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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências e Tecnologias – CCT


Unidade Acadêmica de Física – UAF
Curso: Engenharia Química
Disciplina: Física Experimental I Turma: 08
Professor: Everlane
Aluno:

OSCILADOR MASSA-
MOLA

25/02/2014
Campina Grande - PB
Índice

1. Objetivos 3
1.1 Objetivo Geral 3
2. Materiais Necessários 4
3. Metodologia 5
4. Conclusão 8
5. Anexos 10
1. OBJETIVOS

1.1 Objetivo Geral

 Determinar o comportamento do período de um oscilador massa-mola em função


da massa pendurada na mola. Fazer um estudo que leve à previsão teórica deste
comportamento e, através disso, determinar a constante de elasticidade de mola.
2. MATERIAL NECESSÁRIO

 Armadores;
 Balança;
 Bandeja;
 Conjunto de massas padronizadas;
 Cordão;
 Corpo básico;
 Cronômetro;
 Manivela;
 Mola;
 Suporte para suspensões diversas.
3. METODOLOGIA

Chegando ao laboratório já foi encontrado o corpo básico armado e em posição


vertical de trabalho. Instalou-se a balança analítica eletrônica e na mesma pesou-se a massa da
bandeja como também a massa da mola utilizada. Depois disso identificou-se a mola utilizada
como Mola N6, então a mesma foi pendurada no gancho esquerdo da Lingueta Graduada,
acoplando-se na sua outra extremidade a bandeja que iria receber os pesos.
Adicionou-se inicialmente um peso de 20 g à bandeja, logo então ela foi posta para
oscilar verticalmente, com um cuidado para que as espiras não se tocassem em nenhum
momento, e com o auxílio de um cronômetro mediu-se o tempo de 10 oscilações da mesma.
Obtido esse tempo o mesmo foi dividido por dez para que fosse possível obter o tempo do
período T. Esse mesmo procedimento foi repetido adicionando-se pesos que variavam de 20
em 20 g até que fosse atingido o peso de 160 g.
Todos os períodos cronometrados, assim como a massa da bandeja e a massa da mola
estão descritos abaixo:

Massa da Bandeja: mB =6,975 g


Massa da Mola: m M =18,797 g
Mola identificada pela letra: Z

Tabela I
1 2 3 4 5 6 7 8
m A ( g) 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0
T (s ) 0,619 0,782 0,890 1,019 1,103 1,219 1,300 1,387

Com os dados da Tabela I, a Tabela II foi preenchida, que relaciona a massa total
suspensa mT com o período T .

Tabela II
1 2 3 4 5 6 7 8
m T ( g) 26,975 46,975 66,975 86,975 106,975 126,975 146,975 166,975
T (s ) 0,619 0,782 0,890 1,019 1,103 1,219 1,300 1,387
A partir do gráfico feito em papel milimetrado pôde ser percebido, que a curva
descrita aparenta ser uma função do tipo, m t =A T B, então para linearizar a mesma foi feito um
gráfico em papel dilog. Com o gráfico foi possível determinar as constantes A e B tais que:
mt =78,1T 2,23

Fazendo-se um diagrama de corpo livre para a massa total suspensa numa posição x
qualquer em relação à posição de equilíbrio, observamos que:

F
F

P
P

Com a finalidade de obter a equação diferencial que forneça a aceleração do


movimento do corpo foi aplicada a Segunda Lei de Newton ao próprio movimento e obteve-
se:
F R =ma
−k ( x + x 0 ) +m t g=mt a
−kx =k x 0+ mt g=mt a

d2 x
Como a=
dt 2
d2 x
−kx =m t 2
dt
d2 x k
+ x =0
dt 2 m t
Resolvendo a equação diferencial para o sistema massa-mola, temos:

dx d2 x
1- =−x 0 ωsin ( ωt +φ ) 2-
2
=−x 0 ω cos ( ωt +φ )
dt dt 2
Logo a solução é: x=x 0 cos ( ωt +φ )

Utilizando-se ω como frequência angular, cuja fórmula é ω= , é possível
T
determinar a relação teórica entre a massa total suspensa e o período de oscilação do sistema,
que é:
d2 x k
+ x =0
dt 2 m t

d2 x 2
Se 2
=−x 0 ω cos ( ωt +φ ) e x=x 0 cos ( ωt +φ ) , então:
dt

k
−x 0 ω2 cos ( ωt +φ ) + x cos ( ωt +φ )=0
mt 0
k
−ω 2+ =0
mt

2π 2 k
( )
T
=
mt
k 2
mt = T
4 π2

Podemos observar que a massa nesse caso foi desprezada.


4. CONCLUSÃO

Observou-se que ao se comparar a expressão experimental com a teórica, e com o


valor de A, já calculado anteriormente, é possível determinar a constante elástica K da mola,
tal que:
k
A=
4 π2

k
78,1= 2
∴ k =78,1.4 . π 2 ∴ k=3083,26 g /s2

dyn dyn g x cm
Temos que essa unidade de constante elástica é a mesma que , pois =
cm cm s 2 x cm

( k =3083,26 g/s 2 ∴ k =3083,26 dyn/cm ). Calculando K em gf/cm e em N/m temos que:


dyn gf N
k =3083,26 =3,146183673 =30,8326
cm cm m

Comparando-se as expressões teóricas e experimentais foi possível calcular o erro


percentual cometido na determinação de B, efetuando-se os devidos cálculos foi obtido um
erro de aproximadamente 11,5%. Observando que o erro foi relativamente pequeno,
constatamos que de certa forma podemos confiar nos dados experimentais, com isso
concluímos que obtemos um valor bastante coerente para constante de elasticidade da mola.

ECT = EC + ECM
mt V 2 mM
ECT = + V2
2 6
1 mM
ECT =
2
mt +
3
V
2
( )
Concluímos que para se considerar a energia cinética total da mola tem-se que somar à
massa total, um terço da massa da mola.
Com esse novo parâmetro, o acréscimo da massa da mola obteve-se uma nova tabela a
Tabela II, pela qual foi traçado um gráfico em papel dilog em anexo.

1 2 3 4 5 6 7 8
m t ( g) 45,772 65,772 85,772 105,772 125,772 145,772 165,772 185,772
T (s ) 0,619 0,782 0,890 1,019 1,103 1,219 1,300 1,387

Calculando-se as constantes através dos gráficos obtivemos:

m t =105T 1,71

Recalculando a constante elástica, temos:

k
A=
4 π2
k
105,0= 2
∴ k=105,0. 4 π 2 ∴k =4145,23 g/ s2

dyn gf N
k =4145,23 =4,23 =4,15
cm cm m

Podemos considerar alguns erros sistemáticos importantes acontecidos no


experimento, tais como a resistência do ar, o atrito entre as espiras da mola etc.
5. ANEXOS

- Cálculos para o gráfico no papel milimetrado:

- Para o eixo x - Para o eixo y

 Módulo de x  Módulo de y
LF 225,0 LF 100
M x= = =100,0 mm /s M y= = =0,6 mm/ g
X F −X i 1,500−0,0 Y F −Y i 166,975−0,0
 Degrau e Passo  Degrau e Passo
∆ l x =M x ∆ x ∆ l y =M y ∆ y
20,0 mm 20,0 mm
∆ x= =0,2 s ∆ y= =33,3 g
100,0 mm/ s 0,6 mm/ g
 Equação da escala  Equação da escala
l x =M y ( X F −X i ) l y =M y ( Y F −Y i )
l x =100 x l y =0,6 y

l x 1=100. 0,619=61,90 mm l y 1=0,6.26,975=16,185mm


l x 2=100. 0,782=78,20 mm l y 2=0,6.46,975=28,185 mm
l x 3=100. 0,890=89,00 mm l y 3=0,6.66,975=40,185 mm
l x 4 =100.1,019=101,90 mm l y 4 =0,6.86,975=52,185 mm
l x 5=100. 1,103=110,30 mm l y 5=0,6.106,975=64,185 mm
l x 6=100.1,219=121,90mm l y 6=0,6.126,975=76,185 mm
l x 7=100. 1,300=130,00mm l y 7=0,6.146,975=88,185 mm
l x 8=100. 1,387=138,70 mm l y 8=0,6.166,975=100,185 mm
- Determinando as constantes para o gráfico 1:

P1 ( 0,6 ; 25,0 )
P2 (1,7 ; 255,0 )
log y 2−log y 1
B=
log x 2−log x 1
255
B=
(
log
25 )
=2,229947746=2,23
1,7
log (
0,6 )
y= A x B
y 25,0
A= B
= 2,229947746 =78,10001688=78,1
x 0,6

- Erro percentual em B
|V V −V E|
ε= x 100 %
VV
|2,0−2,229947746|
ε= x 100 %=11,5 %
2,0

- Determinando as constantes para o gráfico 2:

P1 ( 0,48; 30,0 )
P2 (1,85 ; 300,0 )
log y 2−log y 1
B=
log x 2−log x 1
300
B=
(
log
30 )
=1,706687082=1,71
1,85
log (
0,48 )
y= A x B
y 30,0
A= B
= =104,9887384=105,0
x 0,481,706687082

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