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EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

Me. Psic. Lincoln Poubel Me. Psic. Pedro Rodrigues www.inteligenciapsicologica.com.br

1ª GERAÇÃO:

Técnicas baseadas em princípios respondentes e operantes - Dessensibilização sistemática. -


Exposição com prevenção de resposta. - Modelagem/modelação comportamental
(reforçamento, extinção, controle por regras, encadeamento)

2ª GERAÇÃO:

MODELO COGNITIVO: Propõe que o pensamento distorcido ou disfuncional (que


influencia o humor e o comportamento) seja comum a todos os distúrbios psicológicos. A
avaliação realista e a modificação no pensamento produzem, uma melhora no humor e no
comportamento. A melhora duradoura resulta da modificação das crenças disfuncionais
básicas do paciente

Princípios básicos da TCC


 Nossas cognições tem uma influência controladora sobre nossas emoções e
comportamento.
 O modo como agimos ou nos comportamos pode afetar profundamente nossos padrões
de pensamento e nossas emoções.

Distorções Cognitivas: Pensamento do tipo tudo-ou-nada; Catastrofização; Desqualificação


ou desconsiderando o positivo; Argumentação emocional; Rotulação
Magnificação/minimização; Filtro mental; Leitura Mental; Supergeneralização;
Personalização; Declaração do tipo “eu deveria” e “eu devo” (imperativas) e Visão em túnel.

Distinção entre Pensamentos e Fatos Pensamentos são hipótese, descrições, perspectivas e até
mesmo adivinhações. Eles podem revelar-se verdadeiros ou falsos. Os pacientes precisam
aprender a identificar seus pensamentos e depois examinar os fatos.

Técnica Categorização das distorções dos pensamentos: Distorcer constantemente os


pensamentos da mesma maneira é um padrão comum nas pessoas que estão deprimidas ou
ansiosas. O modelo cognitivo propõe que as emoções desagradáveis estejam frequentemente
associadas a esses vieses ou distorções nos pensamentos. Os pensamentos automáticos podem
ser verdadeiros, falsos ou ter graus variados de validades. O mesmo pensamento pode conter
mais de uma distorção

Técnica Seta Descendente: Às vezes, os pensamentos negativos acabam revelando-se


verdadeiros. Nessa técnica, o terapeuta tenta cavar até o fundo da crença, explorando com
interrogativas. A seta descendente é uma maneira útil de chegar aos medos subjacentes dos
quais os Pacientes não estão conscientes.

Técnica: Adivinhação do Pensamento: Nem sempre é possível para o paciente identificar o


pensamento negativo. Recomenda-se que o terapeuta sugira alguns Pensamentos possíveis,
para o paciente determinar se alguns deles parece consistente com aquilo que está pensando e
sentindo. Ambos, terapeuta e paciente, devem tentar especular sobre a natureza do que está
subjacente ao pensamento.

Avaliação e Contestação dos Pensamentos:


• Trata-se de diversas técnicas usadas para testar a validade dos pensamentos
negativos, não esquecendo que às vezes eles são verdadeiros.
• A terapia cognitiva não defende o poder do pensamento positivo, e sim o poder de
identificar o que quer que esteja sendo pensado.
• A abordagem cognitiva é construtivista, no sentido de que reconhece que a
construção ou interpretação que o indivíduo faz da realidade pode estar baseada em
informações únicas, categorias pessoais ou vieses de percepção ou cognição.
• O terapeuta pode pedir ao paciente que adote uma postura contestadora mais
vigorosa, esperando assim ativar uma interpretação nova e mais adaptada por meio de um
questionamento ativo.

Técnica: Definição dos Termos: Essa técnica é conhecida como a “técnica semântica” porque
lhe pede para definir o significado dos termos que está empregando.

Técnica Exame de Evidências: Com esta técnica vai avaliar as evidências contra e a favor da
validade das crenças negativas. Além de comparar os itens contra e a favor da validade do
pensamento, é importante avaliá-los em termos psicológicos, isto é, quanto essas evidências o
convencem para um lado ou para o outro.

Técnica Advogado de Defesa: O Terapeuta vai instruir o paciente a imaginar-se como


advogado de defesa de si mesmo. Vai imaginar-se em um julgamento, no qual a acusação
(representada por seus PA) vem atacando, rotulando-se perdedor preguiçoso, incompetente, e
geralmente culpado. A tarefa vai ser defender e atacar as evidências contra o réu (ele mesmo)
e a lógica dos argumentos da acusação.

Técnica Dramatização de ambos os lados do pensamento: A fim de modificar o pensamento


negativo, o paciente e o terapeuta podem alternar-se entre ambos os lados do pensamento. O
terapeuta pode assumir inicialmente a postura positiva ou racional, enquanto o paciente
assume a postura negativa. Depois que ambos dramatizarem essas posições, eles podem tocar
de papel, com o terapeuta apoiando o pensamento negativo e o paciente, o positivo.
Técnica Distinção entre comportamentos e pessoas: Um dos erros comuns de pensamento é
igualar determinado comportamento à pessoas por inteiro. Esta técnica ajuda o paciente a
isolar enganos ou erros e separá-los de um julgamento global de si mesmo

Técnica Exame das variações do comportamento em diferentes situações: Um erro de


pensamento frequente é focar um exemplo único de comportamento e generalizá-lo para a
pessoa por inteiro. Muitos dos termos descritivos implicam disposições, traços ou
temperamentos. Ao focarmos melhor os fatores situacionais, como o que levou a determinado
comportamento, o que aconteceu depois, ou a história do seu relacionamento com a outra
pessoa, seremos capazes de compreender o comportamento no contexto. Difundir nosso foco
para além de determinado momento permite-nos ver a variabilidade na frequência e
intensidade do comportamento, e também as situações em que ele ocorre.

Técnica Uso do comportamento para resolver o Pensamento Negativo (experimento): Muitas


vezes, o pensamento automático é verdadeiro e o paciente não está distorcendo a realidade.
Assim, contestar o pensamento pode ser insuficiente para ajudar o paciente a sentir-se mais
esperançoso. O foco vai mudar então para solução ou aceitação do problema. Isso permite que
o paciente use a ação para iniciar a mudança adquirindo as habilidades necessárias, sejam elas
sociais, de comunicação, relacionadas ao trabalho, ou alguma outra.

Técnica Identificação do pressuposto ou regra subjacentes: Os pressupostos são afirmações do


tipo “se-então”, regras, afirmações do tipo “deveria” ou “tenho de” que são rígidos,
imperativos e estão associados a vulnerabilidade à depressão, raiva e ansiedade. O
procedimento da Sete Descendente geralmente leva aos pressupostos subjacentes.

Técnica Desafio às afirmações do tipo “Deveria”: Muitas regras ou padrões globais são
imperativos. Já que são afirmados como imperativos morais, geralmente implicam julgamento
sobre o valor das pessoas ou do outro. Autocrítica, culpa e vergonha são efeitos colaterais
comuns dessas afirmações moralistas do tipo “deveria”. Observou-se que muitas dessas
declarações de “dever” encerram idéias ilógicas, hipergeneralizadas e disfuncionais.

Técnica Exame do Sistema de Valores: Muitos pressupostos referem-se a uma dimensão do


indivíduo. Quando o paciente fica ansioso ou deprimido em função de dessa única dimensão,
outros valores são eclipsados. Examinar e esclarecer o sistema de valores pode ajudar a
colocar certos julgamentos de autodepreciarão na perspectiva de outros valores superiores.

Técnica Distinção entre Progresso e Perfeição: Muitas pessoas têm pressupostos ou padrões
de exigência irrealistas, o que resulta em sentimentos de fracasso e futilidade. Com esta
técnica, que visa o progresso e não a perfeição, o paciente pode concentrar-se em como
melhorar algum aspecto do passado, em vez de lutar para atingir um padrão impossível.

Técnica Declaração de Direitos: Pode-se sugerir que o paciente leia a Declaração da


independência, concentrando-se especificamente na seção referente ao direito à vida, à
liberdade e à busca de felicidade. Todos os pressupostos, novos e antigos, podem ser
avaliados em comparação com esses direitos básicos. a ideia é que nossos direitos decorrem
do pressuposto de que uma boa regra é aquela que realça a dignidade humana.

Técnica Gráfico em Forma de Torta: Está é uma técnica útil na contestação do pensamento de
tipo “tudo-ou-nada”, no qual se pede ao indivíduo para considerar uma torta com pedaços de
tamanhos diferentes representando diferentes graus de responsabilidade por um
acontecimento. O paciente então indica todas as possíveis causas para o acontecimento e o
tamanho que deveria ter o pedaço para cada causa

Técnica Continuum: O objetivo desta técnica é ajudar o paciente a pensar em termos de graus
ou variações em vez de tudo-bom ou tudo-ruim. Requer que o indivíduo veja o evento numa
escala de 0 a 100%, na qual 0 corresponde à falta de algo negativo, e 100 corresponde ao pior
resultado possível. Pede-se aos pacientes que considerem quão mal se sentem em relação ao
acontecimento atual, atribuam essa avaliação em uma escala de 100 pontos de resultados ruins
possíveis e, então considerem outros pontos na escala.

Técnica Duplo-Padrão: Frequentemente somos bem mais racionais e justos ao avaliarmos


outras pessoas do que nos avaliarmos. A técnica do duplo-padrão pede aos pacientes que
considerem a implicação de aplicar suas opiniões atuais a outras pessoas.

Técnica Observação: A Partir da Sacada Técnica de negociação que requer dos participantes
que se afastem e observem a interação a partir de uma sacada. Descreve-se esta técnica como
uma forma de capacidade de desempenhar papéis – “desempenho de papeis sistêmico” – com
a qual os indivíduos examinam suas interações com os outros a partir do ponto de vista de
uma terceira pessoa. O objetivo deste exercício é possibilitar uma perspectiva mais ampla que
possa transcender a situação imediata

Técnica Estabelecimento do Ponto Zero para Avaliação: Frequentemente, os indivíduos


perfeccionistas se comparam com o melhor que já conseguiram desempenhar. Ao reverter
esse padrão e estabelecer o ponto zero de avaliação, requer dos pacientes que foquem todas as
coisas que fazem como sendo “positiva”.

Técnica Subtração de Tudo: Nesta técnica pede-se ao paciente que acredite que imaginem que
tudo lhe foi tirado, seu corpo, memória, família, trabalho, casa, carro, bens, TUDO. Agora ele
deve pedir ao “Ser Supremo”, que lhe tirou todas essas coisas, para devolvê-las, uma a uma,
sem saber quantas irá conseguir de volta. Mas tem de apresentar justificativas para cada uma
delas. E deve provar que vale a pena tê-las.

Técnica Distinção entre Preocupação Produtivas e Improdutivas: Nesta técnica o terapeuta


precisa lidar com a questão do que é uma preocupação “produtiva” e do que é uma
preocupação “improdutiva”. O objetivo da terapia não é o paciente eliminar todas as
preocupações, mas aprender a distinguir as úteis das inúteis e a transformar em preocupações
em soluções.

Técnica Aceitação: Ao apresentar esta técnica o terapeuta pode dizer: “Em vez de tentar
controlar e mudar tudo, talvez você precise aprender a aceitar algumas coisas e fazer o melhor
possível com elas”. Ao invés de se criticar por ter um problema ou catastrofizar o problema,
comece aceitando-o e vendo como pode solucioná-lo

3ª GERAÇÃO:

A Terapia do Esquema (Young, 2003) A Terapia do Esquema (Young, 2003):


• Abordagem Cognitivo-Comportamental para Personalidades problemáticas.
• Da maior ênfase a investigação das origens infantis e adolescentes dos problemas
psicológicos, às técnicas emotivas, à relação terapeuta-paciente e aos estilos desadaptativos de
enfrentamento.
• O modelo identifica a trajetória desses esquemas desde a infância até o presente, com
ênfase particular nos relacionamentos interpessoais. A Terapia do Esquema (Young, 2003)
• Esquemas desadaptativos, padrões cognitivos autoderrotistas iniciados em nosso
desenvolvimento desde cedo, podem estar no centro de transtornos de personalidade. • Estilos
de enfrentamento (defesas) são desenvolvidos desde cedo numa tentativa de adaptação ao
esquema. Eles derivam de suscetibilidades genéticas individuais em combinação com fatores
interpessoais durante o desenvolvimento:
• Todo organismo tem 3 respostas básicas à ameaça: - Lutar Compensar - Fugir Evitar
- Congelar Render-se

A Terapia do Esquema (Young, 2003)


• A Mudança Requer: 1. Identificação, Avaliação, Debates e Reestruturação
Cognitiva; 2. Ativação e Reparação de Lembranças; 3. Rompimento de Padrões
Comportamentais de Enfrentamento - Ensaiar o comportamento saudável em exposições
encobertas e dramatizações, agir “como se”, realizar enfrentamentos; 4. Confronto
terapêutico; 5. Reparação parental limitada

MINDFULNESS

ATENÇÃO PLENA
É aprender a observar, a perceber e a reconhecer os pensamentos e os sentimentos, porém sem
se fixar aos mesmos. Em geral, temos a prática de agir mudando as coisas para aproximar o
que queremos e afastar o que não queremos. Quando tentamos mudar as emoções, que são
reflexos, a tendência é aumentar o sofrimento.

TREINO RESPIRATÓRIO E RELAXAMENTO MUSCULAR


EXERCÍCIOS
1- Escaneamento corporal: O praticante dirige a atenção a uma parte do corpo de cada vez,
trazendo simplesmente a atenção às sensações físicas do momento. Não há esforço para
alcançar um estado de relaxamento ou, de fato, nenhuma alteração do estado.
Os pensamentos podem ser vistos como objetos em fluxo de consciência dissociado pelo
processo de observar as ou experimentar as sensações físicas do momento, permitindo que a
experiência seja simplesmente o que é e que se acomode a ela. Depois do exercício, o
paciente pode compartilhar suas observações: “Como foi para você?”; “Que observações você
gostaria de compartilhar sobre este primeiro exercício?”. o Duração de 30 a 45 minutos.

2- Desperte a respiração (5 minutos) - sentado, em postura ereta, pés separados na largura dos
quadris, com braços nas laterais e palmas das mãos viradas para frente; inspire alongada e
profundamente levantando os braços acima da cabeça até juntar as mãos e expire devagar
abaixando os braços até o lado do corpo (5-8 vezes).

3- Sintonizar-se (5 minutos) - encontro um lugar especial dentro da sua casa ou jardim, feche
os olhos e mantenha-os semicerrados. Permita que os sons de perto e dê longe venham a sua
consciência e se vão. Se começar a pensar, volte sempre para o simples escutar.

4- Olhar ao redor (5 minutos) - você deve colocar o foco da atenção em qualquer coisa a sua
volta, examinando-a em detalhes, composição e propriedades, como chegou a ser assim...

5- Sinta a respiração (10 minutos) - encontre um lugar tranquilo e sente-se recostado na


cadeira ou parede e concentre-se no peito e barriga, observando-os se expandir e se contrair.
Se distrair-se, volte sempre a focalizar a barriga e sensação de respirar.

6- Enrolar a coluna (5 minutos) - mantenha-se ereto e, então, respire fundo, encoste o queixo
no peito e projete o corpo e braços para frente (mantendo a cabeça pendurada) como se
estivesse enrolando uma bola grande, descendo o máximo que conseguir sem sentir dor e
expire. Suba inspirado e repita o exercício (3-5 vezes).

7- Converse com a raiva (10 minutos) - sente-se no chão e perceba sua respiração natural até
se sentir preparado para entrar em contato com sua raiva, que pode ter cor e forma. Agora,
"converse" com sua raiva tentando entende-la, sentar e observá-la até se harmonizar com ela.
8- Alongamento do gato (5 minutos) - fique de quatro apoios com os punhos na direção dos
ombros e alongue a coluna desde a cabeça até o cóccix. Inspire expandindo a barriga e expire
contraindo-a. Depois faça o mesmo esticando-se para o alto (seis vezes).

9- Caminhada atenta e meditativa (10 minutos) - em ambiente fechado ou ar livre sem


obstáculos para dar 10 passos numa única direção, concentrando-se nos pés em contato com o
solo e olhar para frente. Comece devagar percebendo cada passo e efeitos no corpo e
equilíbrio. Volte e recomece.

10- Contemplando e analisando sua respiração (5 minutos) - pare um pouco para perceber sua
respiração e descobrir como ela está.

11- Abrace o joelho (5 minutos) - deitado numa cama ou tapete, dobre as pernas, uma após a
outra, na altura do peito e segure-as com as mãos, mantendo a coluna alongada. Preste
atenção na respiração e mantenha a posição pelo tempo que lhe for confortável, soltando-as,
em seguida, suavemente e relaxe o corpo no chão.

12- Examine seu corpo (10 minutos) - deite-se confortavelmente e mantenha-se aquecido de
olhos fechados. Com a mão na barriga, perceba o movimento da respiração e sensações do seu
corpo. "Afunde" mais seu corpo a cada expiração. Focalize a perna e pé esquerdo e, numa
inspiração, sinta o ar indo direto para eles. Na expiração, imagine o ar subindo a partir deles.
Repita com a outra perca e faça o mesmo exercício para cada parte do seu corpo.

13- Lidando com a perda (5 minutos) - sente-se confortavelmente com os pés plantados no
chão, costas alinhadas com o pescoço e mãos sobre as pernas. Concentre-se na respiração
deixado que entre em seu corpo e solte o ar naturalmente. Agora, direcione sua atenção para a
perda que está vivenciando (saúde, pessoa, emprego) e sinta-a, perceba, enfrente-a, mesmo
que seja dolorosa e volte o foco para a respiração.

14- Comendo com prazer - antes de comer, contemple bem o alimento (cor, forma, textura,
som quando espremido ou partido, peso, origem, modo de preparo, cheiro). Depois faça
contato com os lábios, coloque na boca ou morda devagar, mastigue e degluta atento a cada
movimento suavemente realizado e mantenha-se respirando a cada etapa.
15- Praticar gratidão e apreço (10 minutos) - encontre um lugar tranquilo e anote todas as
coisas pelas quais você é grato e agradeça silenciosamente por cada uma delas, enquanto
respira e permanece sentado por algum tempo.

16- Grandes e pequenos Eu's (10 minutos) - pegue uma folha grande e desenhe com letra
maiúscula a palavra EU ocupando toda a folha e escreva em volta dele, com caneta colorida
coisas que gosta a respeito de si mesmo e, com caneta vermelha, o que acha que precisa
mudar ou aceitar.

17- Sorria internamente (5 minutos) - forme um círculo com as mãos encostado os polegares,
concentre-se na respiração deixando que aconteça naturalmente e, quanto estiver tranquilo,
deixe que um sorriso benévolo surja em seu rosto e se estendam a cada célula do seu corpo.

18- Em posição de estrela do mar (5 minutos) - respire e segure a respiração para, em seguida,
soltar o ar enquanto levanta os braços ao ar até ficarem paralelos ao chão (3-5 repetições)

DICAS E POSTURAS DE MEDITAÇÃO:

1- Sente-se em uma cadeira que dê apoio à coluna e seja confortável; 2- Use roupas
confortáveis e que não lhe permitam sentir frio (quando relaxados a temperatura corporal
tende a cair); 3- Sente-se com a postura ereta, nem tão rígida, nem tão largada; 4- Se não
conseguir realizar um exercício que exija movimento, não sinta dor, realize-o mentalmente.

FAP (Aplicação Clínica da Psicoterapia Analítica Funcional)

Os comportamentos do cliente são seus problemas, progressos e interpretações. Os


comportamentos do terapeuta são métodos terapêuticos, que incluem evocar, notar, reforçar e
interpretar o comportamento do cliente.

CRB1: Problemas do cliente que ocorrem na sessão CRB1s referem-se aos problemas
vigentes do cliente e cuja frequência deveria ser reduzida ao longo da terapia. Tipicamente, os
CRB1s são esquivas sob controle de estímulos aversivos. (p.20)
1. Uma cliente cujo problema é não ter amigos e que afirma “não saber conquistá-los” exibe
comportamentos como: evitar contato visual, respondera perguntas falando excessivamente,
de um modo impreciso e tangencial, tem uma “crise” atrás da outra e exige ser cuidada, fica
enfurecida se o terapeuta não lhe fornece todas as respostas, e frequentemente queixa-se de
que o mundo não se importa com ela e lhe reservou a pior parte.

2. Um homem cujo principal problema é evitar relacionamentos amorosos sempre decide,


antecipadamente, sobre o que vai falar na terapia, vigia o relógio para encerrar a sessão
pontualmente, afirma que só poderá ter sessões quinzenais em função de limitações
financeiras (embora sua renda anual seja superior a trinta mil dólares), e cancela a sessão
subsequente aquela em que fez uma importante revelação a respeito de si mesmo.

CRB2: Progressos do cliente que ocorrem na sessão Durante os estágios iniciais do


tratamento, estes comportamentos não são observados ou possuem uma baixa probabilidade
de ocorrência nas ocasiões em que ocorre uma instância real do problema clínico, o CRB1.
(p.21)

Por exemplo, considere um cliente cujo problema é se afastar e vivenciar sentimentos de


baixa autoestima quando “as pessoas não lhe dão atenção” durante conversas ou outras
situações sociais. Este cliente pode demonstrar um padrão similar de comportamentos de
afastamento durante uma consulta na qual o terapeuta não presta atenção às suas palavras e
interrompe seu discurso antes que termine de falar. Prováveis CRB2’s para esta situação
incluem um repertório de comportamento assertivo que dirigiria o terapeuta de volta para o
que o cliente estava dizendo, ou a discriminação do crescente desinteresse do terapeuta pelo
que estava sendo dito até o momento em que, de fato, interrompeu o cliente.

CRB3: Interpretações do comportamento segundo o cliente O CRB3 refere-se à fala dos


clientes sobre seu próprio comportamento e o que parece causá-lo, o que inclui
“interpretações” e “dar razões”. O melhor CRB3 envolve a observação e interpretação do
próprio comportamento e dos estímulos reforçadores, discriminativos e eliciadores associados
a ele. (p.25)

Os repertórios de CRB3 também incluem descrições de equivalência funcional que indica


semelhanças entre o que ocorre na sessão e na vida diária. Por exemplo, Esther, uma mulher
com cerca de quarenta anos, há quinze anos permanece sem qualquer contato íntimo de
natureza sexual. (...) Esther se envolveu com um homem que conheceu na igreja. Seu CRB3
era: “A razão pela qual entrei em um relacionamento íntimo é porque você esteve ao meu
lado. É uma mudança fenomenal. Não fosse você, eu não estaria lá. Com você encontrei o
primeiro lugar seguro, onde eu tinha como falar sobre o que sentia, pude descobrir razões
pelas quais seria desejável eu tomar-me sexualizada. Por um certo período de tempo estive
mais abertamente atraída por você, e você aceitou meus sentimentos. Aprendi que seria
melhor eu preservar minha totalidade e sentir-me sexual, do que vestir uma armadura e sentir-
me vazia. E eu pude praticar a ser direta com você.”

AVALIAÇÃO INICIAL

“Isto está acontecendo agora?” “Como você se sente, agora, a seu próprio respeito?” “Neste
exato momento você está se afastando?” “O que acabou de acontecer se parece com o que fez
você buscar atendimento?” “A dificuldade que você teve de expressar os seus sentimentos
agora é a mesma que você tem com sua mãe?” “O que você sente agora... é semelhante a
ansiedade de se expressar verbalmente que te fez buscar terapia?”

SITUACOES TERAPÊUTICAS QUE FREQUENTEMENTE EVOCAM CRBs (p.69)

1. Estrutura do tempo 2. Férias do terapeuta 3. Encerramento 4. Contas 5. “Erros ” ou


comportamentos não intencionais do terapeuta 6. Expressão de afeto 7. Feedback positivo e
demonstrações de afeição por parte do terapeuta 8. Características do terapeuta 9. Sentimentos
ou privacidade do terapeuta

TÉCNICAS TERAPÊUTICAS: AS CINCO REGRAS

Regra 1: Prestar atenção aos CRBs Numa sessão de terapia, a consequência primária do
comportamento do cliente é a reação do terapeuta. Caso o terapeuta não proceda a uma
observação clara do comportamento do cliente, suas reações poderão ser inconsistentes ou
antiterapêuticas, o que comprometeria o progresso. (p.28)

Regra 2: Evocar CRBs Em nossa opinião, um relacionamento terapeuta-cliente ideal evoca


CRB1 e cria condições para o desenvolvimento do CRB2. (p.30)
Regra 3: Reforçar CRB2s (p.33) Por exemplo, (...) Agnes, diagnosticada como borderline,
segundo o DSM, que apresentava flutuações de humor, era explosiva e verbalmente abusiva.
Frequentemente ela encerrava a terapia de modo abrupto, sem aviso prévio nem provocação
aparente. Tinha que enfrentar, em sua vida diária, estes mesmos problemas, o que a levou a
passar por inúmeras e breves tentativas prévias de terapia, porque os terapeutas a
consideravam insuportável. Após um ano de terapia, no qual demonstrei rara capacidade de
paciência e tolerância para com este comportamento, Agnes novamente parou, ameaçou
cometer suicídio, e afirmou estar fazendo isto em função de eu não me importar com ela,
demonstrado pela limitação do meu tempo reservado para ela. Embora pudesse ver este
comportamento como a gota d’água que transbordaria o copo, o conceito de modelagem me
auxiliou a discriminar este evento como um CRB2 em potencial, e que deveria ser reforçado.
Agnes estava, de fato, pela primeira vez, descrevendo variáveis externas como causa de seus
rompantes, antes de sair em disparada consultório afora. Reforcei sua melhora dizendo-lhe
como eu poderia melhor preencher suas necessidades, e negociei com ela sobre a duração e
frequência das nossas sessões. Pela modelagem, a raiva e o comportamento abusivo de Agnes
reduziram-se gradualmente, sendo substituídos por pedidos e descrições diretas.

Regra 4: Observe os efeitos potencialmente reforçadores do comportamento do terapeuta em


relação aos CRBs do cliente

Regra 5: Forneça interpretações de variáveis que afetam o comportamento do cliente

4ª GERAÇÃO:

Psicologia Positiva - Fundada em 1998 (Dr. Martin Seligman)

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