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O EXEMPLO

Adriane A. Cirelli
Pedagoga e Psicopedagoga

Prezados Leitores
Neste mês, em que comemoramos o Dia dos Pais, reflitamos sobre o mais poderoso objeto de aprendizagem: O
Exemplo.
De modo especial e muito particular, homenageio meu amado pai, Apparecido Albuquerque, que foi e é exemplo
de três grandes verdades:
• o amor a Deus acima de tudo e todos;
• o trabalho honesto como fonte de renda;
• o valor incalculável do estudo, dos livros e da humildade de quem aprende sempre.

Dias desses, participando da missa, observei atentamente a dedicação de um casal com três filhos, sendo o mais
novo um bebê que foi amamentado durante a celebração. Sai da igreja com um questionamento: o que leva um
casal a se esforçar tanto para participar de uma celebração religiosa?
Qual era para aquele casal o sentido de vivenciar o domingo na comunidade religiosa? O pai entrou e saiu
muitas vezes da igreja com o filho no colo, qual verdade interior o fez permanecer ali até o final da missa?
Gostaríamos que a vida de nossos filhos fosse uma festa cor de rosa, mas sabemos que a realidade é um
aprendizado constante e, neste aprendizado, o exemplo dos pais ocupa um lugar especial, único e marcante na
construção do ser humano.
A força interior que nasce do exemplo dos pais é uma marca que se constrói com as experiências vivenciadas
em família, na escola e na sociedade.
Viver é aprender ou aprender é viver?
Hoje temos informações que as gerações anteriores jamais tiveram mas o que fazemos com elas? Sabemos
pensar, transformar a informação em conhecimento e o conhecimento em experiência de vida? Somo seres
humanos melhores porque sabemos mais?
Como plantar nos filhos as sementes da honestidade, do trabalho digno, da ética, do amor, da justiça social e da
paz?
Como plantar nos baixinhos a semente da religião, do amor a Deus e ao próximo?
Somos família ou agimos como moradores de uma mesma casa?
O ser humano se constrói a cada dia. Nossos filhos conhecem a própria história de vida? Conhecem a história
familiar? Conhecem a história de amor dos pais? Quem na família exerce este papel de preservador da história
aos mais novos?
O pai que bebe não pode proibir o filho de beber. O pai que fuma levará consigo as marcas da nicotina
estampada no sorriso observado atentamente pelo bebê que carrega.
Como construímos filhos críticos? Como agimos em nossa casa diante de uma notícia na TV, de uma reportagem
na revista, de um artigo no jornal?
Como agimos com as pessoas que nos ofendem? Como tratamos nossos funcionários? Damos “bom dia” ao
porteiro?
Nossos filhos são seres pensantes, consideramos esta virtude ou somos adeptos do autoritarismo? Sabemos
diferenciar autoridade de autoritarismo? A autoridade norteia, o autoritarismo revolta.
Dialogamos com nossos filhos? Vivemos na época em que os grandes pensadores estão morrendo em nome da
rapidez, da máquina do tempo, ensinamos nossos filhos a pensar, a refletir, a decidir, a questionar? Quando
brigam com um amiguinho, os defendemos com unhas e dentes ou questionamos também a atitude deles?
Preparamos nossos filhos para o sexo responsável? Conversamos com eles como orientadores? Falamos de
drogas, de álcool, de más companhias?
Contamos para eles nossas frustrações com amigos? Nossas angústias da adolescência?
Qual é, para nossos filhos, a nossa marca como pais? O que eles pensam de nós? É salutar lembrar que em
alguns momentos eles verbalizam que nos acham “chatos ou malas”. Sinal que estamos conseguindo impor
limites.
Neste mês dos pais, refletir faz bem e traz crescimento.
As sementes plantadas pelas palavras se perdem nas tempestades.
As sementes plantadas pelo exemplo nem precisam de adubo.
Que vocês, pais da grande família Rodobens, plantem sementes de exemplos e colham felicidade!

Parabéns!

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