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Ordenamento Urbano e
Territorial da ZECP (parte)
Boa Vista
Desenvolvido por:
Andressa Zerbinatti
Camila Colaço
Felipe Carvalho
Thaís Ferreira
Apresentação
Trabalho desenvolvido na cadeira de Ordenamento Urbano e Territorial, da Universidade Católica de Pernambuco, orientado pelas
professoras Amélia Reynaldo e Lea Cavalcanti, e visa o dignóstico do território da ZECP (parte), assim como o bairro da Boa Vista.
Após a análise, foram desenvolvidos objetivos, diretrizes e propostas, tanto para o território em estudo quanto para o bairro, abran-
gendo propostas físicas, sociais, funcionais e econômicas.
Sumário
Introdução
1 O Território
- Legislação
- Mobilidade Existente
- População
2 A Boa Vista
- Elementos Singulares da Paisagem
- Legislação
- Mobilidade Existente
- Fluxo de Pessoas
- Padrão Funcional
- Padrão Morfotipológico
- Vazios Urbanos
Conclusão
Referências Biliográficas
Introdução
A urbanização do Recife começou a partir da invasão holandesa e sua
ocupação pela denominada Ilha de Antônio Vaz, atual bairros de Santo
Antônio e São José. Com os anos, a população adentrou o continente
conquistando novas áreas, mas sem despovoar o centro. O advento do mo-
vimento moderno trouxe uma revolução para a arquitetura da época, con-
denando os sobrados, fazendo com que os seus moradores fossem para os
subúrbios, dando margem para atividades não residenciais se instalar
no centro da cidade. Assim, é dessa forma é caracterizado o Recife
atualmente, com o comércio e o serviço ocupando o centro e a população
vivendo ao redor dele.
Dessa forma, é estudada uma porção dessa zona, que abrange os bairros
da Boa Vista, Ilha do Leite, Coelhos, Paissandú, Santo Antônio, São
José, Ilha de Joana Bezerra e Cabanga, a fim de gerar propostas para
ordenar o funcionamento da região.
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1. Zona Especial de Centro Principal
O território estudado corresponde ao Centro Antigo do Recife, delimitado pela
avenida perimetral Agamenon Magalhães, que a separa dos novos assentamentos
urbanos.
POPULAÇÃO
BAIRROS SUPERFÍCIE (ha) RESIDENTE (hab.)
DENSIDADE (hab./ha)
Soledade
Ilha do Leite
Santo Antônio
Coelhos
São José
Legenda
Mar
Cabanga Canal
Rio
Praças e Parques
Maciços Vegetais
Verdes Significativos - IPAV’s
Escala 1:5000
2. Mobilidade Existente
Por ser uma área central do Recife, onde possui comércio, serviço, um pólo de
saúde, entre outros usos, o território da ZECP (parte) é bastante articulado
a fim de se conectar às diversas partes da cidade, fazendo com que a população
consiga acessá-lo facilmente. Nesse sentido, foi desenvolvido um modelo radio-
concêntrico para tal conexão seja alcançada. Contudo, esse modelo não atende
mais à demanda de mobilidade que a cidade precisa, pois ele concentra a maior
parte das viagens para o centro, congestionando a cidade. Associado a esse fe-
nômeno, pode-se apontar o grande número de carros particulares e o déficit de
transporte público, intensificando o “travamento” da cidade.
Portanto, com esse déficit de modos de transporte uma pessoa não consegue es-
colher aquele que o levaria ao seu destino de forma mais rápida e segura, fa-
zendo com que ela geralmente opte utilizar o transporte privado pra seus des-
locamentos.
Soledade
Boa Vista
Paissandú
Ilha do Leite
Santo Antônio
Coelhos
São José
Legenda
Artérias Principais
Cabanga Artérias Secundárias
Coletoras
Estações de Bike PE
Terminais de Ônibus
Terminais Integrados
Estações de Metrô
Escala 1:5000
3. Legislação
O território estudado da ZECP possui seu zoneamento definido pelo Plano Dire-
tor de 2008 (Lei Nº 17.511/2008), e nele percebe-se a predominância de duas
grandes manchas: a de renovação e a de preservação, sendo a primeira mais ex-
pressiva.
Por o território possuir contato direto com o Rio Capibaribe, existem áreas
onde há uma restrição na utilização do solo, as ZAN’s e as UCN’s, onde os parâ-
metros urbanísticos são mais restritivos, pois se houvesse sua livre ocupação,
o ecossistema existente nas margens do rio seria completamente destruído.
Devido à esse zoneamento que permite uma grande renovação, podem ser encontra-
das diversas cicatrizes no território, pois exemplares históricos foram demo-
lidos para dar lugar a grandes equipamentos, fazendo com que a paisagem
desses sítios fossem completamente alteradas e uma parte da memória da cidade
fosse apagada.
Soledade
Boa Vista
Paissandú
Ilha do Leite
Coelhos
São José
Legenda
ZEPH - SPR ZAN - Orla
Cabanga ZEPH - SPA ZAN - Tejipió
IEP ZAC - Controlada I/ II
IPAV ZAC - Moderada
ZEIS ZAC - Restrita
Praças
Centro Principal
Centro Secundério
Unidade de Conservação da Natureza
ZAN - Beberibe
N
ZAN - Capibaribe
Escala 1:5000
4. População
Com o passar dos anos, o território da ZECP sofreu um esvaziamento, fazendo
com que a população se dirigisse para o subúrbio. Isso afetou também o padrão
funcional da ZECP, pois se tornou uma área de compercio, serviço e outros
usos, com um destaque no polo médico, na Ilha do Leite e Paissandu.
Boa Vista
Joana Bezerra
São José
Coelhos
Soledade
Cabanga
Ilha do leite
Paissandu
Santo Antônio
População
Boa Vista
Joana Bezerra
São José
Coelhos
Soledade
Cabanga
Ilha do leite
Paissandu
Santo Antônio
Área Construída
Boa Vista
Joana Bezerra
São José
Coelhos
Soledade
Imagem: Comparação entre as densidades dos bairro
Cabanga Fonte: Google Earth
Ilha do leite
Paissandu
Santo Antônio
Habitantes por m²
População na ZECP(parte)
Soledade
Ilha do Leite
Santo Antônio
Coelhos
São José
Legenda
Cabanga
14.778 Habtantes
12.629 Habtantes
8.688 Habtantes
7.633 Habtantes
2.495 Habtantes
1.551 Habtantes
1.007 Habtantes
507 Habtantes
285 Habtantes
N
Escala 1:5000
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1648
1906
1971
2018
Ocupação do
Bairro da Boa Vista
1. O bairro da Boa Vista
A Boa Vista caracteriza-se não apenas como um eixo patrimonial da memória da
cidade, mas também é palco de diversidade social e cultural. Em toda sua ex-
tensão, cabe a grande quantidade de comércios, a identidade e diversidade ar-
quitetônica moderna, o vai e vem dos transeuntes e as trocas de relações entre
os moradores. São cerca de 260 anos desde o início do aterramento que levaria
à construção da primeira parte da via, cujo formato atual foi desenhado há 70
anos. Anos de fervor, decadência e sobretudo mudanças, que culminaram em uma
Boa Vista de diversas faces.
A Conde da Boa Vista foi erguida em uma área de mangue em três etapas. A pri-
meira delas começou em 1840, recebendo o nome de Rua Formosa, ia do Rio Capiba-
ribe até a hoje Rua do Hospício. Foi no primeiro trecho onde se construiu o
primeiro prédio, o atual Recife Plaza Hotel. O segundo pedaço seguiu até a Rua
Gervásio Pires. O terceiro, concluído 59 anos depois do início, uma conexão
com a hoje Rua Dom Bosco, recebeu o nome de Caminho Novo. Diferentemente de
outros bairros, cujos prédios foram erguidos respeitando um padrão arquitetô-
nico, a Conde da Boa Vista tinha um caráter mais suburbano, com predominância
dos elementos do urbanismo moderno. Grandes idealizadores da arquitetura mo-
derna tiveram intensa contribuição no desenvolvimento do bairro, tais como:
Delfim Amorim e Acácio Gil Borsoi, uma vez que eles buscavam realizar uma ar-
quitetura que tivesse como objetivo, o reflexo da cidade.Entretanto, com o
passar dos anos e com as diversas modificações, a Boa Vista passou a ter um ca-
ráter mais comercial do que residencial. -
A Boa Vista é uma parte da articulação da cidade, com uma morfologia e tipolo-
gias diversificadas, em trechos específicos há a presença de edificações aban-
donadas e de uso comercial, sejam de pequeno, médio e grande porte. Depois,
possui edifícios altos e zonas especiais de preservação. É essa heterogeneida-
de que faz a Boa Vista ter esse caráter tão singular, mas ao mesmo tempo, ser
coeso e homogêneo como um todo.
Território da Boa Vista
Boa Vista
Soledade
Paissandu
Ilha do Leite
Legenda
Mar
Canal
Rio
Praças e Parques
Coelhos
Maciços Vegetais
Verdes Significativos - IPAV’s
Escala 1:5000
Elementos Singulares da
Paisagem na Boa Vista 1
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14. Colégio de São José
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Soledade
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Ilha do Leite
Legenda
Edificados
IEP’s
Ruas
Praças
Coelhos Visadas
Escala 1:5000
1. Elementos Singulares da Paisagem
1. Edifícios
Faculdade de Direito Hotel Central Cinema São Luiz Edifício Barão de Rio Branco
2. Elementos Preservados
Rua José de Alencar, 467 Antigo Colégio Marista Igraja e Pátio de Santa Cruz Igreja de São Gonçalo
3. Ruas
4. Vistas
2. Legislação
As legislações vigentes no bairro da Boa Vista são: o Plano Diretor (2008) e
a Lei da ZEPH Boa Vista (2014). Essas legislações dividem o território em duas
grandes manchas: a de renovação e a de preservação.
Preservação:
Renovação:
Devido à esse zoneamento que permite uma grande renovação, podem ser encontra-
das diversas cicatrizes no território, pois exemplares históricos foram demo-
lidos para dar lugar a grandes equipamentos, fazendo com que a paisagem
desses sítios fossem completamente alteradas e uma parte da memória da cidade
fosse apagada.
Boa Vista
Soledade
Paissandu
Ilha do Leite
Legenda
ZEPH - SPR ZAN - Orla
ZEPH - SPA ZAN - Tejipió
IEP ZAC - Controlada I/ II
IPAV ZAC - Moderada
ZEIS ZAC - Restrita
Coelhos Praças
Centro Principal
Centro Secundério
Unidade de Conservação da Natureza
ZAN - Beberibe
N
ZAN - Capibaribe
Escala 1:5000
3. Mobilidade Existente
A mobilidade existente no bairro da Boa vista é reflexo da cidade do Recife.
Devido a sua grande extensão territorial possui vias que conectam cidades,
Recife e e Olinda, conhecidas como artérias principais e vias arterias secun-
dárias que ligam os bairros do entorno. Essas vias fazem parte do modelo ra-
dioconcêntrico, o qual a cidade foi concebida. Contudo, esse modelo não atende
mais à demanda de mobilidade que a cidade precisa, pois ele concentra a maior
parte das viagens para o centro, congestionando a cidade. Associado a esse fe-
nômeno, pode-se apontar o grande número de carros particulares e o déficit de
transporte público, intensificando o “travamento” da cidade.
O transporte público que circula pelo bairro se resume ao ônibus e ou BRT, que
apesar de não circular por todo território, complementa as linhas de transpor-
te público e é outra alternativa de modo de transporte. Os ônibus também não
passa por todo o território, apenas margenado ele e tendo poucas entradas,
sendo assim, há uma distância grande entre as residências e as paradas.
Portanto, com esse déficit de modos de transporte uma pessoa não consegue es-
colher aquele que o levaria ao seu destino de forma mais rápida e segura, fa-
zendo com que ela geralmente opte utilizar o transporte privado pra seus des-
locamentos.
Mobilidade Extistente
na Boa Vista
Boa Vista
Soledade
Paissandu
Ilha do Leite
Legenda
Artérias Principais
Artérias Secundárias
Coletoras
Linhas de Ônibus
Coelhos Corredores de BRT
Estações de Bike PE
Terminais de Ônibus
Terminais Integrados N
Estações de Metrô
Escala 1:5000
4. Fluxo de Pessoas
Devido ao seu caráter não residencial, o bairro da Boa Vista recebe diariamen-
te um grande fluxo de pessoas, que visitam o bairro como trabalhadores ou usu-
ários do comércio e serviço disponível, sendo a a AV. Conde da Boa Vista o
principal corredor desess usos e apesar de ter poucos equipamentos que gere
movimento, os edificios de uso misto e sua interface, atrai bastante pessoas
a circularem na região.
Áreas Verdes
Fluxo de Pedestres
Equipamentos
Fluxo de Pessoas na
Boa Vista
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Boa Vista
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Ilha do Leite
Legenda
Equipamentos de Grande Porte
Ruas de maior fluxo de pessoas
Coelhos
Escala 1:5000
5. Padrão Morfotipológico
O bairro da Boa Vista é marcado por uma predominância de edificações horizon-
tais e entremedianeiras, devido às primeiras formas de urbanização do Recife.
Essa grande característica perdura até hoje por causa da legislação vigente
que preserva esse patrimônio – Lei nº 18.046/2014, ZEPH Boa Vista. Contudo,
essa legislação também preserva outro padrão marcante do bairro, as edifica-
ções modernas, devido ao período em que foram construídas e ao estilo arquite-
tônico marcante para a época.
Essas edificações possuem uma melhor interface arquitetônica, fazendo com que
o caminhar entre elas seja mais interessante e agradável. Sendo assim, as
machas que possuem construções modernas e entremedianeiras são mais movimenta-
das, trazendo vitalidade para o bairro.
Boa Vista
Soledade
Paissandu
Ilha do Leite
Legenda
Até 4 pavimentos
5 - 10 pavimentos
Mais de 10 pavimentos
Soltos no Lote
Coelhos Entremedianeiras
Galpão
Escala 1:5000
6. Padrão Funcional
Com os anos, a Boa Vista se tornou um bairro predominantemente não residen-
cial, onde as pessoas o freqüentam pelos usos que são encontrados. Sendo
assim, esses eles acabam atraindo uma grande diversidade de pessoas, promoven-
do um mix social. Contudo, essa diversidade e fluxo são apenas diurnos, encer-
rando-se a noite, junto com o funcionamento das lojas, ou seja, a grande parte
das pessoas que circulam na Boa Vista não mora pelo entorno. Essas áreas não
residenciais são encontradas próximas aos principais corredores viários, fa-
cilitando o acesso a elas.
Boa Vista
Soledade
Paissandu
Ilha do Leite
Legenda
Áreas Não Residenciais
Áreas Residenciais
Grandes Equipamentos em área
Grandes Equipamentos em costrução
Coelhos
Escala 1:5000
7. Vazios Urbanos
Vazios urbanos são encontrados em diversas partes da cidade, e podem ser cata-
logados da seguinte forma:
- Vazios Construídos: Edificações abandonadas e sem uso
- Vazios Subutilizados: Áreas que não estão utilizando todo o seu potencial
- Vazios Abertos: Espaços públicos como praças e parques.
- Terrenos Baldios: Terrenos esquecidos, sujos
- Terrenos Vagos: Lotes vazios, mas pronto para receber uma nova edificação.
Na Boa Vista, a predominância são de áreas subutilizadas, áreas ocupadas por
predominantemente estacionamentos. Essas áreas acabam não cumprindo uma
função social para a cidade, apontada pelo Estatuto da Cidade. Os usos desses
vazios ainda prejudicam a mobilidade, pois favorece o uso de automóveis priva-
dos devido a oferta de estacionamento.
Ainda existem construções que de relevância para a cidade, como a casa de Cla-
risse Lispector, que atualmente está sem uso. Essas construções podem ser rea-
bilitadas de diversas maneiras, abrigando residências, comércio e usos cultu-
rais.
Vazios abertos não são encontrados em grande quantidade pelo bairro e os exis-
tentes não possuem o mesmo significado e a importância que se tinha antigamen-
te, encontrando-se defasados.
Vazio Subutilizado
Vazio Obsoleto
Vazios Urbanos na
Boa Vista
Boa Vista
Soledade
Paissandu
Ilha do Leite
Legenda
Terreno Baldio
Edifícios Vazios
Terreno Subutlizado
Terreno Vazio
Escala 1:5000
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Mapa Geral da Boa Vista
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14. Colégio de São José
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Ilha do Leite
Legenda
Mar
Canal
Rio
Maciços Vegetais
Ruas de maior fluxo de pessoas
Coelhos
Visadas
Terreno Baldio
Edifícios Vazios
Terreno Subutlizado
Terreno Vazio
Vazios Abertos
Após o diagnístico do território em estudo, foram elaborados
objetivos que ao serem alcaçados, mudariam positivamente a
ZECP.
Objetivos:
1. Promover Mix Social
2. Funcionamento 24 Horas
3. Espaços Públicos de Qualidade
4. Qualidade nos Deslocamentos
5. Ocupar Vazios
6. Dotar a Área de Equipamentos Públicos
7. Articular a Trama urbana com Recursos
8. Inserir o Patrimônio
9. Grantir a Permanência da População
Felipe Carvalho
Thaís Ferreira
Camila Colaço
Andressa Zerbinatti
1. Garantir Mix Social
OBJETIVO DIRETRIZ PROPOSTAS
Definir % por padrão social (nº de unidades
Criar padrões diferentes de habitacionais/ padrões diferentes de u.h/
habitação espacialização com comércio popular no térreo
Definir equipamentos públicos que atendam às
GARANTIR O
MIX Insira tabela resumo aqui
Criar equipamentos públicos necessidades dos indivíduos, e implanta-los
em ZEIS 2.
Circuito cultural ligando os principais equi-
Valorizar o patrimônio pamentos (patrimônio físico e imaterial),
aliada a uma programação noturna de eventos.
Tabela 1: Resumo das propostas para o Objetivo
Entende-se por Mix social a criação de espaços ajustados à realidade
humana, que promovam a interação entre a vida e a forma, e que estimulem rela-
ções saudáveis entre pessoas e cidades. Não obstante, podem ser espaços, edi-
ficados ou não, que proporcionem inclusão, acessibilidade, sustentabilidade
e o respeito para com os usuários. Analisando de forma mais criteriosa a
Boa Vista, percebe-se que ela é um eixo patrimonial da memória da cidade,
palco de diversidade social e cultural, onde cabe a grande quantidade comer-
cial, a identidade arquitetônica moderna, a correria dos estudantes e o saudo-
sismo dos moradores. Entretanto, o local também apresenta outra face constan-
temente presente no dia a dia da população, é possível identificar a diversi-
dade morfológica em estágio avançado de abandono, uma diversidade de trechos
com edificações abandonadas e áreas comerciais. Outrora, edifícios altos com
zonas de preservação, sendo passíveis, muitas vezes, de exclusão da população
residente.
Proposta 1: Definir % por padrão social - (nº de unidades ha-
bitacionais/ padrões diferentes de u.h/ espacialização com
comércio popular no térreo)
Dados Gerais
Área total da Boa Vista – 1.760.000m² (176 hectares)
Área construída total – 1.700.000m²
Habitantes – 14.778
Média de habitantes por domicílio – 2.4
Índice de envelhecimento – 151.9%
Entende-se que existe uma população de faixa etária elevada, e que aos
poucos vai envelhecendo. Portanto, buscam-se principalmente jovens e famílias
com crianças.
Cálculos domiciliares
A área habitacional (Apartamento + Casas) existente equivale a 40% da área
total construída. Não habitacional
7.700 unidades = 688.000m²
Proporção domicílios ocupados – 82.9% = 571.040 m² Habitacional Ocupada
Proporção domicílios não ocupados – 17.1% = 116.960 m² Habitacional Não Ocupada
• Estudantes 40%
• População de baixa renda 40%
• Habitação de apoio para os hospitais 10%
• Público passageiro 10%
Imagem 5: Patrimônio Imaterial - Agremiações Carnavalescas Imagem 6: Patrimônio Imaterial - Maracatu Nação Pernambuco
Fonte: Fundação Joaquim Nabuco Fonte: Sons de Pernambuco
1.
Proposta 3: .Definir equipamentos públicos que atendam às ne-
cessidades dos indivíduos, e implanta-los em ZEIS 2.
Imagem 11: Os Parques Bibliotecas de Medellín Imagem 12: Os Parques Bibliotecas de Medellín
Fonte: Parque Bibliotecas de Medellín, Tapete URBANO Fonte: Parque Bibliotecas de Medellín, Tapete URBANO
Diferença entre os Parques Bibliotecas e CEUs:
Imagem 13 : Terreno escolhido para o estacionamento Imagem 14 : Terreno escolhido para o estacionamento
coletivo - Rua da Aurora coletivo - Rua da Aurora
Fonte: Google Earth Fonte: Google Earth
Mapa de Rotas de estudantes e
Principais Equipamentos de Ensino da Boa Vista
LEGENDA
EQUIPAMENTOS
DE ENSINO NA BOA
VISTA
Ao longo dos anos o bairro da Boa Vista vem sofrendo com a partida da popula-
ção que lá estava habitando. Se tornando cada vez mais escassa, o bairro se
tornou um local apenas conhecido por seu comercio, e passagem de pessoas. A
falta de moradores é refletida nas ruas, na quantidade de prédio abandonados
e sendo pouco utilizados como lojas no térreo e os andares superiores que po-
deriam ser residenciais, são utilizados como depósitos (imagem 1).
Na busca de trazer mais moradores para a área, é preciso dar a eles toda a in-
fraestrutura necessária. Uma das coisas que precisa ser feita na Boa Vista
para chamar de volta esse público é diversificar os usos, deixando alguns co-
mércios existentes, mas incluindo padarias, farmácias, mercadinhos, ruas para
pedestres, lojas em geral que também funcionem no período noturno e deem su-
porte a esses antigos e aos novos moradores, gerando a tão buscada completude
de usos. Com isso, seria estimulada a caminhabilidade, que tráz as pessoas
para a rua, para passear, fazer compras e torna o bairro mais ativo e seguro.
Não longe daqui, e após 3 anos de aprovação do novo Plana Diretor de São
Paulo, os edifícios de uso misto estão apare-
cendo cada vez mais, a exemplo do Empreendi-
mento Urbanity, que tem no térreo uma praça
aberta a toda cidade, andares de salas
comercias e habitações.
Já no período noturno, as ruas do bairro ficam desertas, por não ter locais que
funcionam a noite nem moradores que circulem pela área, deixando o bairro se
tornar cada vez mais perigoso. A frota de ônibus noturno no Recife é de 3 mil,
que fazem 43 linhas e que levam em média 5.360 passageiros nos dias de semana,
mas nos fins de semana, a frota permanece a mesma e a quantidade de usuários
sobe para 17.000, um número que mostra que há demanda, e que é preciso mais
atenção a esse transporte. Não só os ônibus, mas o metro também deveria funcio-
nar com horário estendido nos fins de semana, para dividir essa população com
os ônibus. Assim, teria mais opção de transporte, mas gente circulando e mais
segurança na rua nas madrugadas.
Londres, preocupada com os acidentes de carro na madrugada, com motoristas bê-
bados, decidiu aumentar a frota de ônibus e metro, e com isso teve uma grande
redução desses acidentes. Esses ônibus funcionam com trajetos especiais, inte-
grado com o funcionamento do metrô que também teve seu horário estendido, e tem
frequência menor que as linhas do dia. Esses ônibus não param em todas as para-
das, apenas nas que são solicitadas paradas e subidas (imagem 4).
Na cidade de Berlim, o bairro de Kreuzberg era conhecido como bairro dos imi-
grantes turcos, mas com a queda do valor no aluguel de imóveis, jovens e adul-
tos resolveram se mudar para lá. Com isso o bairro ganhou vida, bares e boates
foram instalados nos antigos prédios já construídos, e consequentemente, houve
uma revitalização de toda a área. Hoje, o bairro é conhecido pelo ambiente des-
contraído, o bairro doas artistas, onde os londrinos vão para se divertir. Isso
acabou atraindo turístas para a região, e o bairro está constatemente movimen-
tado.
Como forma de criar novos espaços públicos adequados, a ocupação dos vazios ur-
banos com áreas de lazer, contemplação e uso cultural, traz ao bairro um com-
plemento importante, gerador de interações sociais e que visa atender às neces-
sidades dos moradores e visitantes.
Vazios edificados
Vazios não edificados
4. Qualidade nos deslocamentos
Obje�vo Diretrizes Propostas
Ocupar miolo de quadras
Criar acessos ao interior das
Ampliar Permeabilidade quadras
Criar polí�cas públicas para
permear as quadras
Gerar uma rede de percursos
Qualidade nos
deslocamentos/ Insira tabela resumo aqui
Criar uma rede de fluxo de
pedestres
para pedestres, nas vias
existentes
Intermodalidade/
Adequar passeios
Priorização dos pedestres
Gerar novas cortas de
Configurar uma rede de transporte
diferentes modais de Reperfilar vias
transporte Garan�r melhoria do
transporte público
Tabela 1: Resumo das propostas para o Objetivo 4
Imagem 1:Torre de les Aigües antes da abertura da quadra Imagem 2:Torre de les Aigües após da abertura da quadra
Fonte: Pazos, 2014 Fonte: Pazos, 2015
Para ter acesso a esses miolos de quadras, é necessário que se consiga permear
pela densidade existente nas quadras. Assim, foram identificados três padrões
de gerar essa permeabilidade:
Boa Vista
Soledade
Paissandu
Ilha do Leite
Legenda
Padrão 1 de Permeabilidade
Padrão 2 de Permeabilidade
Padrão 3 de Permeabilidade
Coelhos
Escala 1:5000
4.
Proposta 3: Criar políticas públicas para permear as quadras
Devido à diversidade de usos existentes na Boa Vista, o bairro atrai uma grande
quantidade de pessoas diariamente. Contudo, esse grande fluxo de pedestres
acaba competindo com os automóveis, que são priorizados, como em toda a cidade.
Boa Vista
Soledade
Paissandu
Ilha do Leite
Legenda
Delimitação das Super-quadras propostas
Coelhos
Escala 1:5000
4.
Proposta 5: Adequar Passeios
“ Uma calçada adequada precisa seguir alguns critérios. Elas devem ser
largas e, quando possível, protegidas por arborização para dar conforto aos pe-
destres.(Nascimento, 2015)
Padrão de Adequação 1
Padrão de Adequação 2
Padrão de Adequação 3
4.
Proposta 6: Garantir melhoria do transporte público
Portanto, é preciso que, durante a gestão, haja um maior enfoque sobre a melho-
ria dos modais de transporte públicos existentes para que eles sejam valoriza-
dos e se tornem a primeira opção da população.
Como melhorias podem-se citar uma maior freqüência, maior alcance, manutenção
dos veículos e a implementação de corredores exclusivos de transporte público,
como por exemplo as faixas azuis que, apesar de não estarem distribuídas em
todo Recife, diminuem o tempo das viagens, pois a velocidade média dos ônibus
é aumentada.
Imagem 12: Desrespeito na Faixa Azul Imagem 13: Faixa Azul - Av. Mascarenhas de Morais
Fonte: Jornal do Comércio Fonte: Diário de Pernambunco
Como estudo de caso pode ser apontado as Ruas Completas, em especial o próprio
Recife, que apesar de possuir um mau funcionamento do transporte público, está
procurando melhorá-lo. O conceito de Ruas Completas foi desenvolvido para in-
fluenciar o poder público a considerar outros aspectos para perfilar a rua. A
via se torna mais completa quando há uma melhor distribuição do espaço, pra
todos.
4.
Padrão de Reperfilamento 1
Proposta com
várias alterna-
tivas de modos
de transporte
Proposta para
áreas comerciais
ou onde o trans-
porte público não
possa circurlar.
Padrão de Reperfilamento 2
Padrão de Reperfilamento 3
Proposta de pedestialização
de vias de menor fluxos,
com usos apenas de bicicle-
tas, veículos de serviço e
Padrão de Reperfilamento 4 carros dos moradores.
Boa Vista
Soledade
Paissandu
Ilha do Leite
Legenda
Padrão 1 de Via
Padrão 2 de Via
Padrão 3 de Via
Padrão 3 de Via
Coelhos
Escala 1:5000
Mapa: Padrões de
Vias
Com o reperfilamento das vias, foi
assim criada novas rotas de transpor-
te púlico, incluindo ônibus, BRT e
linhas complementares.
Boa Vista
Soledade
Paissandu
Ilha do Leite
Legenda
Novas Rotas de Transporte Público
Coelhos
Escala 1:5000
5. Ocupar os vazios
Ocupar os vazios residuais nas bordas do rio com um tratamento adequado que
gere espaços públicos de qualidade, e possa receber eventos, sendo assim
utilizado não apenas pelos moradores do bairro da Boa Vista, mas dos bair-
ros vizinhos e mesmo dos mais distantes. Dessa forma, contribui para uma
maior vitalidade dos espaços antes esquecidos e ociosos, além de auxiliar
na integração da malha viária e dos recursos naturais e proporcionar um uso
destinado a diferentes perfis sociais.
Utilizar os vazios residuais nos miolos de quadra como parte dos percursos,
tornando as quadras mais permeáveis, encurtando as distâncias e tornando as
áreas livres mais bem aproveitadas.
Proposta 4: Promover a
coleta e distribuição por
meio de veículos menores e
fora do horário de pico
Definir pontos de coleta de lixo menores nas áreas residenciais, onde os pró-
prios moradores possam levar seu lixo até uma pequena distância, que depois
será recolhido pelo serviço de coleta de lixo.
6. Padrão Funcional
Predominantemente
residencial
Proposta 6: Promover intervenções provisórias nos espaços
6.
ociosos
Intervenções provi-
sórias nos espaços
ociosos, como os
parklets, espaços
de permanência e
convivência, utili-
zados para a colo
cação de mobiliário
urbano.
Assim, com a criação de um espaço público nas margens do rio, como um píer ou
um parque linear, e com a conexão entre elas, haveria uma revitalização das
bordas d’água, a ligação com os bairros limítrofes, pois o parque se estenderia
até eles e um consequente mix social, pois o projeto atrairia mais pessoas para
circular na Boa Vista.
Imagem 2: Transporte Pelo rio Senna Imagem 3: Transporte Pelo rio Senna
Fonte: Rafael Dantas Fonte: Rafael Dantas
7.
Proposta 3: Revitalizar Áreas verdes Existentes
Apesar do seu vasto território, a Boa Vista possui poucas áreas verdes ou maci-
ços vegetais, tornando-se um bairro bastante árido. Isso afeta na qualidade de
vida e nas condições de caminhabilidade, por exemplo. As áreas mais marcantes
são as margens do rio e os IPAV’s, sendo vegetações que não possuem um contado
direto com a população; já as praças, encontram-se esquecidas e mal cuidadas.
4.
Boa Vista
Soledade
Paissandu
Ilha do Leite
Legenda
Mar
Canal
Rio
Praças e Parques
Coelhos
Maciços Vegetais
Verdes Significativos - IPAV’s
Mapa: Áreas Verdes a serem Reabilitadas
N
Escala 1:5000
Inserir o Patrimônio (material e
8. imaterial) no cotidiano da cidade
A Boa Vista é um bairro com uma carga histórica muito grande para toda a
cidade, não falando apenas do patrimônio material, com os edifícios modernis-
ta e casarios antigos, mas também levando em consideração o patrimônio imate-
rial que seriam as expressões, os conhecimentos passados de geração para gera-
ção, as práticas e as técnicas reconhecidas como sendo parte da história de
um grupo ou indivíduos que como exemplo temos o Frevo, o Maracatu, as troças
e blocos de carnaval, as feiras de rua, e as festas das igrejas do bairro, as
lendas e os costumes.
Para gerar conhecimento na população e a curiosidade de descobrir mais sobre
o bairro, sugerimos promover palestras, sobre a história do local com suas
curiosidades e contos; oficinas de como cuidar desse patrimônio, como aulas
sobre preservação de azulejos e fachadas e ensinar o frevo, o maracatu e arte-
sanato. Promover também feiras para venda de artesanato, de comidas típicas,
e com demonstrações artísticas e culturais que foram aprendidas nas oficinas
oferecidas. Para isso, seriam utilizados prédios já existentes, que depois
revitalizados e adequados a esses novos usos, serviram perfeitamente, e já
preservariam a história do bairro.
Por estar cada vez mais vazio, o bairro está se deteriorando, sem cuidado e sem
incentivo para ser preservado. Na Boa Vista não existe equipamentos de lazer
de qualidade, praças bem cuidadas e algo que conte a história do lugar, nem os
próprios moradores se sentem bem em um bairro esquecido.
Para reverter esse abandono do bairro, é preciso que haja um circuito cultural,
para levar diferentes tipos de pessoas para o bairro, dar a elas conhecimentos
sobre a história, seus antigos moradores, acontecimentos, rotas de restauran-
tes, de bares, também exposições sobre a cultura local e festas religiosas e
comemorativas. Essas opções de lazer atrairiam mais pessoas, de diversas classe
sociais gerando um mix social, deixando a área mais movimentada, em todos os
horários, e assim, mas segura e viva.
Imagem 3: Rua da Boa Vista abandonada e sem cuidado Imagem 4: Turistas na Rota do Cangaço
Fonte: Google Earth Fonte: Site Momondo
8.
Proposta 3: Buscar incentivos fiscais para quem preservar o patrimônio
Incentivar a economia local Inibir usos que matem o comércio local: Definição
de um padrão de lojas pequenas ou de médio porte.
Fonte: O papel das ruas comerciais: Critérios e estratégias para sua gestão,
ArchDaily Brasil, 27 novembro, 2012
Equipamentos de grande porte encontrados na Boa Vista
Comércio de Rua
Ambientes públicos devem ser planejados
para pequenos negócios que caracterizam
o bairro. Grandes empreendimentos (Ata-
cadão dos Presentes e Shopping Boa
Vista), contribuem para a economia
geral, mas tem pouca participação na
escala do bairro. Pequenos comércios e
empreendimentos tem efeitos significati-
vos a longo prazo, além de transpassarem
a personalidade e identidade do local,
acarretando também em dinâmicas sociais
e especificidades culturais da área,
levando uma identificação e sensação de
pertencimento com a região. Se um espaço
não refletir as demandas e desejos da
população local, não será utilizado nem Imagem 4: Rua do Hospício
mantido. Fonte: Google Earth
9. Perfil Longitudinal: Padrão das lojas, Rua do Hospício
Imagem 6: Esquema de uma rua caminhável Imagem 7: Esquema de uma rua caminhável
Fonte: O que impede os planejadores urbanos de criarem novos bairros Fonte: O que impede os planejadores urbanos de criarem novos bairros
caminháveis?, Archdaily Brasil, 6 Setembro, 2017 caminháveis?, Archdaily Brasil, 6 Setembro, 2017
Possibilidade 1 Possibilidade 2
Possibilidade 3 Possibilidade 4
9. Proposta 4: Criar subsídios de incentivo fiscal à moradia:
A proposta tem como objetivo romover o incentivo a descontos em moradia para
pessoas que trabalhem na área, como no IPTU e subsídios médios para reformas
em imóveis. Desse modo, gera-se um mix social, trazendo para a localidade di-
versos tipos de perfil de morador, como também, uma maior valorização do co-
mércio local. Uma vez que, quanto mais pessoas residirem na localidade, mais
será necessário a existência de comércios que supram as necessidades básicas
do dia a dia.
Conclusão
Após o diagnístico foram percebiadas camadas da Zona Especial de Centro Prin-
cipal, ZECP, antes não abordadas: a social, a funcional, a econômica e a cul-
tural. Percebeu-se, também, que os bairros o que compõem o terreitório da ZECP
estão desarticulados, onde não vivem em colaboração um com os outros, afetando
assim, todo o funcionamento do território.
A Boa Vista, assim como os outros bairros integrantes da ZECP, possui desafios
a semrem vencidos, mas possui naturalmente potenciais para que se atinja os
objetivos melhorando a qualidade de vida do bairro.