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PERFIL DA FAMÍLIA BRASILEIRA – Década de 2000

O resultado indica uma mudança nos hábitos, valores e opiniões no país desde 1998,
quando a Folha realizou a primeira edição do mesmo levantamento. Segundo a
pesquisa, 49% dos brasileiros são casados. Já o número médio de pessoas por
casa é de 3,8, enquanto 2,7 é a quantidade média de filhos por família. Sobre a
renda, 35% dos brasileiros ganham até dois salários mínimos, e outros 24% ganham
entre dois e três salários mínimos.

Entre as principais mudanças detectadas pela pesquisa, entre os dois períodos, está
a maior tolerância das famílias para aspectos como perda da virgindade, sexo no
namoro e na casa dos pais, gravidez sem casamento e homossexualidade. Por
outro lado, cresceu a rejeição à prática do aborto, o uso de drogas é condenado, e a
fidelidade é mais valorizada que uma vida sexual satisfatória.

Muitas mudanças
Mas de 1998 a 2007 mudou bastante coisa nas atitudes dos brasileiros com relação à
sexualidade, à moral e à família.

A pesquisa do Datafolha feita neste ano, que repete questões feitas quase dez anos
atrás, apresenta sinais contraditórios: Cresce a importância atribuída à religião.

A aceitação ao homossexualismo parece estar, como dizem, ''bombando''. Leia-se a


pergunta. ''Se você soubesse que um filho homem está namorando um homem, você
consideraria um problema muito grave, mais ou menos grave, pouco grave ou não
consideraria um problema?''

Em 1998, 77% dos entrevistados achavam que essa situação seria ''muito grave''. O
índice caiu 20 pontos percentuais em nove anos: hoje, só 57% teriam essa reação. Se
o ''problema'' ocorresse com uma filha, os níveis de tolerância não se alterariam
significativamente: 55% dos entrevistados não achariam ''muito grave'' se ela
namorasse outra garota.

Comportamento de risco
A discussão intensa, nos últimos anos, sobre a descriminalização da maconha ainda
não provocou mudanças significativas na opinião pública. A nova consulta apontou só
uma pequena queda nas respostas ''muito grave'' à pergunta sobre o que o
entrevistado pensaria de o filho ou a filha fumar maconha. No caso de filhos homens,
caiu de 78% para 72%. No caso de filhas, oscilou de 80% para 78%. Fumar maconha
ainda é considerado moralmente errado por 85% das pessoas, número só abaixo do
que diz respeito a praticar o aborto (87%).

A opção ''muito grave'' fica num patamar mais alto quando o tema é cocaína, mas
também sem alteração significativa: 83% dos entrevistados avaliaram assim o ato
entre os filhos (contra 87% de 1998) e 86% se fossem filhas (contra 84%).

O índice mais alto de ''muito grave'' é no item ''fazer parte de uma gangue violenta''.
Pensando em filhos ho-mens, 89% cravaram a resposta e, em mulheres, 90%. Em 24
de junho, num caso de repercussão nacional, jovens espancaram a doméstica Sirlei
Dias Carvalho no Rio. No último dia 16, três adolescentes mataram um índio em Minas
Gerais.

Sobre o filho ser corrupto, 80% das pessoas avaliaram a hipótese como muito grave –
sobre as filhas, 83%.
Moral mais-de-20
Enquanto, na média, 66% consideram a atitude “moralmente errada”, na turma dos
mais de 20 – que o leão também tende a morder com mais força– o índice é de 46%.
Para 29%, a mentira nesse caso nem é uma questão moral. Nessa parcela de renda, o
comportamento homossexual é aceito por 31%, enquanto a média estaciona em 21%.
No aborto, o índice de 87% de “moralmente errado” para 87% cai a 69% para os que
ganham mais de R$ 7.600.

Entre os que ganham mais de 20 salários mínimos mensais, cai para 50% os que
consideram muito grave fumar maconha.

A diferença de 20 pontos se mantém na questão das drogas. Na média, 87%


consideram fumar maconha “moralmente errado”. Entre os mais-de-20, 67%. Beber
excessivamente? Na média, 79%, contra 54% dos mais ricos. Já entre os que ganham
até dez salários mínimos, a reprovação à bebedeira alcança 80%, um abismo de 26
pontos em relação à classe mais alta.

São também os mais ricos que preferem mentir a magoar os sentimentos alheios: 40%
aceitam a prática, contra 22% na faixa de ganhos médios e 18% entre os menos-de-
dez.

Veja abaixo alguns dados da pesquisa:

A família brasileira
- 3,8 é o número médio de pessoas por casa
- A quantidade média de filhos por família é 2,7
- 27% dos casais estão juntos há mais de dez e menos de 20 anos
- Os casados com filhos que têm renda de até dez salários mínimos são 91%
- Os brasileiros que não costumam conversar durante as refeições equivalem a 30%
- 35% dos brasileiros ganham até dois salários mínimos, e outros 24% ganham entre
dois e três salários mínimos
- 65% têm escolaridade de nível médio e 15% nível superior
- 49% dos homens arcam com a maior parcela das despesas da família. Entre as
mulheres, esse percentual cai para 29%

Relações de família
- 76% dos entrevistados avaliam como ótima/boa a relação com o pai, enquanto 91%
dizem o mesmo da relação com a mãe
- 71% consideram ótimo/bom o relacionamento com irmãos e 68% com irmãs
- No caso do almoço dominical com pai/mãe, 92% professam o hábito; com os filhos,
96%. Com outros integrantes da família, 90% almoçam com avô/avó
- Em 90% dos casos em que o filho fica doente quem cuida é a mãe, contra 15% o pai.
Acompanhar refeições (83%, elas a 18%, eles); levar ao médico ou dentista (89% a
22%); e ir a reuniões na escola (78% a 21%)
- Para 93% delas, o relacionamento é considerado ótimo/bom com os filhos. E 65%
avaliam ter dedicado o tempo necessário aos filhos. Já entre os homens, 88% avalia a
relação com filhos como ótima/boa e apenas 49% acham que dedicaram o tempo
necessário.

Labuta doméstica
- 9% têm faxineira
- 4%, empregado doméstico
- 1% dorme no emprego

Solidão pesa mais para elas


- 60% de quem mora sozinho na região Sul avalia a experiência como ótima/boa; é o
maior percentual do país
- 38% dos que moram sozinhos nas regiões Norte/Centro-Oeste avaliam a experiência
como ótima/boa. No Nordeste, são 42%; no Sudeste, 54%
- Na faixa dos 26 aos 40 anos, 77% das mulheres reclamam da falta de companhia;
eles são apenas 30%
- 37% dos brasileiros são solteiros
- 24% de mulheres e homens solteiros no país moram com os pais

Impactos da separação
- 1 em cada 3 jovens diz ser filho de pais separados, mas apenas 9% dos
entrevistados declaram esta situação
- 6% são viúvos
- Em 75% dos caso é a mulher quem ajuíza o pedido de divórcio
- Só 45% pagam pensão. 43% dos que ganham de dez a 20 salários mínimos pagam,
contra 31% dos que recebem mais de 20 salários
- O percentual de homens que paga pensão para a ex-mulher é de 7%. Entre as
mulheres, a taxa das que pagam pensão aos filhos é de 1%
- 1 em cada 3 jovens é filho de separados
- 22% dos sulistas têm os pais separados, contra 25% em todas as outras regiões do
país
- 2% dos entrevistados declararam ter filhos de outra relação, e menos ainda, 1%,
convivem com filhos de casamento anterior e do atual

Casamento e fidelidade
- Quatro em cada dez mulheres votaram na “fidelidade” como o item mais importante
para um casamento feliz. 35% delas preferiram o ''amor, 14% a “honestidade” e,
surpresa, “filhos” e “vida sexual satisfatória” foram a opção de apenas 5%
- Para 37% dos homens a fideleidade também é o mais importante para o casamento,
seguido de 35% o amor.
- 49% de brasileiros casados
- 44% selam a união tanto em cartório de registro civil quanto em igreja
- Entre os homens, 50% querem se casar novamente e 318, não; entre as mulheres, o
cenário é o oposto
- A classe A/B trai mais : 24% contra 16% na D/E
- Entre os que têm de 16 a 25 anos, 92% dos homens afirmam que o casamento está
“ótimo” e “bom”. A diferença com as mulheres é de apenas três pontos percentuais:
89%.
- Depois dos 41 anos: 87% dos homens consideram ''bom ou ótimo'' o seu
casamento,contra 77% das mulheres.
- 14% é o menor índice dos que acham que a fidelidade deve ser a principal qualidade
de uma mulher e é registrado na faixa dos que ganham mais de 20 SM. Entre os mais
pobres, é de 21%
- 14% dos casais entrevistados não têm filhos
- Solteiros que já se casaram ou viveram com alguém como se fossem casados são
17%
- 84% discorda de que o casamento deva ser mantido pelo “bem dos filhos”

Drogas e homossexualismo
- Entre os que ganham mais de 20 salários mínimos mensais, cai para 50% os que
consideram muito grave fumar maconha
- No Norte/Centro-Oeste e no Sul a tolerância ao homosexualismo cai para 15%; no
Nordeste, 10%
- 57% acham que uma relação homossexual de um filho homem é ''muito grave''. Já se
o ocorresse com uma filha, 55% dos entrevistados não achariam ''muito grave''.

Aborto
- 87% condenaram a interrupção da gravidez. No caso de acontecer dentro da família
o número decresce para 71%
- A resposta de o aborto ser “moralmente errado” foi dada por 90% dos que têm ou
cursam ensino fundamental e por 77% dos de ensino superior
- 82% responderam que forneceriam apoio para que a filha levasse a frente a gravidez
em qualquer situação. Mas quando a pergunta troca de gênero e se refere a um filho
que engravidasse uma garota, o índice dos que apoiariam o nascimento em qualquer
circunstância cai para 71%
- 15% dos pais entrevistados pressionam filhos a casar quando há a gravidez

Família espalhada
- 15% dos pesquisados têm alguém da família morando atualmente no exterior
- 27% dos que têm alguém da família que mora no exterior têm formação superior,
bem mais que os 11% que têm apenas ensino fundamental
- 33% dos parentes de emigrados entrevistados tem renda superior a 20 salários
mínimos
- A maioria relativa dos emigrados (19%) é das regiões Norte e Centro-Oeste

Veja a íntegra da pesquisa: http://datafolha.folha.uol.com.br/po/ver_po.php?


session=508

Fonte: Vermelho/ FSP


Publicado em 08/10/2007

ENTRE 2002 E 2006, REVERTEU-SE A QUEDA NO NÚMERO DE CASAMENTOS


FORMAIS

Os dados sobre casamentos, separações judiciais e divórcios da SIS 2008 são


provenientes das Estatísticas do Registro Civil referentes a 2006. Em 1997, 2002 e
2006, o comportamento da nupcialidade legal teve variações diferenciadas
regionalmente, tendo sempre elevações de 2002 para 2006, mas não atingindo o
patamar de 1997 no Sudeste e Sul. Para o conjunto do País reverteu-se a tendência
de queda dessa taxa, que foi de 6,4‰ (6,4 em cada mil) em 1997, para 5,7‰ em
2002, e para 6,5‰ em 2006. O crescimento entre 2002 e 2006 está ligado ao maior
número de casais que formalizaram suas uniões consensuais, incentivadas pelo
código civil renovado em 2002 e pelos casamentos coletivos promovidos desde então.

Em 2006, entre as mulheres, as maiores taxas de nupcialidade legal ocorreram nos


grupos etários de 20 a 24 anos (30,0‰) e 25 a 29 anos (29,1‰). Observou-se
significativa redução na taxa de nupcialidade entre mulheres menores de 19 anos em
relação a 1997, reduzindo de 24, 2‰ para 14, 8‰, a mesma taxa do grupo etário 30 a
34 anos, o que evidencia uma mudança no que se refere a idade da mulher ao
formalizar sua união, seja o primeiro ou demais casamentos.

Houve elevação da taxa de nupcialidade dos homens em todos os grupos etários a


partir de 25 anos e redução nos dois grupos etários mais jovens (15 a 19 anos e 20 a
24 anos) em relação a 1997. As taxas observadas para os homens são,
sistematicamente, maiores do que para as mulheres nos grupos de maior idade, com
destaque para o de 60 anos e mais: de 3,4‰, para os homens e de 0,9‰, para as
mulheres.

Em 2006, 85,2% dos casamentos foram entre solteiros. Porém, é constante a trajetória
de declínio da proporção desse tipo de casamentos, passando de 90,1%, em 1997
para 85,2% em 2006.

É crescente a proporção de casamentos entre indivíduos divorciados com cônjuges


solteiros. Os percentuais mais elevados são observados entre homens divorciados
casados com mulheres solteiras. Também aumentou o número de casamentos entre
divorciados.

Brasil criou 995 mil empregos formais em 2009, no pior resultado desde 2003

Em dezembro, país perdeu 415.192 vagas.


Dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

O Brasil criou em 2009, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e


Desempregados (Caged), 995.110 empregos formais. O número de empregos com
carteira assinada criados no ano é o menor desde 2003, quando foram criadas
645.433 vagas. Em 2008, foram abertas 1,452 milhões de vagas de trabalho.

Os números de 2009 foram afetados pela crise financeira internacional, que diminui
as contratações desde o final de 2008.

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