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7 Proteínas na dieta............................................................................................. 21
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7.2 Lipídios ....................................................................................................... 26
8.1 Vitaminas:................................................................................................... 35
9.4 Velhice........................................................................................................ 42
10 Doping ........................................................................................................... 43
11 Esteróides anabolizantes.............................................................................. 44
11.1 Estimulantes............................................................................................ 48
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11.3 Hormônios peptídicos ............................................................................. 52
BIBLIOGRAFIAS .................................................................................................... 61
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1 SISTEMA MUSCULAR
Fonte: biologianet.uol.com.br
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1.3 Tecido Muscular Liso
Está presente em diversos órgãos internos (tubo digestivo, bexiga, útero etc) e
também na parede dos vasos sanguíneos. As células musculares lisas são uninucleadas e
os filamentos de actina e miosina se dispõem em hélice em seu interior, sem formar padrão
estriado como o tecido muscular esquelético. A contração dos músculos lisos é geralmente
involuntária, ao contrário da contração dos músculos esqueléticos.
FONTE:slideplayer.com.br
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1.5 Músculo Esquelético
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tecido. Aproximadamente 200 a 500 capilares fornecem sangue para cada mm2 de tecido
ativo.
Com treinamentos de resistência, pode haver um aumento na densidade capilar dos
músculos treinados. Além de fornecer oxigênio, nutrientes e hormônios, a microcirculação
remove calor e produtos metabólicos dos tecidos. Há estudos utilizando microscopia
eletrônica que mostram que em atletas treinados, a densidade de capilares é cerca de 40%
maior do que em pessoas não treinadas. Essa relação era aproximadamente igual à
diferença na tomada máxima de oxigênio observada entre esses dois grupos.
Para entender a fisiologia e o mecanismo da contração muscular, devemos conhecer
a estrutura do músculo esquelético. Os músculos esqueléticos são compostos de fibras
musculares que são organizadas em feixes, (fascículos) (figura 3).
Os miofilamentos compreendem as miofibrilas, que por sua vez são agrupadas juntas
para formar as fibras musculares. Cada fibra possui uma cobertura ou membrana, o
sarcolema, e é composta de uma substância semelhante à gelatina, sarcoplasma. Centenas
de miofibrilas contráteis e outras estruturas importantes, tais como as mitocôndrias e o
retículo sarcoplasmático, estão inclusas no sarcoplasma.
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Um potencial de ação trafega ao longo de um nervo motor até suas terminações nas
fibras musculares; Em cada terminação, o nervo secreta uma pequena quantidade de
substância neurotransmissora: a acetilcolina; Essa acetilcolina atua sobre uma área
localizada na membrana da fibra muscular, abrindo numerosos canais acetilcolina-
dependentes dentro de moléculas proteicas na membrana da fibra muscular; A abertura
destes canais permite que uma grande quantidade de íons sódio flua para dentro da
membrana da fibra muscular no ponto terminal neural. Isso desencadeia potencial de ação
na fibra muscular; O potencial de ação cursa ao longo da membrana da fibra muscular da
mesma forma como o potencial de ação cursa pelas membranas neurais; O potencial de
ação despolariza a membrana da fibra muscular e também passa para profundidade da fibra
muscular, onde o faz com que o retículo sarcoplasmático libere para as miofibrilas grande
quantidade de íons cálcio, que estavam armazenados no interior do retículo
sarcoplasmático; Os íons cálcio provocam grandes forças atrativas entre os filamentos de
actina e miosina, fazendo com que eles deslizem entre si, o que constitui o processo contrátil;
Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo
sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que um novo potencial de ação
chegue; essa remoção dos íons cálcio da vizinhança das miofibrilas põe fim à contração.
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Figura 7: Sliding filament theory como modelo de contração muscular. Os filamentos de actina e
de miosina deslizam uns sobre os outros sem diminuição no tamanho do filamento.
FONTE:pt.slideshare.net
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Sabe-se que o aumento de massa é devido primariamente à hipertrofia das fibras,
mas há situações onde a massa muscular também aumenta em resposta a um crescimento
no número de células.
Apesar de hiperplasia ser uma grande controvérsia entre pesquisadores da área, em
modelos animais já foi demonstrado que sob certas condições podem ocorrer tanto
hipertrofia quanto hiperplasia das fibras musculares, com um aumento de até 334% para
massa muscular e 90% para o número de fibras.
Uma das evidências da existência da Hiperplasia em seres humanos, é que este
processo também pode contribuir para o aumento de massa muscular. Por exemplo, um
estudo feito em nadadores, revelou que estes tinham fibras do tipo I e II a do músculo deltoide
menores que as de não nadadores, entretanto o tamanho deste músculo era muito maior
nos nadadores.
Por outro lado, alguns pesquisadores mais céticos atribuem o fato de fisiculturistas e
outros atletas deste tipo possuírem fibras de tamanho menor ou igual ao de indivíduos não
treinados à genética: estes atletas simplesmente nasceram com maior número de fibras.
Existem dois mecanismos primários pelos quais novas fibras podem ser formadas.
No primeiro, fibras grandes podem se dividir em duas ou mais fibras menores. No segundo,
células satélite podem ser ativadas.
Células satélite são “stem cells” (células-tronco) miogênicas envolvidas na
regeneração do músculo esquelético.
Quando você danifica, estira ou exercita as fibras musculares, células satélite são
ativadas.
Células satélite proliferam e dão origem a novos mioblastos.
Estes novos mioblastos podem tanto se fundir com fibras já existentes quanto se fundir
com outros mioblastos para formar novas fibras.
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2 CÂIMBRAS E FADIGA MUSCULAR
Fonte:pt.wikihow.com
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Fonte:docedieta.com
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A fadiga muscular resulta de muitos fatores, cada um deles relacionados às
exigências específicas do exercício que a produz. Esses fatores podem interagir de
maneira que acabe afetando sua contração ou excitação, ou ambas. As concentrações de
íons de hidrogênio podem aumentar causando acidose. Os estoques de glicogênio podem
diminuir dependendo das condições de contração. Os níveis de fosfato inorgânico podem
Troponina pode ser reduzida. A concentração de íons livres de Ca2+ dentro da célula pode
estar reduzida. Pode haver mudanças na frequência de potenciais de ação dos neurônios.
Uma redução significativa no glicogênio muscular está relacionada à fadiga observada
durante o exercício submáximo prolongado. A fadiga muscular no exercício máximo de
curta duração está associada à falta de oxigênio e um nível sanguíneo e muscular elevado
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2.1 Deficit de O2
Fonte:www.passeidireto.com
Vo2max é o volume máximo de oxigênio consumido pelo corpo por minuto durante o
exercício realizado no nível do mar. Como o consumo de oxigênio está linearmente
relacionado com o gasto de energia, quando medimos o consumo de oxigênio, estamos
medindo indiretamente a capacidade máxima do indivíduo de realizar um trabalho aeróbico.
De fato, os atletas de resistência são caracterizados por possuir um ótimo sistema
cardiovascular e uma capacidade oxidativa bem desenvolvida nos músculos
esqueléticos. Precisamos de uma bomba eficiente para enviar o sangue rico em oxigênio
para os músculos e também de músculos ricos em mitocôndria para usar o oxigênio e
sustentar altas taxas de exercício físico.
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2.3 Os músculos dizem, se você entrega-lo, nós o usaremos.
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2.4 Como o Vo2max é medido?
Utilizar pelo menos 50% da massa muscular total. Atividades que cumprem
este requisito: corrida, ciclismo, remo. O método mais comum no laboratório é
a corrida em uma esteira, com inclinações e velocidades diferentes.
Ser independente da força, velocidade, tamanho do corpo e habilidades.
Ter duração suficiente para que as respostas cardiovasculares sejam
maximizadas. Geralmente, testes para capacidade máxima usando exercício
contínuos são completados em 6 a 12 minutos.
Ser feito por pessoas motivadas pois os testes para medir VO2Max são muito
pesados, porem terminam rapidamente.
Eis um exemplo do que ocorre durante um teste. Sua frequência cardíaca será
medida e o teste se inicia por uma caminhada em uma esteira a velocidades baixas e sem
inclinação. Se você estiver em forma, o teste pode ser iniciado com uma corrida leve. Então,
a velocidade e/ou a inclinação da esteira é aumentada em intervalos regulares (30s a 2 min).
Enquanto você corre, estará respirando por um sistema de 2 válvulas. O ar entra do
ambiente, mas será expirado por sensores que medem o volume e a concentração de O2.
Usando estas válvulas, a tomada de O2 pode ser calculada por um computador
em cada estágio do exercício. A cada aumento na velocidade ou inclinação, uma massa
muscular maior será utilizada em maior intensidade. O consumo de oxigênio irá aumentar
linearmente com o aumento de carga. Porém, em algum ponto, o aumento da intensidade
não irá resultar em um aumento do consumo de oxigênio. Esta é a indicação de que você
atingiu o VO2 max.
O valor do VO2 max pode ser dado em duas formas: absoluta, ou seja, em litros/min
e o valor é tipicamente entre 3 e 6 para homes e 2,5 e 4,5 para mulheres. O valor absoluto
não leva em conta as diferenças de tamanho do corpo. Por isso, outra forma de expressar
o Vo2max é na forma relativa, em ml por min por kg.
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O consumo máximo de oxigênio entre homens não treinados com aproximadamente
30 anos é aproximadamente 10-45 ml/min/kg e diminui com a idade. O indivíduo que faz
exercícios regularmente pode aumentar para 50-55 ml/min/kg. Um corredor de ponta com
50 anos pode ter um valor de Vo2max maior do que 60 ml/min/kg. Já um campeão olímpico
de 10.000 metros provavelmente apresenta um valor próximo de 80ml/min/kg. Claramente,
o treino é importante, mas a genética favorável também é um fator crítico.
Limiar de
Concentração de lactato (mmol/L)
lactato
Li
miar de
La
21 18 7 8 9 10
Velocidade (Km/h)
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4 ADAPTAÇÕES NA UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS DURANTE O
TREINAMENTO.
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Figura 1. Mudanças na concentração de glicogênio intramuscular em seis atletas homens antes e
depois de corridas de 16,1 km realizadas em três dias sucessivos. O glicogênio muscular também foi medido
5 dias após a última corrida.
Fonte:www.ebah.com.br
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Figura 1. Efeitos da dieta no conteúdo de glicogênio no quadriceps femoris e na duração
do exercício feito sobre uma bicicleta
A glicose é transportada para dentro das células mediante difusão facilitada. Uma
família de transportadores denominados GLUT1 -7 são responsáveis pelo transporte. Nos
músculos esqueléticos dos humanos adultos há três isoformas presentes. Dessas GLUT 1
é responsável pelo transporte basal e GLUT 4 é o maior transportador de glicose. Na
presença de insulina ou por efeito da contração muscular, GLUT 4 é translocado de
depósitos intracelulares para a membrana plasmática.
7 PROTEÍNAS NA DIETA
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inadequada de qualquer desses aminoácidos resulta em balanço nitrogenado negativo,
perda de peso, crescimento menor em crianças e pré-escolares e sintomas clínicos.
Fonte:www.brasilpost.com.br
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Os demais aminoácidos são chamados não essenciais e são igualmente importantes
na estrutura proteica. Se ocorrer deficiência na ingestão desses aminoácidos, eles podem
ser sintetizados em nível celular a partir de aminoácidos essenciais ou de precursores
contendo carbono e nitrogênio.
Aminoácidos conhecidos como condicionalmente essenciais são aqueles que se
tornam indispensáveis sob certas condições clínicas. Acredita-se que a cisteína, e
possivelmente a tirosina pode ser condicionalmente essencial em crianças prematuras. A
arginina pode se tornar indispensável em indivíduos malnutridos, sépticos ou em
recuperação de lesão ou cirurgia.
O aumento da ingestão de proteínas mais que três vezes o nível recomendado não
aumenta o desempenho durante o treinamento intensivo. Para atletas, a massa muscular
não aumenta simplesmente através de uma alimentação rica em proteína. Por exemplo, o
aumento do consumo extra de proteína de 100g (400 calorias) para 500g diárias não
aumenta a massa muscular. Calorias adicionais na forma de proteínas são depois da
desaminação (remoção do nitrogênio) usadas diretamente como componentes de outras
moléculas incluindo lipídeos que são estocados em depósitos subcutâneos. Assim, se numa
dieta com excesso de proteínas o músculo não tiver condições de utilizar os aminoácidos
para síntese de tecido muscular, as cadeias carbônicas serão usadas na gliconeogênese
e o nitrogênio excedente excretado pela urina. O aumento da excreção de nitrogênio leva a
uma maior necessidade de água, uma vez que ele é incorporado à ureia e está à urina. Isto,
em longo prazo pode sobrecarregar os rins e causar desidratação.
7.1 Carboidratos
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a 600g). Esse carboidrato deve ser predominantemente proveniente de frutas e vegetais.
Na dieta americana cerca de 50% do carboidrato consumido como açúcar simples,
predominando a sacarose.
Fonte:www.papofitness.com.br
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Um consumo adequado de carboidratos é fundamental para pessoas ativas. Quando
o suprimento de oxigênio para os músculos ativos é inadequado, o glicogênio dos músculos
e a glicose do sangue são as primeiras fontes de energia. Ao estocar glicogênio os
carboidratos asseguram energia para exercícios aeróbicos de alta intensidade. Assim, para
pessoas ativas é importante uma dieta com 50 a 60% de calorias na forma de carboidratos
predominantemente na forma de amido e fibras. Durante treinamento vigoroso e antes de
competição o consumo de carboidratos pode aumentar para assegurar reservas adequadas
de glicogênio.
Fonte:globoesporte.globo.com
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A recomendação para atletas com treinamento prolongados é de 10g por kg de
massa corpórea. Portanto, o consumo diário para um atleta de 46 kg que gasta cerca de
2.800kcal por dia é de aproximadamente 450g ou 1800 kcal. Um atleta com 68 kg deve
ingerir cerca de 675g de carboidratos (2.700kcal) como parte de um requerimento de
4.200kcal. Em ambos os casos os carboidratos representam cerca de 65% da energia total
consumida.
7.2 Lipídios
Fonte:pt.slideshare.net
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que é precursor dos eicosanoides. Os ácidos graxos essenciais fazem parte da estrutura
dos fosfolipídios que são componentes importantes das membranas e da matriz
estrutural de todas as células. O ácido linoleico é comum na maioria dos óleos vegetais.
Fonte:seusaber.com.br
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7.3 Estresse Oxidativo, Defesa Antioxidante e Atividade Física
O estudo do papel do estresse oxidativo vem atraindo grande interesse por sua
associação com envelhecimento e uma série de outras condições patológicas. A relação
entre atividade física, radicais livres, antioxidantes, ainda não está bem estabelecida. Os
estudos indicam que em atividades físicas de intensidade média o organismo tem
condições de neutralizar os radicais livres produzidos durante o exercício. Porém outros
estudos mostram que, durante os exercícios intensos e extenuantes, o sistema antioxidante
do organismo não é capaz de neutralizar os efeitos danosos dos radicais livres ao
organismo. Nesta seção introduziremos conceitos básicos sobre radicais livres, danos
oxidativos, defesas antioxidantes e discutiremos tópicos relacionados à adaptação (indução
de enzimas de defesa antioxidante) lesões e suplementos antioxidantes.
O que são: Radicais Livres, Espécies Reativas de Oxigênio e Nitrogênio
Antes de começarmos a discussão sobre o estresse oxidativo no exercício físico é
fundamental que entendamos o significado dos termos radicais livres, espécies reativas de
oxigênio e nitrogênio.
Fonte:nutricaogeovanaebaid.blogspot.com.br
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De maneira geral, tem-se que o oxigênio molecular (O2) é necessário para a
sobrevivência de todos organismos aeróbicos. Assim, a obtenção de energia por estes
organismos é feita na mitocôndria através da fosforilação oxidativa, onde o O2 é reduzido
por quatro elétrons a H2 O. Quando o oxigênio é parcialmente reduzido, tanto na fosforilação
oxidativa quanto em outras reações, há a formação de radicais livres, que constituem
moléculas com coexistência independente (o que explica o uso do termo “livre”) e que
contém um ou mais elétrons não pareados na camada de valência. Esta configuração faz
dos radicais livres espécies altamente instáveis, de meia vida relativamente curta e
quimicamente muito reativas.
O termo espécies reativas de oxigênio (EROs ou ROS: “reactive oxygen species”)
incluem, além dos radicais livres derivados do oxigênio (como o radical superóxido e a
radical hidroxila), espécies não radicalares como a água oxigenada (H2O2, mensageiro
secundário na transdução de sinal intra e extracelular), o ácido hipocloroso (HOCl, agente
oxidante e clorinante produzido por macrófagos), o oxigênio singlete (uma forma altamente
reativa do oxigênio) e o ozônio.
Um dos principais representantes de ROS é o anion radical superóxido (O2), o qual
é produzido através de uma redução monoeletrônica do oxigênio. Nas células o O2 é
rapidamente convertido à peróxido de hidrogênio (H2O2) através de sua dismutação
espontânea ou enzimática (superóxido dismutase).
Durante o exercício físico as ROS podem ser produzidas por diversas fontes, que
variam de acordo com o órgão, o tempo de exercício e o tipo de exercício, sendo que muitas
das fontes não são exclusivas e podem ser ativadas simultaneamente.
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Fatores endógenos: exercício físico, estresse psicológico,
inflamação, câncer, etc.
Célula Muscular
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Uma forma de verificar se o exercício praticado está sendo danoso ao organismo e
quantificar a produção de radicais livres. Infelizmente devido ao seu tempo de vida curto a
detecção de radicais livres não e fácil. Por isso, o que se faz e medir as “pegadas” ou
resíduos deixados por eles.
Teste do MDA:
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O MDA é derivado da quebra de ácidos graxos durante a peroxidação lipídica. A medida
de MDA no sangue ou na urina é a técnica mais utilizada para o monitoramento do dano
oxidativo causado pelos radicais livres. O MDA pode ser quantificado através de uma técnica
relativamente simples em que se utiliza um reagente chamado TBA (ácido tiobarbitúrico), o
qual forma um complexo de cor pink. A quantidade de MDA detectado é normalmente
expresso em forma de TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico), e representa
um índice bastante geral do nível de estresse oxidativo no sistema em estudo. A técnica é
bastante criticada pelo fato de sofrer interferências de outros compostos além do MDA.
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13.1. Adaptação do Sistema Antioxidante ao Exercício
Ainda que exercícios curtos de alta intensidade apenas ativem determinado sistema
antioxidante, ou seja, sem a síntese de novo de proteínas, existe a possibilidade de que após
o exercício a célula produza novas enzimas antioxidantes como uma resposta ao estresse
oxidativo a que ela esteve submetida.
Após o exercício a CuZnSOD, por exemplo, possui um aumento na quantidade
de proteína, entretanto sem alteração na quantidade de mRNA, enquanto a MnSOD
produz tanto um aumento na quantidade quanto na atividade da proteína.
Até o momento, não existe um consenso em relação ao efeito do exercício sobre
a atividade de CAT, embora existam artigos demonstrando um aumento na atividade de CAT,
a outros que demonstram que não há alteração e alguns que indicam até um decréscimo na
sua atividade.
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7.10 Relação entre ROS e fadiga m u s c u l a r
8 VITAMINAS E MINERAIS
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8.1 Vitaminas:
Características básicas:
Niacina NAD
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Fonte:sites.google.com
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As vitaminas atuam em importantes rotas metabólicas ou atuam como antioxidantes
ou hormônios:
Ácidos graxos essenciais não são considerados vitaminas, pois participam como
unidades estruturais, além de ser possível seu uso para geração de energia.
8.2 Minerais
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Fonte:tudoacru811.blogspot.com.br
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8.3 Suplementos vitamínicos e minerais
Fonte:revistavivasaude.uol.com.br
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9 ADAPTAÇÕES AO EXERCÍCIO EM DIFERENTES POPULAÇÕES
9.1 Força
A massa muscular aumenta de acordo com o ganho de peso desde o nascimento até
o fim da adolescência. A massa muscular aumenta inicialmente resultado de intensa
hipertrofia e pouca ou nenhuma hiplerplasia das fibras musculares. Em homens o pico do
aumento de massa muscular acontece durante a puberdade, quando a produção de
testosterona aumenta dramaticamente. Em mulheres, não acontece este pico. No entanto,
o pico de força em homens e mulheres é visto apenas ao final da adolescência.
Fonte:dralexandrefaisal.blogosfera.uol.com.br
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Duas medidas comuns de avaliação do “sobrepeso” de uma pessoa são o peso (ou
a massa) corporal e a altura; usado no mesmo sentido é o índice de massa corporal (ou
body mass index, BMI = massa corporal (kg) / estatura2 (m2)). Ambas a medição tem a
limitação do não considerar a composição proporcional do corpo: a massa corporal é
afetada por outros fatores além da gordura do corpo, como a massa muscular e óssea e até
o volume do plasma que aumentam com a prática do exercício.
A contribuição dos diferentes componentes do corpo é marcadamente diferente
dependendo do sexo. Os componentes estruturais maiores do corpo humano são a massa
muscular, a massa adiposa e a massa óssea. A massa adiposa é dividida, por sua vez,
em lipídeos de armazenamento e lipídeos essenciais.
9.3 Obesidade
Fonte:www.ginecomastia.org
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Devido a que existe uma correlação entre alto conteúdo de lipídeos no músculo com
a resistência à insulina, resulta interessante determinar se efetivamente diminuem pela dieta
e/ou a atividade física.
9.4 Velhice
Fonte:www.youtube.com
Fonte:www.slideshare.net/freitas57/doping-no-esporte
FONTE:mundoeducacao.bol.uol.com.br
44
Fonte:raia1natacao.com.br
45
Fonte:www.hipertrofia.org
46
Fonte:www.beefpoint.com.br
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11.1 Estimulantes
São drogas que afetam o SNC e que podem ser obtidas do chocolate (teobromina),
chá (teofilina), café (cafeína), denominadas metilxantinas por sua estrutura química. Além
disso temos as estricninas, anfetaminas e derivados (metilfenidato, pemolina).
Fonte:www.musculacao.net/
Estimulação Concentraçao
Cafeína 12 µg/ml
Catina 5 µg/ml
Efedrina 5 ng/ml
Epitestosterona 200 µg/ml
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Nonandrosterona 2 ng/ml.- homens
Metilefedrina 5 µg/ml
5 ng/ml - mulheres
Fenilpropanolamina 10 µg/ml
Pseudoefedrina 10 µg/ml
11.2 Anfetaminas
Fonte:cefal-unifal.blogspot.com.br
49
Fonte:pt.depositphotos.com
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Fonte:visitamuseudedrogas-6anoe-grupo2.blogspot.com.br
Metilxantinas
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A cafeína inibe a fosfodiesterase causando um acúmulo de monofosfato de adenosina
cíclica (AMP-C) celular, que tem ação mediadora da resposta hormonal e de
neurotransmissores. A cafeína é um inibidor competitivo da enzima lactato desidrogenase
quanto ao substrato piruvato e um inibidor não competitivo para a coenzima NADH. As
pesquisas sob a cafeína sugerem que os ácidos graxos poderiam ser reesterificados no
tecido adiposo e, por sua vez, o lactato no sangue poderia não constituir indicação direta da
produção de ácido lático no músculo em exercício.
A cafeína aumenta a liberação de cálcio do reticulo sarcoplasmico o qual aumenta
a tensão máxima da fibra fadigada no tecido muscular.
Um copo de café, contem aproximadamente 150 mg da cafeína, café instantâneo
aproximadamente 120 mg, chá entre 70 e 130 mg, e bebidas fracas em cafeína 50 mg. A
cafeína é absorvida rapidamente alcançando a maior concentração plasmática em 1 hora
após da ingestão, exercendo uma influência no sistema nervoso, cardiovascular e
m u scu la r .
Fonte:fisiologiabyprofessor3f.blogspot.com.br/
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Os hormônios peptídicos são substâncias naturais cuja molécula é formada p o r
dois aminoácidos ligados (um peptídeo). Sua função principal é a fixação de proteínas no
organismo. São utilizados em esportes de potência ou força pura, c o m o arremesso,
ciclismo, remo e levantamento de peso.
A dopagem com hormônios peptídicos (hCG, hGH, eritropeotina, LH, insulina, ACTH,
etc.) geralmente não são detectáveis nos testes de urina, já que são produzidos pelo
organismo de maneira natural, mas na atualidade pode-se produzir de maneira sintética:
somatotropina, eritropeotina, gonadotropina, etc. O consumo de alguns hormônios como
a gonadotropina coriónica (HCG) conduzem a um aumento da produção de esteróides
andrógenos naturais (estrógenos, progesterona e testosterona) e é considerada
equivalente a administração exógena de testosterona. Este hormônio é produzido durante
a gravidez motivo pelo qual muitas atletas procuram engravidar antes das competições.
O mecanismo de ação dos hormônios peptídicos está demonstrado no gráfico
abaixo.
Ação da corticotropina (ACTH) na esteróidogênesis. O ACTH se liga aos receptores
da membrana do plasma, que são acoplados a adenilato ciclase (AC), a qual estimula a
formação do AMP cíclico para ativar a proteína quinase a (PKA) que estimula as proteínas
fosforiladas (P-Pr); estas proteínas estimulam a expressão dos genes para enzimas
esteróidogênesis.
11.4 Eritropoetina
Fonte:www.eritropoetina.com.br
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Fonte:biofisicadesistemas.blogspot.com.br/
11.5 Somatotropina
Fonte:www.milkpoint.com.br/
55
11.6 Suplementos
Suplementação de Aminoácidos
Fonte:www.sinomar.com.br/
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Fornecimento Não há dados
Suplementos protéicos de uma que confirmem que
quantidade eles são mais eficazes
adequada de proteínas que as fontes naturais.
para auxiliar no O indivíduo que realiza
crescimento muscular e no treinamento de força,
ganho de peso pode necessitar de 1,5
– 2,0g de proteína/kg
de peso corporal. Essa
quantidade é
facilmente obtida das
fontes proteicas de uma
dieta saudável.
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Competem com o Pouco se
BCAA triptofano no transporte sabe a respeito
para o cérebro, diminuindo dos mecanismos
a fadiga do sistema que envolvem
nervoso central. esse processo.
Muitos estudos
falharam em
demonstrar um
aumento do tempo de
exercício até a
fadiga com
suplementação de
BCAA e concordaram
em descrever um
aumento significativo da
Promove a manutenção do Estudos demonstraram
amônia circulante.
Glutamina sistema imunológico. que altas
Utilizado como principal concentrações de
fonte de energia para as glutamina no plasma
células do sistema não alteraram a
imunológico (leucócitos). resposta imune de um
indivíduo normal.
11.7 Hidratação
58
Fonte:www.nutrilais.com
59
Fonte:dicasdemusculacao.org
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BIBLIOGRAFIAS
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