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TEORIA DAS ESTRUTURAS

Notas de aula
Unidade 5 - Deformações Elásticas

Prof. Jeancarlo Ribas


jeancarlo.ribas@gmail.com

Google Classroom
Turma: 33q6lv
Teoria das Estruturas

DEFORMAÇÕES ELÁSTICAS
EMENTA:
Prof. Jeancarlo Ribas

Análise estrutural. Treliça espacial. Morfologia das estruturas. Equações e diagramas de esforços
internos. Vigas, pórticos bietridimensional e arcos. Deformações em estruturas isostáticas.
Estruturas hiperestáticas: método das forças, método dos deslocamentos, equações da linha
elástica. Dimensionamento de estruturas material homogêneo. Flambagem centrada. Flexão
ineslástica e linhas de influência/ carga móvel.

COMPETÊNCIAS:
Conhecer e dominar morfologia das estruturas, diferenciando os diversos tipos de estruturas,
analisar criticamente estruturas submetidas a cargas estáticas ou móveis e utilizando métodos
analíticos e matriciais para resolver problemas hiperestáticos mais complexos (diferentes graus de
hiperestaticidade estrutural), conhecer flambagem e flexão inelástica aplicando conceitos para
dimensionamento de vigas e pilares constituídos de material homogêneo e isotrópico.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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KRIPKA, Moacir. Análise Estrutural para Engenharia Civil e Arquitetura: estruturas isostáticas. 2. ed. São Paulo: Pini, 2011.
241 p.

ALMEIDA, Maria Cascão Ferreira de. Estruturas Isostáticas. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. 168 p.

MARTHA, Luiz Fernando. Análise de Estruturas: conceitos e métodos básicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 524 p.

HIBBELER, R. C.. Resistência dos Materiais. São Paulo: Pearson, 2018. Tradução de: Sérgio Nascimento.

HIBBELER, R. C.. Análise de Estruturas. São Paulo: Pearson, 2013.

HIBBELER, R. C.. Estática: Mecânica para Engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

MELCONIAN, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. São Paulo: Erica, 2000.

ONOUYE, Barry, KANE, Kevin. Estática e Resistência dos Materiais para Arquitetura e Construção de Edificações. 4ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2015.
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INTRODUÇÃO
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DEFORMAÇÕES ELÁSTICAS
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MÉTODO DA DUPLA INTEGRAÇÃO DA EQUAÇÃO DIFERENCIAL DA LINHA ELÁSTICA


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Curvatura da linha
1 M
= neutra da viga no
ρ EI regime elástico
M: momento fletor
E: módulo de elasticidade
I: momento de inércia da seção transversal em relação a linha neutra

Para vigas submetidas a carregamento transversal:


→ equação é valida em qualquer seção transversal; 1 M(x)
=
→ momento fletor e a curvatura variam com a seção. ρ EI

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Objetivo:
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Obter uma relação entre a deformação y e a distância x do ponto de deformação em relação


a qualquer origem fixada.

A relação obtida é a equação da LINHA ELÁSTICA.


Sabe-se que a curvatura de uma função f(x) plana em um ponto (x,y) é dada por:

d2 y
1 dx2
= −3Τ2
ρ dy 2
1+ dx

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Para a linha elástica de uma viga, a declividade dy/dx é muito pequena:


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2
dy
≅0
dx
Tem-se, então:

1 d2 y d2 y M(x)
= =
ρ dx 2 dx2 EI

Vigas prismáticas, EI é constante

Vigas de seção variável, EI é uma função de x


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Integrando ambos os lados da equação:
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x
d2 y dy
EI 2 = M(x) EI = න M(x)dx + C1
dx dx
0

Nas vigas, θ é muito pequeno:

dy
= tgθ ≅ θ(x)
dx
Na deformada de uma viga, θ(x) é o
ângulo que a tangente à curva em um
ponto Q forma com a horizontal.
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Pode-se escrever: x
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EI θ(x) = න M(x)dx + C1
0

Integrando novamente, obtém-se:


x
EI θ(x) = ඵ M(x)dx + C1 x + C2
0

A equação 8 define a DECLIVIDADE


Em qualquer
A equação 11 define a FLECHA ponto da viga

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As constantes C1 e C2 são determinadas a partir de CONDIÇÕES DE CONTORNO.
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CONDIÇÕES DE CONTORNO
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. Viga engastada e livre

Viga biapoiada

Viga biapoiada com balanço

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EXEMPLO
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1) Determinar a equação da linha elástica, a flecha e a declividade no ponto A da viga em balanço


AB. Calcular a deformação total no ponto A considerando que a viga seja de concreto armado,
com seção 20x40 cm, comprimento total de 3,5m e carga P=25 kN.

𝐏𝐋𝟐 𝐏𝐋𝟑
𝛉𝐚 = 𝐲𝐀 = −
𝟐𝐄𝐈 𝟑𝐄𝐈

Para 0 ≤ x ≤ L
𝐏 𝐏
𝐲 = − (𝐱 𝟑 +𝟐𝐋𝟑 −𝟑𝑳𝟐 𝒙) 𝛉 = − (𝐱 𝟐 − 𝐋𝟐 )
𝟔𝐄𝐈 𝟐𝐄𝐈
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PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS
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Os princípios energéticos são expressos como um balanço de energia (ou trabalho), se


aplicam tanto para estruturas rígidas quanto deformáveis.

O trabalho realizado pela força externa é a área abaixo da curva que relaciona a carga com o
deslocamento do seu ponto de aplicação

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ENERGIA E DEFORMAÇÃO
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O trabalho pode ser produzido por duas formas:


▪ Trabalho produzido por forças externas → cargas;
▪ Trabalho de deformação dos esforços internos → axial, cortante, fletor, torçor.

q ∙ δ = trabalho da carga q

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▪ Os esforços internos realizam trabalho de deformação. Isto significa que o trabalho realizado
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será esforço x deformação.

▪ Como numa seção transversal podemos ter vários esforços atuando ao mesmo tempo
devemos verificar o trabalho realizado por cada um deles.

▪ Como vimos anteriormente as deformações de elementos de uma estrutura podem ser


oriundas dos seguintes esforços:

Deformações axiais

Deslocamento axial relativo de um elemento infinitesimal de barra.

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Deformações normais por flexão

Rotação relativa por flexão de um elemento infinitesimal de barra.


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Distorções por efeito cortante

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Deslocamento transversal relativo por efeito cortante em um elemento infinitesimal de barra.
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▪ O efeito cortante em uma barra também provoca o empenamento transversal, tal como
mostrado na figura 7, e a distribuição de distorções de cisalhamento não é uniforme ao longo
da seção.

▪ Esse efeito é considerado aproximadamente ao se adotar uma distorção de cisalhamento


média na seção transversal.

▪ Para barras usuais (com comprimento muito maior do que a


altura h da seção transversal) as deflexões provocadas por
efeitos cortantes são desprezadas na presença das deflexões
provocadas por efeito de flexão.
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Distorções por torção

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Expressão representativa do trabalho interno (deformação):

wint = න N ∙ dδ + න M ∙ dθ + න Q ∙ dγ + න T ∙ dφ

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MÉTODO DA CARGA UNITÁRIA


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Esse método consiste em aplicar o PTV para a determinação de deslocamentos em estruturas.

▪ Pode ser aplicado em qualquer tipo de estrutura, porém, é mais adequado quando têm-se
estruturas isostáticas.

▪ Através deste método podemos determinar deslocamentos (deflexões e giros) em qualquer


ponto da estrutura.

▪ Devemos considerar dois sistemas de carregamento REAL atuante e outro com carregamento
VIRTUAL unitário.

▪ O carregamento virtual unitário deverá atuar isolado na estrutura, e no ponto onde queremos
21 determinar o deslocamento
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Para cada um dos carregamentos deve ser calculado os respectivos esforços atuantes.
Teremos portanto dois grupos de diagramas de esforços:

▪ Para as cargas reais


▪ Para a carga unitária

A partir da expressão de trabalho interno apresentada anteriormente podemos escrever:

w = න N ∙ dδ + න M ∙ dθ + න Q ∙ dγ + න T ∙ dφ

→ Onde: N, M, Q e T representam os esforços (diagramas)

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E para a carga unitária podemos escrever:

wu = න Nu ∙ dδ + න Mu ∙ dθ + න Q u ∙ dγ + න Tu ∙ dφ

→ Onde: Nu , Mu , Q u e Tu representam os esforços do carregamento unitário (diagramas)

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Sabemos através da resistência dos materiais que:


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N ∙ dx M ∙ dx
dδ = dθ =
E∙A E∙I

α ∙ Q ∙ dx T ∙ dx
dγ = dφ =
G∙A G∙J

→ Onde:
E = módulo de elasticidade longitudinal
A = área da seção transversal
I = inércia da seção
G = módulo de elasticidade transversal
24 J = momento de inércia polar
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Sabemos através da resistência dos materiais que:


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Nu ∙ N Mu ∙ M α ∙ QU ∙ Q Tu ∙ T → Onde:
∆= න ∙ dx + න ∙ dx + න ∙ dx + න ∙ dx
E∙A E∙I G∙A G∙J ∆ = deformação
∝ = coeficiente de cisalhamento

Podemos substituir o coeficiente de cisalhamento por uma área reduziada equivalente 𝐴𝑠 :

Nu ∙ N Mu ∙ M QU ∙ Q Tu ∙ T
∆= න ∙ dx + න ∙ dx + න ∙ dx + න ∙ dx → Onde:
E∙A E∙I G ∙ 𝐴𝑠 G∙J
∆ = deformação

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Para aplicação do método devemos combinar os diagramas de esforços oriundos da CARGA REAL
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com os diagramas de esforços gerados pela carga unitária.


Por exemplo: se desejamos saber o deslocamento na extremidade da viga abaixo:

A viga está sujeita a esforços de flexão e cisalhamento, portanto a expressão do deslocamento


será:

Mu ∙ M QU ∙ Q
∆= න ∙ dx + න ∙ dx
E∙I G ∙ 𝐴𝑠
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A carga unitária deve ser aplicada no ponto onde desejamos saber o deslocamento, e com a
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direção e sentido compatíveis com esse deslocamento.

Exemplo:

Sistema real Sistema unitário

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EXEMPLOS
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2) Determinar o deslocamento máximo na viga abaixo através das combinações de diagramas.

Dados:
▪ Seção transversal = 7x40 cm
▪ E = 205 GPa

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3) Determinar o deslocamento máximo na viga abaixo através das combinações de diagramas.
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Considere a viga trabalhando fundamentalmente a flexão.

Dados:
▪ Seção transversal = 20x70cm
▪ E = 35 GPa

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4) Determinar os deslocamentos (∆Hb e ∆Vc) do pórtico isostático abaixo através das


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combinações de diagramas. Considere o pórtico trabalhando fundamentalmente a flexão.

Dados:
▪ Seção transversal = 14x35cm
▪ E = 25 GPa

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