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INTRODUÇÃO

A reestruturação industrial é uma política setorial de horizonte temporal definido, cujo


objetivo consiste em, através de ações articuladas desenvolvidas pelas firmas e por
entidades públicas e privadas recompor a competitividade de segmentos industriais
maduros tecnologicamente e ameaçados pelo processo de transição entre modelos de
desenvolvimento industrial e, em especial, pela liberalização comercial e pela integração
subregional. Nesse sentido, a reestruturação industrial é um tipo especifico de politica
setorial que se caracteriza pelos seguintes aspectos: a) uso concentrado no tempo de
instrumentos essencialmente horizontais, combinados segundo os objetivos de cada
programa setorial de reestruturação; e b) estabelecimento de um marco institucional e
regulatório especial para os setores selecionados, combinando a oferta de condições
favoráveis ás iniciativas de reestruturação e de recuperação de competitividade com a
definição de regras e procedimentos que imponham às empresas algum tipo de disciplina
quanto ao atendimento dos objetivos do programa setorial (metas sistema de
monitoramento do desempenho, sanções etc.).

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SISTEMÁTICA INSTITUCIONAL E OPERACIONAL DE
DEFINIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE
REESTRUTURAÇÃO INDUSTRIAL

As propostas específicas de reestruturação industrial devem ser examinadas por uma


Cãmara Executiva de Política Industrial (Cepi), a ser constituída no ãmbito da presidência
da República, a exemplo da Câmara Executiva do Comércio Exterior. Essa nova Cãmara - a
ser composta pelos Ministérios da Indústria, Comércio e Turismo, da Fazenda, do
Planejamento e da Ciência e Tecnologia - é o órgão colegiado responsável pela definição,
implementação e acompanhamento das políticas de reestruturação industrial, contando com
o apoio de uma agência governamental, que funcionaria como secretaria técnica, com
funções de natureza técnica.

O papel inicial da Cepi em relação a um processo de reestruturação consiste em avaliar


pleitos nesse sentido que lhe sejam encaminhados e, em caso de decisão preliminar
favorável, proceder á contratação, no prazo máximo de 60 dias, de diagnóstico setorial a ser
desenvolvido por entidades públicas ou privadas de pesquisa.

Caberá a esse diagnóstico, no prazo de três meses: a) identificar os problemas


enfrentados e as deficiências apresentadas pelo setor que comprometem sua
competitividade; b) avaliar a possibilidade de superar os obstáculos e deficiências
identificados e de restaurar a competitividade do setor; e c) propor a política de
reestruturação adequada ao setor.

A partir desse diagnóstico, a Cepi decidirá sobre a pertinência de uma politica de


reestruturação industrial para o setor e definirá seu conteúdo, vale dizer: a) instrumentos e
medidas a serem mobilizados; b) prazo para a conclusão do programa e cronograma que
estabeleça a seqüência de etapas para sua implementação (como regra geral, prazo máximo
de três a cinco anos); c) tratamentos diferenciados a serem eventualmente concedidos a
distintos segmentos do setor, notadamente as pequenas e médias empresas; d) metas a
serem cumpridas pelas empresas do setor e agências governamentais envolvidas; e)
indicadores da resposta e engajamento das empresas e dos ganhos de competitividade
alcançados, que permitam acompanhar a evolução do processo de reestruturação; e f)

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previsão de sanções a serem impostas ao setor ou às empresas que não cumpram as metas
estabelecidas.

Além de definir a política de reestruturação adequada a cada caso, é atribuição


fundamental da Cepi promover a coordenação das iniciativas e ações das agências
mobilizadas pelo programa. Tal atribuição da Cepi será exercida basicamente com apoio de
sua secretaria técnica. Sob essa coordenação, a implementação do programa de
reestruturação será efetivamente levada adiante pelas entidades responsáveis pela gestão
dos instrumentos a serem mobilizados. Tais entidades deverão, no entanto, administrar os
instrumentos que lhes competem observando estritamente, no tocante aos setores objeto de
programa de reestruturação, a lógica desses programas, isto é, seus condicionantes,
objetivos e metas.

OS INSTRUMENTOS DA POLITICA DE REESTRUTURAÇÃO


INDUSTRIA

A politica de reestruturação envolve o uso concentrado de instrumentos de política


industrial essencialmente horizontais, combinados segundo os objetivos de cada programa
setorial. Nesse contexto, aparecem como prioritários os instrumentos contemplados pelas
políticas de: financiamento aos investimentos; concorrência; comércio exterior; pequena e
média empresa; trabalho; capacitação tecnológica; normas técnicas e qualidade;
desenvolvimento regional; e fusões, incorporações e privatização de firmas, bem como
políticas relativas á "saída" de empresas dos mercados.

A adequação dos instrumentos contemplados por essas politicas às singularidades de


cada programa setorial de reestruturação assume formas distintas. Assim, a política de
reestruturação requererá, em alguns casos, a simples mobilização (eventualmente com
maior intensidade) dos instrumentos existentes e, em outros, o recurso a formas sector-

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tailored de operação de determinadas políticas, podendo implicar inclusive a utilização de
instrumentos específicos.

RECOMENDAÇÕES PARA A ATUAÇÃO DO BNDES

A implementação do programa de reestruturação industrial tem como peça central a


coordenação interinstitucional e a mobilização articulada de um conjunto de instrumentos e
medidas de política a serem administradas por distintas instituições governamentais. Neste
sentido, uma vez definido um programa de reestruturação pela Cepi, caberá ao BNDES
observar, no manejo dos instrumentos que lhe são próprios, notadamente em sua política de
financiamento, as diretrizes emanadas de tal programa.

O arcabouço institucional aqui proposto é, no entanto, de implementação complexa


demandando um grau de articulação político-institucional que pode não ser alcançado no
médio prazo. Além disso, essa implementação transcende a esfera de decisão e as
atribuições do BNDES.

Não parece razoável que, face ã ausência de diretrizes mais amplas para uma política
de reestruturação e de um marco institucional adequado á sua implementação, o BNDES
ignore a eventual necessidade de reestruturação de setores com os quais interage em sua
atividade como agente financeiro. Pelo contrário, o BNDES deve atuar em relação a esses
setores como o faria no contexto de um programa de reestruturação.

Assim, cabe inicialmente ao BNDES identificar por conta própria - isto é, sem se
respaldar no poder de decisão política da Cepi - quando um setor deve ser objeto de um
programa de reestruturação.

Essa identificação deve ter como critério geral:

 a avaliação de que o setor enfrenta graves dificuldades competitivas decorrentes de


fatores de natureza estrutural específicos - vale dizer, derivadas da estrutura da
indústria, da forma de funcionamento do mercado e de características tecnológicas e
de gestão empresarial de suas unidades produtivas;

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 a avaliação de que essas dificuldades podem ser superadas a partir da
implementação de um conjunto de iniciativas e medidas governamentais, de modo a
restabelecer a competitividade das empresas do setor.

A existência de graves dificuldades competitivas pode ser identificada a partir de


indicadores específicos:

 perda significativa de rentabilidade operacional, de forma continuada no tempo e


generalizada entre as empresas do setor, excluídos aqueles casos que decorrem de
conjuntura macroeconômica adversa:
 declino expressivo da participação das empresas do setor no mercado doméstico
como resultado de aumento de importações;
 deterioração do desempenho exportador da indústria, excluídos aqueles casos que
devem ser atribuídos à contração da demanda externa ou à evolução desfavorável da
politica cambial.

A segunda condição requerida para caracterizar um setor como objeto de um programa


de reestruturação - a avaliação de que a falta de competitividade do setor pode ser superada
a partir da implementação de tal programa - depende da realização de análise especifica das
condições e potencialidade do setor. Essa análise, que seria contratada junto a terceiros no
modelo institucional completo, poderá ser desenvolvida pelo corpo técnico do próprio
BNDES no caso em que o escopo do programa de reestruturação fique restrito à ação do
Banco. Tal análise deverá fornecer também indicações relativas às transformações a serem
operadas pela indústria para restabelecer sua competitividade, bem como quanto ao prazo
para a vigência das medidas de apoio e para a realização das transformações requeridas (no
máximo, em geral, de cinco anos).

A partir da identificação das transformações necessárias, caberá ao BNDES adotar três


posturas complementares.

Trata-se, em primeiro lugar, de reconhecer a especificidade dos projetos oriundos de setor


objeto de programa de reestruturação, incorporando ás linhas de financiamento jã existentes
cláusulas adequadas às necessidades da reestruturação - em particular, a adoção de

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condições de financiamento (taxas de juros, carência, prazo de pagamento) mais favoráveis
do que as praticadas usualmente.

Por outro lado, na ausência de uma instância governamental de gerenciamento dos


programas de reestruturação, cumpre ao BNDES:

 associar a concessão de financiamento com cláusulas mais favoráveis á exigência de


que as empresas beneficiadas se comprometam com iniciativas gerenciais e com
metas e padrões de desempenho que contribuam para a recuperação da
competitividade da indústria e para o êxito do programa; nesse sentido, os contratos
de financiamento firmados no âmbito de programas de reestruturação deverão
conter cláusulas prevendo a supressão das condições especiais concedidas em caso
de não cumprimento dos compromissos assumidos pelas empresas;
 assumir, ainda que informalmente, o papel de articulador institucional e agente
catalisador, mobilizando outras agências governamentais que possam promover
medidas e ações, complementares à atuação do Banco, orientadas para a indução
das transformações requeridas para restabelecer a competitividade da indústria.

MUDANÇAS PATRIMONIAIS

O patrimônio histórico costuma receber pouca atenção das empresas interessadas em


investimentos culturais. Segundo Daniele Torres, museóloga e diretora da Companhia de
Cultura, as empresas costumam investir em projetos que lhes tragam visibilidade, causem
impacto nas comunidades onde elas atuam e agradem colaboradores e investidores. A
conservação do patrimônio histórico acaba não sendo prioridade. Os governos, afirma
Daniele, devem liderar os investimentos na preservação da memória.

Precisamos de políticas culturais e, principalmente, de políticas públicas de


preservação do patrimônio histórico. Se o governo não tomar a frente, vamos continuar
assistindo a tragédias como a do Museu Nacional (destruído por um incêndio em setembro
de 2018) – disse. – Não adianta abrir mão do dinheiro dos impostos e deixar as empresas
escolherem no que investir. A Lei de Incentivo não dá conta das gigantesco patrimônio

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histórico. A Lei funciona muito bem para projetos que dão visibilidade aos investidores,
mas projetos de restauro são caros, de longo prazo e oferecem pouca visibilidade.

MUDANÇAS PATRIMONIAIS INTERNACIONAL

Principais mudanças no balanço patrimonial – Lei 11. 638/07 Resumo O papel da


contabilidade como fornecedora da informação para tomada de decisão e promotora de
eficácias em finanças está em discussão devido às implicações junto ao mercado de
capitais. As demonstrações contábeis são fundamentais para análise da situação econômica-
financeira por seus usuários. A problemática análise pode ser resumida na seguinte questão:
Quais são os principais impactos no balanço patrimonial a partir da Lei 11. 38/07? O
presente trabalho tem como objetivo apresentar s mudanças ocorridas na demonstração
contábil denominada balanço patrimonial, como advento da nova Legislação Societária e o
Ambiente Interna na elaboração deste bibliográfica, através regulamentadoras e científicos.
Traz com OF6 Swipe nent page etodologia adotada o de pesquisa islação e normas o livros
e artigos nças fazem parte de esforço pela convergência entre os padrões contábeis locais e
internacionais.

Conclui-se que os impactos ocorridos no balanço patrimonial em razão das


atualizações nas normas contábeis brasileiras é essencial, por conta da adequação do Brasil
ao enário contábil internacional. Introdução A globalização dos negócios, no que diz
respeito ao desenvolvimento do mercado de capitais internacional, e o crescimento dos
investimentos diretos estrangeiros somado à formação de blocos econômicos, traz consigo a
necessidade de se ter um conjunto de normas contábeis internacionais que viabilizem a
comparação de informações entre comp Swipe to next companhias de um mesmo grupo ou
de grupos distintos.

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As demonstrações contábeis diante dessa nova realidade, onde se torna obrigatória a
adoção de um padrão contábil nternacional, se depara com a problemática sobre quais as
principais alterações na demonstração contábil do balanço patrimonial. O objetivo principal
deste estudo é mostrar quais mudanças ocorreram a partir da Legislação societária Lei 11.
638/07 no balanço patrimonial. Segundo Ludicbus (1997), o conhecimento que a
contabilidade proporciona a respeito do seu objetivo está em constante desenvolvimento,
como, aliás, ocorrem nas demais ciências em relação aos seus respectivos objetivos.

Através de um inventário sobre o tema, nota-se que a discussão obre as mudanças


contábil é atual e que até 2005 não havia obras que tratassem sobre a contabilidade
internacional no Brasil, porém em 2008, onde passou a vigorar a Lei 11. 638/07 provocou
um forte impulso e tem apresentado um grande crescimento, e é possível encontrar
publicações de autores conceituados, como José Carlos Marion, Sérgio de Ludícibus e
Jorge Katsumi Niyama. ei 11. 638/07 Em janeiro de 2000 A Comissão de Valores
Imobiliários (CVM) elaborou um Anteprojeto de Lei de reforma da Lei 6. 404/76.

A proposição teve, desde o inicio, a modernização e harmonização a Lei societária em


vigor com os princípios fundamentais e melhores práticas contábeis internacionais, visando
a Inserção do Brasil no atual contexto de globalização econômica- A ideia inicial da revisão
da Lei 6. 404/76 surgiu em seminários promovidos pela CVM, que contaram com a
participação de entidades públicas e privadas, conferindo, a partir do debate público,
legitimidade ao processo. A Lei 11. 638 apres A Lei 1 1. 638 apresenta um importante
avanço na atualização da ei das Sociedades por Ações – 6. 04/76 e harmonização das
normas contábeis brasileiras em direção ao IFRS. Demonstrações Contábeis As
demonstrações contábeis são relatórios extraídos da contabilidade após o registro de todos
os documentos que fizeram parte do sistema contábil qualquer entidade (empresa) em um
determinado período. (NBC T 3) Essas demonstrações servirão para expressar a situação
patrimonial da empresa, auxiliando assim os diversos usuários no processo de tomada de
decisão. As demonstrações contábeis deverão obedecer aos critérios e formas expostos na
Lei 6. 04/76, onde estão estabelecidas quais as demonstrações que deverão ser laboradas

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pelas empresas, sejam de capital aberto ou não. As informações sobre a posição financeira
da empresa podem ser obtidas basicamente através da análise do Balanço Patrimonial. Que
é uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e
patrimonial de uma entidade numa determinada data, representando, portanto, uma posição
estática da mesma. Segundo Neto (2002), o balanço apresenta a posição patrimonial e
financeira e uma empresa em dado momento.

A informação que esse demonstrativo fornece é totalmente estática e, multo


rovavelmente, sua estrutura se apresentará relativamente diferente algum tempo após seu
encerramento. O Balanço Patrimonial é constituído pelo: – Ativo compreende os bens, os
direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar
benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. – Passivo compreende as
orig 3 benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. Passivo compreende
as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de
eventos corridos que exigirão ativos para a sua liquidação. – Patrimônio Líquido
compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o
valor do Ativo e o valor do Passivo. Resultados O IASC (sigla Inglesa que em português
significa: Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade) vem desempenhando um
papel crucial no processo de harmonização internacional da Contabilidade, emitindo
pronunciamentos internacionais que falam sobre várias matérias contábeis.

Por outro lado, nos Estados Unidos, há o FASB (sigla em inglês que em português
ignifica: Junta de Normas de Contabilidade Financeira), também reconhece a necessidade
de unificar a Contabilidade Mundial, mas tem como plano, se basear em procedimentos já
utilizados nos EUA, estipulados pelo próprio FASB. No Brasil estas normas são ditadas
pela CVM, na qual a Lei 11. 638/07 é uma instrução que faz parte do esforço pela
convergência entre os padrões contábeis locais e internacionais para que investidores e
analistas possam ter parâmetros de comparação unificados. Para Yano (2008), a Lei 1 1. 38,
visa a inserção total das companhias abertas no processo de onvergência contábil
internacional, aumentando o grau de transparência das demonstrações financeiras em geral.

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Discussão Em vista as mudanças na Legislação Societária e o Ambiente Internacional de
Negócios e por ações, juntamente com o poder regulatório e interpretativo que a CVM
possui, encontra- se a necessidade do Brasil se adaptar a regulação contábil internacional e
possui, encontra-se a necessidade do Brasil se adaptar a regulação contábil internacional e
isso implica em impactos no balanço patrimonial.

Entre os objetivos dessa nova Lei, além de alterar artigos da Lei no . 404/ 1976 para
atualizá-la ao novo mundo de negócios global, deve ser ressaltado o de providenciar maior
transparência às atividades empresariais brasileiras. Alguns dos principais avanços em
termos de práticas contábeis é a adequação do Balanço Patrimonial: Estrutura do Balanço
Patrimonial segundo a Lei 6. 404/76 x Lei 11. 638/07.

Depois Ativo Circulante Ativo não circulante * Realizável a longo prazo *


Investimento * Imobilizado * Intangível * Diferido Antes Realizável a longo prazo Ativo
permanente -k investimento Passivo circulante Passivo não circulante Exigível a longo
prazo * Resultados de exercícios futuros Patrimônio Liquido * Capital social * Reserva de
capital * Auste de avaliação pat possibilidade de reavaliação dos bens do Ativo Imobilizado
e, consequentemente, eliminação das Reservas de Reavaliação. O uso do subgrupo Diferido
fica restrito ao registro das despesas pré-operacionais e aos gastos de reestruturação. (art.
179, V) * Eliminação da conta “Lucros ou Preju[zos Acumulados” mantendo somente a
conta “Prejuízos Acumulados”. (art. 178, S 20, d) * Criação, no Patrimônio Líquido, do
subgrupo “Ajustes de Avaliação Patrimonial”, englobando, (art. 182, S 30) * Como
“Reservas de Capital” passam a ser considerados apenas os ganhos relacionados com o
Capital Social da empresa. Reserva de Lucros a Realizar Inclusão, no cálculo da parcela
realizada do lucro líquido do exercício, do resultado não realizado da contabilização de
ativo e passivo pelo valor de mercado. (art. 197, S 20, II) Conclusão Está ocorrendo
grandes mudanças no cenário internacional (nas empresas), e exige-se que elas passem a
adotar um novo procedimento contábil harmônico com o mundo, para que a inguagem dos
negócios possa ser entendida da mesma forma em todos os lugares.

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O Brasil precisa estar inserido neste contexto e com a Lei das Sociedades por Ações,
juntamente com a CVM, a Contabilidade no Brasil dá passos concretos, atualizando as
regras contábeis brasileiras e adequando suas demonstrações e principalmente o Balanço
Patrimonial ao cenário contábil internacional. Conclui-se que os impactos ocorridos no
Balanço Patrimonial em razão das atualizações nas normas contábeis brasileiras é essencial,
por razão da adequação do Brasil ao

O DESEMPENHO INDUSTRIAL

A desindustrialização, vista apenas como uma redução da participação da indústria no


PIB, é um conceito que pode esconder transformações estruturais importantes dentro de
uma economia. Uma vez que a participação no PIB é, em geral, calculada em termos
nominais, uma elevação dos preços dos produtos agropecuários ou dos serviços acima dos
preços industriais poderia levar àquele resultado. Em um contexto em que muitos dos
produtos agropecuários se constituem em commodities, que têm seus preços formados no
mercado internacional, além de baixas taxas de desemprego, que elevam os preços dos
serviços, como tem sido o caso do Brasil nos últimos anos, pode-se esperar uma queda de
participação da indústria em termos nominais. Dadas essas ressalvas, o fato é que,
tomando-se um período mais longo, observa-se que a IT vem consistentemente
apresentando taxas de crescimento do produto real abaixo do crescimento do PIB. Tal fato,
associado à perda de participação, parece evidenciar, se não um processo de
desindustrialização, ao menos uma perda da sua importância para o dinamismo da
economia de alguns países e, consequentemente, uma das razões para que tais Países não
retomem um novo ciclo duradouro de crescimento.

O período que se estende de 1990 a 2001 assistiu a uma série de turbulências na


economia mundial, que afetaram negativamente o desempenho da indústria instalada no
território nacional. Dentre essas turbulências, convém destacar o uso do câmbio como

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âncora para a inflação, associado com as elevadas taxas de juros reais, dificultaram a
continuidade dos investimentos e a competitividade internacional. A segunda metade da
década de 90 também foi marcada pela sucessão de crises em diversas economias do
mundo (México, Ásia, Rússia), às quais vieram se somar à crise brasileira de 1999 e à
argentina em 2001. Em conjunto, tais fatores criaram enormes dificuldades ao crescimento
industrial e, consequentemente, aos investimentos. Assim, embora a indústria tenha
apresentado um crescimento significativo entre 1993 e 1995, a partir de então a produção
industrial ficou estagnada até 2001.

EMPREGO, PRODUTIVIDADE SALÁRIOS REAIS NA INDÚSTRIA


DE TRANSFORMAÇÃO E PRODUÇÃO SETORIAL

Uma análise do comportamento do emprego industrial associado ao da produção


física nos períodos pré e pós-crise corroboram a quebra estrutural que ocorreu no
comportamento daquelas variáveis com o início da crise. Assim, embora menos acentuado
que o crescimento da produção, o emprego na indústria de transformação, entre 2004 e
2008, também vinha numa trajetória de crescimento. No entanto, conforme demonstra a
Pesquisa Industrial Mensal Emprego e Salário, do IBGE, a partir de 2009, o emprego
passou a apresentar oscilações que, em seu conjunto, têm anulado os ganhos apresentados
no período pré-crise. Mais especificamente, com a queda verificada em 2014, o nível do
empregou recuou a um patamar inferior ao de 2002

A crise econômica que iniciou em 2007-08 afetou todas as economias mundiais e, em


particular, os seus setores industriais. A aceleração do crescimento econômico passa,
necessariamente, por uma retomada do crescimento da produção industrial a taxas mais
elevadas. No entanto, qualquer política econômica que se proponha a contornar as
dificuldades apontadas precisa considerar as alterações pelas quais vem passando o cenário
externo, a dinâmica de organização e a lógica de localização industrial, bem como as
deficiências de caráter estrutural que estão presentes na economia de um país.

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A superação desse quadro desfavorável ao setor industrial deverá, necessariamente,
iniciar por uma retomada do crescimento da produção e, em decorrência disso, da
produtividade. A redução no nível do desemprego verificada ao longo dos últimos anos,
bem como o crescimento real do salário, são conquistas das quais o País não deve abdicar,
sem comprometer os avanços na inclusão social e de redução da pobreza. Nesse sentido,
uma política de gradual desvalorização cambial pode contribuir para aumentar a inserção
externa da indústria nacional e estimular o aumento da produção. No entanto, em um
quadro de baixo crescimento mundial, a retomada do crescimento passa pelo estímulo ao
mercado interno. Assim, a melhora na gestão das obras públicas em parceria com o setor
privado, já iniciadas com o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), teria por efeito
acelerar os investimentos e a produção. O Governo poderá ainda lançar mão de novas
medidas de incentivo ao consumo, através de seus programas de transferência. Ao contrário
da falsa controvérsia entre crescimento puxado pelo consumo ou pelo investimento, a
reativação do primeiro poderia ser um estímulo ao segundo. Por fim, dado o cenário
traçado, fica difícil uma recuperação industrial enquanto o País conviver com as taxas de
juros reais mais elevadas do mundo.

Esse conjunto de propostas, evidentemente, está na contramão do ideário neoliberal de


um estado reduzido e de abertura comercial incondicional. Ao contrário, tais medidas
pressupõem um estado com capacidade de intervenções pontuais e indutor do crescimento,
com um corpo funcional qualificado. Caso a política econômica continue tendo no seu
horizonte apenas o controle inflacionário através da elevação da taxa de juros e o ajuste
fiscal, não se pode esperar um futuro promissor para o parque industrial.

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CONCLUSÃO

Um regime macroeconômico consistente é aquele que, além de manter a estabilidade


de preços e fiscal, consegue engendrar políticas econômicas que viabilizem taxas de juros
reais médias inferiores à taxa de retorno real média sobre o capital, taxas de câmbio reais
competitivas (no nível do “equilíbrio industrial”) e taxas de salários que cresçam de acordo
com crescimento da produtividade.

Deve haver medidas concretas para restaurar a conexão entre o regime


macroeconômico e a política industrial , visando não apenas a propiciar a
reindustrialização, como a retomar o processo de crescimento econômico sobre bases
sustentáveis. Só assim o país poderá almejar o processo de crescimento industrial igual aos
paíse mais industrializados e desenvolvidos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

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Oxford University Press.

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INSTITUTO DE ESTUDOS PARA O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL (IEDI). A


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10 jan. 2015.

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(OCDE). StatExtracts. 2015. Disponível em: . Acesso em: 6 abr. 2015

3547-21676-1-PB.pdf

STAUB, E. Entrevista com Eugenio Staub. Carta IEDI, São Paulo, n. 654, 12 dez. 2014.
Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2014.

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