O MAIS ANTIGO JORNAL PORTUGUÊS ANO CLXXXV .

Nº 20840
FUNDADO EM 1835 SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
POR MANUEL ANTÓNIO DIÁRIO
DE VASCONCELOS
DIRETOR
PAULO SIMÕES

0,90 €
IVA inc.

www.acorianooriental.pt

Empresas precisam de apoio

à dimensão da catástrofe
Raquel Franco, gerente da Autatlantis, considera ser necessário garantir injeção de capital a fundo perdido nas empresas para
manter o tecido empresarial nos Açores, sobretudo na área do turismo, que foi afetado pela pandemia do Covid-19 PÁGINAS 2E3

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Desporto
Pedida reabertura Povoação reduziu número Adeptos
do posto de saúde de beneficiários do RSI virtuais PÁGINA 5

de São Vicente apoiam

Casa do Povo de São Vicente alerta para a necessidade
Santa Clara
de retomar cuidados de saúde de proximidade PÁGINA 8 à distância PÁGINA 19

Carlos Furtado PPM contra Luís Soares

eleito líder distribuição vence
do Chega de dividendos Regional de
nos Açores na EDA Xadrez online
PÁGINA 7 PÁGINA 8 PÁGINA 22

PUB PUB
2 Regional
Entrevista
Raquel Franco Gerente da rent-a-car Autatlantis alerta para a necessidade
de serem definidas regras para a chegada de turistas aos Açores e defende
a necessidade das verbas provenientes da Europa serem aplicadas a fundo
perdido para garantir manutenção do tecido empresarial
“Esperamos
medidas
de apoio
à dimensão
de uma catástrofe”
LUÍS PEDRO SILVA
lsilva@acorianooriental.pt
Como é que a empresa Autatlantis
e o setor das rent-a-car foi abalado
com a pandemia do Covid-19?
Na primeira quinzena de março tive-
mos a constatação que estávamos pe-
rante uma pandemia e decidirmos en-
cerrar ao público no dia 18 de março,
passando a trabalhar em serviços míni-
mos. Precisamos de recorrer ao lay-off e
começamos a viver de cancelamentos.
Nos últimos 15 dias de março, abril e
maio apenas tivemos cancelamentos e
sem a perspetiva de qualquer faturação.
A partir de junho, com a reabertura do
espaço aéreo regional, começou a haver
uma dinâmica mínima, muito baixa.
Nem quando o meu pai abriu a empre-
sa há 32 anos tivemos uma atividade
com esta dimensão reduzida.
Na prática, estamos perante uma rea-
lidade que desconhecemos. Tínhamos
uma estrutura montada para o que se
esperava que fosse o melhor ano de sem-
pre. Era isso que se percebia pelo nú-
mero de reservas, sendo que esta ideia é
consensual em todo o setor.
A nossa empresa opera em seis ilhas e
estava preparada para continuar a cres-
cer em 2020. Perante esta situação, de
forma responsável, mantivemos toda a
estrutura da empresa, mas agora esta-
mos a tentar perceber qual será o cami-
nho deste setor. Não se trata de uma em-
presa, mas de um setor.
Estamos a aguardar as próximas
orientações para perceber se ainda po-
deremos ter alguma atividade em julho,
agosto e setembro.
Aceitamos que esta é a realidade e esta-
mos a adaptar para sobreviver. Ainda te-
mos uma grande parte da empresa em lay-
“
É preciso uma definição,
porque a ausência de
definição também provoca
a ausência de procura.
O turismo não reage
a surpresas
É importante os turistas
perceberem que podem
visitar um destino de
natureza, com todas as
estruturas de saúde para
garantir uma resposta eficaz
off, porque não temos trabalho. Não existe
procura, porque vivemos do turismo e es-
tamos numa fase com poucos voos.
Vamos esperar para ver como vai ser
a resposta do turismo a partir de julho.
O setor do turismo precisa de planea-
mento, porque os operadores necessi-
tam de saber as regras. Estamos num
processo de indefinições a falar de
questões regionais, porque é a reali-
dade que conhecemos melhor, mas es-
tamos a falar de uma esfera nacional e
internacional. Muitos mercados ain-
da não definiram a política de entra-
das e saídas de turistas. Existe um ce-
nário de desconhecimento pleno.
Alguns países estão a procurar imple-
mentar medidas, mas não sabemos
qual é a fórmula secreta. Sabemos que
precisamos de garantir a segurança da
população residente e dos turistas.
Com o cenário atual de indefinições o
número de reservas deve ser reduzido?
No mercado regional já percebemos
que as pessoas circulam livremente
entre as ilhas, mas quando passamos
para o mercado nacional ainda exis-
te uma definição. Isso faz com que
continuem a existir poucas reservas
ou nenhumas.
O mês de junho é perdido, porque na
ausência de informação as pessoas não
se deslocam.
AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
Raquel Franco considera que a Região
pode beneficiar do turismo
de natureza e isolamento, mas precisa
de definir regras de entradas dos turistas
Será necessário antecipar as me-
didas para garantir a vinda de turis-
tas no pico do Verão?
Comercialmente podemos ter ima-
gens fantásticas e pacotes turísticos mag-
níficos, mas é preciso haver uma defini-
ção da entrada dos turistas.
As pessoas precisam de ganhar con-
fiança para virem aos Açores. Mais do
que o preço é preciso garantir a segu-
rança para ir do ponto A ao ponto B.
É preciso uma definição, porque a au-
sência de definição também provoca a
ausência de procura. O turismo não rea-
ge a surpresas. Hoje para conseguirmos
ter algum mercado em julho precisamos
de definir as regras nos próximos dias.
É preciso dizer como vão funcionar as
regras à chegada aos Açores, qual será o
teste de controlo sanitário.
Antigamente ,as pessoas pegavam
no telemóvel e marcavam uma viagem
de férias, mas agora sentem muitas
dúvidas e procuram obter informação
de forma clara. Se existirem dúvidas,
os turistas vão para outros locais.
Sabemos que é preciso garantir o equi-
líbrio de um processo seguro para os re-
sidentes e para quem chega aos Açores.
AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
Agora é importante definir uma estraté-
gia que permita minimizar os riscos. É
evidente que vão surgir problemas, mas
isso também vai acontecer no mundo in-
teiro. Precisamos é de conseguir identi-
ficar e isolar os casos que surgirem.
Enquanto empresária, necessita
que o governo defina as regras para o
setor, para que o turismo consiga
atrair visitantes?
O setor do turismo não vive sem pla-
neamento e sem um definição clara do
destino. Hoje precisamos de comunicar
de forma clara para ter frutos para ama-
nhã. Podemos aceitar procedimentos mais
ou menos conservadores, mas é preciso
definir as regras. Só desta forma podemos
transmitir aos clientes e operadores. Sem-
pre que existe um maior esclarecimento
das regras, há uma reação do mercado.
A ausência de casos de Covid-19 e
estarmos ligados a um turismo de na-
tureza são fatores que podem contri-
buir para a vinda de turistas?
Esses fatores são positivos, mas a ne-
cessidade de deslocação de avião condi-
ciona a vinda de turistas, porque as pes-
soas precisam de se sentirem seguras a
entrar num avião.
A Organização Mundial de Saúde veio
dizer que a contaminação, em contacto
com superfícies, pode ser desmitificada
em breve. Esta situação reduz muito os
EDUARDO RESENDES
“
medos das viagens em avião, desde que se
utilizem as máscaras, mas até isso acon-
tecer as pessoas podem optar por fazer via-
gens de carro, em destinos mais próximos.
A Região nunca foi um destino de
massas e agora esta situação veio provar
isso. Nós podemos garantir um turismo
de natureza, sem uma grande concen-
tração de turistas, que representa uma
vantagem competitiva.
Ser uma região live de Covid é ótimo
para os residentes, mas estamos perante
uma pandemia e não podemos ficar assim
até ao resto da vida. É importante os tu-
ristas perceberem que podem visitar um
destino de natureza, com todas as estru-
turas de saúde para garantir uma respos-
ta eficaz, em caso de necessidade.
Este é um ano perdido para as em-
presas ligadas ao turismo. Como se
consegue planear a sustentabilidade
de uma empresa com o atual cenário?
Não se planeia. Ajusta-se e revê-se
tudo. As empresas em janeiro estavam
dimensionadas para responder a uma
expectativa de mercado, mas não esta-
vam dimensionadas para uma situação
de receitas a zero.
Foi necessário recorrer aos lay-off para
garantir a continuidade de postos de tra-
balho. As empresas deste setor tem uma
estrutura de gastos fixos muito elevada,
porque não vive apenas de recursos hu-
O turismo vai precisar de
uma discriminação
positiva, porque todos os
outros setores vão começar
a reabilitar, mas vamos
continuar sem turistas
Esperamos que a Europa
garanta apoios a fundo
perdido para reduzir o
impacto desta pandemia.
Nós vamos ter o pior ano
de sempre da empresa
manos. O pagamento dos carros impli-
ca pagamentos regulares, que qualquer
pessoa consegue imaginar.
Tivemos de recorrer às linhas de cré-
dito disponibilizadas pelo governo, mas
esperamos que esses apoios sejam a fun-
do perdido. Esperamos que a Europa ga-
ranta apoios a fundo perdido para re-
duzir o impacto desta pandemia. Nós
vamos ter o pior ano de sempre da his-
tória da empresa.
Este não é o cenário de abertura de
uma empresa e a procurar crescer no
mercado. Ficamos a zero.
Se os turistas sentem a falta de de-
finição de regras os empresários pro-
curam ainda conhecer os apoios com
que podem contar para garantir o fu-
turo deste setor?
O Governo reagiu muito rapidamen-
te e disponibilizou o lay-off e linhas de
apoio, mas agora precisamos de passar
para a fase seguinte. O turismo vai pre-
cisar de uma discriminação positiva,
porque todos os outros setores vão co-
meçar a reabilitar, mas vamos continuar
sem turistas. Vamos ter um ano pela
frente com este cenário e esperamos que
o governo ajuste as medidas, conti-
nuando com o lay-off para manter os re-
cursos humanos, e garanta um apoio a
fundo perdido nas linhas de crédito.
Caso contrário, vamos perder tecido em-
presarial numa proporção muito alta.
Acreditamos que a ajuda da Europa
deverá ser distribuída e canalizada para
as empresas.
Essa será a única forma de manter
os postos de trabalho?
Sim, mas também das estruturas das
empresas. Nós estávamos num cená-
rio em que as empresas investiram, mes-
mo que tivessem colocado capital pró-
prio, também recorreram ao crédito
bancário. As empresas têm despesas fi-
xas mensais, mas se não tiverem recei-
tas, cria-se um ciclo económico muito
difícil. É preciso uma injeção de capi-
tal a fundo perdido, porque senão vamos
levar muitos anos a pagar o crédito. Es-
peramos medidas de apoio à dimensão
de uma catástrofe e não apenas crédito
para pagar no futuro.
Regional 3
O turismo cresceu muito na Re-
gião ao longo dos últimos cinco anos.
Acredita que o interesse dos turis-
tas vai-se manter quando passar esta
situação da pandemia?
Quero acreditar que sim. Sou uma pes-
soa que gosta de ver sempre o copo meio
cheio. Esta pandemia teve uma escala
mundial, com impactos económicos as-
sustadores. Isso vai retirar rendimento
e capacidade às famílias para viajar.
O ciclo de voltar ao normal vai ser lon-
go e vai existir um filtro. Em todas as cri-
ses existem líderes que se destacam e es-
tratégias vitoriosas. Acho que as pessoas
vão começar a analisar mais informação
antes de escolher um destino de viagem,
enquanto no passado entravam dentro de
uma low-cost e decidiam passar um fim
de semana num determinado destino.
Provavelmente, agora vão começar a
ponderar mais o local das viagens. Con-
sidero que temos vantagens competiti-
vas, porque o nosso destino garante to-
das as estruturas. Agora precisamos de
aproveitar o nosso potencial.
Apontar a uma recuperação total
dentro de dois ou três anos é fazer
futurologia?
Neste momento ninguém consegue
ver nada sobre o futuro. Não sabemos se
esta pandemia se vai tornar numa gripe
convencional. Como vai ser o próximo
ano? Também não sei. Acho que não será
igual a 2019, mas acredito que vai exis-
tir um reajustamento dos mercados.
Estávamos a crescer junto do merca-
do americano, mas neste momento é um
mercado que está parado.
A Região deve manter a aposta
nos mesmos mercados ou procurar
outros turistas?
Devemos ter cuidado com os merca-
dos que trabalhamos e estarmos aten-
tos aos mercados emergentes. A Região
depende muito da aviação, pela sua lo-
calização, por isso não deve perder de
vista o mercado americano. Quando di-
zemos a um americano que está a cin-
co horas de uma ilha que tem aquilo que
valoriza é uma enorme vantagem com-
petitiva. Este não é um destino massi-
ficado e oferece umas férias diferentes
ao turista americano.
O mercado da Europa, por força das
circunstâncias da pandemia, deve ser
o preferencial nesta fase. Vamos pre-
cisar de ajustar as estratégias de acor-
do com as preferências dos mercados
emissores.
Como é que a sua empresa está a
preparar a segurança dos clientes?
Durante o período em que estávamos
sem atividade preparamos um conjun-
to de procedimentos, em toda a cadeia
da empresa, que garante que o cliente
tem um carro desinfetado e devida-
mente higienizado. Todos os balcões es-
tão protegidos, cumprindo as orienta-
ções da Direção Regional de Saúde.
Ainda oferecemos ao cliente um kit de
desinfeção para sentir toda a segurança. Fi-
zemos formações internas para que os pro-
cedimentos sejam cumpridos à risca. Ƈ
4 Publicidade SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020 . AÇORIANO ORIENTAL
AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
Povoação com bastante
menos beneficiários de RSI
Beneficiários do RSI passaram de 1.172 em 2010 para 772 em 2018. 895 euros é quanto ganham
em média os trabalhadores por conta de outrem, 272 euros abaixo do ganho médio nacional
PAULO FAUSTINO
pfaustino@acorianooriental.pt
Na Povoação o número de be-
neficiários do Rendimento So-
cial de Inserção (RSI) caiu de
1.172 em 2010 para 772 em
2018, o mesmo acontecendo ao
nível do universo de empresas
durante aquele espaço de tem-
po: de 568 para 481.
A informação está patente no
retrato estatístico que a Porda-
ta, base de dados da Fundação
Francisco Manuel dos Santos,
fez da Povoação e que o divul-
gou para assinalar o respetivo
feriado municipal, comemora-
do na passada sexta-feira.
O documento aponta para
uma descida também signifi-
cativa no que respeita ao nú-
mero de alunos matriculados
nos ensinos pré-escolar, básico
e secundário: passaram de 1.317
em 2010 para 1.102 em 2018.
Na parte da ilha de São Mi-
guel onde desembarcaram os
seus primeiros povoadores ,
Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi a primeira da ilha a ser construída
atualmente com 5.975 habi-
tantes, não passou desperce-
bido um envelhecimento da
população no período em
questão. Tanto assim é que em
2010 havia 80 idosos por cada
ARQUIVO AO / EDUARDO COSTA
ARQUIVO AO / RUI JORGE CABRAL
cem jovens, passando a ser 110
idosos por cada cem jovens em
2018, ainda assim menos 47
idosos do que a média nacio-
nal. Neste último ano refira-
se que nasceram 43 bebés e
Regional 5
ARQUIVO AO / EDUARDO RESENDES
A Pordata, base de dados da Fundação Francisco
Manuel dos Santos, fez o retrato da Povoação a
partir de 54 factos estatísticos, como forma de
assinalar o respetivo feriado municipal.
DIREITOS RESERVADOS
mento Local e os estabeleci-
mentos de Turismo no Espaço
Rural.
O conjunto de indicadores
que permite conhecer melhor
a Povoação no contexto do país
dá a saber que neste concelho
(com uma área de cerca de
110.30 km2 e constituído, além
das lombas, pelas freguesias de
Povoação, Furnas, Nossa Se-
nhora dos Remédios, Ribeira
Quente, Água Retorta e Faial
morreram 50 pessoas e que, da Terra), por cada mil resi-
por cada cem residentes, ha- dentes, 11 são estrangeiros e que
via 14 jovens com menos de 15 895 euros é quanto ganham, em
anos, 70 adultos e 16 idosos média, os trabalhadores por
com 65 ou mais anos. conta de outrem - 272 euros
Baseado em mais de vinte abaixo do ganho médio a nível
fontes oficiais, “O Retrato do nacional (dados do último ano
Município de Povoação com 54 disponível).
Factos Estatísticos” permite De acordo com a mesma fon-
comparar, de forma simples e te, o valor médio da avaliação
imediata, vários indicadores, de bancária da habitação foi, em
diferentes temas, e a sua evolu- 2018, de 966 euros por metro
ção em quase uma década. quadrado, 226 euros inferior
O levantamento feito pela à média nacional.
Pordata indica que a Povoação No mesmo ano, a publica-
acompanha a tendência de ção enfatiza que a Câmara
grande subida que se verifica na Municipal apresentou um sal-
Região em matéria de resíduos do financeiro positivo supe-
urbanos recolhidos seletiva- rior a meio milhão de euros.
mente por habitante (de 1,4 kg Sete por cento das despesas da
em 2010 para 63,9 kg em autarquia foram destinadas à
2018). cultura e ao desporto, valor su-
Subida exponencial nota-se perior ao de 2010 (4% do to-
igualmente no número de alo- tal das despesas), enquanto
jamentos turísticos: no espaço que 2% destinaram-se ao am-
de 8 anos passaram de 4 para biente, 6 pontos percentuais
17, incluindo, a partir de 2018, abaixo do valor registado a ní-
as novas unidades de Aloja- vel nacional (8%).Ƈ
6 Publicidade SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020 . AÇORIANO ORIENTAL
AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
“Quanto mais nos atacam, mais
nós crescemos e ganhamos”
André Ventura, líder do Chega, esteve nos Açores para participar na I Convenção Regional
do partido que elegeu Carlos Furtado para presidente da estrutura regional do partido
LUSA
Açoriano Oriental
O presidente do Chega, André
Ventura, considerou que a es-
querda política tem medo do
seu partido porque este “che-
ga ao seu eleitorado” típico,
nomeadamente os trabalha-
dores e defensores dos direi-
tos dos animais.
“Somos a direita que toca no
eleitorado deles [da esquerda],
que fala nos trabalhadores com
convicção, nos animais com
convicção”, declarou Ventura,
em Ponta Delgada, no encer-
ramento da I Convenção Re-
gional do Chega/Açores.
Carlos Furtado foi
eleito presidente
da estrutura regional
e José Pacheco para
secretário-geral
O deputado foi crítico para
com a “bipolaridade política” da
esquerda, que “diz na rua” uma
coisa e no parlamento uma ou-
tra. “O que se passa nos Açores
Bolieiro defende uma
‘mudança qualitativa’
para os Açores
Líder do PSD/Açores
quer uma “mudança
qualitativa” para a Região
nas próximas eleições,
assente numa política
que potencie o valor
das ilhas
CAROLINA MOREIRA
carolinamoreira@acorianooriental.pt
O presidente do PSD/Açores,
José Manuel Bolieiro, defendeu
este fim de semana uma “mu-
dança qualitativa” para a Re-
gião assente “numa estratégia
André Ventura lançou as bases do Chega nos Açores
é exemplo disso. Sabiam que ia
haver menos verbas para os
Açores e ainda assim viabiliza-
ram o Orçamento” do Estado
para 2020, disse o parlamentar.
E prosseguiu: “Nós somos
como aquelas seitas religiosas:
fortíssimos. Quanto mais nos
atacam, mais nós crescemos
política que potencie o valor de
cada uma das nossas ilhas”.
“É preciso um governo que
assuma a missão Açores e um
compromisso com cada ilha”,
afirmou Bolieiro, ressalvando
que, nas próximas eleições, “não
bastará uma alternância de-
mocrática, aliás muito impor-
tante, mas também uma mu-
dança efetiva de governação,
uma verdadeira de alternativa”,
defendeu enquanto participa-
va na sétima edição do Con-
gresso da Cidadania dedicada
à Ilha Terceira.
Segundo o social-democra-
EDUARDO COSTA
e ganhamos. A diferença é que
no nosso caso não são crenças
absolutas. É a crença do povo
português”.
Sobre os Açores, que terão
eleições regionais este ano,
André Ventura assinalou que
o efetivar dos órgãos do parti-
do não representa que estejam
PSD/A
Bolieiro quer uma “mudança”
ta, “não podemos continuar a
ter uma governação manipula-
dora”, já que “a manipulação
desmerece a democracia e a li-
berdade das pessoas e das ins-
tituições quando a estratégia é
tão só ligada à aposta no di-
as “tarefas concluídas”, ha-
vendo agora que fazer chegar
a mensagem aos cidadãos.
O dirigente máximo do Che-
ga criticou o preço “vergo-
nhoso” das ligações aéreas en-
tre as várias ilhas, o serviço dos
CTT na região e lamentou ain-
da os índices de desemprego.
A I Convenção Regional do
Chega/Açores elegeu Carlos
Furtado para presidente da
estrutura e José Pacheco para
secretário-geral.
Carlos Furtado foi dirigente
do PSD, tendo concorrido à au-
tarquia micaelense da Lagoa
nas autárquicas de 2017, aban-
donando o partido já este ano.
“As próximas eleições de ou-
tubro serão determinantes
para o garante da democracia”
nos Açores, considerou o res-
ponsável, criticando o PS, que
é poder na região desde 1996.
Participaram na convenção
do Chega/Açores cerca de 30
açorianos.
A acompanhar André Ven-
tura na deslocação aos Aço-
res, que se prolonga até do-
mingo, está o vice-presidente
do Chega Diogo Pacheco de
Amorim. Ƈ
nheiro público, como solução
para resolver os problemas e
forma de perpetuação no po-
der”, salientou em nota.
Para José Manuel Bolieiro, os
Açores “têm sido igualmente de-
ficitários na criação de políticas
públicas apoiadas no conheci-
mento empírico, isto é, nos da-
dos concretos reveladores da
realidade das nossas ilhas”.
O presidente do PSD/Açores
defendeu que deve haver “uma
forte aposta no desenvolvimen-
to dos territórios, mas que tem de
ser acompanhado pela proximi-
dade do poder”, advogando que “a
relação dos órgãos de governo pró-
prio com o poder local deve ser va-
lorizada, em sintonia e com igual-
dade de tratamento”, afirmou.
Bolieiro defendeu ainda,
em comunicado, “um refor-
ço de meios para a capacida-
de instalada em cada uma das
nossas ilhas”. Ƈ
Regional 7
Organizações
ambientais
pedem limites
de pesca
Um grupo de Organizações
Não Governamentais de Am-
biente (ONGA) apelou aos go-
vernantes europeus para que
estabeleçam limites de pesca e
minimizem os impactos da ati-
vidade no mar profundo, dada
a vulnerabilidade das espécies
e escassez de ‘stocks’.
O apelo das organizações tem
por base um parecer científico
publicado na quarta-feira, pelo
Conselho Internacional para a
Exploração dos Mares (CIEM),
e que confirma que a maioria
das populações de peixes de
profundidade na área da União
Europeia (UE) permanece em
condições preocupantes e sem
dados suficientes para uma ava-
liação adequada.
Num comunicado conjunto,
as ONGA Birdwatch Ireland,
Dutch Elasmobranch Society,
Ecologistas en Acción, Funda-
ció ENT, Oceana, Our Fish,
Sciaena e Seas At Risk apelaram
aos governos europeus que “es-
tabeleçam limites de pesca para
essas populações que não exce-
dam os pareceres científicos,” e
que adotem “uma abordagem
precaucional” visando minimi-
zar os impactos negativos da
pesca naqueles ecossistemas.
Em causa, segundo as ONGA,
está “a grande vulnerabilidade
das espécies e habitats do mar
profundo”, e o facto de a maioria
dos ‘stocks’ de profundidade na
Europa estarem “esgotados ou
em condições desconhecidas, o
que também coloca em risco a
viabilidade das comunidades
piscatórias que delas dependem”.
No documento, as ONGA
apelam aos governantes euro-
peus que respeitem os princí-
pios da Política Comum das
Pescas (PCP), ao estabelecer os
limites de pesca para as unida-
des populacionais de profun-
didade para 2021 e 2022 de
acordo com os pareceres pro-
duzidos pelo CIEM.
“A Estratégia de Biodiversi-
dade da UE 2030 reconhece
que as pescarias selvagens são o
principal fator de perda de bio-
diversidade no mar, o que reduz
a resiliência do oceano face ao
aquecimento global”, refere An-
drea Ripol, técnica de políticas
de pesca da Seas At Risk, citada
no comunicado. Ƈ LUSA
8 Regional
Pedida
reabertura do
posto de saúde
de São Vicente
Casa do Povo de São Vicente Ferreira alerta
para a necessidade de garantir cuidados
de saúde de proximidade para a população
Posto de Saúde fde São Vicente Ferreira encerrado há três meses
LUÍS PEDRO SILVA
lsilva@acorianooriental.pt
O presidente da Casa do Povo de
São Vicente Ferreira, Octávio Tor-
res, considera ser urgente garan-
tir a reabertura do posto de saú-
de na freguesia, que foi encerrado
devido às medidas de contenção
da pandemia do Covid-19.
Marinha resgata iate com tripulante
a bordo que estava à deriva
A Marinha Portuguesa resga-
tou um veleiro de bandeira ho-
landesa, o “BEAU4”, com um
tripulante a bordo, que se en-
contrava à deriva a sudoeste da
ilha do Faial, com problemas no
motor e mastro danificado.
Segundo um comunicado o
Centro de Coordenação de Bus-
ca e Salvamento Marítimo de
Ponta Delgada e o navio patru-
lha oceânico “Setúbal” conse-
guiram conduzir o veleiro com
o tripulante a bordo para o por-
to comercial da ilha do Faial.
A operação de resgate termi-
nou este sábado com a chegada
do veleiro ao Faial, sempre acom-
panhado pelo “Setúbal”, mas teve
início quinta-feira, cerca das
DIREITOS RESERVADOS
“Numa freguesia com mais de
2.600 pessoas, não é com-
preensível que após a fase mais
crítica da pandemia, não sejam
salvaguardados os mais varia-
dos cuidados de saúde de pro-
ximidade, tão apregoados pelo
Governo Regional”, afirma o re-
presentante desta instituição.
MARINHA
Marinha garantiu apoio
a tripulante de iate à deriva
Octávio Torres revela que
durante os últimos três me-
ses a Casa do Povo e Junta de
Freguesia disponibilizaram
uma viatura para transportar
os utentes ao Posto de Saú-
de das Capelas, que foi o úni-
co serviço de saúde de proxi-
midade a funcionar na costa
sul do concelho de Ponta Del-
gada, acrescentando que foi
assegurada a entrega de re-
ceitas médicas a todos os
utentes com dificuldades de
mobilidade.
O presidente da Casa do
Povo entende ser necessário
garantir uma resposta de cui-
dados de proximidade e apon-
ta uma solução para a gestão
dos recursos humanos.
“É do nosso conhecimento
que em apenas duas freguesias
da costa norte foram colocados
cinco médicos no dia 2 de ju-
nho. Havendo uma gestão mais
criteriosa, esses mesmos pro-
fissionais podiam ser distribuí-
dos mesmo que em alguns dias
da semana nos vários postos de
saúde, cobrindo toda a costa
norte do concelho”, sinalizou.
Octávio Torres admite que a
prioridade do executivo re-
gional seja garantir a reaber-
tura da economia, promoven-
do o regresso dos turistas, mas
alerta ser necessário salva-
guardar os cuidados de saúde
da população residente.
“Também queremos voltar a
receber os turistas, mas não es-
quecendo primeiro os que cá re-
sidem e necessitem de cuidados
permanentes e de proximidade
de saúde”, vincou. Ƈ
20h00, quando chegou o alerta
proveniente do Centro de Busca
e Salvamento de Den Helder.
O veleiro, onde viajava um
holandês de 53 anos, encontra-
va-se à deriva a cerca de 160 mi-
lhas náuticas (cerca de 260 qui-
lómetros) a sudoeste da ilha do
Faial, com problemas no motor
e mastro danificado.
O navio patrulha oceânico
deslocou-se ao local, onde pres-
tou auxílio na reparação do mo-
tor do iate e, posteriormente,
efetuou o seu acompanhamen-
to até à ilha do Faial. O “Setú-
bal” é comandado pelo capi-
tão-de-fragata Rui Zambujo
Madeira e dispõe de uma guar-
nição de 45 elementos. Ƈ LUSA
PSP faz detenções por furtos
na Lagoa e Ribeira Grande
A Divisão Policial de Ponta Del-
gada anunciou a detenção de
dois homens suspeitos da prá-
tica de crimes contra o patri-
mónio nos concelhos da Lagoa
e Ribeira Grande.
Os elementos da esquadra da
PSP da Lagoa detiveram, em fla-
grante delito, um homem de 27
anos, na freguesia do Rosário pela
presumível autoria do crime de
furto no interior de residência.
“O detido é ainda suspeito da
prática de diversos ilícitos da
mesma natureza ocorridos re-
centemente no concelho de La-
goa, prosseguindo as devidas
investigações no sentido de re-
PPM vai
tentar travar
distribuição
de dividendos
na EDA
O deputado Paulo Estêvão do
PPM anunciou que vai entre-
gar hoje na Assembleia Legis-
lativa dos Açores um projeto
de resolução para impedir a
distribuição de dividendos no
grupo EDA.
A proposta do PPM pre-
tende que o Parlamento dos
Açores recomende ao Gover-
no Regional que transmita
orientações, a quem repre-
senta a Região nas reuniões
de acionistas da EDA e no
que se refere à questão da dis-
tribuição dos dividendos para
propor a não distribuição de
dividendos.
A medida deverá ser im-
plementada nos exercícios fi-
nanceiros de 2020 a 2024,
devendo o representante da
Região “votar contra qual-
quer proposta de distribuição
de dividendos, apresentada
por outros acionistas ou pelo
Conselho de Administração
da EDA”.
Paulo Estêvão pretende re-
formular a gestão de dividen-
dos da EDA, porque conside-
ra que a empresa apenas
obteve lucros à custa de trans-
ferências efetuadas ao abrigo
da convergência tarifária.
“A EDA recebeu, entre
2006 e 2019, cerca de 871 mi-
AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
colher matéria probatória que
permita esclarecer cabalmente
os contornos da atividade ilí-
cita”, esclareceu a PSP.
Na Ribeira Grande foi deti-
do um homem de 36 anos, pela
presumível autoria do crime
de furto em estabelecimento
comercial.
“O detido foi intercetado nas
imediações de um estabeleci-
mento de restauração e bebidas
localizado no centro da cidade
de Ribeira Grande, após, atra-
vés de arrombamento, ter re-
tirado do seu interior uma má-
quina de venda de tabaco”,
indicou a PSP. Ƈ LPS
MARCO PIMENTEL
Paulo Estêvão apresenta
hoje projeto de resolução
lhões de euros provenientes
do esforço dos consumidores
residentes no território na-
cional. No mesmo período, a
EDA distribuiu 115,5 milhões
de euros de dividendos aos
seus acionistas, sendo que
sensivelmente metade desse
valor foi parar ao cofre dos
grupos privados”, assinalou.
Na opinião do deputado do
PPM “sem as verbas prove-
nientes da convergência ta-
rifária, que são pagas pelos
consumidores de energia elé-
trica residentes no território
nacional, a EDA teria soma-
do cerca de 645 milhões de
euros de prejuízo no período
considerado nos números
anteriores”.
Por este motivo, Paulo Estê-
vão, refere ser inaceitável “que as
verbas provenientes do esforço
de solidariedade realizado pelos
consumidores residentes no ter-
ritório nacional vão parar, em
parte, aos cofres de poderosos
grupos privados”. Ƈ LPS
AÇORIANO ORIENTAL . SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020 Publicidade 9
10 Regional
Linha de Apoio
Psicológico
Covid-19 Açores
termina hoje
Governo Regional decidiu suspender hoje
o funcionamento da Linha de Apoio Psicológico
Covid-19 Açores devido à situação da pandemia
CAROLINA MOREIRA
carolinamoreira@acorianooriental.pt
O Governo Regional anun-
ciou que a Linha de Apoio
Psicológico Covid-19 Açores
deverá, a partir de hoje, sus-
pender o seu funcionamento,
tendo em conta a atual situa-
ção “estável” da pandemia vi-
vida na Região.
Em comunicado do GACS,
o executivo ressalva que “a Li-
nha de Apoio Psicológico Co-
vid-19 Açores, criada a 23 de
abril com o número verde
800 296 296, e exclusiva-
mente destinada a prestar
apoio psicológico aos açoria-
nos, suspende o seu funcio-
namento” a partir de hoje.
Segundo a nota, a decisão de
Zonas balneares de Ponta Delgada
são vigiadas a partir de hoje
Nadadores-salvadores estarão de serviço das 9h30 às 19h00
As zonas balneares conces-
sionadas ao município de
Ponta Delgada passam a ser
vigiadas a partir de hoje, di-
vulgou a Câmara Municipal
em comunicado.
Assim, a praia das Milícias,
a praia do Pópulo, a Forno da
suspensão resulta da “progres-
siva retoma dos serviços de
apoio psicológico/saúde men-
tal, bem como da atual situação
epidemiológica da Covid-19 nos
Açores, que se traduz numa
maior estabilidade e seguran-
ça para a população”, pode ler-
se no documento.
Refira-se que a Linha de
Apoio Psicológico funcionou
durante cerca de dois meses,
tendo apoiado “aproximada-
mente duas centenas de pes-
soas, proporcionando-lhes
primeiros socorros psicoló-
gicos, aconselhamento e
acompanhamento psicológi-
co regular, bem como enca-
minhamento para serviços de
saúde especializados, no-
ARQUIVO AO / EDUARDO RESENDES
Cal, os Poços das Capelas/São
Vicente Ferreira, os Poços Sul
dos Mosteiros e a praia dos
Mosteiros passam a dispor do
habitual serviço dos nadado-
res-salvadores todos os dias,
das 9h30 às 19h00.
Em nota de imprensa, a au-
Linha de Apoio Psicológico Covid-19 Açores ajudou cerca de 200 pessoas ao longo de dois meses
meadamente medicina fami-
liar, psicologia clínica, pe-
dopsiquiatria e psiquiatria”,
ressalva o comunicado do
GACS.
A este serviço estiveram
afetos 33 psicólogos, maiori-
tariamente com especialida-
de na área da psicologia clí-
nica, provenientes de
diversas instituições da Re-
tarquia de Ponta Delgada sa-
lienta que, “no sentido de ga-
rantir a sua e a segurança dos
outros”, durante esta época bal-
near, é recomendada uma dis-
tância mínima de 1,5 metros en-
tre utentes no areal/solário e
uma distância de três metros
entre chapéus de sol.
Além disso, a Câmara Mu-
nicipal aconselha que as es-
tadias nas zonas balneares se-
jam de curta duração, sendo
cumprida a etiqueta respira-
tória e que hajam cuidados re-
dobrados para não ficarem re-
síduos fora dos contentores
ou baldes do lixo.
O comunicado adianta ainda
que, “devido aos constrangi-
mentos associados à pandemia,
este ano, excecionalmente, é
proibida a realização de ativi-
dades desportivas nestas zonas”
balneares. Ƈ CM
gião, a quem se juntaram 14
alunos finalistas da licencia-
tura em Psicologia da Uni-
versidade dos Açores e que
deram apoio à linha no ‘back
office’, não fazendo atendi-
mento telefónico.
Esta linha esteve em articu-
lação com a Linha de Apoio
Não Médico, a Linha de Saú-
de Açores, a Linha RIAC e a Li-
Época balnear
abre a 20
de junho
em Vila Franca
do Campo
A abertura da época balnear no
concelho de Vila Franca do
Campo vai ter lugar a 20 de ju-
nho, estando previsto o seu tér-
mino a 13 de setembro.
Segundo o comunicado da au-
tarquia, as praias de Água d’Alto,
Prainha, Corpo Santo e Vinha
d’Areia estarão vigiadas, sendo
que, atendendo à Covid-19, a Câ-
mara Municipal irá reforçar,
sempre que possível, os postos
de praia na Praia de Água d’Alto
e na Vinha d’Areia, de forma a
“manter uma maior extensão de
praia vigiada, para que os uten-
tes se possam estender por todo
o areal, cumprindo o distancia-
mento social, com segurança”.
A autarquia de Vila Franca do
Campo frisa ainda que, “dado
AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
ARQUIVO AO / EDUARDO RESENDES
nha de Apoio ao Estudante
Deslocado para o encaminha-
mento de situações entre cada
uma delas, consoante a tipo-
logia de chamadas recebidas.
Segundo a nota do executi-
vo regional, a partir de hoje, se-
rão retomados os canais habi-
tuais de atendimento das
situações até aqui tratadas atra-
vés desta linha de apoio. Ƈ
ARQUIVO AO
Vila Franca vai reforçar
os nadadores-salvadores
que a época balnear este ano será
atípica, haverá algumas orienta-
ções e regras a cumprir nas praias
do concelho, por forma a que seja
garantida a segurança sanitária
de todos os banhistas, pelo que é
importante ter atenção às infor-
mações e sinalética existentes e
ao seu cumprimento, de acordo
com a circular nº 1/2020 da Di-
reção Regional dos Assuntos do
Mar”, pode ler-se na nota de im-
prensa. Ƈ CM

AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
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12 Publicidade SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020 . AÇORIANO ORIENTAL
AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
ASSEMBLEIA GERAL
Sistema de informação
ADIAMENTO E MARCAÇÃO DE NOVA DATA
cadastral irá permitir
VENDA EM HASTA PÚBLICA DE UM IMÓVEL DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES,
NA ILHA DAS FLORES
1 – Descrição sucinta do objeto do procedi+mento: conhecimento “rigoroso”
Vai à venda em hasta pública, no estado em que se encontra, o imóvel abaixo identificado, no local, data
e hora indicados.
2 – Indicações adicionais:
Este anúncio, além das publicações no Jornal Oficial da Região Autónoma dos Açores e num jornal de grande
A secretária regional da Energia, Am-
circulação, é afixado na Direção Regional do Orçamento e Tesouro, sita à Rua Dr. José Bruno Tavares Carreiro, biente e Turismo, Marta Guerreiro,
nº 6 - 7º Piso, em Ponta Delgada, na Direção de Serviços do Património, sita à Avenida Infante D. Henrique, afirmou que o Governo dos Açores pre-
n.º 38 – 1º Andar, em Ponta Delgada, nos Serviços da Ilha das Flores da Vice-Presidência do Governo Regional, tende implementar um Sistema de Re-
sita na Rua Dr. Armas da Silveira, nº 1, 9970-331 Santa Cruz das Flores, na Delegação da ilha das Flores da colha e Gestão de Informação Cadas-
Secretaria Regional dos Transportes e Obras Públicas, sita na Praça Marquês de Pombal, 9970-314 Santa Cruz tral (SiRGIC) “desburocratizado e que
das Flores, nos Serviços de Finanças e nas Câmaras Municipais da ilha das Flores, na Junta de Freguesia da
localização do imóvel, e ainda, na Delegação da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
retrate, de forma fidedigna, a realida-
3 - Elementos do imóvel a alienar: de física das propriedades, permitindo
alcançar um conhecimento rigoroso do
território, essencial ao desenvolvi-
mento sustentável dos Açores”.
Ouvida na Comissão de Assuntos Par-
lamentares, Ambiente e Trabalho da As-
sembleia Legislativa Regional, a gover-
nante frisou que o cadastro predial
“assume-se como uma ferramenta fun-
damental no apoio à decisão das polí-
4 - Local, data e hora limite para entrega das propostas: ticas públicas e de grande importância
As propostas de aquisição devem ser entregues por mão própria ou dar entrada por correio, sob registo, até às
nas atividades de planeamento e gestão,
15:00 horas do dia 16 de julho de 2020, nos Serviços da ilha das Flores da Vice-Presidência do Governo Regional,
sita na Rua Dr. Armas da Silveira, nº 1, 9970-331 Santa Cruz das Flores,também na mesma hora e data. no que respeita ao uso e ocupação do ter-
5 - Modo de apresentação das propostas: ritório”, adianta a nota do GACS.
5.1 - As propostas devem ser apresentadas em sobrescrito fechado, identificando-se no exterior do Na sua intervenção, a governante sa-
mesmo o proponente e o imóvel a que respeita, que, por sua vez, é encerrado num segundo sobrescrito lientou que a iniciativa legislativa em
dirigido ao presidente da comissão e endereçado ao serviço onde é realizada a praça. apreciação “estabelece o procedimen-
5.2 - A proposta a apresentar deve indicar um valor para arrematação do imóvel superior à base de lici- to de representação gráfica georrefe-
tação, em conformidade com o ponto 7.2.
5.3 – A proposta é acompanhada de um cheque de montante correspondente a 5% do valor da pro-
renciada dos prédios, que compreende
posta, emitido à ordem da Direção Regional do Orçamento e Tesouro. um mecanismo de composição admi-
6 – Local, data e hora do início e funcionamento da praça: nistrativa de interesses em situações de
6.1 - A praça terá lugar no próximo dia 17 de julho de 2020, pelas 10:00 horas, no salão nobre da Câmara Municipal conflito entre proprietários”.
de Santa Cruz das Flores, sito na rua Senador André de Freitas, 9970-320 Santa Cruz das Flores, salvo se, por Neste âmbito, “cria a plataforma ele-
razões de força maior, a praça deverá efetuar-se 24 horas ou 48 horas após a data inicial e no mesmo local. trónica de informação cadastral, que
6.2 - Na praça pode licitar qualquer interessado, mesmo que não tenha apresentado proposta.
7 - Critério de adjudicação:
constitui o elemento central do SiR-
7.1 - O imóvel será adjudicado pelo preço mais alto, sendo aberta licitação entre os concorrentes e todos os GIC, agregando a informação georre-
presentes que estejam interessados em participar no ato público, tenham ou não apresentado proposta. ferenciada relacionada com os prédios,
7.2 – O valor mínimo dos lanços é o indicado no quadro supracitado no ponto 3. ao mesmo tempo que funciona como
8 - Modalidades de pagamento admitidas:
8.1 – O pagamento do preço é efetuado a pronto.
8.2 - O adjudicatário provisório deve, de imediato, efetuar o pagamento de 10 % do valor da adjudicação.
8.3 - A quantia remanescente é liquidada no prazo de 30 dias, a contar da data da notificação da adju-
dicação definitiva. PSD quer domínio do Forte de São
9 - Impostos e emolumentos devidos:
9.1 - No prazo de 10 dias, a contar da adjudicação provisória, o adjudicatário deverá comprovar o pagamen-
to do imposto de selo e do imposto municipal sobre a transmissão onerosa de imóveis que forem devidos.
João Baptista cedido à Região
9.2 – Deverá, ainda, apresentar documento que comprove a sua situação regularizada relativamente a
contribuições para a Segurança Social, bem como documento que comprove a sua situação regulariza- O PSD/Açores reivindica a desafetação
da relativamente a impostos devidos em Portugal. do domínio público marítimo do Forte
10 - Consulta das peças do procedimento: de São João Baptista da Praia Formosa,
As peças do procedimento poderão ser consultadas na Direção de Serviços do Património, nas horas de
expediente, das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 horas, podendo ainda ser obtida informação através
em Santa Maria, do Estado para a Região,
do telefone 296301100, ou para o email: maria.lm.cordeiro@azores.gov.pt Poderão, ainda, ser consul- com vista à sua reabilitação e classifica-
tadas, nos Serviços de Ilha das Flores da Vice-Presidência do Governo, sita na Rua Dr. Armas da Silveira, ção como imóvel de interesse público.
nº 1, 9970-331 Santa Cruz das Flores, para o telefone 292592846, ou para o email: isabel.am.frei- Em comunicado, a deputada marien-
tas@azores.gov.pt, no mesmo horário. se Elisa Sousa recomenda ao Governo Re-
gional “uma articulação com o Governo
da República no sentido de garantir que
o imóvel seja cedido como património da
Região, numa iniciativa que é de interes-
se público e se enquadra na promoção
cultural e turística dos Açores”, adianta.
Segundo a social-democrata, a forti-
ficação foi “objeto de campanhas de
prospeção arqueológica desde 2008”,
mas o “abandono total a que tem estado
sujeita “tem levado à sua degradação
cada vez mais acentuada”, frisa em nota.
Elisa Sousa considera que “o atual es-
tado de conservação do Forte prova cla-
Regional 13
plataforma de articulação do cidadão
com a administração pública no âmbi-
to do cadastro predial”, pode ler-se no
comunicado.
Marta Guerreiro adiantou ainda que
serão constituídos “gabinetes de apoio
em todas as ilhas, com equipamento dis-
ponível para o acesso à plataforma, ga-
rantindo também a presença de, pelo
menos, um técnico que prestará o apoio
necessário aos utilizadores”.
Por outro lado, a secretária regio-
nal evidenciou que, com este diploma,
é possível contemplar “o procedimen-
to de identificação e reconhecimento
da situação de prédio rústico ou mis-
to sem dono conhecido”, prevendo ain-
da “a publicitação e ampla divulgação
do SiRGIC e das medidas a adotar para
a identificação da estrutura fundiária
junto dos municípios e freguesias e da
população em geral, bem como junto
das comunidades açorianas no exte-
rior”, disse na audição.
Marta Guerreiro referiu ainda que o
modelo de recolha e gestão de informa-
ção cadastral proposto foi apresentado
e objeto de apreciação pelo Conselho Re-
gional do Ambiente e do Desenvolvi-
mento Sustentável (CRADS) e a ante-
proposta de decreto legislativo regional
esteve em consulta pública pelo perío-
do de 30 dias, de 16 de janeiro a 16 de fe-
vereiro de 2020, no Portal do Governo
(LegisGRA). Ƈ CM
ramente que a sua reabilitação não é mi-
nimamente prioritária para o Estado”,
pelo que é urgente “que faça parte dos
imóveis de interesse cultural e turísti-
co de Santa Maria, devendo a Região
predispor-se a reabilitá-lo, permitindo
a sua fruição pública pela população re-
sidente e pelos visitantes”, afirma.
Em comunicado, a deputada subli-
nha que o Forte “pode não resistir aos
próximos eventos meteorológicos ad-
versos” e que a prova disso aconteceu em
2011 quando “ruiu parte da estrutura,
no lado oeste, devido ao mau tempo”.
Para Elisa Sousa, esta situação é
inaceitável, já que “campanhas de
prospeção arqueológica desenvolvi-
das no Forte de São João Baptista le-
vantam a possibilidade de aquela ser
mesmo a mais antiga estrutura de for-
tificação no arquipélago, remontan-
do ao século XVI”, destaca. Ƈ CM
14 Opinião
De raça
Contra o assalto à política e con-
sequente degredo em “… for-
mas do tédio” como lhe chamou
o escritor argentino Jorge Luis
Borges. Pode ser de género mi-
santropo, na horda sedentária
com macho polígamo em seita ÁGORA
GERALDO
religiosa, ou em condução in- PESTANA
dustriosa para catar, quem oiça
umas rábulas, sobre o Império e
história de África e demais en-
gajamentos de grupelhos à turba, trans-
formada em massa informe, demolidora,
de deixar boquiabertos os nossos ante-
passados neandertais, já então, com
comportamentos mais éticos na ativação
do (HPA) hipotalâmico pituitário adre-
nal – muito interessante, mesmo. A ora-
ção que se segue, é diferente!
Em, Escuta Zé Ninguém, de Wilhelm
Reich, as pessoas escolhem ‘sempre’ o
pior. Porém, a Academia das Ciências de lência técnica do Estado-administra-
Lisboa, no dicionário da Língua Portu-
guesa, convenção editada em 2001 a
que se juntou o Instituto de Camões, no
vocábulo, raça, sublimado por Camões,
não nos surpreende a declaração, [To-
dos os seres humanos, sem distinção de
raça ou sexo, têm direito a uma vida
condigna.]. Conjugada com, “ser de boa
índole” “distinção” “charme” determina- aceitar o conflito político, mas refor-
ção, firmeza, boa ascendência, entre ou-
Marcelo, uma história de desamor
Tal como em todos os dias lembrados e
dignos de comemoração oficial, pese
embora a falta de dignidade com que
muitas vezes a própria da comemora-
ção é feita, foi com interesse que me
propus a acompanhar a cerimónia do
passado 10 de junho. Desde logo, con-
tava com um convidado de referência
que muito admiro. Depois porque,
apesar de a desilusão gradual relativa-
mente ao Presidente da República, se
há coisa que Marcelo tem é ser um
orador de excelência e, goste-se mais
ou menos do género, sempre nos brin-
dou com discursos de Estado gerado-
res de sentimentos de esperança e de
orgulho nacional, como foram os pro-
feridos aquando da declaração do Es-
tado de Emergência e da respetiva re-
novação. Desta vez, nem isso o safou.
Ao contrário de outras comemora-
ções recentes – desde o inusitado 25
de abril, passando pelo inenarrável 1
de maio, até ao pobrezinho 1 de junho
– não discuto o formato utilizado no
Dia de Portugal, que me pareceu ade-
quado às circunstâncias atuais, sendo
comedido mas sem ferir a solenidade
da efeméride. Desta feita, o problema
foi mesmo o da falta de mensagem da
primeira figura da nação. E custa-me
dizê-lo, confesso. Custa-me porque,
tras virtudes, credenciadas na
expressão latina: nisi utile est
quod facimus stulta est gloria,
“se o que fazemos não é útil, vã
é a glória”.
Pura ascendência colonial
dos sentidos: Boom,
boom… interpretado por
John Lee Hooker. Oiçam a
composição da obra de arte,
de raça, função didática de
vida e de génio e da narrativa em
harmonia, antes da distopia merce-
nária impor a ‘contextualização’,
com bula, por que será aprovada,
em nome da não-discriminação.
A questão explorada até ao nojo,
pautada na banalidade da violência,
exercida por representantes do Esta-
do, gratuita, desproporcionada, ilegal
e assassina, é em retrospetiva, a fa-
ção. Não há memória de se fundar a
igualdade, de joelhos. A genuflexão,
para além de demagogia, adulação,
encena o pró-forma de adiamento,
instante primordial, da negação em
Zizek, da “parapolítica: a tentativa
para despolitizar a política (traduzi-
la em lógica de polícia): procura-se
mulando-o como uma competição,
olhando para trás, não posso
não assumir que o entusias-
mo sentido por esta sua anti-
ga aluna aquando do anuncio
da sua candidatura a Belém
não mais encontrou paralelo
nem justificação ao longo do POLÍTICA
BRITES
exercício do mandato. Não BALDAYA
me choca a coisa dos afetos e CUNHA
JURISTA
da presença constante, ainda
que possa tender para o ridí-
culo, na medida em que os reconheço
como genuínos. Contudo, o desencan-
to foi crescendo ao longo destes quase
cinco anos, quase sempre motivado
pela permissividade para com o Go-
verno, muito além do necessário para
a estabilidade que se propôs assegurar, ralidade tão necessária em democracia.
e culminou com o seu desempenho,
por ação e omissão, durante a pande-
mia. Aquela bizarra quarentena vo-
luntária só quebrada por acenos à va-
randa (vergonha alheia…) seria
sintomática da sua gestão da crise:
não dando as caras quando era preciso força ou amar pela fragilidade, mas
e aparecendo quando não o era.
E nós, açorianos, sabemo-lo bem:
zero a dizer quanto aos voos da TAP
para a Região, solidariedade zero rela-
tivamente aos nossos doentes e estu-
dantes, mas para vir de passeio de fal-
con passar a tarde ao Nordeste, depois
no seio do espaço da representação
(…) ” entenda-se a orquestração com
o fim “do lugar do poder”.
São estimuladas as arruadas da vio-
lência, contra a pessoa, contra a pro-
priedade privada e contra o patrimó-
nio cultural, e à espreita está, um certo
exoesqueleto anti-racista, exímio no
oportunismo escondido atrás de ma-
riolas, de deslocar do contexto históri-
co, de desligar o psiquismo da época,
obviamente, e dissimular a incapaci-
dade de assumir e esclarecer o racialis-
mo de diferenças oposto à ideologia da
exclusão, submissão e extermínio, e a
controlar os atos individuais de “polí-
tica de terra queimada”.
De raça devemos continuar, ante a
manigância dos laboriosos da igno-
rância, como forma de proteger a rea-
lidade multiétnica e multirreligiosa, e
avisar ainda do que são os preconcei-
tos antropológicos. O Padre António
Vieira conheceu-os em vida, os “per-
turbadores dos tronos” e os “amotina-
dores dos povos” e depois de morto
continuam a perseguir esse embaixa-
dor do “prodígio da grande literatura”.
De raça pelos valores humanistas.
“Depende de como se comercializa a
Língua”, diz o meu filho. Ƈ
geraldopestana12@gmail.com
da coisa estar resolvida, já
pôde marcar presença…
Dizia aquele que quis ser o
Presidente de todos os portu-
gueses que ”os políticos fize-
ram uma trégua de dois meses
unindo-se no essencial”. E
bem. Já a sua trégua de um
mandato inteiro, não serviu o
país, não serviu todos os portu-
gueses e claramente não serviu
os açorianos. Serviu o Governo e a es-
querda que o sustenta. Espero, por isso,
e para bem de um debate útil e esclare-
cedor que urge, que surjam novas op-
ções à direita, apesar de o desfecho da
eleição ser conhecido. Em nome da plu-
Por fim, e contrastando com um dis-
curso vazio que exigia coragem para a
mudança sem indicar um rumo, numa
intervenção soberba, dizia o Cardeal
Tolentino de Mendonça, relembrando
Simone Weil, que “podemos amar pela
quando é o reconhecimento da fragili-
dade a inflamar o nosso amor, a cha-
ma deste é muito mais pura.” Esta ver-
dade vale para todas as formas de
amar, aplicando-se inclusive, como
bem fez o poeta Tolentino, ao amor
pelo país. Assim o saibamos fazer.Ƈ
AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
Seguramente
Açoriano
LINHA DE
HORIZONTE
JOSÉ SAN-BENTO
DEPUTADO NA
ALRAA PELO PS/A
No passado dia 21 de maio, o Go-
verno Regional lançou uma cam-
panha publicitária, em várias pla-
taformas digitais e nos órgãos de
comunicação social regionais, a
apelar ao consumo de produtos e
serviços açorianos.
O Governo dos Açores agiu
com rapidez e determinação, no
início de março, na execução de
um plano de emergência sanitá-
ria para enfrentar a pandemia.
Em simultâneo, foram imple-
mentadas inúmeras medidas
para apoiar as empresas, salvar
empregos e garantir rendimen-
tos aos trabalhadores. Só para a
preservação do emprego foram
mobilizados, numa primeira
fase, mais de cem milhões de
euros.
Na fase que atravessamos na
luta contra a pandemia é neces-
sário manter o controlo sanitá-
rio mas necessitamos de relan-
çar, de forma segura, a economia
da Região.
Numa circunstância em que,
por mais alguns meses, o turismo
proveniente do exterior não po-
derá assumir o seu contributo
determinante para a dinamiza-
ção económica regional, a aposta
no consumo interno é o caminho
certo.
Os Açores contam com um sector
primário e com um sector agroin-
dustrial com grande peso económi-
co e fortemente exportador.
A opção pelo consumo interno
não resolverá todos os problemas
com que a economia regional se de-
fronta mas é expetável que o efeito
de mitigação das dificuldades seja
relevante.
Nas atuais circunstâncias, to-
dos temos de fortalecer o nosso
sentido de responsabilidade par-
tilhada. Não apenas nos cuidados
a ter na luta contra a pandemia
mas também nos nossos padrões
de consumo, até porque os pro-
dutos e serviços açorianos são
bons e recomendam-se.
O desafio está lançado. Todos os
açorianos têm um papel muito im-
portante a desempenhar. Aposte e
consuma o que é nosso. Faça turis-
mo nos Açores. Compre o que é
“Seguramente Açoriano”. Ƈ
sanbento@hotmail.com
AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020 Opinião 15

Retratos do Corvo - XII

A festa do Espírito Santo na
ilha do Corvo remonta re-
monta aos primórdios do po-
voamento da ilha e tem carac-
terísticas muito próprias.
A sua organização está a car-
go de dois Mordomos e sete CULTURA
FERNANDO
Cabeças, escolhidos através de ANTÓNIO
um sorteio efectuado entre os MENDONÇA
PIMENTEL
homens adultos da ilha. Os FRAGA
Mordomos são os responsá- ESCRITOR
veis máximos por toda a orga-
nização da Festa, os Cabeças colaboram
e auxiliam nas várias tarefas inerentes
às festividades, de forma a que tudo
corra com o maior brio possível.
No início, no dia da Festa eram ce-
lebradas duas missas: a «Missa Pri-
meira» e a «Missa Solene».
A chamada «Missa Primeira» era rea- Coroa, por algumas Bandeiras e pela
lizada logo ao amanhecer. Uma missa
sem festejos, destinada aos mais idosos,
aos doentes, aos viúvos e aos saberem quantos quilos de carne cada da em tabuleiros vermelhos, transporta-
enlutados. A «Missa Solene» família deseja adquirir. dos por jovens para as casas das pessoas
acontecia às 10 horas e integra- Na Quinta-Feira anterior ao Domin- que a tinham arrolado. A acompanhar
va o sacerdote que transporta- go da Festa, sempre acompanhados estes tabuleiros seguiam outros de cor
va a Coroa, os Mordomos, os pelas Insígnias do Divino Espírito San- branca, onde as pessoas colocavam um
Cabeças. A Banda Filarmónica to, os Mordomos, os Cabeças e muitos pão que era, posteriormente, depositado
Lira Corvense e um grande nú- outros devotos, deslocavam-se em ro- na Casa do Espírito Santo, benzido e dis-
mero de fiéis completavam a maria para a Cruz do Rego D’Água, lo- tribuído pela população.
Procissão, formando um imen- cal onde era escolhido o gado que, pos- Intimamente ligada à parte religiosa
so mar de veneração, respeito e teriormente, havia de ser abatido, está a profana, que constitui momentos
adoração pela Terceira Pessoa cortado e vendido à população. de grande diversão e alegria. Segundo os
da Santíssima Trindade. No Sábado, logo pela manhã, de- relatos orais, a Festa sempre se realizou no
A carne e o pão constituem desde sem- pois de ser benzida pelo sacerdote, largo do Outeiro. Nos seus primórdios
pre um dos momentos mais simbólicos, era distribuída pela população. consistia apenas na distribuição de pão
apreciados e característicos das Festas. Todas estas cerimónias eram acompa- pelas famílias mais carenciadas e pelas
No Domingo anterior ao da Festa, é feito nhadas pelas Insígnias do Divino Espírito crianças. Com o passar dos anos, o pão foi
o «Rol da Carne», tradição que ainda se Santo, nomeadamente, a Coroa e as Ban- substituído pela massa sovada e pelas ros-
mantém. Os Mordomos, os Cabeças e al- deiras. Durante vários anos, a distribuição quilhas. A partir dos finais dos anos ses-
guns fiéis, sempre acompanhados pela desta carne também era um dos momen- senta do século passado, começaram a
tos de grande alegria e convívio, principal- surgir as arrematações, a Quermesse com
Banda Filarmónica Lira Corvense, per- mente entre as crianças e adolescentes. o bazar, onde eram vendidas as sortes que
correm todas as habitações da vila para A carne, depois de benzida, era coloca- faziam as delícias das crianças. Ƈ

Diga Leitor
Que não veja
as aparências,
mas o Coração
Momentos difíceis, estes que
atravessamos. Forçosamente o
nosso coração chora perante a
nossa impotência em colocar
termo a todo o sofrimento pro-
vocado pela expansão da pan-
demia Covid-19. Bem sei que se
tenta desesperadamente en-
contrar uma solução através de
uma vacina. Que se tomam di-
ferentes medidas preventivas
e de resposta aos diferentes pro-
blemas que vão surgindo. Mas
não nos encontrávamos, de
todo, preparados para enfren-
tar tão grande pandemia a nível
mundial bem como as suas con-
sequências a diferentes níveis.
Acredito que junto de Cristo e
de Sua Mãe, sairemos vencedo-
res da Morte. Não podemos per-
der a fé nem deixar apagar o
Os textos enviados para publicação nas rubricas “Diga Leitor” e “Carta ao Diretor” devem indicar nome, morada e telefone. Não publicamos os artigos assinados com pseudónimos ou iniciais. O Açoriano Oriental reserva-se
ao direito de selecionar ou resumir por razões de espaço ou clareza. Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro, 34/36 - 9500-055 Ponta Delgada - São Miguel - Açores. Email: acorianooriental@acorianooriental.pt
nosso coração, mas sim, trans- ajuda a caminhar, nos devolve a procurarei estar alegre e feliz, ain- a reconstrução do mundo. E foram
formar este momento bem ne- alegria, o sentido da vida, com da que, por dentro, continue a muitas as coisas que ruíram pela
gro, num momento de espe- um coração renovado repleto de pensar como será o futuro para base. Temos os pés de barro. Mas
rança. Amor e dor são caras da confiança e de esperança. Jesus todos nós. Estranho será não par- graças a Deus, há pessoas excelen-
mesma moeda. Que este tempo ama-nos sempre na alegria e na ticipar fisicamente nas cerimó- tes por esse mundo fora, e tantas
nos fortaleça na caminhada, não tristeza, transformando o mal nias comunitárias da Semana vezes tão perto de nós, com pure-
desistindo da bondade do Se- em bem, mas precisa da nossa Santa. Não nos reunirmos em fa- za e simplicidade de coração que
nhor, da Sua caridade, do Seu ajuda. Todos temos uma missão mília. Bem sei que somos acom- irão dar o seu valioso contributo,
amor. Também pedimos o dom a cumprir, para a qual fomos panhados pelo Santo Padre, que nesta já almejada reconstrução.
da luz para entendermos as ra- criados. nos faz sentir particularmente A minha neta liga-me via Skype.
zões desta pandemia. Não po- Hoje levantei-me bem cedo. próximos e amparados, neste Há 3 semanas fechada em casa
demos perder a fé, deixar apa- Faz-me bem ouvir a missa em di- mundo sofredor. O dia primave- sem sair, como tantas outras crian-
gar a chama da nossa alma. A reto, às 6H00 transmitida da ril, indiferente ao sofrimento, ças, algo impaciente, mas confor-
vida não constitui uma peça Casa de Santa Marta, no Vatica- continua a desabrochar, qual rosa mada, exibe uns passos de dança,
num qualquer jogo de xadrez, no. Fui depois à varanda. O dia com um cheiro perfumado in- recordando-me que não posso
mas sim, um lugar onde procu- despontava. Que silêncio ensur- tenso, parecendo querer recordar sair de casa, que começa a Sema-
ramos ser merecedores de um decedor a que nos habituámos que a vida continua ajustada aos na Santa. Quer vir a minha casa.
bilhete rumo à eternidade atra- nos últimos tempos, unicamen- novos tempos que requerem uma Graças a Deus, que as novas tec-
vés do amor ao próximo e a Deus te quebrado pelo transitar de al- adaptação consentida interior- nologias têm o condão de nos aju-
sobre todas as coisas. E não po- gum carro. Ninguém da rua. Os mente em prol do bem comum, dar a quebrar algum isolamen-
demos forçosamente esconder aviões, que passavam com regu- ou seja, o confinamento em esta- to. Também a acompanhar em
o nosso coração, numa qualquer laridade, também não se vislum- do de emergência. casa as cerimónias da Semana
caixa, bem fechada à chave e es- bravam. Olhei em frente na dire- Os gestos e orações do Papa Santa diretamente do Vaticano
condida, para não sentirmos e ção do café que costumava Francisco comovem-nos. Também ou do nosso país.
não sofrermos com o que se pas- frequentar, onde às vezes ia mes- os gestos de solidariedade a dife- O futuro a Deus pertence!
sa diariamente à nossa volta. mo escrever. Agora encontra-se, rentes níveis surpreendem-nos Santa Maria, Estrela-do-mar
Nestes momentos, se possível, como todos os outros fechado. Es- pela enorme generosidade e soli- na tempestade, daí saúde aos
torna-se importante ter ao nos- tranha é a vida. Choro interior- dariedade confortando os nossos corpos, esperança a quem a
so lado uma pessoa em quem mente. Permitam-me este desa- corações. E teremos forçosamen- perdeu, conforto aos corações
confiamos, que nos ampara e bafo. Logo, logo, sorrirei e te de dar as mãos, solidários, para atribulados! Ƈ MARIA HELENA PAES

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Tiragem média diária abril de 2020: 4030 exemplares da Ordem do Infante Autonómica do Município
Dom Henrique de Mérito Cívico de Ponta Delgada
16 Amnistia Internacional
3. PORTUGAL
A Amnistia Internacional lançou uma cam-
panha de venda de máscaras comunitárias
certificadas, com uma componente solidá-
ria de apoio a famílias sem possibilidades
de adquirir estes dispositivos de proteção.
Por cada três máscaras compradas na loja
online, a organização conseguirá angariar
fundos para doar uma e continuar o seu
trabalho pelos direitos humanos. Ana Rita
Clara, Dino D’Santiago, Ivo Canelas e Susa-
na Arrais estão entre as personalidades
que se juntaram à iniciativa.
Dois minutos para
os direitos humanos
1. ESTADOS UNIDOS
DA AMÉRICA
O sistema policial necessita de reformas
que garantam o respeito pelos direitos
humanos em qualquer circunstância. Há
registo de violações de direitos humanos
com uma frequência chocante, particu-
larmente contra minorias étnicas e ra-
ciais e, especialmente, contra america-
nos negros. Entre as alterações pedidas
está a limitação do uso da força letal,
que só deve ser utilizada como último
recurso, de forma a evitar mortes como
a de George Floyd.
4. NIGÉRIA
A Nigéria corre o risco de perder uma gera-
ção devido ao fracasso em proteger as
crianças que vivem no nordeste do país. A
região tem sido devastada pelas atrocida-
des do Boko Haram, como ataques a esco-
las, recrutamento de crianças-soldado e
casamentos forçados de meninas. Muitos
menores que escapam dos territórios con-
trolados pelo grupo acabam em situação
de deslocados ou são detidos arbitraria-
mente pelo exército, em condições que
equivalem a tortura ou outros maus-tratos.
AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
2. HUNGRIA
A pandemia de COVID-19 está a agravar o
problema da desigualdade de género no
mercado laboral, com as mulheres a so-
frerem níveis ainda mais altos de insegu-
rança e discriminação. Mães obrigadas a
abandonar os empregos para tratar dos
filhos, devido ao encerramento das es-
colas, ou contratos rescindidos a grávi-
das são algumas das situações regista-
das. Geralmente, existe o receio de
retaliações, quando este tipo de casos é
relatado a nível interno ou através de
vias legais externas.
5. ETIÓPIA
Violações sexuais, execuções extrajudi-
ciais, detenções e prisões arbitrárias ou ca-
sas incendiadas são algumas das graves
violações de direitos humanos cometidas
pelas forças de segurança da Etiópia, em
resposta a ataques de grupos armados e
episódios de violência com motivações
étnicas, em Amhara e Oromia. A Amnistia
Internacional defende que as autoridades
devem parar imediatamente com estes
atos brutais e garantir que os responsáveis
enfrentam a justiça.
AÇORIANO ORIENTAL . SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020 Publicidade 17
18 Publicidade SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020 . AÇORIANO ORIENTAL

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AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
A saída de Marco Pereira aos pés de Wilson Eduardo, sob o olhar atento dos adeptos do Santa Clara (ao fundo) que seguiam o jogo por videochamada
Adeptos virtuais carregam
equipa mesmo à distância
Futebol. Foram vinte e festejaram em sua casa como se estivessem no estádio. A bancada
virtual criada na Cidade do Futebol aproximou os adeptos açorianos do Santa Clara
NUNO MARTINS NEVES
nunomneves@acorianooriental.pt
Como se faz para tornar um lo-
cal mais parecido com o nosso
lar? Para o Santa Clara, que des-
de junho fez da Cidade do Fu-
tebol a sua “casa longe de casa”,
passou por levar elementos de-
corativos que aproximasse a
realidade da sede da Federação
Portuguesa de Futebol (FPF)
ao Estádio de São Miguel. Mas
em dia de jogo, a solução en-
contrada foi a que a pandemia
por Covid-19 tornou vulgar: as
videochamadas.
Através de um gigantesco
ecrã LED de 98 metros de lar-
gura e 3 de altura, os apoian-
tes do Santa Clara “fintaram”
a distância e “deram um nó” aos
jogos à porta fechada. De 10 em
10 minutos, os 20 adeptos que
quiseram assistir ao jogo e abrir
as portas da sua casa assistiram
à épica reviravolta dos açoria-
nos na receção ao Sporting de
Braga. E esta terça-feira, no em-
bate com o Portimonense, o ce-
nário vai repetir-se.
“Eu quero acreditar que o
nosso apoio teve influência no
resultado”, diz Frederico Lopes,
um dos que acompanhou a par-
tida da 25.ª jornada através da
aplicação Zoom. Para este mi-
caelense a trabalhar na Irlan-
da, a solução encontrada foi
uma “bela cena”: a trabalhar
fora da Região, é quase sempre
à distância que acompanhe as
incidências do clube de coração.
“Foi importante estarmos
com o clube mesmo à distân-
cia. O Santa clara tem tido
sempre o cuidado de mostrar
uma identidade açoriana e
não micaelense, fechada e
bairrista. Foi bom podermos
retribuir, já para não falar que
para quem como eu está fora
de casa esta é uma maneira de
vivermos e sentirmos a nossa
Região”, explicou.
Para Valquírio Barcelos, ha-
bitué nas bancadas do Estádio
de São Miguel, o ledwall insta-
lado pela FPF “nunca poderá
substituir os adeptos” ao vivo,
mas aplaude a ideia do Santa
Clara e da federação.
Ecrã da bancada virtual tem 98 metros de largura por 3 de altura
Desporto 19
ARQUIVO AO/JOSÉ SENA GOULÃO
“Obviamente que não é o
mesmo sentimento de estar a
ver um jogo nas bancadas e dos
jogadores não poderem sentir
e ouvir os cânticos ou as palmas
- que é, para mim, é a essência
do futebol - mas os jogadores
DIREITOS RESERVADOS
“Muro social”, com
centena de fotos dos
familiares dos atletas,
adeptos, e sócios,
passou no início e
intervalo do jogo
olharem para a bancada virtual
e conseguirem ver e saber que
nós estamos ali apoiar, penso
que pode dar uma motivação
extra”, diz o terceirense a resi-
dir em São Miguel.
O futebol, diz, “é festa, é alegria,
amizade, família, convívio e isso
só se torna verdadeiramente es-
pecial ao vivo e não atrás de um
computador”, mas “foi bonito po-
der estar a ver em simultâneo di-
versos adeptos a sofrer, a feste-
jar... E principalmente no fim do
jogo com Braga, de estarmos to-
dos juntos a cantar”. Valquírio
Barcelos sublinha o facto da apli-
cação permitir que os adeptos co-
muniquem entre si como um
ponto positivo.
Já Frederico Lopes reconhe-
ce que, se ao vivo “o espetácu-
lo é maior e vive-se tudo à flor
da pele”, na bancada virtual há
o conforto de casa, pois nalguns
estádios “às vezes estamos mais
expostos aos elementos e infe-
lizmente as condições ainda
não são as melhores”.
Ambos os adeptos com quem
o Açoriano Oriental falou são
unânimes em aceitar a decisão
do Santa Clara em jogar em
Portugal Continental. Se Val-
quírio Barcelos elogia-a e ape-
lida-a de “altruísmo” a postura
do clube, Frederico Lopes real-
ça a questão de saúde pública,
sem esquecer as debilidades do
Estádio de São Miguel.
“Se o nosso campo ainda não
possui as devidas condições res-
ta-nos apenas aceitar. Contu-
do, penso que o clube devia dar
prioridade à construção de um
estádio próprio”.
Certo é que o campo número
1 da Cidade do Futebol será o
quartel-general dos encarna-
dos de Ponta Delgada até ao fi-
nal do campeonato e onde irá
realizar os últimos quatro jogos
que faltam na condição de visi-
tado. E também é certo que tan-
to Frederico Lopes quanto Val-
quírio Barcelos -e os restantes
adeptos - vão puxar pela gar-
ganta e apoiar o seu clube, rumo
à manutenção.
Além da bancada virtual, o
Santa Clara criou um “muro so-
cial”, com uma centena de fotos
dos familiares dos atletas, adep-
tos, e sócios, que passou no iní-
cio e intervalo do jogo. Ƈ
20 Publicidade SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020 . AÇORIANO ORIENTAL
 AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
FC Porto defende liderança
da I Liga no reduto
do lanterna-vermelha Aves
Futebol. Jornada 27 começa hoje, com o Gil Vicente a viajar até ao Funchal, e termina
sexta-feira, com dois dérbis minhotos: Guimarães - Moreirense e Famalicão - Braga
Depois do triunfo suado frente ao Marítimo, os azuis e brancos isolaram-se na liderança, beneficiando ainda do empate do Benfica em Portimão
LUSA
acorianooriental@acorianooriental.pt
O FC Porto defende na terça-
feira a liderança da I Liga por-
tuguesa de futebol no reduto do
lanterna-vermelha Desportivo
das Aves, numa 27.ª ronda em
que, um dia depois, um Benfica
em ‘crise’ visita Vila do Conde.
De regresso aos triunfos na
última ronda (1-0 ao Maríti-
mo), depois de um empate, an-
tes da paragem devido à co-
vid-19 (1-1 com o Rio Ave), e
uma derrota, depois (1-2 em Fa-
malicão), os ‘dragões’ tentam,
no mínimo, manter a distância
para os campeões.
A tarefa não se afigura difícil,
já que o FC Porto defronta o úl-
timo colocado, com 13 pontos,
a 12 da ‘salvação’, e que vem de
cinco derrotas seguidas e sete
jogos sem ganhar. A última vi-
tória (2-1) aconteceu em 02 de
fevereiro, na Madeira.
O treinador Sérgio Conceição
não vai poder contar com o cas-
tigado Alex Telles, um jogador
que tem sido preponderante na
equipa ‘azul e branca’, com oito
golos anotados e cinco assis-
tências na I Liga. Marcano está
fora até final da época.
Os portistas até podem am-
pliar a margem de dois pontos
de vantagem sobre o Benfica,
segundo classificado, que se
desloca ao reduto do Rio Ave,
depois de quatro empates con-
secutivos na prova e uma série
de 10 jogos em todas as provas
só com um triunfo, o pior re-
gisto desde 2007/08.
Os ‘encarnados’ enfrentam
um sexto classificado moraliza-
do, após o 1-0 no reduto do Mo-
reirense, e terão de fazê-lo com
uma defesa remodelada, face ao
castigo de André Almeida e às
lesões de Grimaldo, que só vol-
ta em 2020/21, e Jardel.
Nos últimos quatro jogos no
campeonato, o ‘onze’ de Bruno
Lage, que venceu 18 dos pri-
meiros 19, empatou consecu-
tivamente com Moreirense (1-
1) e em Setúbal (1-1), mesmo
com dois penáltis a favor em
cada jogo, e, pós retoma, com
Tondela (0-0) e em Portimão
(2-2), onde chegou ao interva-
lo a vencer por 2-0.
Muitos pontos abaixo, na
luta pelo último lugar do pódio,
o Sporting de Braga, que per-
deu os dois jogos pós retoma,
defende na sexta-feira o ter-
ceiro lugar no reduto do Fa-
JOSE COELHO/POOL
malicão, quinto, que é a única
equipa que ganhou as duas
partidas desde o regresso.
A formação de João Pedro
Sousa tem sido a equipa sensa-
ção do campeonato, que já lide-
rou, e iguala os ‘arsenalistas’ em
caso de triunfo, sendo que, na
primeira volta, empatou 2-2 na
‘pedreira’, pelo que ficaria com
vantagem no confronto direto.
Por seu lado, e após o triunfo
pela margem mínima (1-0) face
ao Paços de Ferreira, o Sporting,
Na terça-feira,
Santa Clara pode dar
um passo decisivo
para a manutenção,
caso vença
o Portimonense
Desporto 21
que igualou pontualmente os
‘arsenalistas’, volta a jogar em
casa, na quinta-feira, perante
o Tondela, que, na retoma, ‘ar-
rancou’ uma igualdade sem go-
los na Luz e bateu o lanterna-
vermelha Aves por 2-0.
Para o embate face ao conjun-
to do espanhol Natxo González,
14.º colocado, com 29 pontos,
o Sporting não tem uma peça
importante no ataque, o argen-
tino Luciano Vietto, a contas
com uma luxação no ombro di-
reito, sofrida face aos pacenses.
Quando aos outros jogos, de
uma ronda que se volta a divi-
dir por cinco dias, as ‘hostilida-
des’ abrem na segunda-feira,
com a receção do Marítimo ao
Gil Vicente, duas equipas que
ainda não conseguiram vencer
desde o recomeço da prova.
Na terça-feira, e além da des-
locação do líder à Vila das
Aves, realiza-se, na Cidade do
Futebol, em Oeiras, o embate
entre o Santa Clara e o aflito
Portimonense, duas equipas
que não sabem o que é perder
desde a interrupção, devido à
pandemia de covid-19.
Para o dia seguinte, está mar-
cado novo teste à crise do Ben-
fica e igualmente a receção do
Paços de Ferreira ao Belenen-
ses SAD, que não perde há seis
encontros.
Na quinta-feira, o ‘rei’ dos em-
pates (12) na I Liga, o Vitória de
Setúbal, e que vem de uma série
de quatro igualdades, desloca-
se ao Bessa para medir forças
com o Boavista, antes da rece-
ção do Sporting ao Tondela.
A ronda encerra em Famali-
cão, numa sexta-feira em que
também acontece um dérbi mi-
nhoto, no Estádio D. Afonso
Henriques, entre Vitória e Mo-
reirense, sétimo e nono, com 39
e 33 pontos, respetivamente.
Programa da 27.ª jornada:
Segunda-feira, 15 junho
Marítimo - Gil Vicente, 18:00
Terça-feira, 16 junho
Santa Clara - Portimonense,
18:00 (Cidade do Futebol)
Desportivo das Aves - FC Por-
to, 20:15
Quarta-feira, 17 junho
Paços de Ferreira - Belenenses
SAD, 18:00
Rio Ave - Benfica, 20:15
Quinta-feira, 18 junho
Boavista - Vitória de Setúbal,
18:00
Sporting - Tondela, 20:15
Sexta-feira, 19 junho
Vitória de Guimarães - Morei-
rense, 18:00
Famalicão - Sporting de Braga,
20:15. Ƈ
 22 Desporto AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020

FPF

terminado antes de a federa-

ção voltar atrás”, sublinhou o
dirigente.
Sustentando que existem “vá-
rias decisões administrativas
arbitrárias” a afetar emblemas
de diversos escalões, o presi-
dente da Olhanense SAD con-
vidou “todos esses clubes afe-
tados a juntarem-se ao protesto
contra as ilegalidades que estão
a ser cometidas”.
Segundo Luís Torres, à exce-
ção do Praiense, cujos represen-
tantes não podem viajar dos Aço-
res, estarão presentes dirigentes,
jogadores e adeptos dos outros
cinco emblemas, em número li-
mitado devido às normas para
evitar a propagação da covid-19.
De recordar que o clube da
Praia da Vitória encontra-se a
ser gerido por uma comissão
administrativa, depois de
Ação de protesto vai decorrer às portas da Cidade do Futebol Marco Monteiro e mais dez
elementos da sua direção te-
Bruno Mão de Ferro
eleito presidente
do SC Angrense
Futebol. Foi uma assembleia-
geral concorrida aquela que na
sexta-feira, dia 12 de junho, ele-
geu os novos órgãos sociais do
Sport Clube Angrense para o
biénio 2020/2022. Cerca de
400 associados dos encarnados
da Rua de São João elegeram
Bruno Mão de Ferro como novo
presidente da direção, que terá
Avelino Luís Gonçalves e Mi-
guel Sousa à frente da Mesa da
Assembleia Geral e do Conse-
lho Fiscal, respetivamente.
Miguel Borba, que conduziu
rada, destacando o saldo
positivo que transita para a
nova época. Os documentos fo-
ram aprovados, por unanimi-
dade, pelos sócios, refere a nota
do clube terceirense, enviado às
redações.
Seguiu-se o ato eleitoral e na
primeira intervenção como pre-
sidente eleito, Bruno Mão de
Ferro realçou como princípios
orientadores para os próximos
dois anos a “continuidade do
trabalho desenvolvido na for-
mação e a promoção de ações

Clubes do CdP rem apresentado a demissão

na última assembleia-geral do
emblema terceirense.
os destinos do clube enquanto
presidente da comissão admi-
nistrativa, apresentou o relató-
para que o SC Angrense possa
reforçar a sua posição de coleti-
vidade de referência no despor-

protestam na “Estamos a planear quantas

pessoas cada clube levará até à
Cidade do Futebol, sabendo que
rio e contas da última tempo- to açoriano”, lê-se na nota. Ƈ NMN
SC ANGRENSE

Cidade do Futebol vamos respeitar integralmente

todas as diretrizes de distan-
ciamento social e higienização.

antes do jogo Para mostrar o nosso desagra-

do, de forma simbólica, não são
precisas 10 mil pessoas”, referiu

do Santa Clara o líder da SAD algarvia.

Futebol. Os seis clubes que estão contra
o fim antecipado do Campeonato
de Portugal marcam nova ação de protesto
LUSA
acorianooriental@acorianooriental.pt
Seis clubes do Campeonato de
Portugal que estão contra o fim
antecipado da prova marca-
ram um protesto para terça-
feira em frente à Cidade do Fu-
tebol, que prometem concluir
antes da partida Santa Clara-
Portimonense, da I Liga.
“O nosso protesto está mar-
cado para as 17:00 [hora de Lis-
boa] e será efetuado em frente
à sede da Federação Portugue-
sa de Futebol [FPF], do lado
contrário ao campo. E termi-
nará antes do jogo arrancar
[18:00, hora dos Açores]. Não
haverá qualquer coincidência
de horários entre o protesto e o
jogo”, disse à agência Lusa o
presidente da Olhanense SAD,
Luís Torres.
A FPF decidiu, em maio,
concluir de forma antecipada
o Campeonato de Portugal,
indicando para a promoção à
II Liga os líderes da Série A
e B, respetivamente Vizela e
Arouca, os dois clubes com
mais pontos à data da sus-
pensão da prova, em março.
A data de terça-feira, 16 de ju-
nho, foi escolhida de forma sim-
bólica por Fafe, Lusitânia de
Lourosa, Praiense, Benfica e
Castelo Branco, Olhanense e
Real SC, para demonstrar que
“era possível” efetuar os jogos
do ‘play-off ’ do Campeonato de
Portugal.
“Era uma das datas que es-
tava prevista pela FPF para a
realização dos encontros de
‘play-off ’ de subida à II Liga
com os oito clubes que ocu-
pavam os dois primeiros lu-
gares de cada série. O facto de
haver um jogo na Cidade do
Futebol nesse dia mostra que
era possível realizar os nossos
encontros, como estava de-
Esta é “apenas mais uma
ação” na luta para reverter uma
situação que o dirigente da SAD
do Olhanense considera “ilegal”,
estando por decidir o recurso
que os clubes apresentaram no
Conselho de Justiça da FPF em
relação à decisão da direção em
reunião de 14 de maio.
Nessa data, a direção da fe-
deração anulou a decisão de 02
de maio de promover Vizela e
Arouca, as duas equipas do
Campeonato de Portugal com
mais pontos, ao segundo esca-
lão, mas aprovou um adita-
mento regulamentar que lhe
permitiu, em consequência,
indicar a subida dos mesmos
dois conjuntos.
“A própria federação, ao anu-
lar as decisões de 02 de maio,
reconheceu que estava a co-
meter uma ilegalidade”, frisou
Luís Torres. Ƈ
Fafe, Lusitânia de
Lourosa, Praiense,
Benfica de Castelo
Branco, Olhanense e
Real são os clubes que
vão estar em protestar
Bruno Mão de Ferro fez o seu primeiro discurso como dirigente
Ukra quer
continuar
em São Miguel
Futebol. O extremo Ukra de-
monstrou vontade de conti-
nuar no Santa Clara na próxi-
ma temporada, afirmando que
se sente bem nos Açores.
Em entrevista ao Canal 11, o
avançado de 32 anos mostrou
estar rendido aos encantos do
arquipélago. “Estou feliz e sin-
to-me muito bem. Estou sem-
pre a dizer aos meus amigos
para virem conhecer os Açores
porque vale a pena. Tenho mais
um ano de contrato e é aqui que
quero ficar”. Em duas épocas,
Ukra já fez 44 jogos pelo Santa
Clara, marcando um golo. Ƈ NMN
Luís Soares
vence Regional
de xadrez online
Xadrez. Luís Soares foi o gran-
de vencedor do Campeonato Re-
gional Individual de Rápidas
On-line (CRIRO), e não José
Guerra, como erroneamente foi
titulado na primeira página da
edição de domingo do jornal
Açoriano Oriental. Luís Soares,
atleta do Núcleo Sportinguista
de São Miguel, conquistou 12,5
pontos, em 14 possíveis, ficando
à frente de José Guerra, do Clu-
be Operário Desportivo, segun-
do classificado. Aos visados e à
Associação de Xadrez da Região
Autónoma dos Açores as nossas
desculpas pelo lapso. Ƈ NMN

AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
Transportes
MOVIMENTO MARÍTIMO
MUTUALISTA
CORVO - Em Lisboa
FURNAS - Em Lisboa
TRANSINSULAR
MONTE BRASIL - Em viagem de Lis-
boa para Ponta Delgada, chegando hoje
MONTE DA GUIA - Em viagem de
Ponta Delgada para Lisboa e Leixões,
chegando hoje
MALENA – Em Ponta Delgada
SÃO JORGE - Em Ponta Delgada
GSLINES
INSULAR - Em viagem de Ponta Del-
gada para Lisboa, chegando amanhã
LAURA S - Em Ponta Delgada, lar-
gando para Horta
PARECE MACHADO
BAÍA DOS ANJOS - Em Ponta Delgada
MOVIMENTO AÉREO
SATA AIR AZORES
Aeroporto de Ponta Delgada
PARTIDAS: Às 07h05 para Santa
Maria; 07h15 para Terceira; 09h00
para Horta;
CHEGADAS: De Santa Maria 08h25;
da Terceira às 12h15, 17h15, 19h20
Aeroporto da Terceira
PARTIDAS: Às 08h25 para São Jor-
ge; às 10h20 para Corvo; às 12h15,
17h15, 20h00 para Ponta Delgada; às
10h20 para Graciosa; às 15h10 para
Pico; às 17h10 para Horta
CHEGADAS: Às 07h55 de Ponta
Delgada; às 09h50 de S.Jorge; às
11h45 da Graciosa; às 16h45 do Pico
Aeroporto da Horta
PARTIDAS: Às 10h30 para Flores;
às 13h35 para Ponta Delgada; às
18h45 para Terceira
CHEGADAS: De Ponta Delgada às
10h00, 14h25; da Terceira às 17h45;
do Corvo às 13h05
SATA INTERNACIONAL PDL -
AZORES AIRLINES
Aeroporto de Ponta Delgada
PARTIDAS: Às 08h40, 15h55 para
Lisboa; às 09h05 para Funchal
CHEGADAS: Às 07h45, 17h55 de
Lisboa; às 13h55 do Funchal
Informações úteis 23
Farmácias Bilheteiras Sorte
COLISEU MICAELENSE TOTOLOTO LOTARIA CLÁSSICA
PONTA DELGADA 3.ª a 6ª das 13h00 às 19h00 Sorteio de 08 de junho (semana 23)
Sorteio de 10 de junho (sorteio 48)
VIEIRA E BOTELHO Sábado das 14h00 às 19h00
Terça a sábado das 14h00 às 19h00 16 26 35 40 45 + 12 1ºPrémio 59804 €1.200.000,00
Rua de S.João
Nos dias de espectáculo das 13h00 2ºPrémio 17448 €120.000,00
Telefone: 296 282037
às 22h00 - Telefone: 296 209 502 3ºPrémio 43247 €60.000,00
RIBEIRA GRANDE EUROMILHÕES
TEATRO MICAELENSE
CENTRAL Sorteio de 12 de junho (sorteio 47)
Terça a sábado das 14h00 às 19h00
Rua de São Francisco Nos dias de espectáculo das 16h30 LOTARIA POPULAR
NÚMEROS: 2 24 39 45 46
Telefone: 296 473135 às 21h30 - Telefone: 296 308 350 Sorteio de 11 de junho (semana 24)
ESTRELAS: 4 8 1ºPrémio 78120 50.000,00
VILA DO PORTO TEATRO RIBEIRAGRANDENSE
ABÍLIO BOTELHO Seg. a sex. - 09h00 às 17h00, 2ºPrémio 68520 6.000,00
M1LHÃO
Rua Teófilo Braga ininterruptamente 3ºPrémio 12705 3.000,00
Sorteio de 12 de junho (sorteio 24)
Telefone: 296 882236 Telefone: 296 470 340/296 474 100 4ºPrémio 10706 1.500,00
NÚMEROS: TQB 30112
Série Premiada: 1.ª
Telefones úteis
Museus
296 205 500 296 629 757 MUSEU CARLOS MACHADO MUNICIPAL NORDESTE
PSP Serviço (DE 1 DE OUTURO A 31 DE MARÇO) De 2.ª a 6.ª feira das
Ponta Delgada S.O.S. Mulher Terça a domingo, das 09h30 às 17h00 08h30 às 12h30 e das 13h30 às 16h30
Sem interrupção para almoço.
Inclui feriados. Encerra às segundas. MUSEU DO TRIGO
296 306 580 296 285 399 DA POVOAÇÃO
GNR APAV PÓLO MUSEOLÓGICO DO De 3ª a sexta das 09h00 às 17h00
Ponta Delgada Ponta Delgada COLISEU MICAELENSE sábado, domingo e feriados
Visita sujeita a marcação das 11h00 às 16h00
prévia - 296209505
296 301 301 808 246 024 NÚCLEO MUSEOLÓGICO
Bombeiros Linha MUSEU HEBRAICO SAHAR HAS- DO PRESÉPIO
Ponta Delgada Saúde Açores SAMAIM DE PONTA DELGADA - De 2ª a 6ª feira das 10h00 às 13h30
PORTAS DO CÉU (SINAGOGA) 14h30 às 18h00
Segunda a Sexta, das 13h00 às 16h30 Sábado e domingo: Encerrado
296 203 000 296 249 220 MUNICIPAL DA NÚCLEO ETNOGRÁFICO
Hospital Centro de Saúde RIBEIRA GRANDE DO CABOUCO
Ponta Delgada de Ponta Delgada Segunda a sexta das 09h00 às 17h00
De 2ª a 6ª feira das 10h00 às 13h30
MUSEU VIVO 14h30 às 18h00
Sábado e domingo: Encerrado
296 281 777 296 205 246 DO FRANCISCANISMO
Segunda a sexta das 09h00 às 17h00
Marinha - Salvamento Polícia Marítima MERCEARIA CENTRAL
Ponta Delgada Ponta Delgada CASA DO ARCANO CASA TRADICIONAL
RIBEIRA GRANDE De 2ª a 6ª feira das 10h00 às 13h30 e
Segunda a sexta das 09h00 às 17h00 das 14h30 ás 18h00
Missas Santa Clara 3ª a 6ª às 18.00; sábado Sábado e domingo: Encerrado
MUSEU DA EMIGRAÇÃO
18.00; domingo 12.30; Clínica do Bom AÇORIANA
PONTA DELGADA Jesus sábado às 17h00, Domingo às Segunda a sexta das 09h00 às 17h00 MUSEU MILITAR DOS AÇORES
Sábado das 10h00/13h00 e das De 2ª a 6ª feira das 10h00 às 18h00
Matriz de 2ª a 6ª 12h30, 18h30; sábado 09h00; Saúde - Arrifes sábado 18h00;
12h30; domingo 10h00, 12h00, 17h00; domingo 08h00, 12h00; Capela de São 14h00/17h00 sábado e domingo das 10h00 às 13h30
e das 14h00 às 18h00
Santuário do Santo Cristo 2ª a 6ª João de Deus -Fajã de Baixo sábado
CENTRO DE ARTES Encerrado aos Feriados
08h00; domingo 08h00, 12h00; S. Pe- 17h30; domingo 10h30; Nossa Senhora CONTEMPORÂNEAS
dro 2ª a 6ª 19h00; sábado 19h00; domin- da Oliveira - Fajã de Cima Terça a sexta
De terça a domingo das 10h00 às NÚCLEOS MUSEOLÓGICOS
go 10h00, 11h00, 12h15, 19.00; Imacula- às 09h30; sábado 19h30; domingo 18h00 RIBEIRA CHÃ
do Coração de Maria 2ª a 6ª 18h00; 11h00; Nossa Senhora dos Anjos - Fajã
CASA DOS VULCÕES Visita Guiada: 2ª a 6ª das
sábado 17h30; domingo 10h00; S. José de Baixo 2.ªs a 6.ªs 19.00; sábado 18.30;
Atalhada, Rosário, 9560 Lagoa 09h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00
2ª a 6ª 18h30; sábado 18h00; domingo domingo 09h00, 11h30, 18h30; Hospital
11h00, 18h00; Nª Srª de Fátima Lagedo Domingo 10h30; Nossa Senhora das COLEÇÃO VISITÁVEL
MUSEU DO TABACO A MAIA
2ª , 4.ª e 6.ª às 19h00, sábado às 21h00; Mercês - Bairros Novos 4ª feira 19h00; DA MATRIZ DE LAGOA
De segunda a sexta feira
domingo às 12h00; Capela da Casa de sábado 16h00; domingo às 11h00; Nª Srª
das 09h00 às 17h00; De 3ª a 6ª feira das 10h00 às 13h30
Saúde de Nossa Senhora da Concei- das Neves - Relva sábado 19h00; do- 14h30 às 18h00.
sábado às 12h00 e das 12h30 às 17h00
ção 3.ª e 6.ª às 17h30; domingo 10h30; mingo 12.00 Sábado: 10h00 às 13h30
MUNICIPAL VILA FRANCA
DO CAMPO CENTRO CULTURAL DA CALOURA
Bibliotecas De 3ª a 6ª feira das 09h00 às 12h30 De 2.ª feira a sábado
das 10h30 às 12h30 e das 13h30
e das 14h00 às 17h00; sábado
PÚBLICA E ARQUIVO DE P. DELGADA MUNICIPAL DE VILA FRANCA e domingo das 14h00 às 17h00 às 17h30
De 2ª a 6ª feira das 09h00 às 19h00 De 2ª a 6ª feira das 08h30 às 16h30
MUNICIPAL DE PONTA DELGADA MUNICIPAL DA POVOAÇÃO
De 2ª a 6ª feira das 10h00 às 18h00 De 2ª a 6ª feira das 09h00 às 17h00
ARQUIVO MUN. DE PONTA DELGADA CENTRO DE MONITORIZAÇÃO
De 2ª a 6ª feira das 08h45 às 12h30 E INVESTIGAÇÃO DAS FURNAS
e das 13h45 às 16h15 16 de setembro a 14 de junho: De 3ª a do-
CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA mingo das 09h30 às 16h30 e das 13h30 às
2.ª feira das 09h00 às 17h00; 17h00; 15 de junho a 15 setembro: De se-
de 3.ª a 6.ª feira das 09h00 às 19h00 gunda a domingo das 10h00 às 18h00
e sábado MORADA DA ESCRITA CASA
das 10h00 às 17h00 ARMANDO CÔRTES RODRIGUES
MUNICIPAL DA RIBEIRA GRANDE Horário: das 14h00 às 17h00 (terça, quar-
De 2ª a 6ª feira das 09h00 às 17h00 ta, sexta e sábado). E ncerrada:
ARQUIVO MUNICIPAL domingo, segunda e quinta
DE RIBEIRA GRANDE MUNICIPAL TOMAZ BORBA VIEIRA
De 2ª a 6ª feira das 09h00 às 17h00 De 2ª a 6ª feira das 10h00 às 13h30
MUNICIPAL DANIEL DE SÁ - R. GRANDE e das 14h30 às 18h00
De 2ª a 6ª feira das 09h00 às 17h00 sábado e domingo: encerrado
24 Passatempos
Sudoku
1111197
Completar
a grelha de
forma a que
cada linha, cada
coluna e cada
uma das caixas
3x3 contenham
todos os
números de 1 a 9.
KRAZYDAD.COM
Palavras cruzadas
HORIZONTAIS: 1. Unidade do sistema C.G.S.
de medida de luminância. Carvalho. 2. Ave
pernalta corredora que se assemelha à aves-
truz. Trabalho penoso. Rio da Suíça. 3. Curso
Geral. Mamífero herbívoro (perissodáctilo) do
Sudoeste africano que se desloca geralmente
em grandes manadas. Acento tónico. 4. Que
tem anis. 5. Move os remos. Gesto com a mão,
com os olhos ou com a cabeça. 6. Artigo anti-
go. A ti. Parte mais larga da enxada. Computa-
dor Pessoal (sigla). 7. Em grau mais elevado,
no alto. Suster-se e deslocar-se no ar. 8. Pes-
soa que usa bens ou serviços públicos. 9.
Nome da letra R. Sinal gráfico que serve para
nasalar a vogal a que se sobrepõe. Lantânio
(s.q.). 10. Unidade binária de quantidade de in-
formação. Medicina (abrev.). Matemática
(abrev.). 11. Terra que se amontoa em volta das
árvores. Detesta.
POR MARIA HELENA MARTINS
TARÓLOGA
TEL. 210 929 000
SITE: www.mariahelena.pt
EMAIL: mariahelena@mariahelena.pt
BLOG: http://concultoriodeastrolo-
gia.blogs.sapo.pt
Facebook: http://www.facebook.com/
MariaHelenaMartinsMHM
AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
Grau de dificuldade fácil Grau de dificuldade médio
Sudoku
Infantil
1111167
Completar
a grelha de
forma a que
cada linha, cada
coluna e cada
uma das caixas
3x3 contenham
todos os
números de 1 a 6.
Pintar Soluções
VERTICAIS: 1. Machadinha. Estrume de plan- SUDOKUS 1111140
tas marinhas, usado no adubo das vinhas. 2.
Tempo Médio de Greenwich. Pessoa ou coisa
de género feminino de que se fala. Órgão ex-
cretor que tem a função de formação da urina.
3. Dirigia-se. Amerício (s.q.). Breve. 4. Inflama-
ção da bochecha. 5. Excluí. Nome da letra M.
Contr. dos pron. me e a. 6. Figura musical equi-
valente a metade da semicolcheia. Perante. 7.
Batráquio anfíbio aquático, anuro, da família
dos ranídeos. Automóvel Clube de Portugal.
Considerado. 8. Que se pode conceber. 9. Tou-
cinho magro, fumado ou não. Aqueles. A mim.
10. Latitude (abrev.). Espécie de capa sem man-
gas, que é usada em actos solenes pelos mem-
bros de irmandades e confrarias religiosas.
Canção. 11. Entre os Gregos, na mitologia, era o
filho de Vénus e deus do Amor. Habitante ou
natural da Croácia.
SUDOKUS 1111111
Os, Me. 10. Lat, Opa, Lai. 11. Eros, Croata.
Fusa, Ante. 7. Rã, ACP, Tido. 8. Ideável. 9. Bacon,
3. Ia, Am, Curto. 4. Gnatite. 5. Bani, Eme, Ma. 6.
VERTICAIS: 1. Secure, Seba. 2. TMG, Ela, Rim.
Erre, Til, La. 10. Bit, Med, Mat. 11. Amota, Odeia.
6. El, Te, Pá, PC. 7. Acima, Voar. 8. Utentes. 9.
Aar. 3. CG, Gnu, Icto. 4. Anisado. 5. Rema, Aceno.
HORIZONTAIS: . 1. Stilb, Roble. 2. Ema, Afã,
PALAVRAS CRUZADAS:
Horóscopo
Carneiro 21/03 a 20/04 Caranguejo 21/06 a 22/07 Balança 23/09 a 23/10 Capricórnio 21/12 a 19/01
Mostre os seus sentimentos Hoje poderá sentir-se nostál- Evite conflitos. Se quer evi- Desfrutará de momentos
sem receios. O amor é para ser vivido gico e triste. Telefone a um amigo tá-la, acalme-se. Sente o estômago muito românticos. Tendência para
intensamente. Se anda com dores para distrair-se. Proteja os olhos co- frágil? Experimente sumo de melão dores de estômago. Tome chá de
nos ossos experimente tomar um mendo cenouras. Uma dieta rica em ou de maçã, que ajudam a deixá-lo hortelã. Sempre que possa, ponha
suplemento de cálcio. vitaminas faz milagres por si! mais resistente. algum dinheiro de parte.
Touro 21/04 a 20/05 Leão 23/07 a 22/08 Escorpião 24/10 a 21/11 Aquário 20/01 a 19/02
Deixe as preocupações de Vai passar momentos bastan- É importante que esteja pre- Alguém pode ser cruel consi-
lado e dê mais atenção à família. Cui- te agradáveis junto da pessoa amada. sente nos encontros de família. Po- go. Proteja-se. Dias melhores virão.
dado com os excessos alimentares. Evite abusar dos doces. Previna a dia- dem estar a sentir a sua falta. Para É o momento ideal para iniciar um
Pode ter uma crise de fígado. Prote- betes. Bom período para fazer uma recuperar o apetite inclua manjeri- regime alimentar. Coma mais fruta
ja-se de promessas falsas. aplicação financeira. cão na dieta. e legumes.
Gémeos 21/05 a 20/06 Virgem 23/08 a 22/09 Sagitário 22/11 a 20/12 Peixes 20/02 a 20/03
Reveja as suas convicções e Andará mais carente. Seja Pense nos sentimentos da Se conhecer alguém novo,
evite o colapso da sua vida senti- sincero com a pessoa amada. É pessoa amada. Evite atitudes egoís- tenha o cuidado de não avançar sem
mental. Para tratar a retenção de lí- aconselhável que faça exames de ro- tas. Lute contra os pensamentos ne- certezas. Para levantar a auto-esti-
quidos tome chá de freixo. Esforce- tina. Mais vale prevenir do que reme- gativos. Zele pelo seu bem-estar. ma faça exercício físico. Evite con-
se para fazer um pé-de-meia. diar! Seja mais cauteloso. fiar demasiado em certas pessoas.
AÇORIANO ORIENTAL . SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020 Publicidade 25
26 Publicidade SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020 . AÇORIANO ORIENTAL
 Meteo&Tv 27
AÇORIANO ORIENTAL
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020

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Q. Minguante Lua Nova Q. Crescente Lua Cheia

13/07 23/06 01/07 05/07 Sol
Nascer do Sol Pôr do Sol
às 06h20 às 21h06

Humidade prevista Índice UVA Marés

para hoje amanhã Efetivo de ontem 8 Hoje Baixa-mar às 04h22 e 16h37 Amanhã Baixa-mar às 05h11 e 17h28
73% 76 % Previsto para hoje 6 Preia-mar às 10h36 e 22h48 Preia-mar às 11h25 e 23h35

Grupo Ocidental Grupo Central Grupo Oriental

16/19 15/20 14/21
18 18 19

Céu geralmente muito nublado. Períodos de céu muito nublado com Períodos de céu muito nublado, com
Períodos de chuva e aguaceiros. abertas. boas abertas a partir da manhã.
Vento nordeste fresco a muito Períodos de chuva e aguaceiros por ve- Períodos de chuva e aguaceiros por
fresco (30/50 km/h) com rajadas zes FORTE. Possibilidade de trovoadas. vezes FORTE na madrugada e ma-
nhã. Possibilidade de trovoadas.
até 65 km/h. Vento do quadrante leste moderado a
Vento do quadrante sul moderado a
Mar cavado a grosso. fresco (20/40 km/h) por vezes fresco (20/40 km/h) com rajadas até 65
Ondas nordeste 2 a 3 metros. muito fresco (40/50 km/h) com raja- km/h, tornando-se fraco (05/10 km/h).
das até 75 km/h. Mar cavado, tornando-se encrespado.
INFORMAÇÃO DO IMPA Mar cavado. Ondas do quadrante sul de 1 a 2 metros.
Ondas nordeste de 2 a 3 metros.
Frente Frente Frente Frente Isóbaras Alta Baixa
Fria Quente Oclusa Estacionária Pressão Pressão

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99.4
08.30 Português - 1.º e 2.º anos 05.30 Bom Dia Portugal 06.00 Zig Zag 05.00 Edição da Manhã 06.00 Notícias
09.00 Hora da Leitura - 09.00 Praça da Alegria 12.00 Os Daltons 08.00 Alô Portugal 07.00 Diário da Manhã 07.00 Noticiario Nacional
1.º e 2.º anos 12.00 Jornal da Tarde 12.40 Chovem Almôndegas 09.00 O Programa da Cristina 09.14 Você na TV! 07.30 Sintese de Noticias
09.30 Português - 3.º e 4.º anos 13.30 À Roda da Alimentação 12.55 Folha de Sala 12.00 Primeiro Jornal 12.00 Jornal da Uma Nacionais
10.00 Matemática - 3.º e 4.º anos Conheça os hábitos ali- 13.00 Sociedade Civil 13.15 Linha Aberta 13.45 Destinos Cruzados 07.40 Revista de Imprensa
10.42 Zig Zag mentares dos portugueses 14.00 A Fé dos Homens 14.15 Amor Maior 15.15 A Tarde é Sua Regional, Nacional
10.56 As Aventuras do Xavier e perceba as principais 14.30 E2 - Escola Superior 15.00 Júlia 17.22 Ver P’ra Crer e Internacional
11.00 Aprender em Casa preocupações necessárias. de Comunicação Social Júlia Pinheiro vai revelar 18.00 Big Brother - Diário 07.48 Meteorologia
13.00 Jornal da Tarde - Açores 13.45 Mesa Portuguesa... 15.00 Quando os Marsupiais histórias de vida extraordi- 18.57 Jornal das 8 08.00 Noticiário Regional
13.20 RTP3 / RTP Açores Com Estrelas Voam: As Florestas de nárias que tocam, inspiram 20.45 Quer o Destino 08.20 Negocios e Empresas
16.00 Noticias do Atlântico- Com Certeza! Eucaliptos e prometem instalar-se na Vitória fecha a mala de via- 08.30 Sintese de Noticias
Açores 14.15 A Nossa Tarde da Austrália memória dos portugueses. gem, tenta ligar a Maria, Nacionais
16.30 70x7 Emoções transparecem a 16.00 Espaço Zig Zag Chegou a altura de dar voz mas ela não atende, e sen- 08.35 A Opinião de Pedro Tadeu
17.00 Açores Hoje partir de histórias de vida 19.40 Conta um Conto a testemunhos inéditos, te-se mais abandonada que 09.00 Noticiário Regional
17.47 A Conversa dos Outros de pessoas que se superam 19.50 Crias com rosto... e nome próprio nunca. Ana percebe que 10.00 Noticiario Nacional
18.17 Rumos perante adversidades 19.55 Banda Zig Zag 17.00 Amor à Vida Lucas não está entusias- 11.00 Noticiario Nacional
18.50 Os Nossos Dias 16.30 Portugal em Direto 20.00 The Athena Telenovela mado com o casamento, 12.00 Noticiario Nacional
19.33 Voz do Cidadão 18.00 O Preço Certo 20.30 Jornal 2 18.10 Quem Quer Namorar ele confirma, mas vai man- 12.25 Negocios em Português
19.50 Em Busca do Museu 18.59 Telejornal 21.06 Folha de Sala com o Agricultor? ter o casamento. Maria fica 12.30 Noticiario Regional
Desconhecido 20.00 Joker 21.12 A Diplomata 18.57 Jornal da Noite triste por Vitória ter arran- 13.15 Governo Sombra
20.00 Telejornal Açores 21.00 Prós e Contras 22.15 Visita Guiada Informação atualizada jado desculpas para não a 14.00 Noticiario Nacional
20.43 As Rotas da Escravatura Prós e Contras é um pro- 22.40 Sono de Inverno 20.50 Nazaré ajudar com a herança, Vitó- 16.20 Bolsa/Reuters
21.37 Portugal Extraordinário grama televisivo de debate Aydin, um ex-ator, opera 21.30 Terra Brava ria pede desculpa e pede à 16.30 Sintese de Noticias
22.01 Atlântida Madeira 2020 que passa na RTP1. Tem um pequeno hotel em Ana- Telenovela irmã para ir ter consigo. Nacionais
23.33 Palcos Agora quase 2 horas de duração, e tolia, uma região da Capa- 22.15 Quem Quer Namorar Maria indica que ao menos 16.45 Negocios e Empresas
00.00 Noticias do Atlântico- serve para debater os te- dócia, com sua jovem espo- Com o Agricultor? ali tem comida e roupa la- 18.00 Noticiario Nacional
Açores mas mais importantes da sa Nihal... 22.25 Amor de Mãe vada e despedem-se.
00.30 Rumos actualidade de Portugal 23.15 Ben Harper em Concerto 23.20 Passadeira Vermelha 21.30 Espírito Indomável
01.02 Açores Hoje 22.45 Grandes Invenções 23.45 As Grandes Mentiras 00.35 Quem Quer Namorar 22.37 Big Brother - Extra
01.50 Volta ao Mundo 23.00 E a Noite a Cair da História Com o Agricultor? 23.37 Big Brother
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Acusação de
abuso sexual
na ilha Terceira
O Ministério Público deduziu
uma acusação pública para jul-
gamento, em Tribunal Coleti-
vo, contra um arguido suspeito
da prática do crime de abuso se-
xual de crianças, e por crime de
fotografias ilícitas.
“O arguido está sujeito a
medidas de coação de termo
de identidade e residência e
de proibição de contactos, por
qualquer meio, com a criança
e família desta”, revelou uma
nota divulgada pela Procura-
doria do Ministério Público
dos Açores Ƈ LPS
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020
www.acorianooriental.pt
Email: acorianooriental@acorianooriental.pt | Telefone: + 351 296 202 800 | FAX: + 351 296 202 826
VILA FRANCA DO CAMPO
Nem as recomendações de distanciamento social impede o estacionamento em cima do passeio
Açores completam quatro dias
sem casos positivos de Covid-19
Os Açores completaram ontem
quatro dias sem casos positivos
da covid-19, tendo sido realiza-
das 367 análises, nas últimas 24
horas, nos dois laboratórios de
referência da região, anunciou
hoje a Autoridade Regional de
Saúde. De acordo com o comu-
nicado, a região “não apresen-
ta neste momento qualquer
caso positivo ativo de infeção
pelo novo coronavírus SARS-
CoV-2, sendo que até à data fo-
ram detetados 147 casos”.
O Conselho do Governo dos
Açores decidiu, entretanto,
manter a exigência de teste à
covid-19 à chegada ao arqui-
pélago, até 01 de julho, mas nas
ilhas de São Miguel e Tercei-
ra e o resultado passará a ser
conhecido em 12 horas.
“O tempo que medeia o mo-
mento de recolha de amostras e
a obtenção do resultado do tes-
te é, no caso das ilhas de São Mi-
guel e Terceira, de cerca de 12
horas, uma vez que existem la-
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DIREITOS RESERVADOS
boratórios que fazem esse tes-
te nessas duas ilhas”, declarou o
secretário regional adjunto da
Presidência para os Assuntos
Parlamentares, Berto Messias.
Desde 17 de maio que os Açores
deixaram de exigir o cumpri-
mento de quarentena obrigató-
ria à chegada à região, sendo a
medida substituída pela reali-
zação de testes à covid-19, caso
os passageiros não tivessem rea-
lizado um teste nas 72 horas an-
teriores ao embarque. Ƈ LUSA
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Desconfinações
LANA-CAPRINA
JOÃO BRUTO
DA COSTA
DEPUTADO NA
ALRAA PELO PSD/A
Com a crise sanitária da CO-
VID-19 veio a crise económica e
com ela a crise social que já não
era de menosprezar nos Açores.
Para que as consequências
na economia e no aumento da
pobreza não fossem mais se-
veras, era essencial adotar
medidas extraordinárias de
apoio e mitigação dos efeitos
da paragem forçada a que fo-
mos obrigados.
Nessa medida, não podia a
política deixar de fazer o seu tra-
balho, também ele mais exigen-
te e com empenho redobrado de
atenção aos problemas surgidos
e aos que se agravaram.
Vê-se por aí quem, do lado
instalado e conformado, prefe-
risse que as oposições não con-
tribuíssem, não alertassem e
não redobrassem esforços para
que as insuficiências não fos-
sem graves e para que não fi-
casse tudo na dependência do
poder, ou de mão estendida.
Este é um tempo em que
não nos podemos dar por
vencidos nesta luta desi-
gual. Mesmo fora dos habi-
tuais palcos da política im-
põe-se não cruzar os braços
e lutar pelos direitos das
nossas gentes. Os que prefe-
riam que a pandemia fizesse
esquecer velhas promessas
por cumprir talvez devam
desconfinar-se do poder. Ƈ
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