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1. Conhecimento (ler textos didáticos leitura Crítica dos textos das Marias e da
Marilena, selecionar texto filosóficos para leitura em turma: da caverna de
Platão/ Nietzsche a verdade em sentido extra-moral. Recapitulação:
Lógica/Aristóteles (teoria das ideias, lógicas, instrumentos do pensar, empiria-
observação, classificação) – tentar continuar o trabalho da professora
supervisora ao mesmo tempo em que orienta a aula para a formação própria).
Epistemologia: estudo da natureza do conhecimento e da justificação, 1)
definindo propriedades, 2) as condições substantivas ou fontes e 3) os limites do
conhecimento e justificação: abertura para ceticismo. Pretensões de validade na
busca pelo entendimento na filosofia dos atos de fala: 1) inteligibilidade da frase
gramatical (reconhecimento intersubjetivo) 2) sinceridade – expressão
intencional 3) correção. Acerca da Verdade. PCN ler, escrever, refletir,
posicionar-se – currículo, tradição, leituras clássicas.
Conhecimento adquirido x inato, certeza (exemplos dados nas aulas: ‘a
maconha causa mais males do que o alcool’, ‘alguém que se suicida está morto’,
‘o ser humano precisa de água para viver’, ‘o triangulo tem três lados’, ‘não
existe ser vivo imortal’), e dúvida, busca da verdade, transições entre medievais
e modernos na questão do conhecimento. Como conhecemos -> será que
podemos conhecer – o que fundamenta o nosso conhecimento (fenômenos
naturais e humanos)? Trata-se de investigar o conceito filosófico sem dar uma
prévia noção da verdade. A busca da verdade é assim esse trabalho do conceito
na experiência filosófica do conhecimento. A partir da minha monografia pode-
se pensar o conceito de verdade a partir de uma compreensão de busca
pragmática da linguagem – convenções e consensos fundados numa pragmática
em comunidade de comunicação ideal: verificabilidade,
experimentação/funcionamento e aplicação resultados-uso. O problema das
ideologias, pré-conceitos, dificuldades da busca, dogmatismo e ceticismo!
Verdades Reveladas x Alcançadas. Concepções: ἀλήθεια não esquecimento,
desvelado da essência (do que é), o não-escondido, o verdadeiro (o que é
evidente) em relação à aparência. Conhecimento e opinião. Veritas como
precisão de um relato, linguagem como verídica, memória e acuidade mental do
enunciado – seu oposto é a mentira, falsificação. Coisas(seres): reais ou
aparentes/imaginários, enunciados: verídicos/verdadeiros ou falsos. Emunah
(hebraico): confiança-fé-previsão-profecia. Verdade do que foi, do que é e do
que será. Percepção dos seres reais + linguagem que relata +
expectativa/previsão de coisas futuras. Teorias: ἀλήθεια – intelecção, evidência
- correspondência; veritas: coerência interna das idéias – validade lógica;
convenções, acordos, recíprocas; pragmático-experimental. Erro: engano do
juízo, Mentira: juízo deliberadamente errado. Busca das essências e a intuição,
dedução, e indução. Relatividade e Universalidade. A dependência da
linguagem, pensamento e dos seres, do acto de dizer e a vontade (orientação,
amor, busca) que o orienta. Pensar na verdade e no conhecimento das ciências
que vocês estudam: matemática, biologia, física, química, história, geografia,
artes. Textos: Nietzsche : Verdade e Mentira em sentido extra-moral, Platão:
livro VII – alegoria da caverna. Dinâmica: leitura de textos e debate reflexão
em torno deles. Perguntas aos textos/antes dos textos: quais as verdades-
conhecimentos nas ciências que estudam? Física, Química, Biologia, História,
Sociologia, Artes, Educação Física, quais as concepções de verdade aí, qual o
modo de proceder do filósofo em relação ao conhecimento?
Teorias Éticas em geral e a história da filosofia. A professora deu aulas sobre Platão,
vídeos que poderiam se enquadrar numa visão crítica da sociedade e da procura da
felicidade, consumo, paradigmas ideológicos etc, e o desastre nuclear de Chernobyl e
sobre a ética aristotélica.
4) Ética utilitarista-consequencialista.
..
Platão:
Usemos, portanto, esse meio. Imaginemos, pois, a alma como uma força mediante a qual são
mantidos naturalmente reunidos uma parelha de cavalos alados e um cocheiro. (246ª) () O
cocheiro que nos governa rege uma parelha na qual um dos cavalos é belo e bom, de boa raça,
enquanto o outro é de raça ruim e de natureza arrevesada. Assim, conduzir o nosso carro é
ofício difícil e penoso’ (246b) O cavalo de melhor aspecto tem um corpo harmonioso e bonito,
pescoço alto, focinho curvo, cor branca, olhos pretos, ama a honestidade e é dotado de
sobriedade e pudor, amigo como é da opinião certa. Não deve ser batido e sim dirigido pelo
comando e pela palavra (253d). O outro – o mau – é torto e disforme, segue o caminho sem
deliberação, com o pescoço baixo tem um focinho achatado e a sua cor é preta; seus olhos de
coruja são estriados de sangue; é amigo da soberba e da lascívia; tem orelhas cobertas de pelos.
Obedece apenas – e com esforço – ao chicote e ao açoite.’(253d) Devemos, além disso,
examinar o seguinte: em cada um de nós há dois princípios que nos governam e conduzem, e
nós os seguimos para onde nos levam: um é o desejo inato do prazer, outro a opinião que
pretende obter o que é melhor. Essas duas tendências que existem dentro de nós concordam por
vezes, em outras entram em conflito, por vezes vence uma e por vezes a outra” (237e) A razão
que atrai as almas para o céu da Verdade é porque somente aí poderiam elas encontrar o
alimento capaz de nutri-las e de desenvolver-lhes as asas, aquele que conduz a alma para longe
das baixas paixões.” (248d) Quando a alma, depois da evolução(revoluções) pela qual passa,
chega a conhecer as essências, esse conhecimento das verdades puras a mergulha na maior das
felicidades.” (247d)
Sartre
Quando, por volta de 1880, os professores franceses tentaram constituir uma moral
laica, disseram mais ou menos o seguinte: Deus é uma hipótese inútil e dispendiosa;
vamos suprimi-la: porém, é necessário – para que exista uma moral, uma sociedade, um
mundo policiado – que certos valores sejam respeitados e considerados como existentes
a priori; é preciso que seja obrigatório, a priori, ser honesto, não mentir, não bater na
mulher, fazer filhos etc., etc. Vamos, portanto realizar uma pequena manobra que nos
permitirá demonstrar que esses valores existem, apesar de tudo, inscritos num céu
inteligível, se bem que, como vimos Deus não exista. É essa, creio eu, a tendência de
tudo o que é chamado na França de radicalismo: por outras palavras, a inexistência de
Deus não mudará nada; reencontramos as mesmas normas de honestidade, de progresso,
de humanismo e teremos assim transformado Deus numa hipótese caduca, que morrerá
tranquilamente por si própria. O existencialista, pelo contrário, pensa que é
extremamente incômodo que Deus não exista, pois, junto com ele, desaparece toda e
qualquer possibilidade de encontrar valores num céu inteligível; não pode mais existir
nenhum bem a priori, já que não existe uma consciência infinita e perfeita para pensá-
lo; não está escrito em nenhum lugar que o bem existe, que devemos ser honestos, que
não devemos mentir, já que nos colocamos precisamente num plano em que só existem
homens. Dostoievski escreveu: “Se Deus não existisse, tudo seria permitido”. Eis o
ponto de partida do existencialismo. De fato, tudo é permitido se Deus não existe, e, por
conseguinte, o homem está desamparado porque não encontra nele próprio nem fora
dela nada a que se agarrar. Para começar, não encontra desculpas. Com efeito, se a
existência precede a essência, nada poderá jamais ser explicado por referência a uma
natureza humana dada e definitiva; ou seja, não existe determinismo, o homem é livre, o
homem é liberdade. Por outro lado, se Deus não existe, não encontramos, já prontos,
valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta. Assim, não teremos nem atrás
de nós, nem na nossa frente, no reino luminoso dos valores, nenhuma justificativa e
nenhuma desculpa. Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o
homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como,
no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que
faz. O existencialismo não acredita no poder da paixão. Ele jamais admitirá que uma
bela paixão é uma corrente devastadora que conduz o homem, fatalmente, a
determinados atos, e que, consequentemente, é uma desculpa. Ele considera que o
homem é responsável por sua paixão. O existencialista não pensará nunca, também, que
o homem pode conseguir o auxílio de um sinal qualquer que o oriente no mundo, pois
considera que é o próprio homem quem decifra o sinal como bem entende. Pensa,
portanto, que o homem, sem apoio e sem ajuda, está condenado a inventar o homem a
cada instante.
Aula 1: mestrado (esboço): A Academia de Platão entre o Fedro e a Carta VII: do amor
aos discursos e da retórica (filosofia da linguagem, fala e escrita, retórica como droga,
educação filosófica, sofística, tradição).
Problematização para o 2/3 anos, Estágio: lida com textos (p/ prova,
construção e leitura dos textos – (leitura crítica, estrutural) para entrevistas,
seminários, conversações em geral, efeitos de persuasão). Crítica do texto e
da escrita, retórica, sofistica oratória, filosofia e dialética, amizade ao saber,
pesquisa, autonomia. Visão geral da filosofia em suas áreas discursivas:
ética, conhecimento, metafísica, estética-artes, ciências. Atividade da razão,
linguagem, discursos. Sua origem e desenvolvimento, didaticamente falando
(com o risco de ser muito ‘compreensivo’): linha
(...)ANTIGA___MEDIEVAL___MODERNA___CONTEMPORÂNEA(...)
2. Entre dogmatismo e ceticismo (exame)
3. Filosofia do amor
4. Platão, filosofia, Academia – conhecimento e retórica –Conversão, alma e
escrita: leitura mito – jogo de significações do fármaco.
5. Formação entre conhecimento, política (República,..), oratória e
escrita(Fedro.).
Questão (filosofia-mito)
A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a
origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos e levá-la a sério?
Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição anuncia algo sobre a
origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em
terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o
pensamento: Tudo é um.
NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
Questão (política-retórica-dialética)
b) permitir aos homens livres o acesso às decisões do Estado expostas por seus
magistrados.
c) constituir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia para deliberar sobre as questões
da comunidade.
d) reunir os exércitos para decidir em assembleias fechadas os rumos a serem tomados
em caso de guerra.
Questão (ética-poder)
Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça
era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas
acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras
da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.
8- Questão 40(filosofia)
Apesar de seu disfarce de iniciativa e otimismo, o homem moderno está esmagado por um
profundo sentimento de impotência que o faz olhar fixamente e, como que paralisado, para
as catástrofes que se avizinham. Por isso, desde já, salienta-se a necessidade de uma
permanente atitude crítica, o único modo pelo qual o homem realizará sua vocação natural
de integrar-se, superando a atitude do simples ajustamento ou acomodação, aprendendo
temas e tarefas de sua época.
Paulo Freire defende que a superação das dificuldades e a apreensão da realidade atual
será obtida pelo(a)
QUESTÃO(DESCARTES-CONHECIMENTO)
TEXTO I Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera
muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios
tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar
seriamente, uma vez em minha vida, desfazerme de todas as opiniões a que até então dera
crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável.
(DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultura, 1973)
TEXTO II É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de
busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí
terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma
daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida. SILVA, F. L. Descartes: a
metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001
oficinadefilosofia.com 2014
Método: lei
Razão e Verdade
b) O filósofo não serve pra nada? Ler texto 1( A prática da filosofia: servir-se da razão
para pensar o mundo e a própria vida __ visando sabedoria e felicidade (viver melhor e
mais livre). [Não à aplicação imediatista da ciência, não à alterações imediatas de ordem
prática – e no entanto a filosofia é necessária: outro olhar além das necessidades
imediatas e costumeiras(status quo) ]
AULA 2 1ºano:
(a) Consciência mítica. Mito, divindades como personificação dos dos elementos da
natureza, virtude e defeitos humanos. Mito como forma mais remota de crença
(não-problematizada até os filósofos), lida com a angústia, o sobrenatural,
desconhecido, perigos. Rapsodos/ Aedos. Epopéia (Homero) e sua função
pedagógica. (Ilíada, Odisseia, Teoonia, cosmogonia).
(b) Nascimento no ocidente? Tales, Pitágoras, Heráclito. (Milagre grego ou
influências orientais, egípcias?) Diferença no modo de proceder filosófico?
Aprofundamento de determinadas questões abstratas e práticas, ‘desvinculando-
se’ do aspecto religioso (argumentação, sistema). Questões que se colocavam:
qual é o ser de todas as coisas, qual o princípio constituinte, algo permanece à
mudança? O que é movimento e mudança? Respostas no logos ou razão
(argumentos, causas naturais). Tales e Pitágoras deram outro rumo para as
matemáticas (elaboração de demonstrações racionais e abstratas – não só ligadas
na prática).
(c) Conjuntura da surgimento da Filosofia: 1.Descoberta da escrita ( fixação de
palavras, maior rigor e clareza, estimula o pensamento e o debruçamento, maior
reflexão e publicação. 2. Moeda (impulsiona os negócios, comércio, nova classe
em ascensão ( contra os aristocratas), caráter racional e convencional de sua
concepção (humana não divina)3. Lei escrita ( convenção, sujeita a discussão) 4.
A pólis e o cidadão (sec VIII-VII): Ágora, debates entre justiça e política
(interesses comuns) – isonomia (igualdade perante a lei), isegoria (igualdade de
direito de palavra). O poder da palavra humana do conflito e da argumentação
em comparação com a divina(mágica). Consolidação da cidade e do cidadão.
(menos domínio) 5. Democracia: sec.V. Assembleia, democracia direta (todos
participavam da eleição). Excluidos ( mulheres, escravos, estrangeiros).
(d) Os pré-socráticos, primeiros filósofos da física. Explicar a origem e ordem do
mundo não por base nos mitos transmitidos, mas por si mesmos, pela razão. Da
cosmogonia e teogonias surge a cosmologia. Princípio(ἀρχή) de todas as coisas:
O que faz com que, apesar de toda mudança, haja algo na realidade que sempre
permanece o mesmo? Multiplicidade e identidade.
Ler reale (p.30)
(a) Por que estudar lógica? – logos, princípios, regras, normas do pensamento,
argumentação ( trabalho, cotidiano, textos, política, pais-filhos, conversa,
defesas de ponto de vista). Antecedentes. Heráclito, Parmênides, Sofistas e
PLATÃO.. identidade e permanência dos seres (Parmênides), e a mudança e
opostos (Heráclito), somos conduzidos aos campos da lógica, da metafísica e da
ontologia (que tentam considerar os dois como possíveis). Persuasão do
interlocutor: retórica: arte do discurso persuasivo e dialética (como arte das
definições no debate). ARISTÓTELES (mais sistemático na lógica) a vê como
Organon, instrumento para proceder corretamente no pensar (no sentido de
raciocinar, inferir) pensar>lógica (inferências, argumentos, conclusões de
correção): organizador das ideias de maneira mais rigorosa – alcançar
conclusões sem erro. Instrumento da razão para distinguir o verdadeiro/válido do
falso/invalido. Lógica entre Filosofia, Matemática, Computação, Tecnologias:
robótica, IA, eng, de produção, adm, controle de tráfego.
(b) Falácias: falácia (trapaça, engano), paralogismo (raciocínio enganoso não
intencional), sofisma(engano intencional). Justificativas e conclusão;
generalizações de falsas causas; enganos preconceituosos (artifícios
psicológicos). 1.Argumento de autoridade (especialista e não-especialista) -
publicidade;2. Argumento contra o homem(ad hominem): ofender, desvalorizar,
caráter x validade do raciocínio. 3. Generalização apressada. Todos os políticos
são corruptos. Poucos fatos - conclusões generalizantes. 4. Aplicação de uma
regra muito geral(necessária) em circunstância particular (acidental). Legalismo.
5. Irrelevância (desvio do assunto, implica com outros pormenores) 6. Petição de
principio (circulo vicioso) 7. Ambiguidade 8. Falsa causa
(c) Princípios da Lógica:
Fundamentos:
1. Inferência: x y ; visto que conheço x, posso concluir y como
consequência
2. Coerência: visto que x é assim, é preciso que y seja assim;
3. Conclusão sem Contradição: é preciso que não haja contradição entre o que
sabemos de x e a conclusão y que chegamos;
4. Conclusão com base em conhecimentos suficientes: é preciso que saibamos
o suficiente sobre x para entender y e conhecer por que se chegou a y.
1
1. Substância (homem, animal) 2. Quantidade (2 metros) 3. Qualidade (branco, grego, agradável) 4.
Relação ( o dobro, metade, maior que) 5. Lugar ( na rua, em casa) 6. Tempo ( ontem) 7. Posição
(sentado, em pé) 8. Posse ( armado) 9. Ação ( corta, fere) 10. passividade( está ferido)
(f) Quadrado de oposições
(g) Silogismo
(h) Lógica Simbólica
(i)
AULA 3ºano:
Ética; desigualdade social, justo, injusto, certo, errado, bem e mal, vício e
virtude. grandes questões da vida: do querer, poder e dever (Cortela – aluno de Paulo
Freire). Entre relativismo e universalismo moral: como pensar em princípios da conduta
de vida (boa) humana? Como viver, agir, configurar nossas práticas (indivíduo x
social)? A harmonia e o esforço de unidade. O que vamos fazer aqui é o exame crítico
de várias teorias éticas. Diferença de moral: senso recebido, costumeiro – a prática
(relativa) de uma ética, x pensado na razão, princípios com pretensão universal. Como
organizar e hierarquizar os valores que orientam a conduta? Ética e seu tramite entre
ciências como biologia, antropologia, sociologia, psicologia, economia, pedagogia,
política, direito, desporto. Questões éticas, mas sempre atuais: exploração do trabalho,
tortura, “perversões” sexuais, pobreza, corrupção política, guerra nuclear, terrorismo,
heterocídio, suicídio, eutanásia, desastres ambientais, genética, aborto, xenofobia
(imigração), racismos, massacres, mas também ‘coisas menores’ como cola, mentira,
negligência: O que ensinar condenar moralmente, a partir de uma ética? O papel do
intelecto, razão na ética, pensamento e virtude e suas interações, vontades-emoções e
apetites, convivência, igualdade, dignidade da vida, prática do direito na cidade,
conjunto de valores e princípios que usamos para decidir (julgar e avaliar) e do ser,
existir na escolha e responsabilidade (liberdade) situacional– relação da ética com o
natural, cultural-histórico-político-econômico e a busca por princípios universais –
Schopenhauer: (felicidade) ter, representar, ser. Valores (vida, morte, belo, justo, bem-
mal, bom–mal, nobre), moral-política-costumes, genealogia, comunidade, comunicação,
justiça, o bem, a felicidade, a virtude. Moral (hábitos, costumes, situações concretas
da prática) x Filosofia Moral (ética –princípios, fundamentação, forja dos valores
de bem)
CHAUI
(c) juízo de fato e de valor: ‘está chovendo’, ‘está seco’, ‘ a chuva é boa’, ‘ a seca
é ruim’, ‘ a chuva é bela’. Juízos de fato – metafísica, ciências (o que é, como
são, por que são) – Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências,
acontecimentos, sentimentos, estados mentais, intenções e decisões, desejáveis,
indesejáveis – valores não são, mas valem: valores se referem ao que deve ser (ao
que é não-indiferente) Juízos morais: acerca do bem, felicidade e liberdade
Consciência moral e senso moral estão imersos na cultura. Diferença dos juízos
de fato e de valor assentam na diferenciação entre natureza (estruturas e
processos necessários que existem por si, ex. fenômenos metereológicos) e
cultura (interpretação humana nas relações de modificação com a natureza,
trabalho, signos, práticas.)
(g) Valores, Fins e Meios éticos. Valores universais para uma comunidade mas
relativos às condições sociais, políticas, históricas, econômicas. Desconstrução
da proposta ‘ os fins justificam os meios’. Fins éticos, meios éticos.
(a2) Ética aplicada e Antecedentes, (ver questões éticas acima), “Tudo que é
tecnicamente possível será ética e socialmente aceitável? O progresso é sempre
desejável, sem que investiguemos suas consequências e seus usos? O trabalho do
cientista é neutro? Multidisciplinar. Ecologia, Bioética, Ética nos negócios.
(b2)o que esperar: Não é fácil nem simples viver moralmente: mais do que a
introjeção irrefletida de normas herdadas, e mais do que a decisão arbitrária
subjetiva, é preciso aprender sobre solidariedade, reconhecimento e dignidade.
Reformar o individuo e a sociedade.
Sócrates e Sofistas: p. 135 chaui, Não é possível conhecer o ser, conhecimento como
opiniões subjetivas – linguagem (persuasão). Verdade é questão de opinião e
persuasão (luta discursiva). LINGUAGEM + importante que percepção e pensamento.
Da imposição das palavras, da ilusão dos sentidos e da multiplicidade de opiniões e
aparências, para, através do método, ironia, exame, maieutica, chegar ao
desvelamento da essência e do conceito. Sofistas (advogados, tribunal): defesa de A e
~A, sem se importar com a verdade, convencimento do maior número, aparências,
probabilidade, x procura da verdade, o que é real, o bem falar – a arte do discurso, da
argumentação como dialética (retórica filosófica) ou erística (como retórica sofística).
Conhecimento nos sofistas pela percepção, opinião de cada um, sem se chegar a
princípios universais imutaveis. Sucesso e satisfação no mundo humano acima da
verdade (divina).
Antigos: Como é possível errar, se iludir? Com exceção dos céticos, não
colocavam em dúvida nossa faculdade de conhecer. Se o verdadeiro é o próprio
ser fazendo-se ver em todas as coisas, como o falso é possível se o falso é dizer e
pensar que existe o que não existe? Modernos: Como é possível o próprio
conhecimento da verdade (Descartes, Locke, Bacon)?
Questões Possíveis:
1.Caracterize brevemente as concepções de realidade e de conhecimento de Heráclito, Parmênides,
Demócrito, apontando as divergências e convergências existentes entre elas.
2. Como Sócrates se opunha aos sofistas em relação ao conhecimento da verdade? No que consistia a arte
de falar bem para os sofistas e no que consistia a arte de falar bem para o filósofo?
3. Como Platão supera as doutrinas dos pré-socráticos Heráclito e Parmênides? Explique a teoria da
Reminiscência em Platão.
5. Pelo que vimos até agora, que conceitos são centrais para entender o problema do
conhecimento em filosofia? Discorra sobre pelo menos três conceitos que constituem o
problema do conhecimento. (movimento, permanência, ser, linguagem, razão, sentidos,
opinião, percepção)
Aula Ética dos deveres. Uma observação sobre a ética cristã: críticas – sua não universalidade
por pertencer a determinada cultura (pacote bíblico tem de ser comprado?), heteronomia,
hipotética interessada das recompensas e punições aos mandamentos. Conjugar o mal e a
bondade divina. KANT:
1. UTILITARISMO ÉTICO:
a)Época: séc XIX; era do conforto e do bem-estar, (capitalismo, revolução industrial,
tecnologias). Nova ordem econômica e social.
Reformas liberais e revolução socialista se confrontam: discrepâncias entre riqueza e
pobreza. Nesse contexto se desenvolve a teoria utilitarista com intenção de estender os
benefícios a todos.
b) autores: Jeremy Bentham (1748-1832) Stuart Mill (1806-1873) – inclusive Mill
apoiou as sufragistas (sua mulher feminista Herriet Taylor).
c) elementos teóricos:
1. verdade depende dos resultados práticos (consequências) alcançados pela ação mas
sem reduzir grosseiramente verdade à utilidade. Uma proposição é verdadeira quando
funciona, têm consequências que permitem que nos orientemos na realidade.
2. sofrimento das massas oprimidas faz Mill defender a coparticipação na indústria,
representação política de expressões minoritárias, pluralismo, diversidade, liberdade de
expressão.
3. na moral - forma atualizada do hedonismo grego: busca do prazer e princípio da
utilidade: O bem é o que possibilita (produz na prática, util) a felicidade e reduz a dor e
o sofrimento para o maior número de pessoas e cidadãos. Felicidade como prazer e
ausência de dor. Infelicidade como dor ou privação do prazer. Prazer como bem-estar
no capitalismo. P. 210 subsistência, segurança, abundância, eleições periódicas,
sufrágio livre, liberdade de contrato.
4. Críticas e questões em aberto: O que as ideias de dor e prazer incluem? Quais os
prazeres superiores, como conciliar os interesses individuais e coletivos? Bomba
atômica: posso usar qualquer instrumento ou meio para promover como consequência
um suposto ‘conforto coletivo’? Críticas ao sistema de mercado do capitalismo tardio
na democracia indireta.
Sofista: σοφιστής conceito polimorfo. Podem ser filósofos num sentido positivo, mas num
sentido negativo um professor de retórica erística (argumentos falaciosos – que parecem
válidos mas não são, que parecem sábios mas não são): arte de vencer um debate público ou
privado (sem precisar ter razão). Sabichões de tudo através dessa pseudoarte 2 (astronomia,
meteorologia, questões científicas, acerca do ser e do vir a ser, legislação, letras, artes, crítica
literária), ensinavam por dinheiro ‘tudo’ – ou ‘a virtude’, como ser melhor em tudo, ou pelo
menos a aparência de saber acerca de algum debate (na praça, no tribunal, na rua, em casa)
para vencê-lo, através de rotinas e artifícios ( e expedientes enganos) – ter sucesso, sem bem
sucedido. Competiam em escolas, por fama, riqueza e alunos. A verdade em si não existe
(Górgias diz, o ser não existe). O que existe são as opiniões subjetivas de cada um com suas
percepções e achismos. O que determina a verdade é o jogo dessas opiniões através da
linguagem do plausível persuasivo. A maioria persuadida é que determina a verdade em
situações práticas na vida pública e privada. A verdade, ‘o’ conhecimento verdadeiro não
existe e ao mesmo tempo é tudo que parece ser (conhecimento relativo ao jogo de opiniões e
método da persuasão discursiva). Podem manipular a verdade inclusive (defendendo o que é
falso) Demagogos com habilidade de enganar o povo - antilógicos. Protágoras (só ensinava o
que os alunos queriam aprender), Górgias (só ensinava retórica). Menos debatedores ,
pesquisadores: mais performáticos monológicos, exibidores (cobravam para declamar seus
discursos). Mas como a retórica poderia ajudar alguém em carpintaria, ou a ser um
comandante militar exitoso? Como ensinar a virtude? Personalidade, experiência, inteligência
e aptidão naturais se ensinam?
Cético: σκέψις, investigação usa a razão contra ela mesma no sentido de duvidar de suas
capacidades, suas possibilidades de atingir a certeza absoluta (seja na lógica, na matemática,
na experiência presente), o conhecimento verdadeiro. Não é possível atingir um conhecimento
absolutamente seguro e verdadeiro. Não há conhecimento nem justificação. Górgias como
cético e ‘sofistas’ também?: sua maneira de ser cético diz que o ser, a realidade, não se deixa
desvelar pelo pensamento nem pela linguagem. Pirro como exemplo de filósofo da suspenção
de juízo diante das incertezas – que nem afirma que o conhecimento é possível nem que é
impossível – continua investigando purificando os dogmas e praticando uma ataraxia. Se o
conhecimento implicasse certeza, conheceríamos muito pouco. Pois só temos certezas de
tautologias (a=a) ou ‘eu exito’, ‘ eu tenho crenças’. Certezas como garantias, certificados,
mandatos para proposições. O sentido de certeza depende do seu contexto (certezas lógicas,
metafísicas, morais). Sócrates e sua modéstia no conhecimento como certo ceticismo também!
‘não é possível conhecer’ isso é certo?
Dogmático: No senso comum designa certezas não questionadas do cotidiano (ex. dogmas
religiosos) que se admite certo e abdica-se da dúvida. Resiste ao diálogo, petrificado e
cristalizado em crenças como algo acabado. Teme o novo e tenta impor seu ponto de vista.
2
Se a retórica não tem nenhum tópico em específico, não pode ser considerada uma arte ou ciência
universal, nem ao menos arte ou ciência.
Intransigência e prepotência podem se associar ao dogmático na política por exemplo em
determinada ideologia, negando o pluralismo – diferentes pontos de vista. Ditadura por ex.
censura, repressão, etc.
No sentido filosófico: A filosofia não é uma crítica? Mas alguns filósofos possem um conjunto
de crenças ou dogmas, uma doutrina, conjunto de ensinamentos. Ou num sentido filosófico,
propõe uma doutrina positiva. Estão convencidos que a razão pode alcançar a certeza
absoluta. Ou que algo pode ser conhecido. Alguns postulam conhecimentos não-evidentes.
Sócrates e Sofistas: p. 135 chaui, Não é possível conhecer o ser, conhecimento como
opiniões subjetivas – linguagem (persuasão). Verdade é questão de opinião e
persuasão (luta discursiva). LINGUAGEM + importante que percepção e pensamento.
Da imposição das palavras, da ilusão dos sentidos e da multiplicidade de opiniões e
aparências, para, através do método, ironia, exame, maieutica, chegar ao
desvelamento da essência e do conceito. Sofistas (advogados, tribunal): defesa de A e
~A, sem se importar com a verdade, convencimento do maior número, aparências,
probabilidade, x procura da verdade, o que é real, o bem falar – a arte do discurso, da
argumentação como dialética ou como retórica sofística. Conhecimento nos sofistas
pela percepção, opinião de cada um, sem se chegar a princípios universais imutaveis.
Sucesso e satisfação no mundo humano acima da verdade (divina).
Sofista: σοφιστής conceito polimorfo. Podem ser filósofos num sentido positivo, mas num
sentido negativo um professor de retórica erística (argumentos falaciosos – que parecem
válidos mas não são, que parecem sábios mas não são): arte de vencer um debate público ou
privado (sem precisar ter razão). Sabichões de tudo através dessa pseudoarte 3 (astronomia,
meteorologia, questões científicas, acerca do ser e do vir a ser, legislação, letras, artes, crítica
literária), ensinavam por dinheiro ‘tudo’ – ou ‘a virtude’, como ser melhor em tudo, ou pelo
menos a aparência de saber acerca de algum debate (na praça, no tribunal, na rua, em casa)
para vencê-lo, através de rotinas e artifícios ( e expedientes enganos) – ter sucesso, sem bem
sucedido. Competiam em escolas, por fama, riqueza e alunos. A verdade em si não existe
(Górgias diz, o ser não existe). O que existe são as opiniões subjetivas de cada um com suas
percepções e achismos. O que determina a verdade é o jogo dessas opiniões através da
linguagem do plausível persuasivo. A maioria persuadida é que determina a verdade em
situações práticas na vida pública e privada. A verdade, ‘o’ conhecimento verdadeiro não
existe e ao mesmo tempo é tudo que parece ser (conhecimento relativo ao jogo de opiniões e
método da persuasão discursiva). Podem manipular a verdade inclusive (defendendo o que é
falso) Demagogos com habilidade de enganar o povo - antilógicos. Protágoras (só ensinava o
que os alunos queriam aprender), Górgias (só ensinava retórica). Menos debatedores ,
pesquisadores: mais performáticos monológicos, exibidores (cobravam para declamar seus
discursos). Mas como a retórica poderia ajudar alguém em carpintaria, ou a ser um
comandante militar exitoso? Como ensinar a virtude? Personalidade, experiência, inteligência
e aptidão naturais se ensinam?
3
Se a retórica não tem nenhum tópico em específico, não pode ser considerada uma arte ou ciência
universal, nem ao menos arte ou ciência.
educação? Sofistas (Protágoras, Górgias, Isócrates). Os cosmologos não falam nada útil
para a cidade e se envolvem em erros e contradições. Mestres de retórica – arte da
persuasão – ganhar a discussão sem precisar em razão.
Sócrates se rebela contra os sofistas: dizendo que não eram filósofos, não tinham amor
pela sabedoria nem respeito pela verdade, defendendo qualquer ideia desde que
lucrassem com isso. Faziam o erro e a mentira valerem enquanto verdade. Concorda
com os sofistas no ideal de educação e contra os cosmologos.
Sócrates contra o poder: os poderosos não querem que as pessoas pensem. Melhor
que elas aceitem tudo como é, ou como fazem-nos acreditar que seja. Sócrates é um
perigo, faz a juventude pensar, acusam ele de corromper a juventude, desrespeitar os
deuses. Querem fazê-lo parar de filosofar. Sòcrates prefere morrer a parar de filosofar:
uma vida não examinada não vale a pena ser vivida.
1) Filosofia se volta a questões humanas (ação, comportamentos, ideias, crenças, valores, moral e
política)
2) Pensamento racional, conhecer-se a si mesmo, refletir
3) Encontrar a verdade e a capacidade de conhecer (o pensamento oferece critérios)
4) Encontrar a definição, o conceito, a essência para além da variedade de opiniões contrárias e
diferentes.
5) Opinião/imagens/sentidos/hábitos/tradição/interesse x conceito/ideia (essência inteligível,
pensamento puro.
6) Trabalho do pensamento (dialética) como purificação dos preconceitos, conhecer a verdade
( imutável, universal, necessária)
7) Contra os sofistas pois opiniões e percepções são fontes de erro, mentira, não podem ser
usados para persuasão. Pensamento e conhecimento verdadeiro.
Aula terceiro ano –Política:
Cap. 32 – Inicio da vida política Cap 33 – As filosofias políticas Cap. 17 – Política, para quê? Cap.
19- Política normativa.
Política, do grego – pólis, cidade. Filosoficamente a arte de governar, gerir o destino da cidade
de forma a garantir a vida boa, bela, justa e livre.. Várias concepções no decorrer da história.
Alguns Conceitos como ação, poder, força e violência, autoridade, coerção, persuasão, Estado,
governo.
Poder: capacidade agir, influênciar, produzir efeitos desejados sobre indivíduos ou grupos. 2
polos Aquele que exerce o poder e aquele que obedece. Na política, trata-se de conjuntos de
relações pelas quais indivíduos e grupos interferem na atividade de outros indivíduos e grupos.
Instrumento do poder – força ( em sentido não físico): Gérard Lebrun, pág.221 Marias. O que
nos interessa é pensar a questão do poder de Estado,
Poder de Estado: instância tida como própria para exercício do poder político em várias áreas
da vida pública (pensar nessa Escola pública, estatal, que vocês estão). O monopólio da força
física pode ser necessário para o funcionamento da ordem social, apesar de não ser suficiente
para preservar o poder. A legitimidade do poder é fundamental (consentimento dos
governados) caso contrário (quando não há legitimidade, obediência) há resistência justificada
contra o estado vigente. Estados teocráticos: poder legítimo vem da vontade de Deus;
Monarquias hereditárias: poder transmitido de geração em geração por tradição; Aristocracia:
apenas os melhores mandam (melhores em riqueza, linhagem, força, saber); Democracia:
poder legítimo nasce da vontade do povo.
Democracia:
Totalitarismos: