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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA):

Percurso Historial

Acadêmica: Lizi Oliveira


Uniasselvi

RESUMO
A presente pesquisa corresponde ao Seminário VI: EJA, a mesma tem como objetivo explanar sobre
esta modalidade de ensino, no sentido de conhecer seu percurso na história da educação
brasileira. No entanto, abordar o andamento histórico da EJA é analisar e compreender as fases
desta época, passando pelos meados dos anos 50 e 60, datas estas que carregam em sua bagagem
as primeiras iniciativas de oferta da Educação de Jovens e Adultos. A história da EJA no Brasil é
recente no entanto, no decorrer dos anos a EJA, progressivamente, foi se remodelando defronte as
necessidades culturais e de acordo com o contexto de cada momento histórico. Tendo em vista a
temática deste artigo, esse estudo também apresentou um breve relato sobre a contribuição de
Paulo Freire que nos anos 60 inspirou programas de educação popular e alfabetização. Seu
método apresentou resultados significativos aos envolvidos no processo educativo, onde sua
pedagogia partia da realidade do educando para que assim, eles pudessem fazer a leitura de
mundo. Com base neste estudo, percebe-se, inicialmente, o grau de importância que os movimentos
sociais tiveram na trajetória da alfabetização de jovens e adultos, resgatando e ressignificando a
modalidade de ensino EJA

Palavras-chave: EJA. Educação Brasileira. Pedagogia Freiriana.

1 INTRODUÇÃO

A presente pesquisa corresponde ao Seminário VI: EJA, a mesma tem como objetivo
explanar sobre esta modalidade de ensino, no sentido de conhecer seu percurso na história da
educação brasileira. No entanto, abordar o andamento histórico da EJA é analisar e compreender as
fases desta época, passando pelos meados dos anos 50 e 60, datas estas que carregam em sua
bagagem as primeiras iniciativas de oferta da Educação de Jovens e Adultos.

Historicamente, essa modalidade transpassou etapas significativas em sua caminhada, os


acontecimentos decorridos trouxeram novas reflexões para o cenário educacional de Jovens e
Adultos. Ao longo dos anos, a EJA vem se transformando e recebendo notoriedade após as lutas
originadas por intermédio das mobilizações sociais que moveram-se com o propósito de viabilizar
mudanças em relação ao ensino e por conseguinte, o ato metodológico de aprendizagem fosse
relevante aos educandos tornando-os indivíduos capaz de praticar sua cidadania com dignidade,
desempenhando assim, papel participativo diante da realidade ao qual vivenciam.
O presente estudo permitiu uma análise reflexiva e com criticidade quanto ao tema
abordado. Assim, diante do exposto, segue os seguintes objetivos que serão traçados neste artigo:
mostrar um resumo histórico da EJA no Brasil, apresentar quais programas foram elaborados para
os projetos de alfabetização de adultos e descrever um breve relato das contribuições de Paulo
Freire na educação de adultos.

Para o desenvolvimento deste estudo e com o intuito de obter maior conhecimento sobre o
assunto, realizou-se leitura bibliográfica dos seguintes autores: FREIRE (1987), HADDAD e
PIERRO (2000), PAULA e OLIVEIRA (2012), PICONEZ, (2002) e SOUZA (2012).

2 RESUMO HISTÓRICO DA EJA NO BRASIL

A trajetória da EJA no Brasil, segundo dados históricos, deu-se no período colonial com a
presença de jesuítas que tinham por missão catequizar os índios e logo após, com a chegada da
família real no país que necessitava de serviçais para a realização de tarefas. Com isso, surgiu a
necessidade de inserir a escolarização de adultos para favorecer a aculturação dessas pessoas
tornando-os assim, produtivos e aptos para o trabalho ao qual solicitava a corte real.

No período do Brasil Colônia a Educação de Jovens e Adultos conduzia-se à doutrina


religiosa, ou seja, o objetivo deste ensino destinava-se mais para o procedimento religioso do que
educacional e após a expulsão dos jesuítas jovens e adultos eram “educados” com o propósito de
servir a corte e ao Estado.

[…] Sabe-se que já no período colonial os religiosos exerciam sua ação educativa
missionária em grande parte com adultos. Além de difundir o evangelho, tais educadores
transmitiam normas de comportamento e ensinavam os ofícios necessários ao
funcionamento da economia colonial […] Com a desorganização do sistema de ensino
produzido pela expulsão dos jesuítas do Brasil em 1759, somente no Império voltaremos a
encontrar informações sobre ações educativas no campo da educação de adultos
(HADDAD e PIERRO, 2000, p. 108).

A história da EJA no Brasil é recente no entanto, no decorrer dos anos a EJA,


progressivamente, foi se remodelando defronte as necessidades culturais e de acordo com o
contexto de cada momento histórico. Frente ao exposto, o quadro a seguir apresenta de forma
resumida os períodos da evolução histórica da EJA no Brasil.

QUADRO 1 – PERÍODOS HISTÓRICOS DA EJA NO BRASIL.


Ano Dado Histórico
1934 A educação de adultos começa a delimitar seu
lugar na história da educação.
Criação do Plano Nacional de Educação.

1940 Surge campanhas de alfabetização para diminuir


os índices de analfabetismo no Brasil como:
Fundo Nacional de Ensino Primário (FNEP),
Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas (INEP),
as primeiras obras de ensino Supletivo, a
Campanha de Educação de Adolescentes e
Adultos (CEAA), dentre outros.
1946 O país passa de modelo agrícola e rural para um modelo
industrial e urbano.
Aumenta a procura por mão de obra qualificada e
alfabetizada.

1947 Acontece o primeiro Congresso Nacional de Educação e


Adultos.

1949 É realizado o Seminário Interamericano de Educação e


Adultos.

1950 É marcada por discussões sobre a educação de Adultos a


partir da realização da Campanha Nacional de
Erradicação do Analfabetismo (CNEA).

1952 É criada a Campanha Nacional de Educação Rural


(CNER).

1958 É realizado o segundo Congresso Nacional de Educação


e Adultos.

1960 A pedagogia do educador Paulo Freire inspira os


principais programas de alfabetização do país.

1962 É elaborado o Plano de Educação Nacional.

1963 As Campanhas Nacionais de Educação e Adolescentes


são extintos.

1964 Os movimentos de cultura e educação popular é


interrompida com o Golpe Militar e seus promotores são
reprimidos.

1966 O sistema encerra suas atividades devido às pressões e à


escassez de recursos financeiros.
1967 O governo assume o controle dos Programas de
Alfabetização de Adultos e institui a Lei 5379/67
originando o MOBRAL (Movimento Brasileiro de
Alfabetização).

1970 O MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização)


expandiu-se por todo o território nacional, diversificando
suas ações e ampliando sua área de atuação para campos
como a educação comunitária e a educação de crianças.

1971 É implantado Centros de Estudos Supletivos em todo o


país.

1980 Os projetos para Educação de Jovens e Adultos


foram desconsiderados.
As propostas de governo priorizava e favorecia apenas o
Ensino Fundamental e os planos para a EJA era voltada à
educação profissional.

1985 O MOBRAL foi extinto e seu lugar foi ocupado pela


Fundação Educar.

1988 Com a implantação da Constituição Federal a EJA


passou a oferecer ensino fundamental obrigatório e
gratuito.

1990 Com a extinção da Fundação Educar, criou-se um


enorme vazio na Educação de Jovens e Adultos,
transferindo a responsabilidade para os Estados e
Municípios.

1996 Foi promulgada a nova Lei de Diretrizes e Bases 9.394,


com a inclusão da Educação de Jovens e Adultos como
modalidade da Educação Básica.

2000 É elaborado o Parecer CEB 11/200, que trata das


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de
Jovens e Adultos.

2003 O MEC divulga que a alfabetização de jovens e adultos


seria prioridade do novo governo federal e criou a
Secretaria Extraordinária de Erradicação do
Analfabetismo. Ainda neste mesmo ano é lançado o
Programa Brasil Alfabetizado visando à exclusão e a
desigualdade, garantindo os direitos humanos.
FONTE: Adaptado de:
<http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/TRABALHO_EV050_MD1_SA14_ID930_2310201510295
0.pdf>. Acesso em:

O levantamento dos dados acima foram realizados através de fonte bibliográfica pontuando
as épocas que marcaram e significaram a trajetória da EJA no Brasil. Através do quadro, aqui,
representado é possível compreender e analisar as datas, cujo marco histórico é importante no
percurso dessa modalidade de ensino.

3. PROGRAMAS ELABORADOS PARA OS PROJETOS DE ALFABETIZAÇÃO DE


ADULTOS

No que diz respeito ao cenário educacional de Jovens e Adultos os métodos de alfabetização


tiveram um longo processo dentro desse sistema. As ações discutidas e projetadas apresentaram
elementos significativos para dar continuidade as propostas voltadas à EJA. Diversos foram os
programas debatidos e idealizados para os projetos de alfabetização de Adultos e para melhor
compreensão, o quadro abaixo demonstra as principais campanhas já existentes neste campo
educativo.

QUADRO 2 – PRINCIPAIS PROGRAMAS QUE TIVERAM LIGAÇÃO COM A EJA.


Sigla Significado
MOBRAL Movimento Brasileiro de Alfabetização.

CEAA Campanha de Educação de Adolescentes e adultos.

CNEA Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo.

MEB Movimento de Educação de Base.

MCP Movimento de Cultura Popular.

CONFINTEA Conferência Internacional de Educação de Adultos.

PRONERA Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária.

PROCAMPO Programa de Apoio à formação Superior em


Licenciatura em Educação de Campo.

PBA Programa Brasil Alfabetizado.


PROEJA Programa Nacional de Integração de Educação
Nacional Profissional.

FONTE: Adaptado de: <http://www.reformaagrariaemdados.org.br/sites/default/files/2012%20Ana%20Lucia


%20Ferrreira%20Faria.pdf>. Acesso em:

Verificando o quadro acima, pode-se notar as propostas de programas que foram


elaboradas e que tornaram-se modelo na e para a época.

As campanhas existentes que tiveram ligação com a Educação de Jovens e Adultos, fazem
parte de projetos que visavam proporcionar estudos as pessoas que por algum motivo ou outro
precisaram interromper ou não tiveram acesso à escola e tais “[…] experiências governamentais
[…] foram desencadeadas por meio de campanhas que objetivavam a alfabetização da população”
(SOUZA, 2012, p. 21-22).

Esta modalidade de ensino compreende as etapas fundamental e médio oferecido pela rede
pública ou privada, disponibilizando aulas presenciais ou à distância nos turnos diurnos e noturnos
procurando atender da melhor forma e para que cada educando possa ter acesso à escola. Hoje,
diante dos costumes predominantes, tal categoria educativa vem se renovando para acompanhar a
realidade dos alunos que trazem consigo experiências e vivências de mundo e, atualmente, o
público que procura a EJA não são somente jovens e adultos mas, também, a geração da terceira
idade que estão interessados em concluir seus estudos procurando assim, tornarem-se ativos diante
da realidade que os rodeia.

A educação de jovens e adultos no Brasil sempre foi marcada por movimentos ou


iniciativas individuais de grupos, órgãos públicos e privados ou pesquisadores decididos a
enfrentar o problema da existência de uma enorme população que não teve a oportunidade
de frequentar a escola regular. A história desses movimentos revela descontinuidades,
contradições e desafios permanentes em face das diferentes experiências e orientações de
suas práticas. Constituem, tais iniciativas, matrizes pelas quais novas experiências
apresenta em comum o compromisso político diante da injustiça social que representa o
analfabetismo (PICONEZ, 2002, p. 09).

A EJA é um direito de todos, ela é a oportunidade onde jovens, adultos e os da terceira idade
possam fazer parte, novamente, da vida escolar e social, onde devem ser ensinados no mesmo
contexto curricular (tendo em vista a complexidade e a diversidade de cada um) garantindo que
estes possam ter um ensino significativo e de qualidade, possibilitando-os a caminhada na
construção de seu saber.

4 CONTRIBUIÇÕES DE PAULO FREIRE NA EDUCAÇÃO DE ADULTOS: BREVE RELATO


O educador Paulo Freire sempre lutou em favor da alfabetização de adultos e suas ideias
surgiram a partir da década de 50. Seu método é resultado de anos de trabalho e reflexões no campo
de educação com adultos de Pernambuco, onde o processo de alfabetização dava-se a partir da
realidade vivenciada pelos alunos. Nas palavras de Paula e Oliveira (2012, p. 81-82), “[…] A
riqueza do método freiriano se afirma na dialogicidade do ato educativo_este se dá entre iguais,
com permanentes trocas e construção de saberes_e na sua politização _o ato educativo não é neutro
e promove a transformação”.

Freire tinha uma visão diferenciada em relação ao ato de alfabetizar, sua proposta baseava-se
da realidade do sujeito e no diálogo e assim, o processo de ensino e aprendizagem fluía de forma
positiva. A prática pedagógica tradicional com a utilização do material de cartilhas era criticada por
Paulo Freire para este educador o método não despertava o interesse do aluno e não permitia a
reflexão e criticidade dos mesmos, visto que esta aplicação transmite um saber já construído,
levando a repetição e memorização do conteúdo.

Freire em sua pesquisa de campo verificou que os materiais didáticos utilizados eram
desmotivadores e após a conclusão desta investigação, ele elabora sua proposta que pautava-se em
alfabetizar para além das atividades contidas nas cartilhas. Diante das afirmações encontradas em
seu estudo Freire criou os temas geradores que proporcionava aos educandos momentos de reflexão
onde o processo de construção do conhecimento se dava por meio de diálogos e da interação entre
educando e educador (Educação Libertadora) valorizando assim, os saberes do povo. Conforme
Souza (2012, p. 62):

[…] Paulo Freire […] organizou as experiências que geraram as bases da concepção
dialógica de educação, a qual, na modalidade da EJA, teria a investigação dos temas
geradores como fonte da prática educativa, como um dos componentes do processo de
conscientização, e mancipação e libertação. Mais do que isso, formulou a concepção de
alfabetização como ato de conhecimento, compreensão de mundo e da importância do
sujeito no mundo e na sua transformação.

Alfabetizar jovens e adultos segundo o olhar de Freire é acima de tudo valorizar a história de
vida e a identidade dos sujeitos. Nesse sentido, o diálogo é fundamental na práxis educativa
estabelecendo assim, relações e trocas entre professor e aluno onde ambos possam perceber que
“não há saberes mais ou menos importante, mas saberes diferentes” (FREIRE, 1987, p.68). A esse
respeito, as autoras Paula e Oliveira (2012, p. 69-70), complementam escrevendo que:

A história da EJA tem como paradigma máximo o educador Paulo Freire. A mudança da
concepção tradicional de educação para a da concepção crítica e progressista reconhece
nesse educador o “divisor de águas”, que fez com que toda a história da EJA tomasse rumos
diversos do até então vivido. Podemos considerar que existe uma EJA antes de Paulo Freire
_ uma educação dita “bancária”, cuja visão conteudista e compensatória atua na perspectiva
de recuperar o tempo perdido – e uma EJA depois de Paulo Freire, baseada numa educação
humanizadora e emancipadora, que parte da centralidade dos sujeitos e de suas experiências
e trajetórias de vida.

A metodologia freiriana não se limitava ao modelo de ensino tradicional onde a escrita e a


leitura era ensinada de forma mecânica mas sim, para uma educação contextualizada, ou seja,
precisa estar associada à realidade do ser.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir das leituras bibliográficas realizadas na construção deste Paper, pôde-se ter uma
melhor compreensão do percurso histórico da EJA e constatar para o fato de que esta modalidade
por alguns anos foi deixada de lado, permanecendo latente até tornar-se prioridade e importante
para a área educacional.

A Educação de Jovens e Adultos passou por várias transformações em sua caminhada


obtendo assim, discussões e reflexões sobre este tema onde várias propostas e metodologias foram
debatidas a fim de proporcionar o retorno escolar desse público que hoje busca oportunidade de
regressar à escola e retomar seus estudos que por algum motivo ou outro não puderam concluir.
Tendo em vista a temática deste artigo, esse estudo também apresentou um breve relato sobre a
contribuição de Paulo Freire que nos anos 60 inspirou programas de educação popular e
alfabetização. Seu método apresentou resultados significativos aos envolvidos no processo
educativo, onde sua pedagogia partia da realidade do educando para que assim, eles pudessem
fazer a leitura de mundo.

Com base neste estudo, percebe-se, inicialmente, o grau de importância que os movimentos
sociais tiveram na trajetória da alfabetização de jovens e adultos, resgatando e ressignificando a
modalidade de ensino EJA e a relevância das pesquisas do educador Paulo Freire na (re)descoberta
e na busca por alternativas que visassem uma ação pedagógica com êxito na formação desses
sujeitos, permitindo-os exercerem sua autonomia, criticidade e reflexão tornando-se assim, seres
ativos diante do espaço ao qual pertencem.

REFERÊNCIAS
FARIA, Ana Lucia Ferreira. A Educação de Jovens e Adultos do campo: um estudo nos projetos
de assentamento de Natalândia – MG. Disponível em:
<http://www.reformaagrariaemdados.org.br/sites/default/files/2012%20Ana%20Lucia%20Ferrreira
%20Faria.pdf>. Acesso em:

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987

HADDAD, Sérgio. PIERRO, Maria Clara di. Escolarização de jovens e adultos. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n14/n14a07.pdf>. Acesso em:

PAULA, Cláudia Regina de. OLIVEIRA, Marcia Cristina de. Educação de Jovens e Adultos: a
educação ao longo da vida. Curitiba: InterSaberes, 2012.

PICONEZ, Stela C. Bertholo. Educação escolar de jovens e adultos: das competências sociais
dos conteúdos aos desafios da cidadania. Campinas, SP: Papirus, 2002.

SOUZA, Dailiane F. CARVALHO, Helen Ferreira. CARDOSO, Marianna Palace. Caminhos


percorridos da Educação de Jovens e Adultos no contexto brasileiro. Disponível em: <
http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/TRABALHO_EV050_MD1_SA14_ID93
0_23102015102950.pdf>. Acesso em:

SOUZA, Maria Antônia de. Educação de Jovens e Adultos. Curitiba: InterSaberes, 2012.

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