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Apesar das inúmeras expedições terem sido enviadas com o objetivo de ocupar a região, somente na segunda
metade do século XVII a colonização foi efetivada. Em 1661, instalaram-se na região e formaram o primeiro
povoado os colonos que vieram da Bahia e do interior de São Paulo (Bandeirantes). O primeiro povoado logo foi
elevado à categoria de vila, com o nome de Mocha, quando se transformou em cidade, a vila Mocha passou a ter
o nome de Oeiras. Outras levas de colonos vieram do Maranhão e do Ceará, com o objetivo de desenvolver a
Em 1701, a Coroa Portuguesa proibiu a criação de gado a menos de 10 léguas do litoral. Duas regiões podem ser
consideradas de povoação no sertão: Olinda e Salvador. Olinda, de onde o gado rumava para o interior do Piauí e
do Maranhão. A criação de gado atendia aos engenhos de açúcar. Salvador, na Bahia, ia em direção ao vale
do rio São Francisco, que teve um importante mercado consumidor, devido à mineração.
O Dr. João Paulo de Sousa quem a seu mando a colonização se intensificou durante 1660 a 1670, quando a
região se tornou objeto de cobiça por parte de baianos e paulistas. As sesmarias eram doadas por governantes
ligando-se ao Maranhão, por determinação régia, a qual vigoraria em 1715. Dessa forma, diversos governantes
poderiam doar terras no Piauí, pois a legislação confusa permitia essa prática.
Com as fazendas de gado que Domingos Jorge Velho implantou de forma que a Coroa Portuguesa intensificasse
Domingos Afonso Mafrense e seu irmão Julião Serra tornaram-se proprietários de muitas terras no Piauí. E
também receberam terras Francisco Dias d'Ávila, Pereira Gago (seu irmão) e Domingos Jorge Velho. Estes
receberam as terras depois de várias expedições pela região do Piauí.
Os conflitos por terras são intensos. A Coroa Portuguesa, tentando acabar com esses conflitos, em 1774, através
de Carta Régia, estabeleceu que as terras doadas por sesmarias deveriam medir 3 léguas, mas, no entanto, isso
não deteve a formação de latifúndios. Somente em 1795, através de um alvará do príncipe regente D. João VI,
regularizou-se, de certa forma o problema das doações de sesmarias e os abusos cometidos pelos sesmeiros.
O Piauí tornou-se uma capitania em 1811, quando já tinha mais de dez vilas e centenas de fazendas de gado. A
luta pela independência durou até 1823. Outros movimentos que agitaram o Piauí foi a Balaiada, insurreição
contratados pelo governador e capitão-general da Capitania de Pernambuco Caetano de Melo e Castro para liderou
as tropas erradicar que destruíram o Quilombo dos Palmares.[1][2] Esteve nos sertões do Piauí, Ceará e Paraíba,