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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Curso de Engenharia Química

Relatório de Física Experimental para Engenharia

PRÁTICA 12: CIRCUITOS SIMPLES

Discente: Arivonaldo Rodrigues Barros


Professor: Rafael de Lima
Disciplina: Física Experimental para Engenharia
Matrícula: 398156
Turma: 23 A
Data da aula: 20/11/2017
Horário: 14h – 16h

FORTALEZA-CE

DEZEMBRO DE 2017
SUMÁRIO

Objetivos e Materiais. ................................................................03

Introdução teórica......................................................................04

Procedimentos experimentais.................................................... 05

Questionário...............................................................................09

Conclusão ..................................................................................12

Referências ................................................................................13

02
OBJETIVOS

• Montar circuitos para determinar a característica tensão versus corrente de diferentes


elementos resistivos;
• Verificar experimentalmente a Lei de Ohm;
• Distinguir condutores ôhmicos de não-ôhmicos;
• Montar e verificar como funciona um divisor de tensão.

MATERIAIS

• Fonte de tensão regulável;


• Resistores: R1 (100 Ω/10 W), R2 (180 Ω/ 1W) e Rx (desconhecido);
• Resistências R3 e R4 (filamento de lâmpada);
• Potenciômetro (10 kΩ);
• Multímetro digital (dois);
• Cabos diversos.

03
INTRODUÇÃO TEÓRICA

George Simon Ohm, físico alemã, determinou experimentalmente que existem situações em que
alguns tipos de resistores têm a relação entre corrente e tensão proporcionais.
Ohm fez inúmeras tentativas em que ele variava a quantidade de tensão e corrente, em materiais
diferentes, assim ele percebeu que existe uma proporção entre ambas, principalmente nos metais.
Sabendo disso, ele elaborou a seguinte relação:
𝑈
𝑅=
𝐼
Onde:
U = Tensão em volts;
I = Corrente, em àmperes;
R = Resistência, em ohms.
Importante lembrar que essa relação não é sempre válida, pois como foi constatado nos
experimentos de Ohm, nem todos os resistores conseguem manter essa razão, apenas os resistores
chamados de Ôhmicos ou lineares.
Para os resistores ôhmicos é necessário que a resistência se mantenha constante, independente da
corrente e da tensão aplicada.
CIRCUITO DIVISOR DE TENSÃO.
Quando temos um circuito em série, a corrente que percorre um resistor, é a mesma que percorre
os demais. Porém quando temos mais de um resistor, a resistência do circuito é definida pelo
somatório de todas as resistências, como mostrado abaixo:
𝑅𝑒 = 𝑅1 + 𝑅2+. . . +𝑅𝑛

A corrente se manterá constante, por isso continua a ser o quociente da tensão pela resistência:
𝐸
𝑖=
𝑅1 + 𝑅2+. . . +𝑅𝑛
Com a presença de mais resistores, existe uma queda de tensão que pode ser calculada pela fórmula
seguinte:
𝑉𝑗 = 𝐸 ∗ 𝑅𝑗
𝑉1
Ao calcularmos a relação, 𝑉2, entre dois resistores obtemos a fórmula abaixo, e podemos concluir
que existe uma relação de proporcionalidade entre a tensão da fonte e os valores de resistência.
𝑉1 𝑅1
=
𝑉2 𝑅2

04
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

PROCEDIMENTO I: Característica voltagem versus corrente de diferentes elementos resistivos.


1.1 Medi o valor da resistência cujo valor nominal é de 100 Ω/ 10 W: R1 = 100,6 Ω
1.2 Mantendo a fonte de tensão desligada, montei o circuito esquematizado na figura 12.3
(apostila);
1.3 Calculei a corrente nominal máxima através de R1 (100Ω/10W) sabendo que, de acordo com
a Tabela 12.1, a tensão nominal máxima aplicada seria de 10 V. Baseado neste resultado decidi
qual escala do amperímetro escolher;
𝑈
IRI = 𝑅

IRI = 0,1 A
100 mA
1.4 Coloquei a fonte de tensão em 1V. Medi e anotei o valor correspondentes da corrente;
1.5 Repeti o procedimento para os outros valores indicados na Tabela 12.1
1- Tabela 12.1. Resultados experimentais para R1.

V (Volts) I (mA)
1 9,9
2 19,6
3 29,7
4 39,7
5 49,6
6 59,6
7 69,7
8 79,9
9 90,2
10 99,9

1.6 Medi o valor da resistência do resistor R2: R2 = 178,0 Ω

05
1.7 Com a fonte desligada, substitui o resistor R1 pelo resistor R2 no circuito montado
anteriormente.
1.8 Calculei a corrente nominal máxima através de R2. Sabendo que, de acordo com a Tabela 12.2,
a tensão máxima aplicada seria de 10 V. Baseado neste resultado decidi qual escala do
amperímetro escolher.

𝑈
IRI = 𝑅

IRI = 0,056 A
56 mA

1.9 Repeti o procedimento anterior para o resistor R2 e anote na Tabela 12.2.

Tabela 12.2. Resultados experimentais para R2

V (Volts) I (mA)
1 5,6
2 11,1
3 16,7
4 22,3
5 27,8
6 33,4
7 39,0
8 44,5
9 50,1
10 55,7

1.10 Substitui R2 pela resistência R3. Ajustei os valores de tensão conforme a Tabela 12.3 e anotei
os valores correspondentes de corrente;

06
Tabela 12.3. Resultados experimentais para R3.

V (Volts) I (mA)
1 23,0
2 33,5
3 42,2
4 50,3
5 57,9
6 64,3
7 70,2
8 75,7
9 81,3
10 86,3

1.11 Repeti o procedimento anterior para R4.

Tabela 12.4. Resultados experimentais para R4.

V (Volts) I (mA)
1 1,0
2 1,6
3 2,0
4 2,4
5 2,7
6 3,0
7 3,2
8 3,5
9 3,8
10 4,0

07
PROCEDIMENTO 2: Circuito divisor de tensão.
2.1 Medi com um ohmímetro a resistência do resistor Rx = 9,9 kΩ
2.2 Utilizei a fonte tensão com a saída de 10 V. Verifiquei com um voltímetro;
2.3 Montei o circuito da Figura 12.4 com o resistor Rx fornecido e o potenciômetro de 10 kΩ;
2.4 Ajustei o potenciômetro de modo a obter uma tensão sore o resistor Rx como indicado na
Tabela 12.5. Medi a tensão sobre o potenciômetro, VAB.

Tabela 12.5. Valores de tensão para o procedimento 2.4.

VRX(V) 9 7 5 3
VAB(V) 1,0 3,0 4,9 ------

08
QUESTIONÁRIO

1. Trace, em um mesmo gráfico, a tensão versus corrente elétrica para os dados da


Tabela 12.1 e 12.2.

TENSÃO x CORRENTE (R1)


12

10

8
Tensão(v)

6
Experimental

4 Linear (Experimental)

0
0 20 40 60 80 100 120
Corrente (mA)

TENSÃO x CORRENTE (R2)


12

10

8
Tensão(v)

6
Experimental

4 Linear (Experimental)

0
0 10 20 30 40 50 60
Corrente (mA)

09
2. O que representa a declividade do gráfico da questão 1? Determine a declividade
para o resistor R1 e também para o resistor R2.

R.: A declividade de um gráfico é também conhecida coeficiente angular do gráfico, nesse


caso como temos a relação entre tensão e corrente, nossa declividade mostra a resistência
correspondente a cada alteração de tensão e corrente. R1 e R2, correspondendo a
aproximadamente 100 Ω e 178 Ω.

3. Faça o gráfico da tensão versus corrente elétrica para os dados da Tabela 12.3.

4. Faça o gráfico da tensão versus corrente elétrica para os dados da Tabela 12.4.

TENSÃO x CORRENTE (R2)


12

10

8
Tensão(v)

4
Experimental

2 Polinomial (Experimental)

0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
Corrente (mA)

10
5. Calcule a resistência da lâmpada, R3, quando submetida à tensões de 2V, 6 V e 8V.

R.: Utilizaremos a seguinte fórmula: U = R*I para todas as tensões;

6. Qual a resistência da lâmpada R3, quando submetida a uma corrente de 50 mA.

𝑈 =𝑅∗𝐼
4
𝑅=
0,0503

R = 79, 52 Ω

7. Classifique os resistores R1, R2, R3 e R4 como ôhmico ou não-ôhmico. Justifique.

R.: Os resistores R1 e R2 pois, têm suas resistências se mantendo constante independente


da tensão e da corrente, portanto obedecem a Lei de Ohm e são ôhmicos. Já R3 e R4 são
não-ôhmicos, porque não têm a resistência constante e não obedecem a Lei de Ohm.

8. Calcule qual seria a resistência necessária do potenciômetro usado no procedimento


2.4 para se obter tensão de 3V sobre R1.
𝑉1 𝑅1
. =
𝑉2 𝑅2

3𝑉 100 Ω
. =
7𝑉 𝑅2

R2 = 233,3 Ω

11
CONCLUSÃO

Diante dos experimentos, observamos as características e funcionamento de resistores ôhmicos e


não-ôhmicos e as percebemos na prática.
Os resistores ôhmicos teoricamente deveriam manter uma resistência constante que infelizmente
não foi mantida devido a imprecisão dos aparelhos em fornecer as tensões, porém observamos que
mesmo assim, manteve-se uma tendência.
Salientamos também que apesar de termos resistores não-ôhmicos, eles apenas não mantêm suas
resistências constantes, mas também seguem à lei de Ohm.

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REFERÊNCIAS

• Disponível em : http://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-lei-ohm.htm, acessado em: 20/11, às


21:22;

• Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Divisor_de_tens%C3%A3o, acessado em: 23/11, às


21:43;

• Disponível em: http://nerdeletrico.blogspot.com.br/2011/04/circuito-divisor-de-tensao.html,


acessado em: 23/11 às 21:52;

• Apostila ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS DE FÍSICA – UFC – Prof. Dr.


NILDO LOIOLA DIAS – 2017.

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