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Até o início deste século, o eucalipto foi plantado com a finalidade de ornamentação ou
para servir de quebra-ventos, pelo seu extraordinário desenvolvimento. Todavia, o
responsável pela introdução de plantações econômicas foi o silvicultor Edmundo
Navarro de Andrade, depois de estudar várias espécies nativas - como peroba,
cabreúva, jequitibá, jacarandápaulista, pinheiro-do-paraná e cedro - e outras exóticas,
como Eucalyptus globulus, implantado com sementes trazidas de Portugal. Naquele
ensaio, desenvolvido entre 1904 e 1909 no Horto de Jundiaí-SP, o eucalipto se
destacou de tal forma que a então Companhia Paulista de Estradas de Ferro, hoje
Ferrovia Paulista S.A. - FEPASA, optou pelas espécies desse gênero para produzir
lenha para suas locomotivas.
De 1909 a 1966, quando passou a vigorar a Lei 5.106 dos incentivos fiscais ao
reflorestamento, haviam sido plantados 470.000 hectares de eucalipto em todo o Brasil,
80% dos quais situavam-se no Estado de São Paulo. A partir de então, até o ano de
1986, apenas com incentivos fiscais, foram plantados 3,2 milhões de hectares. Em
1987, foram abolidos tais incentivos. Contudo, a tecnologia desenvolvida neste período
encontra-se fortalecida e completamente absorvida pelas indústrias florestais.
A madeira de eucalipto tem-se prestado a uma série de finalidades. Além dos usos
tradicionais, como lenha, estacas, moirões, dormentes, carvão vegetal, celulose e
papel, chapas de fibras e de partículas, há uma forte tendência em utilizá-la, também,
para usos mais nobres, como fabricação de casas, móveis e estruturas, especialmente
nas regiões Sudeste e Sul, carentes de florestas naturais.
Eucalyptus punctata DC
Ocorre naturalmente na região central, no litoral e serras litorâneas de New South
Wales, Austrália. Essa área situa-se entre as latitudes de 32 a 35oS. As latitudes estão
compreendidas entre o nível do mar a 1.000 m. A precipitação pluviométrica média
anual varia de 625 a 1.250 mm. O regime de chuvas é caracterizado por uma uniforme
distribuição durante o ano, ou por chuvas concentradas no verão. A estação seca tem
uma duração média de 4 meses. Temperatura média de 4 meses das máximas do mês
mais quente entre 27 a 32oC, e das mínimas do mês mais frio entre 4 a 5oC. As geadas
ocorrem numa intensidade de 1 a 10 dias/ano. A madeira é altamente recomendável
para serraria, estruturas, postes e dormentes. Regenera-se bem por brotação das
cepas.
Quando a madeira, classificada por esse método, está de acordo com a norma AS
2082-1979, ela está visualmente apta para fins estruturais. ‘Visualmente’ porque não
foi realizado nenhum ensaio para testar sua resistência.
Propri
ed No. 1 (VSG) No. 2 (VSG) No. 3 (VSG) No. 4 (VSG)
- ad SD1 - F34 F27 F22
- SD2 F34 F27 F22 F17
S1 SD3 F27 F22 F17 F14
S2 SD4 F22 F17 F14 F11
S3 SD5 F17 F14 F11 F8
S4 SD6 F14 F11 F8 F7
S5 SD7 F11 F8 F7 F5
S6 SD8 F8 F7 F5 F4
S7 - F7 F5 F4 -
Principais Doenças
A árvore Grey Gum também tem o nome científico de Eucalyptus punctata DC. Esta
árvore é uma parte da família do eucalipto, que é nativo da Austrália. Por causa do tipo
de árvore que é, também está suscetível a todas as doenças a que os demais
eucaliptos.
Ferrugem da goiaba
É um problema comum para a árvore Grey Gum. Ele é chamado de oxidação porque
provoca manchas amareladas nas folhas que parecem que se parecem com a árvore
é, literalmente, enferrujando. Esta doença ataca brotações pequenas e mudas, bem
como brotos de árvores mais velhas e danificadas. Atualmente, não há nenhuma cura
conhecida para a doença, mas muitas plantações de eucalipto estão trabalhando no
desenvolvimento de manchas de árvores que são resistentes à doença.
Antracnose
Também chamada de ferrugem do galho, esta doença mata ramos e galhos da árvore,
e pode eventualmente conduzir à sua morte. A melhor maneira de prevenir esta doença
é a poda de ramos e folhas no outono e no inverno para evitar a propagação da doença
durante a primavera e o verão.
Deterioração da madeira
Deterioração da madeira é uma doença fúngica que faz com que os membros e tronco
da árvore apodreçam de dentro para fora. Esta doença afeta geralmente as árvores
mais velhas. A melhor maneira de controlar este problema é fornecer nutrientes para as
plantas e para evitar que a árvore fique danificada.
Apodrecimento
Há vários tipos diferentes de apodrecimento que atacam a árvore. O apodrecimento da
raiz está localizada ao redor das mesmas e os sinais desta doença incluem o excesso
de escurecimento das folhas, ou a queda do crescimento num ritmo
extraordinariamente rápido. Esta doença também pode atacar a coroa, o colar e o pé
da árvore. Adequada drenagem do solo combate esse problema.
Empoeiramento
Esta doença se parece com um revestimento de pequena camada de poeira ou de
neve em cima das folhas. A melhor maneira de evitar essa doença é plantar eucaliptos
em exposição direta ao sol e manter condições do ambiente seco.
Cancros
Árvores Grey Gum, ocasionalmente, apresentam cancros. Um cancro é um ponto de
tecidos mortos em ramos ou troncos de árvores. Às vezes, as folhas em torno do
cancro se tornam amarelas ou marrons. A melhor maneira de evitar essa doença é o
plantio do eucalipto em condições ideais, ou seja, com solo bem drenados e com
exposição plena ao sol.
Manchas de alcatrão
Manchas de alcatrão parecem pequenas manchas marrons nas folhas. Geralmente,
esta doença não fere a árvore inteira. Tal doença pode ser evitada removendo-se as
folhas caídas da base da árvore.
Tirado de : MATERIAIS TÉCNICAS E ESTRUTURAS II -FORMULÁRIO PARA CÁLCULO DE VIGAS
DE MADEIRA SERRADA
Outra fonte:
Árvore até 30 metros de altura por 1 metro de diâmetro. No Horto do Rebouças, SP,
aos 7 anos atingiu 19,1 m.
Prospera em terras secas em regiões temperadas. Sua madeira é rija, pesada e de
longa duração. Peso específico: 0,91 kg/dm³.
Utilizada em construção naval e civil, dormentes, cercas e excelente como combustível,
o que pode ser comprovado pela tabela abaixo:
Caso vcs ainda queiram pesquisar mais sobre o assunto recomendo procurar, além do
nome da madeira, dê uma olhada também em “Dendrologia”, “Dendrologia Brasileira”,
pois a maior parte do material que eu encontrei na internet sobre esta madeira,
quando consultado somente o nome científico, está em inglês.
Bibliografia:
RIZZINI, Carlos Tol – Plantas do Brasil: árvores e madeiras úteis do Brasil. Manual de
Dendrologia Brasileira – 2ª ed. – São Paulo, SP ,1985 – Ed. Edgard Blücher Ltda.