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CRÉDITO E

DÍVIDA
PÚBLICA
Dívida públicas e endividamento
• Revisão: fases da receita

• Previsão

• Lançamento

• Arrecadação

• Recolhimento
• Dívida Ativa

• Art. 39 – 4320/64

• Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública,


de natureza tributária ou não tributária,
serão escriturados como receita do
exercício em que forem arrecadados, nas
respectivas rubricas orçamentárias.
• Embora o nome pareça um débito a
cargo do Estado, na verdade é um
crédito em favor do Estado.

• Que é devedor é
• o contribuinte.
Por quê inscrever o débito em dívida ativa?
Dizer que um débito está inscrito em dívida
ativa, quer dizer que este crédito goza de
presunção de certeza e liquidez, em caráter
relativo (presunção juris tantum).
Título executivo extrajudicial (art. 585, VI do
CPC).

Esse título é materializado na Certidão da Dívida


Ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Territórios e dos
Municípios, devidamente inscritas em livro
próprio, na forma da lei.
A Dívida Ativa pode ser:
Tributária: é o crédito da Fazenda oriundo de
obrigações legais relativas a tributos e seus
respectivos adicionais, atualizações monetárias,
encargos e multas tributárias;
Não-tributária: é o restante dos créditos que possui
a fazenda pública, excetuado os de caráter
tributário. São tanto os provenientes de
empréstimos compulsórios, contribuições, multas,
foros, laudêmios, quanto as custas processuais,
preços de serviços, indenizações, etc.
A cobrança da dívida ativa tributária e não tributária
pode ser:
I – administrativa
II- judicial

No caso de ser judicialmente, deve seguir o tramite


previsto na Lei 6.830/1980.

O art. 202 do Código Tributário Nacional prevê como


deve ser feito o termo de inscrição da dívida ativa:
Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado
pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis,
bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência
de um e de outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de
mora acrescidos;
III - a origem e natureza do crédito, mencionada
especificamente a disposição da lei em que seja fundado;
IV - a data em que foi inscrita;
V - sendo caso, o número do processo administrativo de que
se originar o crédito.
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos
deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.
Crédito presumido: direito de o contribuinte lançar na sua
escrita contábil determinado valor a título de crédito, que
deverá abatido do débito do tributo apurado e,
consequentemente, resultar no não pagamento do tributo;

Isenção de caráter não geral: dispensa legal do pagamento


do tributo devido.

Alteração de alíquota: redução do percentual do tributo que


a Fazenda arrecada;

Alteração na base de cálculo: modificação da base de


cálculo do tributo de modo que diminua, ao final, o valor do
tributo a ser pago.
CRÉDITOS ADICIONAIS
A LOA possui créditos orçamentários, os quais
servem para atender despesas determinadas. Essa é
a regra.

Mas pode haver alterações orçamentárias, por


meio dos créditos adicionais.

Geralmente se dá em caso de dotação considerada


insuficiente. Para tanto, necessita de mais crédito
para fazer frente às despesas.
Art. 40 da Lei 4320/64:
São créditos adicionais as autorizações de
despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na LOA.

Quais alteraões são possíveis?


Quantitativa e qualitativa

Via de regra, os créditos seguem o rito da LOA


para sua criação e autorização.
Classificação

Suplementares: são os créditos destinados a reforço


de dotação orçamentária;

Especiais: são os créditos destinados a despesas


para as quais não haja dotação específica;

Extraordinários: são destinados a despesas


urgentes e imprevisíveis, em como em caso de
guerra, comoção interna ou calamidade pública.
1) Créditos suplementares

Visa a reforçar a dotação orçamentária

Tem vigência limitada ao exercícios em que foram


autorizadas;

Dependem de lei para a sua autorização;

É uma exceção ao principio da exclusividade;

A LOA pode ter autorização ao Poder Executivo para a sua


abertura até determinada importância.
Créditos Especiais

Destinados a despesas com programas ou categorias de


programas novos, não previstos na LOA;

Dependem de lei para a tua autorização;

Sua abertura depende de existência de recursos disponíveis, com


uma exposição que justifique;

Uma vez autorizados, são abertos por decreto do Poder Executivo

A vigência limita-se ao exercício em que foi aberto – exceção (art.


167, §2)
Créditos Extraordinários

Visa a atender despesas imprevisíveis e urgentes em casos


de guerra, comoção interna ou calamidade pública;

Não depende de lei para sua edição (Medida Provisória no


âmbito Federal e Decreto Legislativo nos demais entes) –
mas antes deve ter sido decretado o estado de calamidade
pública ou situação equivalente – o que dará conhecimento
ao Poder Legislativo;

Podem reforçar dotações (como os suplementares), criar


novas dotações ( como os especiais), pois o fundamento de
existência difere dos demais.
Créditos Extraordinários

Não pode ter vigência além do exercício em que foram


criados – exceção Art. 167, §3º;
FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS

Art. 43 da Lei 4320/1964:


• Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende
da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será
precedida de exposição justificativa.
•         § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que
não comprometidos:
•         I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do
exercício anterior;
•         II - os provenientes de excesso de arrecadação;
•         III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações
orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei
•         IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma
que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.
FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS
•         § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença
positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais
transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

•         § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para


os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças
acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a
realizada, considerando-se, ainda, a tendência do
exercício.
•         § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis,
provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a
importância dos créditos extraordinários abertos no
exercício
•    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por
decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato
conhecimento ao Poder Legislativo.
•        
• Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao
exercício financeiro em que forem abertos, salvo
expressa disposição legal em contrário, quanto aos
especiais e extraordinários.

• Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a


importância, a espécie do mesmo e a classificação da
despesa, até onde fôr possível.
• 17/01/2014 – sexta a tarde

• 25/01/2014 – sábado a tarde


• Prova: 21/012014

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