AVALIAÇÃO DA QUANTIDADE DE MEL CONTIDO EM POTES DE RESERVA DE

ALIMENTO DA ABELHA Melípona subnitida.

D.S. Pereira*, A.H. Sousa, L.N. de Sousa, A.M.A. Silva & P. B. Maracajá.
Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Departamento de Fitossanidade.
santiagoesam@yahoo.com.br

A subfamília Meliponinae tem centenas de espécies espalhadas por várias regiões do Brasil e do
mundo. Considerando o valor da meliponicultura para a economia local e regional e a importância da
polinização efetuada pelas abelhas silvestres nativas na estabilidade dos ecossistemas foi idealizado o
estudo de quantificação de mel armazenado em potes de reserva de alimento da abelha jandaíra bem
como a quantidade média de potes de alimento presentes em um cortiço desta espécie de abelha. O
trabalho foi realizado no meliponário Santo Humberto pertencente ao CEMAS (Centro de
Multiplicação de Animais Silvestres) na ESAM (Escola Superior de Agricultura de Mossoró) em
Mossoró-RN no período de 10 de janeiro de 2004 a 10 de fevereiro de 2004. Foram utilizadas pipetas
descartáveis de 3ml e 30 (trinta) cortiços modelo baiano comumente utilizado no semi-árido, medindo
80 x 10 x 8cm (comprimento, largura e altura, respectivamente). Fez-se a contagem dos potes por
cortiço e a análise da quantidade de mel contido por pote de reserva de alimento. Foram analisados dois
potes de reserva de alimento por cortiço, totalizando sessenta potes. Ao todo foram coletados 630ml de
mel nestes potes, obtendo-se uma média de 10,5ml por pote de reserva de alimento, sendo ainda
constado que um cortiço pode possuir de 80 a 150 potes, dependendo do desenvolvimento da família,
sabendo-se que para as nossas condições climáticas esta abelha apresenta a produtividade média anual
de até 1,5 L de mel, por caixa ao ano no município de Mossoró-RN. Considerando que este trabalho
proporcionará maiores informações sobre esta abelha tão pouco estudada gerando ainda o
aproveitamento econômico e científico das abelhas silvestres nativas em território nacional.