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Período Percentual *
2004 a 2009 2,00%
2010 a 2014 3,00%
2015 3,75%
2016 a 2019 3,50%
* Sobre faturamento de produtos incentivados (desktops e notebooks), expurgando-se os insumos beneficiados pelo PPB e os impostos sobre a venda
PIS/COFINS:
A Lei 11.196/05 garante aos computadores de até R$ 4.000,00, a isenção da alíquota de 9,25% de PIS/COFINS quando a venda é feita diretamente ao
consumidor final. Esse benefício foi prorrogado até 31/12/2014, através da MP 472/2009, sendo fundamental para estimular a indústria oficial de PCs, uma
vez que trouxe os preços a patamares competitivos com o mercado cinza, que era de 79,4% em 2004 e representou 48,6% do mercado total em 2009.
Imposto de Importação:
O imposto de importação (II) sobre PCs produzidos no exterior é consideravelmente maior do que a alíquota sobre os componentes, aumentando a
competitividade dos PCs produzidos no Brasil. Entretanto, o II sobre componentes é bastante reduzido (2,0% em média), permitindo intensa
comercialização de componentes entre o Brasil e outros países, motivo pelo qual, a administração considera pequeno o risco de um questionamento da
legislação brasileira na Organização Mundial de Comércio.
PPB - Processo Produtivo Básico:
O governo federal define regras de fabricação e um cronograma de nacionalização da compra de componentes para fabricantes de PCs que desejem se
beneficiar da redução de IPI. A tabela abaixo traz um resumo destas regras e cronograma de acordo com o regulamento vigente:
100%:
Computador em si,
Placa mãe, Utilizar 3 das 6 opções: 5% mínimo 10% mínimo 10% mínimo 10% mínimo 10% mínimo 10% mínimo
Controladora de vídeo, gabinete, HDD, de cada de cada de cada de cada de cada de cada
Placa de rede, Placa memórias, PCIs, componente componente componente componente componente componente
Fax/modem e fontes ou exportação isolado isolado isolado isolado isolado isolado
Memória
Notebook
- Placa mãe 40% 60% 75% 75% 75% 75%
- NAND Flash (se aplicável) - - - 30% 35% 40%
- Memória produzida no país com
- 20% 30% 30% 40% 50%
100%: PPB
Notebooks em si - Memória produzida no país (com
- - 20% 20% 40% 40%
ou sem PPB)
- Interface de comunicação - 10% 20% 20% 20% 20%
- Conversor AC/DC - 20% 30% 30% 30% 30%
- HDD - 10% 20% 20% 20% 20%
Como se pode notar na tabela, há uma crescente exigência de compra de fabricantes de componentes nacionais. Para monitores, o governo federal
estabeleceu um PPB independente do PPB para computadores. Em função do PPB para monitores, a importação de monitores produzidos no exterior
tornou-se muito mais onerosa do que a compra de monitores fabricados localmente. É por este motivo que os fabricantes de PCs no Brasil compram
praticamente 100% dos monitores de fabricantes locais.
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Impostos Estaduais - ICMS
O Decreto 5.375/02 do Estado do Paraná, onde a fábrica da Positivo Informática está localizada, reduz o ICMS sobre as vendas de PCs para uma carga
tributária efetiva de 3%. Essa redução é válida para empresas que produzem no Estado do Paraná, de acordo com o PPB estabelecido pela legislação
federal, e cumpram a exigência de investimento de P&D no estado.
Apesar da alíquota no Estado do Paraná ser superior a de outros estados, a compra de componentes gera créditos suficientes para compensar o débito de
3%, ou seja, o ICMS não representa um desembolso financeiro para a empresa.
A exemplo do governo federal, os estados reduziram os impostos sobre a venda de PCs para coibir o mercado informal e contrabando. Assim, praticamente
todos os estados brasileiros concedem redução de ICMS sobre a venda de PCs.
Benefício Riscos Pior Cenário = Fim da Redução do Imposto Visão da Administração Considerações
• Incerto se a arrecadação do
• Mudança da • O aumento de IPI geraria aumento de preço e governo aumentaria como
legislação com redução na demanda. • Risco baixo. A redução do IPI consequência do aumento da carga
aumento da carga • Mercado Cinza ganharia espaço com aumento deve ser mantida. tributária.
Redução do IPI tributária. de impostos. • Importação de PCs montados
para PCs com geraria perda de empregos.
PPB • A companhia passaria a importar componentes
• “Abertura” para mais baratos e possivelmente importaria PCs • A intensa importação de
• Risco baixo. Os PPBs devem
importação de PCs menos desagregados. Entretanto, manteria parte componentes desestimularia disputa
ser mantidos.
montados. do processo no Brasil para manter maior no âmbito da OMC.
flexibilidade.
• Aumento dos preços e consequente diminuição
• Fim da redução em • Risco baixo. A isenção de • Incentivo da informalidade,
Redução da da demanda.
2014, aumento da PIS/COFINS deve ser revertendo tendência de redução do
PIS/COFINS • Aumento do mercado cinza.
carga tributária. postergada. mercado cinza.
• Desaceleração da inclusão digital.
• A companhia seria obrigada a mudar a fábrica
• Perda de redução no para outros estados.
• Risco baixo. Se produção for • PR poderia editar novas leis com
PR, que se tornaria • Haveria impacto no Capex e talvez no capital de
alocada para outras regiões efeitos similares para manter
pior do que os outros giro.
será por outros motivos. fabricantes no estado.
estados. • A transferência da produção seria simples, mas
poderia gerar desafios para a gestão.
Redução de
• ADI‘s de outros • Aumento dos preços de PCs e consequente • Risco baixo. A situação entre
ICMS • É desnecessária a medida por
estados contra o diminuição da demanda. As empresas teriam que os Estados está praticamente
outros estados.
Paraná. assumir parte do custo adicional. equalizada.
• Vemos a equiparação total • Desde que não gere aumento de
• Reforma fiscal com • Equiparação perfeita em relação ao ICMS para
com bons olhos, mas a ICMS, não teria efeito desfavorável à
ICMS pago no destino todos os estados. Porém, se for feita com aumento
reforma fiscal precisa ser empresa, já que tem a liderança em
e não na origem. de impostos, seria desfavorável à demanda.
melhor entendida. custos no país.
Last Update on August 24, 2010