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INSTITUTO CULTURAL NAÇÃO TAMBOR

APOSTILA AULAS DE CURIMBA (MÓDULO 2 – NAGÔ)


INSTRUTOR – RICARDO “BARBA” ESPINELLI
CURSO DE CURIMBA
INSTITUTO CULTURAL NAÇÃO TAMBOR

APOSTILA

Povo e Nação Nagô


Nagôs ou Anagôs era a designação dada aos negros escravizados e vendidos na
antiga Costa dos Escravos e que falavam o iorubá. Os iorubas, iorubanos ou iorubás
são um povo do sudoeste da Nigéria, no Benim (antiga República do Daomé) e
no Togo.
Historicamente, habitavam o reino de Ketu (atual Benin), na África Ocidental . Durante
o século XVIII e até 1815, foram escravizados e trazidos em massa para o Brasil durante
o chamado "Ciclo da Costa da Mina", ou "Ciclo de Benin e Daomé".

A nação nagô, ou a etnia yorubá, seria do âmbito das formações imaginárias –


identidades ou tradições inventadas para dar conta de eventos culturais, políticos e
econômicos – que neste caso, começou a tomar a configuração atual, entre os anos de
1890 e 1940 – uma identidade “criada em uma sociedade crioula da ‘Costa’, que
estava em constante diálogo com as nações religiosas emergentes da diáspora afro-
latina (Matory, op. cit.: 272)”. Como o candomblé e o xangô são referidos como de
modelo nagô, em termos das matrizes míticas africanas (as nações), no Recife – talvez
para que não reste dúvidas das diferenças entre o nagô baiano e o nagô
pernambucano – o termo nagô é utilizado apenas para o xangô e para o modelo
baiano a denominação utilizada é o candomblé-de-nação.

"Nagô", nome pelo qual se tornaram conhecidos, no Brasil, os africanos provenientes


da Iorubalândia. Segundo R. C. Abrahams, o nome nàgó designa os Iorubás de Ipó Kiyà,
localidade na província de Abeokutá, entre os quais vivem, também, alguns
representantes do povo popo, do antigo Daomé. O termo proviria do fon anago, usado
outrora com o significado pejorativo de "piolhento". Isso porque, segundo a tradição,
os iorubás, quando chegaram à fronteira do antigo Daomé, fugindo de conflitos
interétnicos, vinham famintos, esfarrapados e cheios de piolhos. Segundo W. Bascom,
o nome nàgó ou nago se refere ao subgrupo iorubá Ifo-nyin. Na Jamaica, o
nome nago designa o culto de origem iorubá.

Termos como "nagôs", "jejes", "angolas", "congos" e "fulas" representavam


identidades étnicas criadas pelo tráfico de escravos, onde cada termo continha um
leque de tribos escravizadas de cada região. "Nagô" era o nome que se dava ao
iorubano ou a todo negro da Costa dos Escravos que falava ou entendia o iorubá.
Migeod assinala que "nagô" é nome dado, no antigo Daomé, pelos franceses ao
yorubano: do efé anagó. Acredita-se que 'nagô' seja uma corruptela do efe anago,
um termo que designa os povos de língua yoruba da costa da África Ocidental.
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Os portugueses construíram, em 1498, o forte São Jorge da Mina, ou Feitoria da Mina,


ou Mina, no Gana, um posto estratégico na rota dos europeus ao litoral da África
Ocidental, onde os cativos eram mantidos à espera de transporte para o Novo Mundo.

O tratado de paz de 1657, assinado entre a rainha Nzinga Mbandi Ngola e a Coroa
Portuguesa, com mediação do papa Alexandre VII, encerrou a guerra no Reino do
Kongo e o tráfico escravista europeu na região.

No que se refere ao Brasil, o tráfico irá paulatinamente se deslocar em direção à


chamada Costa da Mina, onde se localizava o Reino do Daomé e o reino de
Ardra, vinculados ao império Oyo - Ioruba ou Nagô, segundo Verger, no final do século
XVII e início do século XVIII. Entre os anos de 1681 a 1710 um grande número de
embarcações carregadas de fumo foram para Costa da Mina e Angola.

O fumo (tabaco) da Bahia era rejeitado pelos europeus, que o achavam de má


qualidade, e era destinado aos traficantes de escravos, sendo muito apreciado pelos
africanos. Graças ao fumo, Salvador tornar-se-ia a capital mundial do tráfico de
escravos.

Introduzidas no Brasil com a escravidão, as culturas africanas imprimiram, cada uma


com suas peculiaridades e em diferentes graus, marcas profundas em quase toda a
extensão da alma e do território brasileiro. E na Bahia essa presença - que se recria
hoje em importantes instituições como as comunidades terreiro - é devida
basicamente à cultura dos nagôs, que vinda da África Ocidental, foi entre o fim do
século XVIII e o fim do século XIX, das últimas a serem escravizadas no Brasil.

Kètu, Egba, Egbado e Sabé são alguns dos segmentos nagôs que vieram para a Bahia
provenientes da grande área yoruba que compreende sul e centro da atual República
de Benim, ex-Daomé; parte da República do Togo: e todo sudoeste da Nigéria. E todos
eles - com destaque para os Kètu - contribuíram decisivamente para e implantação da
cultura nagô naquele Estado, reconstituindo suas instituições e procurando adaptá-las
ao novo meio, com o máximo de fidelidade aos padrões básicos de origem, fidelidade
essa em parte facilitada pelo intenso comércio que se desenvolveu entre a Bahia e a
costa ocidental da África durante todo o século XIX até os primeiros anos que se
seguirem à Abolição.

Para entender o predomínio da etnia yorubá-nagô na Bahia é necessário recordar que,


nas últimas décadas do tráfico negreiro, um enorme contingente de escravos dessa
região foi trazido para Salvador. Nesse momento, os núcleos familiares também não
foram tão desmembrados como no início da escravatura, permitindo uma maior
manutenção da cultura e dos costumes.
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Em Pernambuco, "nagô". É o nome de uma nação ligada a uma religião afro-


brasileira denominada xangô de Pernambuco ou do Recife ("nagô-egbá"). No Rio
Grande do Sul, "nagô" sinaliza o nome de uma nação de orixá ligada ao ritual
de Batuque. Na Bahia, o candomblé de caboclo é chamado de "nagô" por ter
semelhança com o xangô de pernambuco, e cultuarem, na mesma
casa, orixás, voduns e nkisis.

Com relação ao termo "nagô", muito usado no Brasil, Yeda Pessoa de Castro fala em
uma entrevista:

De que níveis socioculturais de linguagem a senhora fala?

- Falo dos cinco níveis que identificamos no processo de integração dos aportes
africanos em direção ao português do Brasil, tomando, como ponto de partida e como
modelo, a linguagem litúrgica dos candomblés, um sistema lexical baseado em
diferentes línguas africanas que foram faladas no Brasil e, por sua própria natureza,
mais resistente à mudança e à integração sob a influência do português. Nesse nível,
tratamos dos casos de glossolalia, ou seja, do falar em transe dos pretos velhos e Erês,
dos caboclos e dos "santos". Já no nível 2 - a linguagem do povo de santo - discutimos
a questão do conceito de "nação de candomblé" e o significado do termo "nagô",
confundido com o iorubá moderno, e que muita gente pensa que é a língua africana
falada no candomblé da Bahia, como se o continente africano fosse um país singular,
uma África única, de língua e cultura iorubá. Os níveis seguintes - 3,4 e 5 - abordam a
questão da linguagem popular, do português regional da Bahia e da integração dos
aportes africanos no português brasileiro.

O TOQUE
TA TA / TUM/ TA TA / TUM TUM

Nagô, também conhecido como Alujá. Muito utilizado nos antigos terreiros de
Umbanda. Costumava se tocar uma gira completa só com Ijexá, Cabula e Nagô.

Toque de Nagô muito usado em cantigas de Xangô, Preto velho, Defumação, Bater
Cabeça, Hino da Umbanda, Ogum. Usado em praticamente todas as Cantigas de
Jurema Sagrada, junto com o toque de Ijexá e suas variações.

Um ritmo com 8 toques, que deve ser tocado com todas as notas na mesma
intensidade, para ai sim perceber a beleza do toque. Ou Seja, não devemos acentuar
demais as notas agudas, sem que o tom grave se sobressaia também.
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Ficando nessa forma quando completo:

TUUM/ TA TA/ TUM/ TA TA/ TUM TUUM (sendo que o ultimo TUM substitui o primeiro
na sequencia do toque) ficando nessa sequencia:

TUUM / TA TA / TUM / TA TA / TUM TUM


TATA / TUM / TA TA / TUM TUM
TATA / TUM / TA TA / TUM TUM (continuo)

Pontos:

HINO DA UMBANDA

Refletiu a luz divina


Em todo seu esplendor
Vem do reino de Oxalá
Onde há paz e amor

Luz que refletiu na terra


Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para tudo iluminar

Umbanda é paz e amor


Um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.

Avante filhos de fé,


Como a nossa lei não há...
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Levando ao mundo inteiro


A Bandeira de Oxalá !

SAUDAÇÃO A BABALAÔ

Na mata virgem, Tamborim tocou


E Oxalá mandou, Saravá Babalaô (2x)

Babalaô, meu pai Babalaô


Sua Bandeira cobre os filhos de Oxalá (2x)

BATIMENTO DE CABEÇA

Quem é Filhos de Fé
Bate a Cabeça e vai Trabalhar
Pra meu Pai Oxalá, é
Pra meu Pai Oxalá

DEFUMAÇÃO

Defuma com as ervas da Jurema


Defuma com arruda e guiné (2x)
Benjoim, Alecrim e Alfazema
Vamos defumar filhos de fé (2x)

SETE LINHAS

Rei das demandas é Ogum Megê


Quem rola as pedras é Xangô kaô
Flechas de Oxossi é certeira é
É é é, Oxalá é meu senhor ô ô ô (2x)

Sete linhas de Umbanda


Sete forças pra vencer
Na Fé de Pai Oxalá
Ninguém pode perecer
Salve Oxum na cachoeira
Iemanjá Deusa do Mar
Iansã pra defender
Pai Ogum pra demandar
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VARIÁVEIS

Quebra Pratos, Arrebate, São Bento Grande, São Bento Pequeno, Cabula Jongo e etc..
Muitos são os nomes que vamos encontrar por ai... Mas a semelhança muito grande...
Pequenas diferenças de 1 nota no máximo.... Vamos classificar aqui como variações de
Nagô e nomear no curso de Nagô 2 e 3.

Os toques acima são variações do Nagô. Conhecido também como toque de Preto
Velho. Devemos deixar bem definidos os Graves e Agudos para uma melhor Execução
do toque.

NAGÔ + ARREBATE (VARIAÇÃO)

Uma forma de dar uma cadencia diferente ao toque é variar entre o Nagô e o Nagô 2
(arrebate). Ficando da seguinte forma:

TUUM / TA TA / TUM / TA TA / TUM TUM - TA TA/ TA TA/ TUM TUM


TA TA / TUM / TA TA / TUM TUM - TA TA/ TA TA/ TUM TUM
TA TA / TUM / TA TA / TUM TUM - TA TA/ TA TA/ TUM TUM (continuo)

Finalização e Repiques serão anexados em vídeos no grupo de estudos.


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“Jurema sagrada como tradição mágica religiosa é uma tradição nordestina que se
iniciou com o uso da jurema pelos indígenas da região norte e nordeste do Brasil,
tendo sofrido influências de variadas origens, da feitiçaria europeia
à pajelança, xamanismo indígena, passando pelas religiões africanas,
pelo catolicismo popular, e até mesmo pelo esoterismomoderno, psicoterapia
psicodélica e pelo cristianismo esotérico. No contexto do sincretismo brasileiro afro-
ameríndio, a presença ou não da jurema como elemento sagrado do culto vem
estabelecer a diferença principal entre as práticas de umbanda e do catimbó. As
práticas são um assunto ainda pouco estudado.”

ORIGEM

A jurema sagrada é remanescente da tradição religiosa dos índios que habitavam o


litoral da Paraíba, Rio Grande do Norte e no Sertão de Pernambuco e dos seus pajés,
grandes conhecedores dos mistérios do além, plantas e dos animais.
No ano de 1742 é descrito numa denúncia ao rei de Portugal o ritual da Jurema pelos
índios Sucuru e Canindé aldeados na Missão da Boa Vista no Brejo Paraibano:

“... uzão dehuma bebida de huma rais que chamão Jurema; que transportando-os do
seu Sintido ficão como mortos, equando entrão emSi dabebedeira, Contão as vizoens
que o diabo lhes Reprezenta, Senão he que emSpirito os Leva as partes deque dão
noticia. (CARTA do capitão-mor da Paraíba, Pedro Monteiro de Macedo ao rei D.
João V. 1742, setembro, 22, Lisboa. AHU_ACL_CU_014, Cx. 11, D. 966.)”

Depois da chegada dos africanos no Brasil, quando estes fugiam dos engenhos onde
estavam escravizados, encontravam abrigo nas aldeias indígenas, e através desse
contato, os africanos trocavam o que tinham de conhecimento religioso em comum
com os índios. Por isso até hoje, os grandes mestres juremeiros conhecidos, são sempre
mestiços com sangue índio e negro. Os africanos contribuíram com o seu conhecimento
sobre o culto dos mortos egun e das divindades da natureza os orixás voduns e inkices.
Os índios, estes contribuíram com o conhecimento de invocações dos espíritos de
antigos pajés e dos trabalhos realizados com os encantados das matas e dos rios. Daí a
jurema se compor de duas grandes linhas de trabalho: a linha dos mestres de jurema e
a linha dos encantados.

A Jurema não é Umbanda. Muitas pessoas as confundem, mas elas não podem ser
confundidas. A Umbanda tem 109 anos de existência no Brasil, a Jurema já estava aqui
séculos antes. Esta é a primeira diferença. As demais são que a Jurema se utiliza de
elementos próprios que não são ligados às práticas umbandistas, como o cachimbo, o
tronco da jurema, os mestres e encantados etc. Portanto, não devemos confundi-las.
Creio que o que os pesquisadores queiram dizer sobre a Umbanda no Nordeste, careça
de maior observação. Cabendo, talvez, a possibilidade de que não haja uma umbanda
nesta região, mas sim uma Jurema umbandizada, a partir provavelmente da década de
1950.
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A Jurema tem forte presença hoje em PE, PB, e RN. Sendo encontrada também em AL,
SE e CE. Em Pernambuco, segundo os dados do último mapeamento dos terreiros
(2010), a Jurema é mais de 70% dos 1.261 terreiros entrevistados. A partir daí
podemos perceber que ela embora “desconhecida”, é pujante e predominantemente
forte em Recife e RM, ocupando seu espaço e dialogando com o mundo
contemporâneo como qualquer outra religião, de forma dinâmica e não estática.

ALGUNS CANTIGOS DE JUREMA


Senhores mestres me firmem o ponto
Senhores mestres me abram a mesa
Quero um ponto nesta casa
Quero um ponto quero um ponto de defesa (2x)

Senhores mestres me firmem o ponto


Senhores mestres me abram a mesa
Quero um ponto pra esses filhos
Quero um ponto quero um ponto de firmeza (2x)

Ele é o mestre da pedra mármore


Da pedra Mouro Mourão (2x)
Aqui vai baixar um mestre
Que adivinha adivinhão (2x)

Arruda branca é uma erva


Da cova de Salomão (2x)
Dai-me forças oh meu Deus
Dai-me ciência Rei Salomão (2x)

Jurema minha Jurema


Da rama eu quero um flor (2x)
Jurema, Jurema Sagrada Foi onde Jesus chorou (2x)

Salomão sempre dizia


Aos seus filhos Juremeiros (2x)
Não se entra na Jurema Sem pedir licença primeiro (2x)
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Eu venho da cidade Acais


Pra que mandou me chamar ? (2x)
Abre as portas da Jurema Pra Malunguinho passar (2x)

Mestre Junqueiro Que vem da lagoa do Junco (2x)


Juncando eu venho Juncando eu vou (2x)
Desembaraçando eu venho Desembaraçando eu vou (2x)

Estava sentado numa mesa da Jurema


Afirmei meu ponto e balancei o maracá (2x)
E eu saudei foi a Jurema preta
Seu José Pilintra de um tombo e venha cá (2x)

Ele vem lá da Jurema


Ele vem lá da Jurema (2x)

Oh deixou pai, oh deixou mãe


Ele vem lá da Jurema (2x)
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PONTOS PARA TRABALHAR EM AULA

Todos os pontos utilizados em Ijexá (Defumação, Batimento de Cabeça entre outros)


podem ser utilizados no Nagô sem precisar mudar sua entonação!!!

EXU

Casa de Lei
Não é pra Brincar (2x)

Aqui mora Tranca Ruas


Marabô e Abará (2x)

Marabô Iê, Marabô Iá (2x)


Cadê Marabô, Cadê Marabô
Cadê Marabô, Marabô ia

Ele vem vindo


Por de trás da bananeira (2x)

Saravá Rei Omolu


Exu Tata Caveira (2x)

Quem nunca viu venha ver


Caldeirão sem fundo ferver (2x)

Deu meia noite


Cemitério treme
Catacumba racha
E o Defunto geme (2x)

XANGÔ

Trovejou lá no Céu
E o mundo balanceou (2x)

O Cristo o mundo balanceou (2x)

Só não balanceou a coroa de Xangô (2x)


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Pedra Rolou Pai Xangô


Lá nas pedreiras
Afirma o Ponto meu Pai
Na Cachoeira (2x)

Tenho meu corpo fechado


Xangô é meu Protetor
Afirma o Ponto meu Filho
Pai de Cabeça Chegou (2x)

Kaô Kabecilê
Meu Povo venha ver (2x)

O Rei Acabou de chegar (2x)

Trazendo Paz e Justiça


Pro Povo dessa aldeia (2x)

Xangô morava nas pedreiras


Viveu escrevendo em sua pedra (2x)

Ele escreveu a justiça


Quem deve paga
Quem merece recebe (2x)

Meu Pai são João Batista é Xangô


Ele é dono do meu destino ate o fim (2x)

Se um dia me faltar
A fé em meu senhor
Que role essas pedreiras sobre mim (2x)

Lá vem Xangô
Vem descendo a serra
Ele vem,
Beirando o Mar (2x)

Ele deixou sua pedreira lá no Alto


Kaô, Kabecilê (2x)
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OGUM

Eu tenho Sete Espadas


Pra me defender (2x)

Eu tenho Ogum em minha companhia (2x)

Ogum é meu Pai


Ogum é meu Guia
Ogum é meu Orixá
Senhor Ogum é filho da Virgem Maria (2x)

Se meu Pai é Ogum (Ogum)


Vencedor de Demanda
Ele vem de Aruanda
Pra salvar filho de Umbanda (2x)

Ogum, Ogum
Ogum Iara (2x)

Salve os campos de batalha


Salve a sereia do Mar,

Ogum ê, Ogum Iara (2x)

Pisa na Linha de Umbanda


Que eu quero ver
Ogum Sete Ondas

Pisa na Linha de Umbanda


Que eu quero ver
Ogum Beira Mar

Pisa na Linha de Umbanda


Que eu quero ver

Ogum Iara, Ogum Megê (2x)


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Nesta casa de guerreiro


Vim de longe pra rezar
Rogo a Deus pelos doentes
Na fé de Obatalá

Ogum salve a casa santa


Os presentes e os ausentes
Salve nossas esperanças
Salve velhos e crianças

Nego velho ensinou


Na cartilha de aruanda
E Ogum não esqueceu
Como vencer a demanda

A tristeza foi embora


Na espada de um guerreiro
E a luz do romper da aurora
Vai brilhar neste terreiro

VÁRIOS

Cadê seu Boiadeiro


Onde ele está
Ele está juntando o Gado
Para Trabalhar (2x)

Tange muito Gado


Cura muita gente
Ele é seu boiadeiro
Que cabra valente (2x)

Ô Jureme, Ô Juremá
Suas flechas caem serena, Jurema
Dentro desse Congar (2x)

Salve São Jorge Guerreiro


Salve São Sebastião
Salve a cabocla Jurema
Que nós da a proteção
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Sou filho do guerreiro de uma flecha só


Sou filho de Oxossi caçador
E todo bom guerreiro não anda só
Tem sempre um irmão merecedor

O Rei das Matas


O meu protetor
O Rei das Matas
O meu protetor

Sarava meu pai Oxossi


Sua bênção meu senhor
Oke Arô

Sou filho do guerreiro de uma flecha só


Sou filho de Oxossi caçador
Ele é mensageiro do Pai maior
E cumpre sua missão com muito amor

O Rei das Matas


O meu protetor
O Rei das Matas
O meu protetor

Sarava meu pai Oxossi


Sua bênção meu senhor
Oke Arô

Nanã, Nanã eu vou


Vou nas Ondas Dançar com você (2x)

Firma cabeça Filha de terreiro


Peça malei a Nanã Boruque (2x)

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