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o trabalhador

da CM
L

Reorganização dos serviços


Lutar vale a pena! Págs. centrais
ANO XXXII ● Nº 143 ● Janeiro/Fevereiro 2011

Eleições Presidenciais:
Um voto de protesto Pág. 15

Entregámos as Providências Cautelares


contra o roubo dos salários
Pág. 6
Editorial

Novo ano, novos desafios,


o mesmo caminho: a luta
pelos nossos direitos!
ano de 2010 foi, para a imensa maioria dos por-

O tugueses, um ano de desagrado e, como tal,


intenso no plano da luta. PS e PSD, com ou sem
o CDS-PP, as so ciaram-se numa guerra sem pre ce -
dentes contra os trabalhadores e o povo português.
Desde a Lei do Orçamento de Estado de 2010, pas-
sando pelos PEC I, II e III, todas as medidas defendidas
pelos "nossos" governantes do PS e dirigentes do PSD,
privilegiaram o mesmo objectivo, o mesmo é dizer, a re-
dução do poder de compra da esmagadora maioria da
população, com os sucessivos aumentos de impostos,
IVA e IRS, o congelamento dos salários e pensões, o
aprofundar da destruição das funções sociais de Estado,
como o direito à saúde, à educação ou à segurança so-
cial, ou ainda, a intenção de destruir os serviços públicos.
Contudo, as medidas extremamente gravosas imple- percebemos o aumento do custo de vida e a diminuição
mentadas ao longo do 2010, não foram suficientes para do poder de compra dos trabalhadores portugueses, in-
o dito bloco central, PS e PSD. dependentemente, de serem oriundos do sector privado
A exploração sobre o mundo do trabalho, principal- ou do sector público.
mente junto dos trabalhadores da administração pública, A luta é difícil e irá prolongar-se no tempo, não temos
teve o seu "ponto alto" com a aprovação do Orçamento dúvidas! A confiança e determinação dos trabalhadores
de Estado para 2011. Não bastava congelar os salários, será um factor imprescindível no objectivo mais geral de
os mesmos que foram desvalorizados ao longo dos úl- combater e derrotar as políticas de direita e os seus de-
timos 10 anos, era necessário agora reduzi-los, definindo fensores, PS, PSD e CDS-PP.
medidas que mais não são que um autêntico roubo des- O mesmo se pode afirmar no contexto da Câmara Mu-
carado aos bolsos de milhares de trabalhadores. Assim nicipal de Lisboa, prevendo-se a conclusão da 1.ª fase
confluíram PS e PSD sempre com a bênção do presiden- do processo de reestruturação dos serviços municipais,
te da República Cavaco Silva. com a votação da proposta do presidente António Costa
Constatamos que as políticas e respectivas medidas na Assembleia Municipal de Lisboa em fins de Janeiro, é
que nos impuseram ao longo do ano de 2010 foram das agora imperativo reunir e reorganizar forças para o pró-
mais escabrosas dos últimos 35 anos! Todavia, é obriga- ximo combate que se avizinha, isto é, o combate à im-
tório realçar, igual e simultaneamente, a resposta ímpar plementação do processo de reorganização nas linhas
dos trabalhadores portugueses a este verdadeiro atro- defendidas pelo actual executivo.
pelo, flagelo da política de direita, seja no plano dos seus A título de exemplo é bom relembrar que muitos pro-
direitos e salários, seja na sua condição de vida, quer no cessos de reestruturação e reorganização de serviços
plano profissional, pessoal e/ou familiar. Uma resposta municipais ficaram na gaveta, apesar de terem sido apro-
de enorme combatividade, demonstrando uma confiança vados nos órgãos competentes.
e determinação inabalável, com destaque para a histó- O processo do actual executivo, de externalização/pri-
rica Greve Geral de 24 de Novembro, em que partici- vatização de um número considerável de serviços muni-
param mais de 3 milhões de trabalhadores. cipais, será combatido até que expire ...numa qualquer
Apesar de a luta intensa desenvolvida em 2010, o ano gaveta ou que, eventualmente, sejam criadas as con-
de 2011 não será um ano mais fácil! Em Janeiro, face à dições necessárias que salvaguardem os direitos e os
redução dos salários verificaremos na prática e principal- postos de trabalho e, simultaneamente, garantam a qua-
mente na nossa carteira, os efeitos das políticas injustas, lidade dos serviços públicos municipais e a sua pres-
arbitrárias e anti-sociais do governo PS (D). Em Março, tação junto da população da cidade de Lisboa. A criação
quando procedermos à entrega do IRS, teremos que li- dessas condições depende em grande medida da força
dar com a triste e agora mais pobre realidade das medi- que o STML e os trabalhadores do município de Lisboa
das que impuseram a diminuição e/ou extinção dos be- consigam acumular e demonstrar perante o actual
nefícios fiscais na área da educação e da saúde. De fac- executivo chefiado por António Costa.
to, pagaremos mais IRS, conjugado com a subida do IVA, A luta terá que continuar inevitavelmente! ■

Director: Delfino Serras ■ Corpo Redactorial: Luís Dias, Vítor Reis, Mário Rosa, Mário Souto, Francisco Raposo, Frederico
Bernardino ■ Propriedade: Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa ■ Administração e Redacção: Rua de São
o trabalhador
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2 O TRABALHADOR DA CML
SIADAP
A mentira
enraizada
om quase dois anos em exer-

C cício de funções, esta direc-


ção do STML tem já um longo
conjunto de textos e artigos publica-
dos a denunciar a mentira que tem
sido a aplicação do SIADAP na Câ-
mara Municipal de Lisboa. Perante o
silêncio dos responsáveis por toda o
logro imposto aos trabalhadores com
a aplicação deste sistema de avalia-
ção completamente injusto e absur-
do, temos recorrentemente exigido à
CML a adopção de uma opção ges-
tionária que minimize as faltas e ile-
galidades que todo o processo tem
acarretado desde 2009, ano em que
o executivo assumiu a vigência deste
sistema de avaliação nos serviços.
Com a luta e a determinação dos
trabalhadores e do seu sindicato, foi
possível comprometer o executivo
com uma opção gestionária que
abrangeu mais de 3.500 trabalha-
dores que não tinham subido de ca-
tegoria desde 2004. Foi uma vitória
assinalável, independentemente de
terem ficado excluídas desse quadro CML – relembramos mesmo os rela- organismos públicos, nem os cida-
algumas situações que considerá- tórios de entidades de supervisão dãos e muito menos a grande gene-
mos prementes, nomeadamente a que no mearam, nos últimos dois ralidade dos trabalhadores. Porém,
dos ex-recibos verdes que encontra- anos, a falta do Município de Lisboa na CML, existe a agravante de não
ram a regularização do seu vínculo na aplicação do sistema de avaliação serem respeitados quaisquer prazos
de trabalho após um processo de em vigor –, exigimos ao Sr. presi- legais nem sequer ser definida uma
auto-condenação promovido pela dente que assuma que não é possí- metodologia transparente e anteci-
própria CML. vel continuar esta mentira. O SIADAP padora que permita os requisitos mí-
Perante a desorganização e inefi- já é aquilo que é, ou seja é mau, e já nimos na aplicação da legislação em
cácia da aplicação do SIADAP na demonstrou que não serve nem os vigor. ■

A mobilidade inter-carreiras
e a agenda da vereadora
Confrontada com a intervenção do STML, no passado número de casos pendentes que se vão acumulando nos
dia 24 de Novembro, em Sessão Pública de Câmara, a Recursos Humanos.
vereadora Maria João Mendes assumiu o compromisso Porém, e como parece começar a ser já uma prática en-
de, até 31 de Dezembro, dar provimento aos pedidos de raizada por parte do gabinete de Maria João Mendes, os
mobilidade inter-carreiras recebidos pela Direcção Mu- dirigentes do STML não encontraram espaço na "agenda"
nicipal de Recursos Humanos ao longo do ano de 2009. da Sra. vereadora para que fosse possível reunir sobre
O STML congratulou-se com o teor deste compro- esta situação e formalizar o compromisso assumido pu-
misso, relembrando ser de plena justiça que também os blicamente na referida Sessão Pública de Câmara. Deste
pedidos feitos ao longo do ano de 2010 viessem a ser modo, não só desconhecemos em que estado se encon-
contemplados por qualquer medida que possibilite a mo- tram os pedidos de mobilidade inter-carreiras correspon-
bilidade inter-carreiras, minimizando assim os custos das dentes a 2009, como foi impossível apresentar os argu-
medidas de austeridade para alguns dos trabalhadores mentos dos trabalhadores e do seu sindicato quanto à
da CML. Para além disso, reforçámos a ideia de que seria viabilidade e eficácia da extensão da medida a todos os
do interesse da própria CML resolver o já considerável processos que deram entrada em 2010. ■
O TRABALHADOR DA CML 3
Greve Geral de 24 de Novembro
Uma Greve Geral que ficará
na história da luta dos
trabalhadores portugueses!
adesão à Greve Geral na CML esteve à altura das presença massiva do piquete de intervenção da PSP que,

A expectativas, tendo os trabalhadores dado a


resposta adequada, tanto aos ataques por parte do
governo aos direitos laborais e aos salários, como à pro-
numa clara acção ilegal, pactuou com o conselho de ad-
ministração dos CTT, ao permitir que trabalhadores con-
tratados substituíssem aqueles que estavam em greve.
posta de reestruturação da CML de António Costa, que Obviamente, esta acção teve uma forte e determinada re-
aponta para a externalização de um vasto sector opera- sistência por parte do piquete de greve.
cional do município. O primeiro piquete, foi também o que marcou o início
A Greve Geral teve início às 20h do dia 23, com os bom- desta greve, no aeroporto de Lisboa, pelas 20h00 do dia
beiros sapadores do aeroporto da Portela a darem o sinal 23. Meia centena de sindicalistas do STML, além de ou-
de partida, e que sinal, do piquete de serviço constituído tros camaradas da CGTP-IN, entre eles o secretário-geral
por onze elementos, dez declararam-se em greve, tendo Carvalho da Silva, deram uma grande visibilidade ao iní-
condicionado desde logo o funcionamento do aeroporto. cio oficial da greve geral perante os órgãos de comunica-
No RSB registou-se a adesão histórica de 96%, 7 dos 10 ção social.
quartéis os bombeiros sapadores aderiram a 100%. Dando continuidade a esta participação, os quadros
Na Limpeza Urbana, ainda na noite de 23, a adesão nas sindicais do STML deslocaram-se para a garagem de Oli-
zonas de limpeza situou-se nos 88%, enquanto na gara- vais III, onde a sua capacidade de persuasão foi decisiva
gem de Olivais III a adesão foi de 99%, de onde apenas para se atingir o resultado histórico: relembramos que
saiu um carro. apenas saiu um carro. Às 5h00 do dia 24 o cenário re-
No dia 24, os resultados mantiveram-se elevados, 85% petiu-se nesta Garagem. Após as garagens dos Olivais III
nas zonas de limpeza, 93% na garagem de Olivais III, foi a vez dos elementos do piquete de greve se deslocar
85% nas oficinas de manutenção mecânica (DRMM). para as oficinas do DRMM, às 8h00.
Forte adesão também no Departamento de Espaços Ver- Também na noite de 23, madrugada e manhã de 24, 8
des, Cemitérios, Brigada de Calceteiros e Brigada de Co- piquetes compostos por cerca de trinta elementos, garan-
lectores onde atingiu os 100%. tiram o sucesso da greve na Limpeza Urbana, demons-
No Departamento de Desporto a participação na greve trando a alguns trabalhadores menos esclarecidos, as
foi de 82%! Fruto da grande adesão, os museus munici- justas razões para aderirem à greve.
pais e os parques infantis abriram apenas com elementos A partir das 9h00, a maior parte destes sindicalistas
das empresas de vigilância externas à CML, facto perfei- juntaram-se em frente do Edifício Municipal do Campo
tamente ilegal e denunciado pelo STML. Grande, onde permaneceram até às 12h00. A partir das
Também nas empresas municipais se registaram fortes 14h00, um piquete alargado, marcou presença na Praça
adesões como foi o caso da EGEAC em que o Padrão do Município onde se manteve durante a tarde, em que
dos Descobrimentos, o Museu do Fado, o Castelo de São se foram juntando muitos outros trabalhadores da CML e
Jorge e o Museu da Marioneta, encerraram. não só. Ao fim da tarde, o coordenador do STML interveio
Em sectores onde outrora a participação não era tão de forma muito crítica na sessão de Câmara, que entre-
expressiva a adesão à greve geral foi a tónica. No Edifício tanto decorria, relembrando ao presidente da CML que
Central do Campo Grande, serviços fecharam e o movi- naquele dia decorria uma greve geral e que não devia ha-
mento geral era mínimo. ver lugar a algum tipo de trabalho como uma sessão de
No DMAGI, de 140 trabalhadores, 65 fizeram greve, câmara!
não tendo havido transmissão da sessão de Câmara que Todos os que participaram nos piquetes tornaram pos-
ocorreu na tarde de 24. sível o êxito da enorme e histórica jornada de luta, que foi
No Arquivo do Bairro da Liberdade, metade dos 120 tra- a Greve Geral de 24 de Novembro de 2010. Mas também
balhadores fizeram greve. sentiram e recolheram várias lições de vida, como a so-
Os dirigentes, delegados sindicais e outros activistas do lidariedade, a capacidade de resistir e a justeza da luta, a
STML, participaram em vários piquetes de greve, facto não resignação além, obviamente, do sentimento do de-
que também contribuiu para o grande sucesso que foi ver cumprido.
esta Greve Geral. Muitos deles, não dormindo ou dor- A Greve Geral de 24 de Novembro de 2010, fica na his-
mindo muito pouco, sempre com o propósito de darem o tória como a maior greve realizada em Portugal, em que
seu apoio em piquetes de greve noutros sectores, como participaram mais de 3 milhões de trabalhadores. Tanto
foi o caso dos CTT em Cabo Ruivo. Aqui, constatamos a no sector público, onde fecharam escolas, repartições de
4 O TRABALHADOR DA CML
finanças, os transportes, os serviços de recolha de resí- Nos dias seguintes, alguns dirigentes da CML aponta-
duos sólidos não funcionaram, os serviços de saúde, fun- ram como solução, para aqueles que não compareceram
cionaram com serviços mínimos, como no sector privado ao serviço no dia 24 de Novembro, a marcação posterior,
com os trabalhadores de várias áreas comerciais e indus- de dias de férias ou mesmo a assinatura do livro de ponto.
triais a aderirem à greve, constituindo uma grandiosa Apesar do desespero com que estes dirigentes tentaram
jornada de luta. diminuir o impacto e a grande participação dos trabalha-
Tentando diminuir o êxito estrondoso da Greve Geral e dores, não conseguem apagar ou mesmo minimizar,
com o claro objectivo de desvalorizar os números da ade-
aquela que foi sem dúvida a maior greve realizada na
são dos trabalhadores à Greve Geral na maior autarquia
CML e no país.
do país, a CML através da Direcção Municipal dos Recur-
sos Humanos, lançaram mão a estratagemas a fim de O STML continuará a pautar a sua acção exigindo, em
manipularem a informação que era transmitida a quem todos os momentos, o respeito e o cumprimento dos di-
consultava os serviços. Nomeadamente, consideramos reitos dos trabalhadores, como é o caso do direito à gre-
inaceitável que a resposta dada àqueles que consultaram ve, consignado na Constituição da República Portuguesa.
os Recursos Humanos nas vésperas da Greve Geral, te- Viva a luta dos trabalhadores, viva a Greve Geral!
nha privilegiado e convidado à marcação de um dia de A luta irá agora continuar, com mais determinação e
férias. redobrada confiança! ■

EDIFICIO DO CAMPO GRANDE


Cafetaria não é Refeitório!
Já aqui referimos que o Edifício casa, no seu posto de trabalho. É notório que a sinalética do edi-
Central do Município de Lisboa não A anormalidade desta situação é fício não engana quem nele trabalha.
serve de exemplo em vários aspec- tão maior, quando verificamos que Cafetaria não é Refeitório e num edi-
tos que são impostos às empresas e os departamentos e divisões da Câ- fício com o número de trabalhadores
às pessoas que até são fiscalizados mara Municipal de Lisboa, investem que laboram neste local, é OBRIGA-
pela própria autarquia. em micro-ondas, frigoríficos e até TÓRIO existir um Refeitório.
Mais um ano passa e uma série de máquinas de café, para que os fun- Para demonstrar esta necessidade
reivindicações dos trabalhadores e cionários de várias categorias pos- imperativa, o STML está a perspec-
do STML ficam sem resposta em sam fazer frente, não só ao facto de tivar uma iniciativa que visa juntar to-
relação aos problemas elencados não existir um refeitório no edifício, dos os trabalhadores deste edifício
neste edifício onde se concentra um mas também, aos preços elevados na Cafetaria do Edifício, com o ob-
grande número de trabalhadores da da alimentação servida em restau- jectivo de demonstrarmos que é ne-
Câmara Municipal de Lisboa. rantes circundantes. É um facto que cessário a Câmara Municipal de Lis-
Não podemos deixar referir que o subsídio de alimentação que os boa resolver esta situação o quanto
muitos foram os colegas que retira- funcionários deste edifício recebem, antes e que já se arrasta há muito.
ram desta revista o texto onde de- fica longe de satisfazer as reais ne- Mantém-te atento e interventivo na
monstrámos que são cada vez mais cessidades impostas pelos cortes de reivindicação de direitos que não es-
os trabalhadores que confeccionam salários ou, no aumento dos preços tão a ser respeitados pelo executivo
a sua alimentação que trazem de da alimentação. camarário. ■
O TRABALHADOR DA CML 5
Contra o roubo dos salários,
não ficamos parados!
1º Passo: A entrega das providências cautelares!
2º Passo: Exigir a sua inconstitucionalidade!
ários sindicatos que constituem a Frente Comum

V dos Sindicatos da Administração Pública, interpu-


seram Providências Cautelares, com o propósito
de suspenderem a aplicação das disposições contidas
na lei do Orçamento de Estado de 2011, nomeadamente,
a redução dos salários dos trabalhadores da Adminis-
tração Pública e do sector empresarial do Estado.
O STML interpôs uma Providência Cautelar no Tribunal
Administrativo de Lisboa, para suspender o corte dos
vencimentos dos trabalhadores do Município de Lisboa.
Perspectiva-se efectuar o mesmo junto do Tribunal de
Trabalho, para impedir o corte dos salários dos traba-
lhadores das Empresas Municipais que se regem pelo
Código do Trabalho.
Esta é uma acção prévia à acção administrativa que os
sindicatos da FCSAP irão interpor exigindo a inconstitu-
cionalidade destas medidas.
A constatação da injustiça que constitui esta medida reduzir salários aos funcionários do estado, no mea-
que ataca os trabalhadores do sector do Estado, através damente, calamidades públicas, guerras…
redução dos salários, tem que ser combatida por todas Ora, calamidade pública, é esta política neo-liberal do
as formas de luta possíveis. PS (D) que persegue os trabalhadores, reformados, de-
A ignóbil decisão do governo PS, com o apoio do PSD sempregados e os jovens, guerra é o que o governo faz
que negociou e viabilizou este Orçamento de Estado, aos portugueses e aos funcionários públicos em es -
promiscuidade a que se associou o presidente da Re- pecial.
pública, Cavaco Silva, não tem reflexos idênticos quando
Travaremos esta batalha jurídica, que só terá sucesso
já referimos as benesses e isenções fiscais ao sector
se os trabalhadores estiverem unidos em torno dos seus
financeiro. Uma política de dois pesos e duas medidas
do mais escabroso possível! sindicatos e disponíveis para adoptar todas as formas de
Num contexto em que o governo não quer taxar as luta que forem necessárias. Só com a luta dos trabalha-
mais-valias bolsistas (PT), deixando "es - dores estas políticas serão derrotadas. ■
capar" aos cofres do Estado milhões de
euros, ou enterra outros tantos milhares de
milhões de euros para salvar bancos cor -
ruptos e de amigos criminosos, como o BPN
ou o BPP, exige ao povo português e prin-
cipalmente aos traba lha do res da admi -
nistração pública que suportem a crise que o
sector financeiro criou. Referir que só o BPN
é responsável por "queimar" mais de 5 mil
milhões de euros do erário público, isto é,
dinheiro dos contribuintes portugueses. Esta
injecção massiva no BPN, foi a principal ra-
zão do desequilíbrio das contas públicas!
Agora, para equilibrar as contas da nação,
nada melhor do que decidir reduzir os salários
dos funcionários do Estado!
Temos a convicção que esta medida, é uma
medida inconstitucional. Não só as alterações
aos vencimentos não foram discutidas com
as organizações sindicais, como o interesse
público que o Estado invoca não tem fun -
damento! Está definido constitucionalmente o
que constitui situação de excepção para

6 O TRABALHADOR DA CML
Plenário Nacional de Sindicatos
da CGTP-IN
o passado dia 7 de Janeiro, mais de 600 activistas

N sindicais marcaram presença no plenário Na -


cional de Sindicatos da CGTP-IN, realizado em
Lisboa para a aprovação do plano de actividades para
2011 e relatório de contas da central.
Matérias envolvendo o reforço da luta face às políti-
cas que agravam as condições de vida da esmagadora
maio ria dos trabalhadores portugueses, esteve em
destaque nas várias intervenções que se efectuaram.
O reforço da organização sindical, quer no aumento
da sindicalização, quer na eleição de delegados sindi-
cais, principalmente jovens, foi igualmente um assunto
desenvolvido.
A luta que se irá travar no dia 23 de Janeiro, com as
eleições para a presidência da República, deve ser
encarada pelos trabalhadores como um momento de
grande importância na luta pelos seus direitos, aspira-
ções e interesses! Votar numa candidatura que defenda,
ver dadeira e efectivamente, a ruptura com o actual
"estado de coisas", é imprescindível. Uma candidatura
de esquerda que derrote Cavaco Silva, co-responsável
pela profunda crise económico-social que atravessa o
país de norte a sul.
Na conclusão deste plenário, o secretário-geral da
CGTP-IN destacou a semana de 24 a 29 de Janeiro no
plano das lutas descentralizadas a realizar em todos os Novos PEC’s e/ou planos de austeridade vislumbram-se
distritos do país e que deve merecer todo o empenho dos no horizonte e só a resposta dos trabalhadores portu-
sindicatos do sector público e privado. gueses poderá impedir o agravamento da sua condição
A luta, organizada e consequente, deve aprofundar-se! de vida. ■

O natal do descontentamento dos trabalhadores portugueses!


Acções de protesto de Natal da União dos Sindicatos
e da Frente Comum
O "Pai Natal" Matos e o "Pai Natal" Ferreira, conduzindo duas "renas portugue-
sas" encabeçaram o desfile de Natal da União de Sindicatos de Lisboa, que na
"Rota das Desigualdades" percorreu a baixa lisboeta, no dia 16 de Dezembro.
Lembrando que "um Natal Solidário precisa de aumentos de salários", de-
nunciando a vergonhosa subida dos preços de bens essenciais e os ataques
aos salários e pensões, os trabalhadores e reformados reafirmaram a vontade
de resistir e lutar, terminando o seu desfile, junto ao Ministério das Finanças.
Aí estava montado o "Ministério do Gamanço", onde o respectivo "Ministro
Tei xei ra dos Bancos", tentava impingir prendas aos trabalhadores da
Administração Pú blica, no meadamente, "cortes salariais", "SIADAP",
"aumentos de impostos" entre tantas outras "guloseimas"! Bem tentou o "Sr.
Ministro Teixeira dos Bancos", contudo, todas as "prendas" (envenenadas, diga-
se) foram firmemente rejeitadas e devidamente queimadas na praça pelas
dezenas de activistas, dirigentes e delegados dos sindicatos da administração
pública da Frente Comum, onde se incluía o STML.
No final, a Frente Comum e a União de Sindicatos de Lisboa foram entregar
ao ministro das Finanças (o verdadeiro) a prenda de Natal de todos os traba-
lhadores: uma grande caixa cheia de LUTA!
De uma forma ordeira e pacífica, ocuparam por breves momentos o átrio do
Ministério e "cantaram as Janeiras" ao ministro, ao Governo e aos Patrões:
"A LUTA CONTINUA!" ■
O TRABALHADOR DA CML 7
Reestruturação e reorganização
dos serviços municipais
Entramos numa nova fase da luta!
esde Setembro de 2010, que o STML e centenas como os museus e galerias, limpeza urbana, lavagem,

D de trabalhadores oriundos de vários sectores pro-


fissionais da autarquia têm vindo a desenvolver
uma intensa luta contra o processo de reestruturação e
varredura e remoção e oficinas de manutenção e re-
paração da frota ou ainda, vender o saneamento à EPAL.
Contudo, neste período de quatro meses, não pode-
reorganização dos serviços municiais nos moldes de- mos deixar de valorizar os recuos do Presidente da CML
fendidos pelo actual presidente, António Costa. num conjunto considerável de matérias, mais concre-
Apesar de o projecto ter sido encomendado a uma tamente, no sector da limpeza urbana ou nos serviços
equipe de missão em inícios de 2010, com um custo para afectos às oficinas de reparação e manutenção mecâ-
a autarquia de cerca de €300.000,00 (trezentos mil nica.
euros!), só em Setembro o STML teve conhecimento das Neste sentido, é necessário relembrar o seguinte:
linhas gerais em que António Costa pretendia reorganizar 1. Numa 1ª fase, o presidente da CML referia a criação
os serviços municipais de Lisboa e só em fins de Ou- de uma empresa municipal para a realização da limpeza
tubro, teve finalmente acesso à proposta formal que seria urbana da cidade de Lisboa;
submetida e votada em sessão de câmara e, pos - 2. Numa 2ª fase, referia a criação de uma empresa
teriormente à Assembleia Municipal de Lisboa. inter-municipal para a realização do mesmo serviço;
O STML, após conhecimento das matrizes que nor- 3. Numa 3ª fase, já enfatizava a criação de serviços
teavam o projecto de António Costa promoveu diversos municipalizados;
plenários gerais de trabalhadores, concretamente, no 4. Numa 4ª fase, a criação dos serviços municipaliza-
cinema de São Jorge, no refeitório dos Olivais II, nos dos só avançará após aprovação de medida legislativa,
Paços do Concelho e em frente à Assembleia Municipal neste momento em apreciação na Assembleia da Repú-
de Lisboa. Todos os plenários efectua dos, caracteri- blica, que defina o enquadramento legal que salvaguarde
zaram-se pelo mesmo objectivo, isto é, informar e de- os postos de trabalho e a manutenção do actual vínculo
nunciar, consciencializar e mobilizar os trabalhadores jurídico / laboral dos trabalhadores.
para a luta contra o processo de desresponsabilização Ou ainda:
que o actual executivo pretendia levar avante, exter- 1. Numa 1ª fase, previa-se a extinção do Departamen-
nalizando a gestão e a realização de importantes ser- to de Reparação e Manutenção Mecânica, trans for -
viços públicos municipais. Como várias vezes afirmamos, mando este importante serviço municipal, transversal a
estávamos perante o desmantelamento da maior autar- toda a autarquia; numa mera divisão.
quia do país. 2. Numa 2ª fase, recuou nesta intenção, mantendo in-
É importante referir ainda, as reuniões efectuadas entre tacta a actual orgânica.
o STML e o presidente da CML, contudo, a quantidade Por último:
nem sempre é sinónimo de qualidade. Nas três reuniões, 1. Inicialmente previa-se a entrega dos serviços ligados
o presidente António Costa mostrava-se decidido na sua à Divisão de Iluminação Pública à EDP.
intenção de externalizar importantes serviços municipais 2. Esta intenção foi posteriormente cancelada pelo
8 O TRABALHADO
actual executivo. locais de trabalho e, junto da população, distribuíram um
O STML verifica com satisfação que a versão final que documento denunciando as intenções de António Costa.
será votada na Assembleia Municipal de Lisboa é bas- Todavia, a batalha que há meses travamos não está
tante distinta, comparada com a versão ini cialmente concluída. Temos um caminho árduo pela frente e, neste
apresentada, pelo presidente António Costa, consequên- sentido é imprescindível a unidade, confiança e deter-
cia, evidentemente, da luta travada nos últimos 4 meses, minação dos trabalhadores em torno do seu sindicato e
luta conduzida por este sindicado com milhares de tra- do objectivo primeiro da nossa luta, isto é, derrotar as in-
balhadores, principalmente oriundos dos serviços vi- tenções do actual executivo em reduzir e extinguir ser-
sados por este processo de reorganização. Lutar, afinal viços públicos municipais e liquidar milhares de postos de
sempre vale a pena! trabalho.
Relembramos que a votação final, em sede da AML,
estava inicialmente prevista para o dia 21 de Dezembro O caminho continua a ser o da luta...
contudo, e após a mesma ter descido às várias comis- O presidente António Costa nada refere quanto ao fu-
sões entretanto criadas, o seu adiamento para o fim do turo dos trabalhadores dos Museus e Galerias ou do
mês de Janeiro foi inevitável. Saneamento!
O STML solicitou a participação em todas as comissões O presidente António Costa não garantiu ainda o futuro
criadas com o único propósito de apresentar as suas pro- dos postos de trabalho implícitos nos serviços da limpeza
postas e objecções às intenções do presidente António urbana que se prevêem externalizar aquando da possível
Costa. criação dos serviços municipalizados.
As comissões, constituídas por deputados municipais O presidente António Costa não assegurou ainda as
das várias forças políticas representadas na Assembleia condições que salvaguardem o vínculo juridico / laboral
Municipal, foram um espaço singular onde, com agrado, correspondente aos milhares de trabalhadores que estão
constatamos o aprofundamento da discussão na espe- afectos a este serviço.
cialidade da referida proposta. O presidente António Costa terá agora a possibilidade
Não é demais recordar os passos que conduziram ao de criar ou extinguir unidades orgânicas = divisões, sem
"actual estado de coisas"… necessidade de colocar à consideração da Assembleia
No dia 24 de Novembro, dia da histórica Greve Geral, Municipal de Lisboa, o que nos coloca sérias preocupa-
António Costa mantêm a habitual sessão pública de ções em relação ao futuro de inúmeros serviços mu-
câmara (apesar de ter afirmado dias antes, em jeito de nicipais e dos tácitos postos de trabalho.
brincadeira, que também iria fazer greve. Pelos vistos, A luta contra a externalização dos serviços públicos
nem a brincar, nem a sério). Nesse dia, o STML realizou municipais irá continuar durante o ano de 2011. Assim, o
um piquete de greve nos Paços do Concelho, em que STML irá reflectir em novas formas de luta a desenvolver
marcaram presença algumas dezenas de trabalhadores. que, inevitavelmente, colocará à consideração de todos
O STML, através do seu presidente, interveio na já refe- os trabalhadores afectos aos serviços principalmente
rida sessão pública, contestando as matrizes que sus- visados pela proposta de reorganização dos serviços.
tentavam o processo defendido por António Costa. Na história da autarquia de Lisboa, há inúmeros exem-
No dia 26 de Novembro, a proposta do executivo ca- plos de projectos de reestruturação e reorganização de
marário foi votada e aprovada em sessão de câmara e, serviços municipais que, após terem sido aprovados na
encaminhada então, para a Assembleia Municipal de Assembleia Municipal de Lisboa, não foram implemen-
Lisboa. Nesse mesmo dia, centenas de trabalhadores tados. A luta dos trabalhadores foi essencial para que tal
encheram os Paços do Concelho e mais uma vez se ou- se verificasse!
viu o grito de protesto contras as intenções do actual Lutamos pelos serviços públicos, lutamos pelos
executivo. postos de trabalho, lutamos pelos direitos dos traba-
No dia 7 de Dezembro iniciou-se a discussão na AML. lhadores.
Nesse dia, centenas de trabalhadores responderam ao Unidos, informados e mobilizados somos mais
apelo do seu sindicato e as galerias da AML foram exí- fortes! ■
guas para tantas pessoas. O STML, através do seu
presidente, mais uma vez interveio na sessão pública,
denunciado, criticando e opondo-se de forma clara às
intenções do executivo camarário consubstanciadas na
sua proposta.
No dia 14 de Dezembro no período da manhã, deze-
nas de trabalhadores do DRMM, do Saneamento e dos
Museus, entregaram uma moção à vereadora Graça
Fonseca, aprovada anteriormente em plenário, realizado
no Complexo Municipal da Boavista, moção que contesta
vivamente as matrizes que promoviam a extinção do
DRMM ou a venda do Saneamento à EPAL ou ainda, a
transferência da gestão dos Museus e Galerias para a
EGEAC.
Esta acção de luta foi teve um caracter essencial no
recuo do presidente da CML em extinguir o DRMM,
como posteriormente viemos a constatar.
A 13 de Janeiro, os trabalhadores dos Museus e do
Saneamento, paralisaram 1 hora à porta dos respectivos
HADOR DA CML 9
O Ano do saca-rolhas
ano de 2010 foi um tempo em que os profissionais de gerência dos refeitórios, e vamos continuar a exigir que

O do RSB mostraram o seu apoio ao trabalho reali-


zado pelo Departamento de Bombeiros com uma
forte sindicalização no STML e participação nas lutas
se mantenha um tipo de serviço com boa qualidade e
quantidade nas refeições servidas.
● Exigir o apoio necessário para todos os sinistrados
realizadas. em serviço. Facto que não tem acontecido pela inércia e
Destaca-se, ao nível sectorial a forte participação dos desresponsabilização do comando.
Bombeiros do RSB no Plenário Nacional, realizado na
● Exigir ao comando que reponha o subsídio de almoço
Praça do Comércio em 20 de Outubro de 2010 e a extra-
ordinária mobilização, no culminar do ano, para a partici- que retirou indevidamente no mês de Junho.
pação na Greve Geral do dia 24 de Novembro. ● Exigir as condições necessárias ao nível da higiene
Na Greve Geral do dia 24 de Novembro, mesmo consi- na estação da 2ª companhia, já que este quartel tem uma
derando a forte participação dos Bombeiros, verificando- fossa com saída para a rua ao lado da garagem, com o
se uma adesão a rondar os 90%, e que inclusive deram risco inerente para a saúde dos bombeiros que ali pres-
início à contestação pelas 20 horas do dia 23 de No- tam serviço.
vembro (tornando-se os primeiros trabalhadores a nível Junto do executivo chefiado por António Costa:
Nacional a aderirem à greve), há que referenciar ainda e
● Aprovar o regulamento interno nos órgãos legislativos
pela primeira vez, a forte participação dos elementos des-
da CML.
tacados no Aeroporto de Lisboa, com apenas um ele-
mento a não aderir à acção de luta. ● Reabertura do processo de discussão do Protocolo
Referenciar as vitórias alcançadas durante o ano tran- para prestação de serviços no Aeroporto de Lisboa.
sacto é importante, até porque muitas foram tiradas a ● O pagamento dos retroactivos de 2009 do trabalho
saca-rolhas. efectuado em dias feriados.
O descanso compensatório, o direito ao feriado e à to- ● O pagamento do trabalho realizado em dia feriado, na
lerância de ponto ao turno de serviço no período da noite forma prevista na lei e não da forma incorrecta como actu-
é demonstrativo de uma luta travada pelo Departamento almente esta a ser processado
de Bombeiros com êxito. Contudo, é fundamental con-
● Exigir o pagamento do trabalho extraordinário aos aci-
tinuar a manter uma vigilância apertada na exigência per-
manente do cumprimento dos direitos já referidos. Exer- dentados em serviço (suplemento de carácter perma-
cer os nossos direitos é a melhor maneira de os defender. nente).
Estarmos unidos é, igualmente, uma questão essencial. ● Exigir o pagamento do subsídio de alimentação em
Não podemos esquecer também o que nos foi imposto atraso referente ao Ano de 2010.
e que nos prejudicou a todos, como a alteração ao paga- ● Exigir o pagamento das ajudas de custo referente a
mento do subsídio de alimentação e alteração do paga- 2005 e 2010.
mento das horas extraordinárias, vindo, assim, a criar
● A revisão da forma de pagamento do trabalho reali-
confusão na leitura dos recibos de vencimento.
zado em prevenção as casas de espectáculo
O Ano de 2011 está no início, há que estar atentos e
unidos, pois teremos mais lutas para travar, quer jun- A nível do governo continuaremos atentos e adopta-
to do Comando do RSB, quer no plano do executivo remos as acções de luta necessárias para combater to-
camarário ou ainda, junto do governo. das as medidas que prejudiquem os trabalhadores do
Junto ao comando do RSB: RSB.
● Já mostramos a nossa discordância sobre o projecto O STML e os Bombeiros Sapadores, unidos na luta! ■
10 O TRABALHADOR DA CML
Área dos Jovens

Somos Jovens! Somos


trabalhadores! O nosso futuro,
somos nós que o construímos!
om o anunciar do agravamento da "crise", por so futuro nas nossas mãos, derrotar o conformismo e

C parte daqueles que a criaram e alimentaram o seu


aprofundamento, vemos as consequências do que
ela nos traz:
lutar!
Os jovens são o futuro, dizem! Pois nós afirmamos, o
nosso futuro, somos nós que o construímos!
A retirada de direitos de quem trabalha, o corte nos À luta camaradas! ■
salários, o aumento do número de desempregados, a re-
tirada de apoios sociais (como por exemplo o subsidio de
desemprego que tem vindo a diminuir, e que será ate re-
tirado em alguns casos), a eliminação do abono de fa-
mília, a redução e extinção dos benefícios fiscais na área
da saúde e da educação aliado ao aumento de impostos,
do preço da electricidade, dos combustíveis, dos trans-
portes, entre outras gravosas medidas.
Verificamos também que são os jovens que mais têm
sentido na pele as políticas de baixos salários e de gene-
ralização da precariedade que nos conduziram á dita
"crise", e que com o endurecer destas políticas só temos
um caminho a seguir: os jovens têm de continuar a resis-
tir, o mesmo é dizer, temos que lutar pela nossa vida, pela
nossa dignidade, pelo nosso futuro!
Resistir ao lado daqueles que têm alertado, denunciado
e combatido estas políticas, concretamente a CGTP-IN e
os sindicatos, com natural destaque para o STML.
Torna-se por isso necessário, termos todos, uma pos-
tura mais activa de resistência e luta e, simultaneamente,
unir-nos em torno do nosso sindicato e da nossa central
sindical, a CGTP-IN!
Participar mais, e mais activamente nas reuniões, nos
plenários, nas acções de protesto, nas manifestações ou
nas greves, para darmos a expressão adequada ao des-
contentamento que todos sentimos e a força necessária
àqueles que nos representam. Neste contexto, torna-se
fundamental a participação nas reuniões da área de tra-
balho dos jovens do STML que, com o começar do novo
ano, irá novamente reunir de dois em dois meses.
O descontentamento e o sentimento que reflecte a von-
tade de mudar de políticas, foram bem evidentes na brutal
adesão à greve geral de 24 de Novembro por parte de
todos os trabalhadores, quer do sector público, quer do
sector privado. O envolvimento de um número extraordi-
nário de jovens, na mobilização, na adesão à greve, na
constituição dos piquetes de greve, foi um sinal muito con-
vincente da disponibilidade dos jovens em lutar pelos
seus direitos e por uma vida mais justa e digna.
A "guerra" que travamos vai ter de continuar! Neste sen-
tido, temos que começar a preparar as próximas jornadas
de luta e para os jovens destacamos a importância que o
próximo 28 de Março, Dia Nacional da Juventude, terá na
luta dos jovens trabalhadores por um rumo diferente para
o seu futuro.
Não desanimar, não abdicar do que é nosso, ter o nos-
O TRABALHADOR DA CML 11
Espaço dos Aposentados

Tempo de luta
tempo foi de luta e eles esti-

O veram sempre lá, os aposen-


tados da CML! Estiveram na
Manifestação de 6 de Novembro
para mostrar a sua revolta contra o
ataque à população mais desfavore-
cida, aos reformados, aos trabalha-
dores, ao serviço público; e estiveram
em 20 de Novembro gritando: NÃO à
G U E R R A , S I M à PA Z , S I M a o
TRABALHO!
Aí está 2011, com os novos au-
mentos dos transportes, electricida-
de, água, gás, telefone, combustí-
veis, segurança social, actos mé-
dicos, IRS, para além do aumento do
IVA que em tudo se repercute. Todas
as despesas aumentam ao contrário
das pensões, salários, subsídios,
prestações sociais e demais bene-
fícios. Os obscenamente ricos conti-
nuam a engordar enquanto os refor-
mados e os trabalhadores se vêem
com cada vez mais dificuldade para
garantir a sua subsistência! O nú- que incentivem o aumento da pro- ver a exposição Viva a República! E
mero de pobres e desempregados dução e criem mais emprego, uma a 27 de Outubro visitámos aquele
não pára de aumentar. repartição verdadeiramente justa ao que é considerado um museu a céu
As medidas gravosas tomadas invés das continuadas benesses ao aberto – o Cemitério dos Prazeres.
"com lágrimas nos olhos, mas neces- grande capital. Além do maior mausoléu da Europa
sárias para restabelecer a confiança Votos de um Bom Ano Novo para e das valiosas obras de arte que con-
e acalmar os mercados" já todos vi- todos os nossos aposentados e com tém, a História, a Arte, a Simbologia...
ram ao que conduziu. As hipócritas a certeza de que devemos continuar tudo isso ali está patente e nos foi
mensagens de Natal do Presidente a luta contra esta política de direita, chamada a atenção e explicado pelo
da República e de diversos elemen- pois melhores dias virão! nosso guia, o "colega" Licínio.
tos do Governo, apelando à solidarie- No mês de Novembro foi a vez de
dade, lembram-nos a tristemente cé- Actividades lúdicas visitar o valioso espólio da Casa-
lebre caridadezinha. Não é com a tão da Comissão de Reformados Museu de Medeiros e Almeida, onde
apregoada solidariedade da socie- sobressai a colecção de relógios
dade civil que a crise se resolve, mas No dia 22 de Setembro voltámos à considerada uma das mais valiosas
sim com medidas políticas concretas, Cordoaria Nacional, desta vez para da Europa. ■

O fim trágico do colega João Semedo


Não precisamos de continuar a apresentar nestas mostrou disponibilidade para pagar com os recursos que
páginas, a situação desumana em que viveu o colega dispunha, fruto do seu trabalho de jardineiro.
João Semedo. Jardineiro na Câmara Municipal de Lisboa, João Semedo morreu dentro do contentor que o alojou
João Semedo desempenhou também as funções de sem condições dignas nos últimos dois anos. Um incên-
guarda numa escola gerida pela autarquia, em Benfica. dio cujas causas não estão ainda apuradas pelas autori-
Com as obras da CREL, João Semedo viu destruída a dades, levou o nosso Colega João Semedo.
casa de guarda onde habitou durante mais de uma dé-
cada. Sem atenção à condição humana de João Semedo, A partida de João Semedo surgiu na mesma altura em
a Câmara Municipal de Lisboa abdicou dos seus serviços que o jornal "Correio da Manhã" noticiou o vandalismo
na escola e este passou a viver num contentor colocado numa casa municipal protagonizado por um antigo Di-
no perímetro da escola pela empresa "Estradas de Por- rector Municipal. Tal situação leva-nos a pensar que a
tugal". morte de João Semedo dentro de um contentor para onde
Associado do nosso sindicato, João Semedo teve no foi empurrado pela autarquia foi e é uma injustiça quando
STML um aliado na tentativa de resolução do seu caso comparada com a atribuição de casas pela CML aos "ne-
que não chegou ao fim pretendido pelo próprio, ou seja, cessitados" Directores Municipais e outros cargos diri-
a atribuição de uma habitação que o próprio sempre gentes ou de confiança política. ■

12 O TRABALHADOR DA CML
O Álibi da Crise:
Os trabalhadores do público
tacados e vilipendiados por mais um capítulo dos dessa situação no Edifício Central, no Campo Grande, on-

A planos de austeridade do Governo PS, os trabalha-


dores da Administração Pública, Regional, Central
e Local vão, mais uma vez, ter um ano de empobreci-
de mais de 1.500 trabalhadores não têm acesso a um re-
feitório porque este, simplesmente, não existe.
Outra das situações escandalosas do sector público
mento, ao verem, directamente, os seus rendimentos se- passa pelos vencimentos de uma parte considerável dos
rem atacados, quer por via de cortes efectivos nos salários quadros superiores mais recentes. Com o congelamento
(a partir de rendimentos brutos superiores a 1.500 euros), dos salários e com a aplicação das cotas do SIADAP, co-
quer por via do aumento da taxa de desconto para a CGA. meça a existir uma geração inteira de trabalhadores com
Até ver, porque não é segredo para ninguém que o já ha- altos níveis de formação a auferirem cerca de 1.000 euros
bitual ataque aos salários dos trabalhadores do sector líquidos por mês por tempo indeterminado. Trata-se de um
público se fique por aqui. verdadeiro desinvestimento nas competências técnicas e
Outra das agruras de 2011 é a efectivação do congela- intelectuais de milhares de trabalhadores que viram gora-
mento das carreiras, o que implica que nem mesmo o per- das as expectativas profissionais e pessoais de terem um
nicioso sistema de avaliação em vigor seja tido em consi- rendimento mais condigno e consentâneo com o seu know
deração, independentemente das pontuações acumula- how e competência técnica.
das. A seguir, e pegando no quadro legal que vem sendo Outros argumentos poderiam ser enunciados para des-
cozinhado pela direita parlamentar (PS/PSD/CDS-PP) há montar a falácia do "parasitismo da Função Pública" em
alguns anos, existem condições objectivas para, à seme- Portugal mas, queremos apenas sublinhar que os nossos
lhança de outros países europeus, começarem a ser supri- vencimentos medíocres não têm paralelo na Zona Euro,
midos postos de trabalho, conduzindo aos respectivos onde um trabalhador do sector público aufere, em média,
despedimentos. 1.450 € brutos de salário base (dados da OCDE em 2009).
Ao longo das últimas décadas, os obreiros da crise que Refira-se que na Câmara Municipal de Lisboa, o salário
aí está, ou seja, estes governantes, impregnaram a opi- médio bruto, em 2009, rondava os 850 euros mensais.
nião pública com ideias objectivamente lesivas sobre os Em 2011 e face à medida de redução em 5%, da massa
trabalhadores da Administração Pública. O resultado está salarial relativa aos funcionários do estado e do seu sector
na demagogia implícita de qualquer medida que aos olhos empresarial, não temos dúvidas que o salário médio de
dessa mesma opinião pública surge como "justa" e "ne- 850 euros que em cima referimos na CML, será um valor
cessária". Em causa, os mitos associados à Função Pú- ultrapassado, pela negativa, claro está! ■
blica, como o "emprego para toda a vida", o salário inde-
xado à taxa de inflação, as férias abundantes, as progres-
sões automáticas, entre outras tantas "regalias" que fa-
ziam destes trabalhadores "os grandes parasitas da socie-
dade portuguesa", nas palavras de funcionários públicos
aposentados como o tão em voga Medina Carreira.
O que tantas vezes se esquece é que a conquista de di-
reitos laborais no sector privado vem sempre a reboque
daquilo que se conquista no sector público, e que em qual-
quer estudo minimamente sério e isento, a realidade dos
serviços públicos em Portugal não corresponde ao que
tantas vezes é propagado. Sublinhemos, no caso do Mu-
nicípio de Lisboa, as múltiplas distinções internacionais
com que diversas áreas de serviços têm vindo, ao longo
dos anos, a serem distinguidas.
Os vencimentos na Administração Pública e Local, mais
uma vez ao contrário daquilo que é veiculado, não corres-
pondem às verbas chorudas resultantes de carreiras faci-
litadas com que uma parte considerável dos responsáveis
políticos e seus homens de mão têm "parasitado" o sector
público. Ao contrário da generalização que a imprensa faz
do corte dos salários, para infelicidade dos trabalhadores,
a maior parte não aufere um vencimento bruto de 1.500 €.
Repare-se no exemplo do subsídio de alimentação pra-
ticado no sector público. Um trabalhador recebe por dia
4,27 €, e se nalguns casos tem acesso a um refeitório, o
resultado da descentralização de serviços e do desinves-
timento na qualidade do emprego público leva a que uma
parte muito considerável de trabalhadores seja obrigada a
acrescentar às suas despesas diárias uma parcela consi-
derável para que se possa alimentar. Na Câmara Muni-
cipal de Lisboa temos um exemplo concreto e flagrante
O TRABALHADOR DA CML 13
A Saúde é um Direito!
Cumpra-se a Constituição
da República Portuguesa!
governo, servindo os inte - de saúde dos portugueses dispara- Desde então, intensificaram-se os

O resses os grandes económi-


cos e financeiros, e a cober-
to da luta contra o défice, prossegue
ram, mostrando franca evolução
num espaço de tempo relativamente
reduzido.
ataques numa dupla frente: por um
lado, os sucessivos governos, usan-
do os argumentos de "racionaliza-
o ataque aos direitos laborais e so- O primeiro forte ataque organi - ção", "sustentabilidade" e, ultima-
ciais dos trabalhadores. mente, com o "combate ao défice",
É particularmente revoltante ana- sub-financiam o SNS, precarizam as
lisar as "medidas de poupança" de- relações de trabalho na Saúde, en-
terminadas no campo da saúde. cerram Maternidades, serviços de
● O aumento das taxas modera- ur gência, serviços hospitalares,
doras; constantemente privilegiam o au -
● O aumento do preço dos medi- mento das taxas moderadoras e re-
camentos; tiram benefícios a sectores de uten-
● A supressão de isenções em tes, nomeadamente a reformados e
despesas com medicamentos a re- doentes crónicos.
formados, doentes crónicos e pes- No nosso caso, o Governo tam-
soas com deficiência; bém apresentou um conjunto de
● A falta crónica de pessoal de medidas que a prazo, poderão si-
saúde no Serviço Nacional de Saú- gnificar o fim da ADSE. O aumento
de. da quotização dos trabalhadores da
Longa é a lista de malvadezas... administração pública, em simultâ-
Fruto da Revolução de Abril, o neo com a redução ou supressão
Serviço Nacional de Saúde (SNS), das comparticipações está dese -
está desde sempre, na mira dos po- nhado para justificar o desapareci-
derosos interesses privados. Logo mento deste subsistema de saúde.
nos primeiros tempos sofreu o ata-
Por outro lado, os grandes grupos
ligados à banca e aos seguros pres-
sionam para o desmantelamento do
SNS exigindo que o Estado financie
de igual forma os seus Hospitais e
Serviços e Saúde privados.
É isso que, grosso modo, a pro-
posta de revisão da Constituição
apresentada pelo PSD significa: o
financiamento público da actividade
privada no sector da Saúde e a ma-
nutenção do SNS apenas para os
sectores pobres e excluídos da so-
ciedade.
Também no campo da Saúde é
ne cessário resistir e defender os
nossos direitos.
O STML, também nesta área, luta
solidariamente com os Sindicatos
do sector da Saúde e com o Movi-
mento de Utentes dos Serviços Pú-
que de alguns médicos, conhecidos zado foi feito pelo Governo de Cava- blicos.
como "Barões da Medicina", mas co Silva, e ficou célebre a declara-
efectivamente estabeleceu uma re- ção da então ministra da Saúde, O Sistema Nacional de Saúde e
de de cuidados de saúde universal e Leonor Beleza: "Quem quer saúde, o direito à saúde, diz respeito a
gratuita, e os padrões de qualidade pague-a!". todos! ■
14 O TRABALHADOR DA CML
Eleições Presidenciais
A necessidade de um voto consciente e consequente.
Um voto de luta e contestação às políticas
que nos roubam os salários,
os direitos e nos hipotecam o futuro!
o próximo dia 23 nuição e extinção dos be-

N de Janeiro reali -
zam-se as elei-
ções para a presidência
ne fícios ficais na área da
saúde e educação, o au -
mento dos impostos, IVA e
da República. Também IRS, o desinvestimento no
neste dia, os trabalha - Sistema Nacional de Saú-
dores portugueses em de e na escola pública, en-
geral e os trabalhadores tre outras gravosas medi-
da Câmara Municipal de das, demonstram inequivo-
L i s b o a e m p a r t i c u l a r, camente que, Cavaco Silva
deverão demonstrar com não defende os interesses
o seu voto, o desconten- dos trabalhadores e do
tamento e o seu protesto povo português e muito
pelas políticas de direita menos do nosso País, as-
defendidas e implemen- sim o patenteou igualmente
tadas nos últimos anos. no seu consentimento com
O actual presidente da os vários PEC’s aplicados
República, Cavaco Silva, ao longo do ano de 2010.
também ele candidato, foi Derrotar as políticas de
e continua a ser, um dos direita, as mesmas que nos
responsáveis máximos roubam os salários, nos au-
pelo agravar do estado mentam os impostos, nos
económico-social no nos- diminuem o poder de com-
so país. pra, nos hipotecam o nosso
Relembramos os 10 futuro e o futuro dos nossos
anos em que Cavaco Sil- filhos, deve ser uma obriga-
va foi primeiro-ministro e ção de todos aqueles que
as opções políticas que sentem a "mão pesada",
então defendeu que im - injusta e arbitrária das me-
plicaram por exemplo, a didas aplicadas e justifi -
destruição das pescas e cadas por uma crise para a
da agricultura portugue- qual não contribuíram em
sa; a criação das parce- nada, crise criada e fomen-
rias pública - privadas, tada pelo sector financeiro
uma das medidas que se e sempre com a compla -
revelaram autênticos can- cência dos vários governos
cros da nossa sociedade, responsáveis por prejuízos de PS, PSD, com ou sem o CDS, e na qual, Cavaco Silva
milhões de euros, dinheiro que é sugado ao erário pú- está fortemente comprometido, como no caso específico
blico para encher os bolsos a meia dúzia de grandes do BPN e nos mais de 5 mil milhões de euros injectados
empresários e grandes grupos económicos, como é o neste banco, dinheiro dos contribuintes portugueses. Se
caso evidente do Grupo José Mello, responsável pela hoje temos um défice elevado, que justifica para alguns
exploração de inúmeros equipamentos na área da saú- a implementação de sucessivos planos de austeridade,
de, com destaque para o Hospital Amadora/Sintra ou em grande medida se deve à injecção de milhares de
ainda, a implementação da tese "melhor Estado, menos milhões de euros no sector financeiro, com maior evidên-
Estado" que conduziu à desvirtuação, redução e extinção cia para o já referido BPN.
dos serviços públicos e, simultaneamente, no ataque às No dia 23 de Janeiro os trabalhadores portugueses têm
funções sociais do Estado nas áreas da saúde, da edu- a oportunidade de demonstrar o seu repúdio através do
cação, da segurança social, da habitação ou da justiça. voto!
Os últimos 5 anos não foram diferentes, Cavaco Silva Um voto contra as políticas de direita, um voto na es-
mantém a sua coerência, quer nas suas opções políticas querda democrática e patriota, um voto em defesa dos
quer, simultaneamente, nos interesses que sempre de- nossos direitos e das nossas aspirações.
fendeu de forma intransigente. A cumplicidade com o PS Um voto de ruptura com o actual "estado de coisas".
e PSD para a aprovação do Orçamento de Estado para
2011, o mesmo que prevê a redução de salários, a dimi- Decide, também neste dia, o teu futuro! ■

O TRABALHADOR DA CML 15
Breves
Assembleia Geral de Sócios
27 de Janeiro de 2011
17h00 na sede do STML
Ordem de Trabalhos: Discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento 2011

Apela-se a todos os sócios do STML que participem!


O envolvimento responsável de cada sócio na vida do seu sindicato é imprescindível! Só assim,
poderemos crescer e desenvolver a nossa capacidade de luta e assim, responder consequentemente,
aos inúmeros desafios que teremos em 2011.

O STML é o teu Sindicato! Não deixes que decidam por ti! ■

FESTA DE NATAL 2010


A direcção do STML agradece a presença de todos todos, em especial dos mais pequenos, prometendo
os associados e seus familiares na festa de Natal, tentar melhorar no futuro tudo o que esteja ao nosso
que se realizou mais uma vez no circo Vítor Hugo alcance para que a nossa festa mantenha a qua-
Cardinali, nos passados dias 27, 28 e 30 de No - lidade a que os nossos associados estão habituados.
vembro. Aproveitamos também a oportunidade para desejar
Esperamos que a festa tenha sido do agrado de um feliz 2011. ■

Protocolos do STML
O STML celebrou um novo protocolo, agora com o - Instituto Superior de Humanidade e Tecnologias de
Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) e do Lisboa
qual destacamos as seguintes vantagens para os - Instituto Superior Politécnico do Oeste
nossos associados, cônjuges e descendentes em 1.º - Instituto Superior D. Dinis
grau: - Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes
● 10% de desconto nas propinas. - Escola Superior de Educação Almeida Garrett
● 12% de desconto na propina da licenciatura em ● Lancaster College
● Universidade Lusíada
Gestão autárquica.
● Universidade Autónoma
Outros protocolos: ● Mundial Travel
● Teatro da Cornucópia
● ISLA – Instituto Superior de Línguas e Administração
● ISG – Instituto Superior de Gestão ● Viaggiatore – Companhia de Lazer e Turismo
● IPES – Instituto Português de Estudos Superiores ● Campiférias – Centro de Férias e Turismo
● IESC – Instituto de Estudos Superiores de ● Millenium BCP
Contabilidade ● ENAL – Escola Nacional de Automobilismo
● Escola Superior de Educação João de Deus ● Mind – Project – Psicologia, Psicoterapia e Medicina
● ISTEC – Instituto Superior de Tecnologias Avançadas ● Sagres – Companhia de Seguros
● COFAC – Universidade Lusófona Lisboa/Porto ● Aldeamento Turístico de Palmela ■

16 ■ O TRABALHADOR DA CML

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