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Na última seção, “Deleite artístico e hedonismo estético”, em que apresenta um dos pontos altos
da teoria estética de Adorno, o autor propõe-se a discorrer sobre a proposição do filósofo de que
há um “falso” modo de apreciar a obra de arte, relacionada ao consumo e a posse pela
“consciência reificada”, entretanto não desenvolve o que para Adorno é a relação “autêntica”
com a obra de arte, aquela que elide sujeito e objeto, num processo que produz a “felicidade do
conhecimento”. O texto de Schaefer faz jus às ideias do filósofo da teoria estética, entretanto
deixa soltos alguns fios ao lançar algumas afirmações como: “Por isso não há lugar para a arte
em nossa sociedade”, “Uma teoria estética pode ser saboreada quando não se a compreende”.
Esta última afirmação, muito diferente da provocação de Adorno em O ensaio como forma:
“Como seria possível falar do estético de modo não estético?”. A continuidade da leitura da tese
permitirá que tais questões possam ser mais bem contextualizadas e compreendidas. Não
saboreadas.