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Titulo:
O PAPEL DA PET/CT NA ABORDAGEM TERAPÊUTICA DO LINFOMA DE HODGKIN
Introdução
linfoma de Hodgkin (LH) é uma entidade rara, cujo tratamento evoluiu consideravelmente nas últimas décadas, culminando com a
associação da quimioterapia (QT) e da radioterapia (RT) que contribuíram para um aumento da taxa de cura. A Tomografia por Emissão
de Positrões (PET/CT) tornou possível a avaliação do comportamento metabólico da doença e a individualização da terapêutica, tendo
facilitado a capacidade de aplicação da técnica de “involved node radiotherapy” (INRT). O seu valor como factor prognóstico continua
por esclarecer. A técnica de radioterapia empregue é 3D conformal e consiste na delineação das áreas ganglionares inicialmente
envolvidas através da fusão das imagens de fixação do PET inicial e da TC de planeamento após QT. A aquisição das imagens é realizada
de forma idêntica, no sentido de garantir a reprodutibilidade do tratamento.
Objectivos:
Avaliar o valor prognóstico da PET/CT, após o segundo ciclo da primeira linha de QT, nos doentes que foram propostos inicialmente a
QT e RT.
Material e Métodos:
Procedeu-se à análise dos processos clínicos de 272 pacientes com o diagnóstico histológico de LH, entre 2004 e 2009. Após a aplicação
dos critérios de exclusão, identificaram-se 187, dos quais 98 doentes em estadio precoce e com proposta inicial de QT e RT, constituíram
a base do presente trabalho.
Resultados:
Dos 98 pacientes constituintes da nossa amostra, a maioria era do sexo feminino (n=51). A mediana da idade ao diagnóstico foi de 31 anos
[17-74]. 78 doentes encontrava-se nos estadios I e II (dos quais 33 sem factores de risco identificados) e 20 doentes nos estadios III e IV.
Dos 78 pacientes inicialmente estadiados com PET/CT e em estadios precoces, o tratamento de 1ª linha incluiu QT (esquema ABVD) na
maioria dos casos (n=74). A dose de RT mais frequentemente usada foi de 36 Gy.16 doentes apresentavam PET positiva no fim do 2º
ciclo. Realizaram entre 2 a 6 ciclos de ABVD em 1ª linha, sendo a mediana de 6 ciclos.
Actualmente, todos estão vivos; 13 sem evidência de cancro e três com evidência de doença. A mediana de follow-up é de 46 meses. [5-
63]. As doses variaram entre 30 e 40 Gy, sendo a mediana de 36 Gy.Os restantes 62 doentes, apresentavam PET negativa. A estratégia
terapêutica nestes incluiu a associação de QT e RT. Atendendo ao facto de ainda se estar a investigar a exclusão de RT nos doentes em
estadio precoce, com PET negativa ao 2º ciclo, mantém-se a terapêutica combinada.
Conclusões
O uso da PET/CT é importante na avaliação inicial, na definição/resposta à terapêutica e prognóstico. A utilização desta permite a
realização de uma técnica de RT mais precisa, tornando possível efectuar um tratamento direccionado ao volume inicialmente envolvido,
minimizando a toxicidade nos tecidos normais e complicações tardias. No entanto, o benefício da PET carece ainda de validação.
Este estudo não permite tirar inferências estatísticas acerca do valor prognóstico do PET/CT aquando do 2º ciclo, atendendo ao número
reduzido de doentes em estadio precoce com resposta
Resumo de (por favor assinale 1): Comunicação Livre Poster
(CAMPO OBRIGATÓRIO – assinale apenas uma categoria):
Mama Cabeça e Pescoço Pulmão Cuidados Paliativos e Psicológicos
Ginecologia SNC Digestivo Física
Urologia Dermatologia Hematologia Outros
Nome do Autor: Liliana Lombo
Nome dos Co-Autores: Ângelo Oliveira2; Carla Castro2; Dulcineia Pereira2; Carla Araujo2; Joao Faria3; Idília Pina2; Monica
Mariano4; Ilda Faustino2; Pantarotto M2; Claudia Moreira2; Marta Ferreira5; Joao Teixeira2; Lima Bastos2; Ana Espírito
Santo2; Angelo Martins2; Ilídia Moreira6; Isabel Oliveira2; Margarida Marques2; Maria Luísa Viterbo2; Nelson Domingues2;
Rui Henrique6; José Mariz6
Instituição: IPOPFG, EPE Telf.: 22 508 40 00

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