataforma do andaime somente será permitido através de escada fixada no próprio
andaime e com a utilização de trava-quedas (ou mini stop);
A liberação para trabalhar no andaime será realizada profissional habilitado, conforme definição
da unidade, mediante a identificação de uma Placa/Etiqueta na cor VERDE com os dizeres
¨ANDAIME LIBERADO¨ e campos para colocação de quem liberou com data e horário. Em
caso de não liberação do andaime, utilizar Placa/Etiqueta na cor VERMELHA com os dizeres
de ¨ANDAIME NÃO LIBERADO¨.
OBS.: Em caso do andaime na ter nenhuma placa/etiqueta, está proibido o trabalho no mesmo.
Não subir em andaimes utilizando luvas ou mãos sujas de graxa, óleo, etc.;
Antes da montagem deverão ser avaliados todos os riscos possíveis tais como existência de
rede elétrica, movimentação de pontes e pontos aquecidos, mediante a utilização de Análise de
risco e PT;

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As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a menor dimensão da base
de apoio quando não estaiadas;
Todo deslocamento horizontal de andaime deverá ser precedido de avaliação de risco a ser
realizada pelo responsável pelo serviço sendo que, após o reposicionamento do mesmo,
deverá ser emitida nova liberação para seu uso. É proibido o deslocamento de andaimes com
trabalhadores ou cargas sobre os mesmos;
Durante a montagem, desmontagem e utilização do andaime o cinto de segurança deverá estar
fixado na estrutura do andaime, desde que o mesmo esteja aprovado para ser utilizado como
ponto de ancoragem, em atendimento aos critérios de ponto de ancoragem deste
procedimento;
Deverão ser obedecidos os itens abaixo durante processo de montagem e desmontagem,
antes de liberação para uso:

 Utilização de sistema contra quedas, continuamente, sempre que trabalharem com


desnível superior a 2,0 m (dois metros).
 Instalação de trava-quedas ou mini-stop retrátil para os pisos de trabalho situados a
partir de 2,0 m (dois metros) de altura.
 Instalação de escadas para os pisos de trabalho situados a partir de 500 mm
(quinhentos milímetros) de altura.

F - Plataformas de Trabalho Aéreo (PTA)

A PTA deve atender às especificações técnicas do fabricante quanto à aplicação, operação,


manutenção e inspeções periódicas.
O equipamento deve ser dotado de dispositivos de segurança que garantam seu perfeito
nivelamento no ponto de trabalho (como por exemplo: sensores com controle eletrônico,
sensores de inclinação, chave seletora de nivelamento, alarmes luminosos ou sonoros, etc.);
alça de apoio interno; guarda-corpo que atenda às especificações do fabricante; painel de
comando com botão de parada de emergência; dispositivo de emergência que possibilite baixar
o trabalhador e a plataforma até o solo em caso de pane elétrica, hidráulica ou mecânica e
sistema sonoro automático de sinalização acionado durante a subida e a descida.
A PTA deve possuir proteção contra choques elétricos, por meio de: cabos de alimentação de
dupla isolação; plugs e tomadas blindadas; aterramento elétrico; Dispositivo Diferencial
Residual (DDR).

É responsabilidade do usuário conduzir sua equipe de operação e supervisionar o trabalho, a


fim de garantir a operação segura da PTA.

Antes do uso diário ou no início de cada turno devem ser realizados inspeção visual e teste
funcional na PTA,

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A PTA não pode ser deslocada em rampas com inclinações superiores à especificada pelo
fabricante.

Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista ligado ao
guarda-corpo do equipamento ou a outro dispositivo específico previsto pelo fabricante.

A capacidade nominal de carga definida pelo fabricante não pode ser ultrapassada em
nenhuma hipótese.

O operador deve ser capacitado de acordo com o item 18.22.1 da NR-18 e ser treinado no
modelo de PTA a ser utilizado, ou em um similar, no seu próprio local de trabalho.

É vedado: o uso de pranchas, escadas e outros dispositivos que visem atingir maior altura ou
distância sobre a PTA; a utilização da PTA como guindaste; a realização de qualquer trabalho
sob condições climáticas que exponham trabalhadores a riscos; a operação de equipamento
em situações que contrariem as especificações do fabricante quanto à velocidade do ar,
inclinação da plataforma em relação ao solo e proximidade a redes de energia elétrica; o uso
da PTA para o transporte de trabalhadores e materiais não relacionados aos serviços em
execução.

G – Cadeira Suspensa (Balacim)


Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a
utilização de cadeira suspensa (balancim individual).

A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra
sintética.

A cadeira suspensa deve dispor de: sistema dotado com dispositivo de subida e descida com
dupla trava de segurança, quando a sustentação for através de cabo de aço; sistema dotado
com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for por meio

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de cabo de fibra sintética; requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 - Ergonomia; e


sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.

Deve-se utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia


independente.

É proibida a improvisação de cadeira suspensa.

O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-


quedas.

Os pontos de ancoragem devem: estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da


edificação; suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf (mil e quinhentos quilogramas-força);
constar do projeto estrutural da edificação; e ser constituídos de material resistente às
intempéries, como aço inoxidável ou material de características equivalentes.

Os pontos de ancoragem de equipamentos e dos cabos de segurança devem ser


independentes.

H - Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas

Podem ser utilizados a cesta aérea, o cesto acoplado ou o cesto suspenso, conforme ao tipo
de atividade e que esteja de acordo com o Anexo XII da NR 12, onde não se pode ser utilizado
outro meio de acesso (ex. PTA), desde que a área que executará tal atividade analise em
conjunto com a área de Segurança do Trabalho da Unidade e ambas estejam de acordo com a
execução do serviço utilizando um destes equipamentos.

OBS.: No caso opção pelo Cesto Suspenso deverá ser feito laudo técnico elaborado por
profissional legalmente habilitado com emissão da ART – Anotação de Responsabilidade
Técnica indicando a inviabilidade de técnica do uso de outro equipamento.

I - Equipamentos Móveis, Veículos e Pontes Rolantes


Os veículos de grande porte tais como caminhões fora de estrada, carregadeiras, guindastes,
etc. devem ser fornecidos com escadas, escadas de mão, etc., adequadas para permitirem
acesso seguro.
Provisões devem existir para fornecer pontos de ancoragem de equipamentos de retenção de
queda, para equipamentos móveis de perfil elevado, durante a manutenção, reparo ou revisão.
Onde aplicável, a aprovação do fabricante de equipamentos móveis deve ser obtida antes das
modificações dos pontos de ancoragem.
Use sistemas de retenção de queda onde um sistema de prevenção de quedas não esteja
disponível ou não seja aplicável, quando trabalhar a partir de ou em uma ponte rolante.
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Métodos de prevenção de quedas/proteção contra quedas devem ser desenvolvidos e


implementados para as pessoas entrarem ou saírem de pontes rolantes, sob todas as
condições. Somente dispositivos de descida de emergência aprovados devem ser usados.
Métodos de prevenção de quedas/proteção contra quedas devem ser empregados para auxiliar
o acesso onde o equilíbrio é questionável.
Um exemplo é o uso de barras onde segurar ou corrimãos entre o trilho de rolamento e a ponte
rolante.
J – Torres e Postes (transmissão de energia, rádio, etc.)
Um plano de prevenção de queda é exigido ao escalar ou trabalhar em postes, torres ou
estruturas similares. O plano deve descrever o sistema de retenção de queda, sistema de
prevenção de queda ou uma combinação de medidas de controle a serem usadas para garantir
que o pessoal esteja protegido e que obedeça a este documento.
L – Serviços em telhados e em ¨pipe-rack¨
Os pontos de apoio previstos em telhados e em pipe-racks deverão atender aos critérios
previstos em projetos de engenharia específicos.
Não será permitida a realização de trabalhos em período chuvosos. Todo trabalho a ser
realizado logo depois de cessado o período de chuvas deverá ser precedido por avaliação de
risco a ser realizada pelo responsável da área a fim de garantir condições seguras. A
velocidade do vento não pode ser maior do que 7 m/s e se a visibilidade for superior a 1,5 m.
Todo trabalho a ser realizado sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual haja
emanação de gases deverá ser precedido por avaliação de risco a ser realizada pelo
responsável da área a fim de garantir condições seguras.
A unidade deve estabelecer um plano geral para telhados que trate de:

 Todas as fases do trabalho, incluindo o acesso de ida e de volta do telhado,


carregamento/descarregamento de materiais, claraboias, aberturas de telhados e outros
perigos potenciais.

 O plano deve descrever o sistema de retenção de queda, sistema de prevenção de


queda, ou a combinação de medidas de controle a serem usadas de acordo com as
exigências de regulamentos aplicáveis e as exigências deste documento para fornecer
proteção em topo de telhado.

 Controles sobre como os contratados devem acessar e executar um trabalho num


telhado, obrigatório elaboração da Analise de Risco Critico - AR.

 Regras e procedimentos para trabalhos rotineiros sobre telhados e outros níveis


elevados.

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 Provisões para exigir um plano de controle de quedas para construção e outros


trabalhos especiais de coberturas, quando o uso do sistema convencional de proteção
contra quedas for impraticável ou criar um perigo maior. Tais trabalhos podem incluir
trabalho em beira de área em construção e trabalho com concreto pré-moldado, acima
de 2,00 m.
6.6. – Sistemas de Prevenção/Retenção de Quedas

Todo equipamento de proteção individual utilizado no trabalho em altura deve


obrigatoriamente possuir CA e, ser adquirido de empresas especializadas que forneçam
conforme especificação técnica exigida.
a) Pontos de Ancoragem
Os pontos de ancoragem com sistema de cordas de segurança retráteis e/ ou trava-quedas
devem suportar no mínimo a capacidade 15 kN, para uma única pessoa. Onde não seja prática
a instalação de pontos de ancoragem dedicados (por exemplo, em trabalhos esporádicos) uma
análise de risco critico - AR deve ser conduzida antes do início das atividades, principalmente
aquelas que envolvem o uso de andaimes.
O ponto de ancoragem deverá ser independente dos meios usados para suportar ou suspender
uma pessoa, excetuando-se as plataformas elevatórias e andaimes simplesmente apoiados.
Os pontos de ancoragem para sistemas de retenção de queda projetados devem manter um
fator de segurança de, no mínimo, duas vezes a força máxima de teste do sistema de retenção
de queda. Os pontos de ancoragem de sistemas de retenção de queda que são permanentes
devem ser projetados por uma pessoa qualificada que tenha treinamento de engenharia.
b) Cintos de Segurança tipo paraquedista
Para trabalhos executados acima de 2,00 m será obrigatório o uso de cinto de segurança tipo
“paraquedista” ou “alpinista” respeitando-se as seguintes condições:

 O cinto tipo paraquedista, deve possuir duplo talabarte em "Y", constituído de poliéster/
poliamida e para atividades com trabalho a quente obrigatório o uso de cinto especial (Ex.
de aramida) resistente a partículas e materiais aquecidos, com comprimento máximo de
1,2m; 02 elos em " D" confeccionado em aço forjado e 02 mosquetões com ganchos
automáticos.
 Para trabalhos e acessos cujo ponto de ancoragem está localizado a uma altura superior
a 2,0 m (três metros) em relação ao piso, será obrigatória a utilização de cinto de
Segurança com talabarte em “Y” de extensão restrita, ganchos com fecho automático
(mosquetão) e, quando necessário, absorvedor de energia.
 Para trabalhos e acessos cujo ponto de ancoragem está localizado a uma altura igual ou
inferior a 2,0 m (três metros) do piso, será obrigatória a utilização de cinto de Segurança
conectado diretamente ao trava-quedas ou mini-stop retrátil, sem a utilização de
talabartes. Para estes casos não será permitida a utilização de outro dispositivo

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conectado ao cinto de segurança que possa provocar o seu distanciamento em relação ao


ponto de ancoragem (ex: utilização de estropo).
O uso de dois talabartes será obrigatório sempre que uma pessoa precisar mover ou deslocar-
se para alterar o ponto de amarração enquanto exposto ao risco de queda, garantindo assim
uma amarração segura em todos os momentos durante o deslocamento.
Não será permitido fazer ancoragem com talabartes em uma estrutura de quina viva (cortante),
pois o atrito poderá enfraquecer o mesmo, neste caso usar cintas de fitas para içamento,
tubulares ou estropo específicos para altura.
É proibido uso de cinto, talabarte e cordas com construção de náilon. É indicado o uso amplo
dos cintos em poliamida ou poliéster oferecem uma vantagem muito maior, nessas situações.
Para atividades com envolvimento direta ou indiretamente em trabalhos a quente (solda, corte
a quente), o sistema de proteção contra queda deve ser composto por: Talabarte “Y” revestido,
com alma de aço com absorvedor de energia com ganchos com abertura mínima de 50mm e
cinto com fita e linha estrutural de material anti-chama (ex. aramida).
A capacidade de peso para uso dos cintos de segurança deve seguir as especificações do
fabricante conforme o CA – Certificado de Aprovação.
Durante qualquer trabalho em altura, deve ser utilizado o capacete com a jugular para evitar
quedas do equipamento.
c) Cintos de Posicionamento em Trabalho (Cintos de Corpo)
Os cintos de posicionamento em trabalho são permitidos apenas para posicionamento em
trabalho e devem ser usados em conjunto com um sistema retenção de queda (cinto de
segurança tipo paraquedista, por exemplo). Os cintos de posicionamento em trabalho são
proibidos para os propósitos de retenção de queda. As escolhas locais para a tarefa e a
preferência do empregado devem estar dentro dos limites das exigências quanto a materiais e
capacidades, de acordo com os padrões nacionais em vigor.
Os cintos de posicionamento em trabalho devem ser fixados com segurança e apertados o
suficiente para prevenir deslizamento. Quando as argolas de posicionamento em trabalho
forem uma parte integrante de um cinto de segurança, o cinto não irá rodear a cintura do
usuário. O cinto irá de uma argola em D à outra argola em D, em torno das costas do usuário.
Quando um cinto de eletricista de linha for necessário, o cinto será utilizado de maneira tal que
não faça parte do sistema de restrição de peso e somente será usado com a aprovação do
gerente da localidade.
É proibido fazer furos extras no cinto de posicionamento em trabalho, para aumentar o seu
comprimento útil.

d) Talabartes

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O talabarte deve ser duplo em forma de “Y” em poliamida, poliéster e aramida. Não deve ser
utilizado talabarte em náilon de fibras torcidas ou náilon de filamento. O uso de cabo de aço
não é permitido, a menos que seja na forma de um talabarte retrátil.
Os talabartes com absorvedor de energia (para redução de impacto) podem ter 0,90, e 1,20 de
comprimento (há também talabartes ajustáveis) e são usados para ligar um cinto de segurança
tipo paraquedistas a uma corda de segurança ou a um ponto de ancoragem. Muita atenção
deve ser dada às distâncias de obstáculos (espaço livre). É recomendado que o comprimento
máximo do talabarte com absorvedor de energia seja de 1,20m, com propósitos de retenção de
queda.
Conecte o talabarte do sistema de retenção de queda de modo a limitar a queda livre a uma
distância tão curta quanto possível.
Os talabartes com absorvedor de energia que reduzem as forças do travamento e oferecem
indicações denunciadoras de ocorrência de uma carga de impacto, são as melhores opções
com cabos de aço de segurança. Os talabartes com absorvedor de energia requerem
substituição após sofrerem impactos e fadiga. O posicionamento final e o uso de talabartes
devem considerar a proximidade de vigas, equipamentos rotativos, operações de soldagem,
condutores e equipamentos elétricos energizados e quaisquer obstruções que possam ferir o
empregado, durante uma queda livre.
Os talabartes sem os amortecedores de impacto integrais têm que ser usados apenas para
posicionamento em trabalho.
É obrigatório o uso de absorvedor de energia quando o fator de queda for maior do que 1 (um)
e o comprimento do talabarte for maior do que 0,9 m.
e) Ganchos com Fecho Automático
Use somente ganchos com fecho automático traváveis que requerem duas forças separadas
para abrir o fecho e permitir o desengate. O uso de ganchos com fecho não travável (isto é,
ganchos com fecho de ação simples) é proibido.
As práticas seguintes de trabalho seguro devem ser seguidas como uma segurança adicional
quando um gancho com fecho travável falha, ele se torna um gancho com fecho não travável,
devido ao potencial de distorção e de dano.
Nunca prenda dois ganchos com fecho juntos.
Nunca prenda um gancho com fecho, de volta, ao seu próprio talabarte.
Nunca prenda um gancho com fecho diretamente a uma corda de segurança horizontal.
Nunca prenda dois ou mais ganchos com fecho a uma argola em D.
Nunca prenda um gancho com fecho a uma alça plana e larga de fibras trançadas ou a um
talabarte plano e largo de fibras trançadas.

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Nunca prenda um gancho com fecho a uma argola em D, parafuso olhal, ferragem de concreto
ou outro ponto de fixação que tenha dimensões impróprias em relação às dimensões do
gancho com fecho.
f) Cabos e cordas de Segurança
As opções de materiais incluem poliamida, poliéster, ou cabo de aço. As escolhas de materiais
devem levar em conta as capacidades dos materiais para resistirem ao apodrecimento, mofo,
umidade e deterioração proveniente de exposição à luz solar, poeira e a produtos químicos.
Fica proibido o uso de cabo e corda de polipropileno e nylon para atividade em altura.
A capacidade deve ser suficiente para suportar uma carga de 2220 kg (22,2KN) ou duas vezes
a força máxima de travamento da queda por pessoa, aplicada ao dentro da corda de segurança
entre as duas ancoragens fixas.
Os cabos de segurança feitos de aço são mais indicados para proteção contra calor ou
fagulhas ou em alturas onde o alongamento da corda de segurança é limitado. Os cabos de
segurança de aço são disponíveis com capa de plástico resistente à oxidação e a certos
produtos químicos. Eles não devem ser usados nas proximidades de condutores ou
equipamentos elétricos energizados. Para trabalhos nas proximidades de condutores ou
equipamentos elétricos energizados, é indicado o uso de cordas de segurança de poliamida,
poliéster enceradas. O uso de cabo de aço inoxidável ou galvanizado deve ser considerado
para resistência à corrosão. As cordas de segurança auto-retráteis que limitam
automaticamente as distâncias de queda livre a 0,6m ou menos devem ter componentes
capazes de resistirem a uma carga mínima de tração estática de 1500 kg ou 15kN, aplicada ao
dispositivo com a corda de segurança na posição completamente estendida.
Uma pessoa qualificada é exigida para aprovar as cordas de segurança e os sistemas
associados. Quando os suportes verticais forem usados para fixar uma corda de segurança, é
necessária a aprovação por uma pessoa qualificada.

g) Trava Quedas

Pode ser usado fixo num ponto acima do local de trabalho que resista no mínimo 1.500kg ou
deslocando-se na horizontal por um trole. Deve ser usado com cinto de segurança tipo para-
quedista, ancoragem dorsal ou frontal.

O deslocamento horizontal do trabalhador, em relação ao prumo do aparelho (L), não deve ser
superior a um terço da distância entre a argola dorsal do cinto e o solo (H).

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h) Cabos Guias ou de Segurança (linha de vida)

Os cabos de aço deverão ser conforme as recomendações da NBR 6327/83 da ABNT e nunca
menor que 8,0 mm de diâmetro. Devem ser fixados por meio de clips conforme normas
técnicas.

Os cabos-guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação por
meio de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade equivalente, com o
sistema de trava apresentado na figura abaixo.

Cabo-guia com instalação temporária deverá ser inspecionado após montagem, por pessoa
credenciada que tenha autorização para assinar PT.

Deverá ser feito reaperto trimestral deve ser feito com o uso de torquimetro afim de garantir a
fixação adequada dos clips.

No Anexo 03 encontra-se o check list do cinto de segurança, trava-quedas e linha de vida a ser
utilizado para essas aprovações.

No Anexo 04 encontra-se planilha para uso no caso de dimensionamento de linha para o no.
Máximo de pessoas a utilizá-la.

7. – Sinalização
Todo risco de queda, seja ele de mesmo nível ou de nível diferente deve ser sinalizado.
Todas as sinalizações de risco devem estar visíveis e em perfeito estado de conservação.
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As sinalizações de risco devem ser inspecionadas diariamente, ou seja, se alguma sinalização


estiver danifica, com algum problema de fixação ou faltando, a falha deve ser corrigida
imediatamente.
8 - Permissão de trabalho (PT)
A Permissão de Trabalho (PT) é exigida para utilização de andaimes, plataformas de trabalho
aéreo, cadeira suspensa, equipamentos de guindar para elevação de pessoas, serviços em
telhados, torres e postes.
No uso da PT é obrigatória a consulta no Guia de Verificação (Anexo 02) antes da liberação da
atividade.

No Anexo 01, segue o formulário da PT – Trabalho em Altura.

Notas:
 A Permissão de Trabalho deve ser preenchida e assinada também pelo responsável da
atividade e validada Engenheiro/Técnico de Segurança, em qualquer dia e horário e no local
onde será desenvolvida a atividade.
 O responsável pela liberação da Permissão de Trabalho não pode ser o próprio executante
da atividade.
 Uma Permissão de Trabalho não pode ser liberada por funcionário terceirizado, apenas por
funcionários VC (exceto nos casos de Novos Projetos e Paradas para Manutenção, que
devem ter os requisitos básicos, conforme descrito abaixo:
Novos Projetos:
1 - Para profissionais com formação em engenharia ou de nível técnico:
o Deve estar trabalhando em uma unidade VC (fabrica ou moagem) a mais de um
ano;
o Para trabalho em altura => Curso externo de no mínimo 8 horas de trabalho em
altura por entidade reconhecida (NR35) ou TTO;
o Para bloqueio => PD 222 conforme TTO;
o Para operações de içamento => Curso externo 16 horas para plano de rigger (NR
12 / 18) ou TTO;
o Para espaço confinado => curso externo de 40 horas (NR33) ou TTO.
2 - Para Técnicos de Segurança:
o Ter experiência mínima de 3 anos comprovada na área industrial (análise de
currículo e comprovação de experiência em carteira de trabalho);
o Os mesmos cursos descritos acima.

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OBS.: Para projetos que envolvam equipamentos em operação ou atividades que envolvam
interfaces com equipamentos em operação (como por ex. conexões de tubulação em silos em
uso, interligações elétricas em cabines energizadas, instalações de equipamentos em
maquinarias já existes), somente o responsável VC do local pode realizar a Permissão de
Entrada e Trabalho e validada com o técnico de segurança.

Paradas para Manutenção:


o Ser Técnico de Segurança e ter experiência mínima de 3 anos comprovada na
área industrial (análise de currículo e comprovação de experiência em carteira de
trabalho);
o Os mesmos cursos descritos no item acima de Novos Projetos.
As pessoas que atendam aos requisitos acima devem ter sua documentação checada pelo
Departamento de Segurança regional/ local, e se atender os requisitos, devem ser
encaminhadas para o Departamento de Segurança Corporativa para analise e autorização,
para posterior envio de credencial.

9. – Monitoramento das Condições dos Equipamentos de Apoio


Ao receber equipamentos de retenção de queda adquiridos e antes de colocá-los em serviço, a
unidade deverá realizar a marcação (tag) para garantir a rota de inspeção e manutenção,
baseado nas instruções do fabricante e manuais/instruções dos equipamentos devem ser
guardadas e incorporadas nos programas de treinamento dos usuários.
Um sistema de rastreamento deve ser desenvolvido, incluindo métodos tais como registros de
inspeção e ou etiquetas com data ou código de cores, com a finalidade de marcar, registrar ou
documentar a inspeção mais recente que foi feita em cada componente de retenção de queda.
Uma inspeção visual deve ser conduzida antes de cada uso. O equipamento deve também
receber uma inspeção documentada periodicamente, feita por uma pessoa
competente/treinada que procure pelo seguinte:

 Evidência de defeitos ou danos nos elementos de ferragem incluindo trincas, arestas


vivas, deformação, corrosão, ataque químico, aquecimento excessivo e desgaste
excessivo.

 Evidência de defeitos ou danos em correias ou cordas incluindo desgaste por atrito,


desprendimento de camada, nó, laço, pontos de costuras estirados ou rompidos,
alongamento excessivo, ataque químico, excesso de manchas, abrasão, alteração,
lubrificação em falta ou em excesso, envelhecimento excessivo e desgaste excessivo.

 Alteração falta de partes, evidência de defeitos, danos ou funcionamento impróprio de


dispositivos mecânicos e conectores.

 Teste dos talabartes autorretrateis em relação à falha de travamento.

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 Ausência ou ilegibilidade das marcações.

 Ausência de quaisquer elementos que afetam a forma, ajustamento ou função do


equipamento.

 Outras exigências conforme especificado pelo fabricante.


O equipamento de retenção de queda inspecionado e rejeitado para uso deve ser destruído
para evitar uso posterior e os registros de inspeção devem ser atualizados para incluir o
método de descarte.
A limpeza e armazenagem devem ser feitas de acordo com as instruções do fabricante.
O teste de resistência de equipamentos de proteção contra quedas em serviço não é permitido.
No caso de testes realizados em amostras de cinto ou talabarte, as mesmas devem ser
destruídas para evitar qualquer uso.
Sempre que considerados críticos, os equipamentos descritos neste documento serão
mantidos e monitorados de acordo com os procedimentos interno.
Anormalidades e não conformidades verificadas no processo de inspeção devem ser corrigidas
e tratadas adequadamente.
10. – Processo de auditoria e Controle do Programa de Trabalho em Altura
O programa de Trabalho em altura deverá ser avaliado no mínimo anualmente e levando-se em
consideração:

 Atualização de normas e procedimentos;

 Incidentes/ Acidentes relacionados a quedas;

 Resultado de Auditoria

 Resultado de auto avaliação.


11. - Observações Gerais

É proibido o uso de cordas de cizal para qualquer trabalho em altura.

Sinalizar, isolar a área respectiva do serviço a ser realizado na parte inferior.

Todo trabalho em altura deverá ser sinalizado com os dizeres:


- RISCO DE QUEDA DE MATERIAIS
- PERIGO HOMENS TRABALHANDO ACIMA

É proibido trabalho em altura com sobreposição de equipes. Caso não haja outra alternativa,
fazer proteção tipo cobertura ou rede de proteção.

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Quando houver necessidade a critério da Segurança do Trabalho, deverá ser utilizada redes de
proteção contra queda do trabalhador e de objetos ou ferramentas.

Quando houver rede elétrica ou barramentos de ponte, com risco de contato do trabalhador ou
ferramentas, estes devem ser desligados (ENERGIA ZERO).

Os cintos de segurança devem ser inspecionados previamente pelos trabalhadores e


supervisores.

Verificar as condições de acesso para o trabalho em altura antes de iniciar o serviço, não
improvisar.

Para trabalhos com balancim leve, pesado ou individual seguir todas as recomendações da NR
18.

Quando o trabalho for executado no nível do piso e existir desnível ou abertura com risco de
queda do trabalhador, deverão ser adotadas todas as recomendações exigidas para trabalhos
em altura. Devendo quando possível for protegido o desnível com guarda-corpo.
É proibido o trabalho em altura sobre COBERTURA e locais abertos em condições de chuva
pesada, ventos fortes ou nevoeiros densos e trabalhos noturnos devem ser evitados.
A unidade deve prevê em seu plano de atendimento a emergência – PAE, cenários de resgate
em altura, com equipes treinadas, equipamentos disponível e simulados periódicos.
Cada Unidade deve desenvolver um ¨Inventário¨ que contemple todos os
controles/equipamentos de prevenção de quedas, com suas características, localização, forma
de inspeção, dentre outras, para garantir a rastreabilidade do processo e atendimento a
questões de conformidade de engenharia, normas técnicas e legislação.(Ver modelo Anexo 05)

12- Verificação
Os equipamentos, sistemas ou dispositivos para trabalho em altura estão sujeitos a verificação
através de avaliação antes de uso, inspeção ou auditorias.

13 - Controle de Registros
Seguir orientação do PG 298 – Requerimentos Legais
Ex.:
Identificação Coleta Indexação Acesso Arquivo Armazenagem Retenção Disposição
Área
Listas de verificação de Área pertencente Ano
Áreas Cronológico Meio físico pertencente do Descarte
andaimes do equipamento vigente +1
equipamento
Área
Listas de verificação de Área pertencente Ano
Áreas Cronológico Meio físico pertencente do Descarte
escadas do equipamento vigente +1
equipamento
Plano de manutenção Ano
Manutenção Cronológico Via Manutenção Eletrônico Manutenção Backup
(plataformas, elevadores) vigente +1
Via Área de Área de Ano
Permissão de Trabalho Áreas Cronológico Meio físico Descarte
Segurança Segurança vigente +1

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14 - ANEXOS
Anexo 01 - Formulário da PT de Trabalho em Altura

PT - Trabalho em
Altura

Anexo 02 - Guia de verificação para liberação da PT

Guia de
Guia de
Verificação_Altura.xlsx
consulta_Trabalho em Altura.docx
ou
(em Excel) (em PDF)

Anexo 03 – Check-List do Trava-quedas, Linha de Vida e Cinto de Segurança

Check-List
Trvquedas, Linha_Vida, Cinto Seg. Diário.xls

Anexo 04 – Cálculo Linha de Vida

Cálculo Linha de Vida

Anexo 05 – Inventário Trabalho em Altura

Inventário - Trabalho
em Altura

15 - ELABORADORES/REVISORES
Leandro Aparecido de Lima Vieira
Oziel Costa de Jesus Filho
Maurilo Moura

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