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Estudos práticos II
Direitos de autor
Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino à Distância
(CED) e contêm reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste manual, no
seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico,
gravação, fotocópia ou outros) sem permissão expressa da entidade editora (Universidade Católica de
Moçambique-Centro de Ensino à Distância). O não cumprimento desta advertência é passível a
processos judiciais.
Fax:
E-mail: eddistsofala@teledata.mz
Website: www. ucm.mz
Estudos práticos II ii
Agradecimentos
Agradeço a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual:
Visão geral 5
Bem-vindo ao ensino da Estudos Práticos II 3º Ano ........................................................ 5
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................... 5
Como está estruturado este módulo .................................................................................. 6
Ícones de actividade .......................................................................................................... 6
Habilidades de estudo ....................................................................................................... 7
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 7
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)................................................................................. 7
Avaliação .......................................................................................................................... 8
Unidade nº 1 9
Conceito ............................................................................................................................ 9
Sumário ........................................................................................................................... 13
Exercícios 1..................................................................................................................... 13
Unidade nº 2 13
Fundamento da Atletismo ............................................................................................... 13
Sumário ........................................................................................................................... 16
Exercício 2 ...................................................................................................................... 16
Unidade nº 3 17
Aprendizagem do atletismo ............................................................................................ 17
Sumário ........................................................................................................................... 41
Exercício 2 ...................................................................................................................... 41
Unidade nº 4 42
Natação ........................................................................................................................... 42
Sumário ........................................................................................................................... 60
Exercício 4 ...................................................................................................................... 60
Unidade nº 5 61
Ginástica ......................................................................................................................... 61
O que é a ginástica alternativa? ............................................................................. 72
Alongamento ......................................................................................................... 72
Pilates .................................................................................................................... 73
Yoga ...................................................................................................................... 73
Lian Gong .............................................................................................................. 74
Estudos práticos II iv
Sumário ........................................................................................................................... 75
Exercício 5 ...................................................................................................................... 76
Visão geral
A Cadeira de Estudos Práticos II foi introduzida para os Formandos de Educação Física e Desporto,
que, na sua maioria, são já Professores do EP e/ou do ESG. Começa nestas Presenciais, para,
segundo o seu propósito, desenvolver uma forma inovadora de estar e ser, conhecer e aplicar a
mesma. Nesta cadeira vamos falar de uma forma geral dos Estudos Práticos II e sua aplicação nas
áreas do Desporto.
Bem-vindo ao ensino da
Estudos Práticos II 2º Ano
Pretendemos que este módulo seja um contributo para que os
aprendentes adquiram um conhecimento aprofundado da Estudos
Práticos II.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista
de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem incluir
livros, artigos ou sites na internet.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / módulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Estudos práticos II 7
Habilidades de estudo
Caro Estudante, antes de mais o ensino à distância requer de ti
uma grande responsabilidade, ou seja, é necessário que tenhas
interesse em estudar, porque o teu estudo é ‘auto-didáctico’.
Entretanto, vezes há em que te acharás possuidor de muito
tempo, enquanto, na verdade, é preciso saber geri-lo para que
tenhas em tempo útil as fichas informativas lidas e os exercícios
do módulo resolvidos, evitando que os entregues fora de tempo
exigido.
Precisa de apoio?
Avaliação
Os exames são realizados no final da cadeira e os trabalhos marcados
em cada sessão têm peso de uma avaliação, o que adicionado os dois
pode-se determinar a nota final com a qual o estudante conclui a
cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar: 3 (três) trabalhos; 2 (dois)
testes e 1 (exame).
Estudos práticos II 9
Unidade nº 1
Conceito
Estudos Práticos II é a parte da ciência do Desporto que estuda as
várias situações desde organização até ao evento final, ela esta
relacionada com varias áreas do desporto, a qual pretendemos estudar.
que faz que com que não existam pessoas iguais entre si.”
(TUBINO, 1984, p. 100). Cada ser humano possui uma estrutura
e formação física e psíquica própria, neste sentido, o treinamento
individual tem melhores resultados, pois obedeceria as
características e necessidades do indivíduo.
Sumário
A Educação por meio do desporto se dá segundo os Pilares da
Educação preconizados e apoiados como forma de buscar a formação
e a inserção socioeducativa de crianças e adolescentes. Pois uma
modalidade desportiva é composta por um conjunto de acções motoras
direcionadas a um determinado objetivo. No que se refere às
modalidades desportivas individuais temos como as mais tradicionais,
em nosso país, o atletismo, natação e ginástica.
Exercícios 1
1. Que entende por Atletismo, Natação e Ginástica?
2. Uma das diferenças entre as modalidades desportivas
individuais e coletivas esta nos princípios gerais das
modalidades. Fundamenta?
Unidade nº 2
Fundamento da Atletismo
A Unidade introduz os princípios fundamentais das diferentes
disciplinas de Atletismo. São lecionados de uma forma integrada os
Estudos práticos II 14
Sumário
Exercício 2
Unidade nº 3
Aprendizagem do atletismo
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Há anos que caminhar, correr, saltar e lançar é considerado
movimentos naturais. Desde seu nascimento as crianças realizam esses
movimentos, e na escola, com as aulas de Educação Física, tem a
oportunidade de melhorá-las ainda mais. Afirma-se:
que o atletismo escolar, dependendo de como é a metodologia
utilizada para sua aplicação ele pode vim a ser um grande
responsável por promover o desenvolvimento de capacidades
motoras, da saúde, e da personalidade da criança e para seu
desenvolvimento fisiológico. (HILDEBRANDT, 2003).
Betti refere uma declaração conveniente em relação ao
desporto: “O desporto é aquilo que se fizer dele”. (BETTI,
1991). Complementando “... Educação Física Escolar será o
que se fizer dela, os profissionais da área são responsáveis
pelo sucesso e insucesso das aulas e da aquisição do
conhecimento dos alunos.” (OLIVEIRA, 2006, p. 9)
Ao executar o atletismo em instituições educacionais acaba se
resultando em promover um comprometimento aos alunos com os seus
aspectos formais e das exigências físicas e do movimento que o
sistema do atletismo exige. Neste caso, Se o rendimento for suficiente
em nível do sistema ou não, os sujeitos terão experiências de como ser
bem ou mal sucedidos. Assim como o bom aluno confirma a si próprio
sua capacidade de rendimento pelo certificado e pela classificação
êxitos, o mal se denomina e, é denominado pelos outros de fracassado.
(HILDEBRANDT, 2003,).
Hildebrandt faz com que se pense que este tipo de aprendizado não
pode ser defendido nas aulas de Educação Física, ou seja, o desporto
Estudos práticos II 18
não pode ser trabalhado/ensinado desta forma para os alunos. Por esta
razão, A escola deve seleccionar os conteúdos clássicos universais e
também trabalhar com o repertório cultural local partindo de
experiências vividas particulares necessários à formação do cidadão
autónomo, crítico e criativo, para que este possa participar, intervir e
comprometer-se com a construção de uma sociedade mais justa, plural
e democrática. (JEBER, 2005). Com isso pode se entender, a
importância de se transmitir conhecimentos particulares do atletismo
como: a complexidade social, histórica, política, e pelas suas
actividades/acção que possui. Assim, uma transformação didáctica-
pedagógica da modalidade esportiva atletismo, do ponto de vista
prático, apresenta algumas dificuldades. “Inicialmente, não se pode ter
a ideia de que isso significa a redução de um modo “correto” da
prática do atletismo para uma alternativa em forma de simples
brincadeiras”. Trata-se, isto sim, em primeiro lugar de uma mudança
de concepção, tanto do ensino quanto do desporp. (KUNZ; SOUZA,
2003). Para Kunz (1991), os objectivos da Educação Física escolar são
definidos em três planos: o biológico, o sinestésico e o integrador.
Esses três planos gerais devem ser compreendidos da seguinte
maneira: a função biológica deve atender a formação das qualidades
físicas básicas, como força, velocidade, resistência e flexibilidade; a
função sinestésica ocupa-se da formação das destrezas motoras para as
diferentes modalidades esportivas e a função integradora deve
desenvolver a competência social através do desporto.
CONHECENDO AS CORRIDAS
fazer com que a criança corra, por exemplo, uma prova inteira de 400
metros sob barreiras, é interessante que elas conheçam as diferentes
possibilidades de realização da corrida, as quais, na maior parte das
vezes e de acordo com a distância a ser percorrida, são realizadas
numa pista cuja volta mede (na parte interna) 400 metros e,
normalmente, tem 8 raias com 1m22 de largura cada uma, numeradas
de 1 a 8 a partir da borda interna. Logo, não é demais ressaltar que até
e inclusive os 400 metros é obrigatório que o atleta corra a prova toda
dentro da sua raia e que a chegada será sempre a mesma para todas as
provas independentemente da distância (por ex: 100 metros rasos,
5000 metros rasos, 400 metros com barreiras etc). Portanto, o que
muda é a saída de cada uma das provas, pois, a chegada é geral.
por dois cones nos quais estão amarradas cordas numa altura que
propicie a transposição (similar a três barreiras); quatro arcos
colocados no chão em forma de zigue-zague e um caixote de
madeira (ou tampa do plinto). Ao sinal, o primeiro aluno de cada
equipe iniciará a corrida a partir da posição de saída baixa em direção
aos obstáculos, retornando à sua equipe por meio de uma
corrida de velocidade rasa, tocando o ombro do próximo componente.
Vencerá a equipe que concluir todo o circuito primeiro.
CORRIDAS DE REVEZAMENTO
Uma das poucas possibilidades de trabalho em grupo no campo do
atletismo, as provas de revezamento (4x100m, 4x200m 4x400m,
4x800m, 4x1.500m) são, além de emocionantes, muito prazerosas
quando realizadas. Vale aqui as mesmas observações feitas para as
corridas rasas, já que o revezamento também o é, sendo
recomendadas, como adequadas na aprendizagem de crianças, o
trabalho com estafetas que podem reunir um número oficial de
integrantes (4) ou um número maior de crianças, propiciando a
integração do grupo. Ressaltando algumas regras básicas das corridas
de revezamentos diríamos que, independentemente da prova, a “zona
de passagem do bastão” mede 20 metros, sendo que, obrigatoriamente,
a
passagem deverá ocorrer neste espaço. Caso o bastão caia no chão
durante o percurso, ele deverá ser apanhado pelo corredor que o
deixou cair. Além disso, vale observar que oficialmente o bastão deve
ser um tubo liso, oco, circular, de madeira ou material rígido com, no
máximo,
0,30m e, no mínimo, 0,28m de comprimento, numa peça única de, no
mínimo, 50g.
Revezamento gigante
Estudos práticos II 28
CONHECENDO OS SALTOS
Quer sejam em projecção horizontal, quer em projecção vertical, os
saltos correspondem a uma das actividades preferidas das crianças no
campo do atletismo, independentemente da idade. Contudo, todo
cuidado é pouco na hora de sua execução, sobretudo tendo em vista
que devem ser realizados com um dos pés, o que acaba
sobrecarregando a musculatura quando executados repetidas vezes.
Para além disso, sugere-se que o terreno utilizado para a realização dos
saltos seja, no maior tempo da actividade, macio (grama, areia), de
forma que o impacto tenha menores consequências, já que é muito
comum o não amortecimento nas primeiras etapas da aprendizagem.
Tendo em vista um conhecimento prévio acerca das
corridas, sugere-se que, na sequência, sejam ensinados os saltos em
projecção horizontal
(distância e triplo) e, posteriormente, os saltos em projecção vertical
(altura e vara), sobre os quais
faremos algumas sugestões.
SALTO EM DISTÂNCIA
Observada a existência de um terreno macio ou uma caixa de areia
propícia para o desenvolvimento dos saltos, as crianças podem entrar
em contacto com o salto em distância por
meio de actividades que se iniciem próximas à caixa de areia, sem
quaisquer preocupações técnicas específicas ou regras que restrinjam o
seu movimento. Feito isso, é possível, aos poucos, introduzir as regras
básicas desta prova para que
a criança a conheça melhor. Ou seja, a criança deve saber que, antes
do salto, deverá ser realizada uma corrida de aproximação em um
Estudos práticos II 29
Alunos correndo pelo espaço, com uma bexiga nas mãos. Ao sinal,
deverão executar o movimento do salto grupado, saltando sobre uma
corda estendida, fazendo com que a bexiga
toque a ponta dos pés.
SALTO TRIPLO
Negligenciado, muitas vezes, no âmbito da aprendizagem do
atletismo, o salto triplo corresponde a uma catividade ímpar para o
desenvolvimento da coordenação. Além disso, fica
mais fácil ensiná-lo quando as crianças já detêm um conhecimento das
regras e dos movimentos
básicos utilizados no salto em distância. Contudo, deve-se observar
que, nas provas adultas oficiais, a tábua de impulsão deve estar a pelo
menos 13 metros da caixa de areia nas provas
masculinas e a 11 metros nas provas femininas e que, no momento do
salto, o aluno deve realizar
os dois primeiros saltos com o mesmo pé e o terceiro com o pé
contrário para depois cair na caixa
de areia. Ou seja, a sequência deverá ser com a perna: direita, direita,
esquerda e queda ou esquerda, esquerda, direita e queda. Cabe
ressaltar que mesmo que não seja efetuado em sua
forma final, o que demandaria por parte do praticante uma
determinada estrutura corporal inexistente em crianças menores, o
salto triplo deve ser uma actividade, mesmo que adaptada,
presente em um programa de ensino do atletismo. Basta observarmos
algumas brincadeiras infantis para verificarmos as facilidades de se
ensinar o salto triplo para as crianças, a partir das quais faremos
algumas sugestões.
Salto triplo em revezamento
Alunos dispostos em colunas, formando duas equipes, de frente para
um cone colocado a 5 metros de distância. Com um bastão em uma
Estudos práticos II 31
SALTO EM ALTURA
A ideia de superação de obstáculos é algo que motiva muito as
crianças em qualquer idade. Há, entretanto, que se ter certos cuidados
• já mencionados no início desta aprendizagem, sobretudo no que se
refere ao material e técnicas utilizados. Não há dúvidas de que o estilo
tesoura é o mais simples e utilizado no ensino do salto em altura com
crianças de menor idade. Contudo, estilos como o rolo ventral e o
Fosboryflop poderão ser vivenciados pelas crianças desde que se tenha
material adequado para a absorção do impacto do movimento.
Usualmente, inicia-se o ensino desta prova pelo estilo tesoura
executado com a perna externa em relação ao sarrafo que será
transposto. Neste estilo utiliza-se uma corrida preparatória de cinco ou
sete passos, num ângulo de cerca de 40-45°, sendo que o impulso é
executado com a perna “de fora” que é “chutada” para o alto, ficando
quase estendida no momento da transposição. A perna de apoio, por
sua vez, segue a mesma trajectória, registando um movimento de
“tesoura”, antes da queda sobre a perna de balanço. Autores como
KIRSCH; KOCH & ORO (1984) ressaltam que é comum, em
iniciantes, a realização de alguns erros, tais como: uma corrida
preparatória em trajectória curva ou com velocidade irregular e a
execução do salto muito próxima ou muito afastada do sarrafo. Outro
estilo que pode ser utilizado na aprendizagem é o “rolo ventral”, o
Estudos práticos II 32
Corda inclinada
Estudos práticos II 33
Contra a parede
Estudos práticos II 35
LANÇAMENTO DO DISCO
Ainda que receba pouca atenção por parte daqueles que trabalham com
crianças, o lançamento do disco é uma prova que poderá entusiasmá-
los muito. Obviamente, que dada a dificuldade de manuseio do
material, as crianças, ao menos inicialmente, deverão realizá-lo por
meio de materiais adaptados para a execução dos exercícios, enquanto
que a partir desta idade, o disco (com um menor peso) poderá ser
introduzido nas actividades, mesclando-se ao uso de outros materiais
como bolas de borracha, garrafinhas de plástico e pratos de papelão. A
sugestão, portanto, é que o professor não deixe de ensinar o
lançamento do disco, mas, que o faça pautando-se na utilização de
materiais alternativos sem, contudo, deixar de tomar os devidos
cuidados em relação à segurança das crianças, não permitindo,
inclusive, que haja qualquer uma delas próxima ao raio de execução
do lançamento, sobretudo se não houver a gaiola de protecção no
sector. Como se sabe, o lançamento do disco hoje é disputado por
homens e mulheres, a partir de um círculo de concreto, com 2m50 de
diâmetro, envolto por uma gaiola de protecção.
O disco, que pode ser de madeira ou metal, pesará 2,0kg para os
homens e 1,0kg para as mulheres, sendo que em uma competição, cada
participante terá direito a três lançamentos e os oito melhores mais
três, sendo vencedor aquele que lançá-lo a maior distância dentro do
sector de lançamento, cujo ângulo é de 34,92o. Vale lembrar que será
desclassificado o participante que tocar a borda superior do círculo ou
Estudos práticos II 36
LANÇAMENTO DO MARTELO
Composto por cabeça, cabo e empunhadura, com um peso oficial de
7,260kg para os homens e 4,0kg para as mulheres, lançado dentro de
um círculo de 2m135 de diâmetro, a partir
de uma posição estacionária, o martelo quase sempre é deixado de
lado quando o assunto é o ensino do atletismo. Entretanto, não há
razão para isso, afinal, este implemento também poderá
sofrer adaptações de maneira que a criança possa conhecê-lo mais a
fundo. Sugere-se, portanto, a construção de martelos utilizando-se
meias de seda ou elástico, para a confecção do cabo, anéis
de papelão (de fita crepe, por exemplo), para a confecção da
empunhadura e uma bolinha de meia para a confecção da cabeça do
martelo, colocando-se, se necessário, areia em seu interior, a fim de
não comprometer a dinâmica do lançamento.
Assim como as demais provas, esta também pode ser ensinada em
qualquer faixa etária, observando-se, obviamente, a complexidade
técnica a ser exigida e a adequação do material ao grupo de crianças.
Assim, sugerimos que para o ensino do lançamento do martelo, o
professor, atento ao que foi observado anteriormente, realize
actividades que inicialmente envolvam: o manuseio do martelo
(alternativo), sem que haja o lançamento, mas, apenas o movimento
dos molinetes; os giros, tentando conciliar o movimento dos molinetes
com um giro ou dois; um pequeno lançamento do martelo, sem
deslocamento dos pés ou preocupação com a distância a ser atingida;
preocupação com a queda do material dentro do espaço definido por
regra e nas marcações horizontais delimitadas no sector de
lançamentos para que a criança tenha noção do quanto está lançando
em cada uma de suas tentativas.
ARREMESSO DO PESO
Assim como os demais implementos, o peso pode sofrer adaptações
quanto ao material a ser utilizado na aprendizagem da prova
específica. Sugere-se, por exemplo, que os
materiais possam ser maiores do que os oficialmente utilizados, sendo,
portanto, comum o uso do medicinebol. Bolinhas de meia e de
borracha poderão ser utilizadas, ainda que seja oportuno que
o peso do material (no caso, muito leve) não comprometa a
aprendizagem. Assim como nas demais provas, sugere-se que o ensino
de técnicas mais aprimoradas ocorra de acordo com as possibilidades
demonstradas pelos alunos, de modo que o
professor deverá partir, inicialmente, de actividades que envolvam o
arremesso do peso parado, sem deslocamento até realizar a introdução
do deslocamento lateral (sem e com troca de pés), ou estilos como:
O’Brien e a técnica do giro, se for possível.
Independentemente do estilo técnico, o aluno deverá estar atento as
regras oficiais do arremesso do peso, de modo a garantir a validação
de suas tentativas. Ou seja, essa prova que é masculina e feminina é
disputada a partir de um círculo de concreto com 2m13 de diâmetro,
arremessando-se um peso de metal de 7,260kg para homens e 4,0kg
para mulheres. Assim como em outras provas de campo, cada
participante terá direito a três arremessos e os oito melhores mais três,
sendo vencedor aquele que arremessá-lo em maior distância dentro do
sector de arremessos. Serão anuladas as tentativas em que o
participante, durante o arremesso, tocar a borda superior do círculo ou
o terreno fora dele; arremessá-lo para fora do sector de arremessos
cujo ângulo é de 34,29° e deixar o sector de arremesso pela frente do
meio círculo.
Estudos práticos II 39
Contagem regressiva
Duas equipes com números iguais de integrantes, distantes 5 metros. O
professor fará uma pergunta relacionada ao atletismo para os
integrantes da equipe 1 que deverão respondê-la dentro
de um tempo máximo de 30 segundos. Ao respondê-la, cada integrante
realizará um arremesso lateral (com bolinha de meia) para os
integrantes da equipe 2. Se a resposta estiver correta, a
equipe 1 marcará um ponto e a equipe 2 receberá uma nova pergunta;
se estiver incorrecta, a próxima equipa deverá respondê-la e assim,
sucessivamente. Ganha a equipa que responder um maior número de
questões correctamente.
Sumário
Não seria demais reforçar a importância que o atletismo assume na
formação da criança em qualquer faixa etária. Sem exigir materiais
muito complexos, formado por regras fáceis e de aprendizagem rápida
e que se repetem em muitas das provas, o atletismo é composto por
movimentos que motivam todos aqueles que o praticam. Contudo,
tratado, muitas vezes, como um desporto de base para as demais
modalidades, a especificidade do atletismo, quase sempre é
deixada em segundo plano, comprometendo o conhecimento mais
amplo dessa modalidade desportiva. Assim, se faltam professores
dedicados ao trabalho com o atletismo, também faltam
aqueles que se dedicam ao ensino desta modalidade esportiva por ela
mesma. Ou seja, faltam programas de actividades físicas que visem
ensinar o atletismo em si, propiciando às crianças um
611 reconhecimento daquilo que aprenderam ao se depararem com a
execução de grandes atletas em competições televisivas.
A esperança é que este texto e o material de ensino (completo)
elaborado possam configurar-se em uma palavra de incentivo aos
profissionais de Educação Física, demonstrando lhes as facilidades de
se trabalhar com o atletismo em qualquer faixa etária, quer por meio
de jogos pré-desportivos ou de actividades mais técnicas, aglutinando
ao seu redor um grande número de praticantes. Só é preciso começar!.
Exercício 2
1.Explica O que entendes por atletismo?
2.Fale de fazes de aprendizagem do mesmo?
Estudos práticos II 42
Unidade nº 4
Natação
Esta unidade irá debruçar acerca das perspectivas e desenvolvimento
da Natação no geral
.
Conceitos
Flutuação:
Respiração:
Propulsão:
Mergulho Elementar:
A identidade da natação:
. ESTILO CRAWL
ESTILO COSTAS
ESTILO PEITO
ESTILO BORBOLETA
Sumário
Nesta o aluno de estar apto a responder todas as questões que esta
relacionada com a matéria em caso.
Exercício 4
1. Em quase todas as aulas de nata ção de academias, clubes e
associações, há turmas bem heterogêneas em relação aos
Estudos práticos II 61
Unidade nº 5
Ginástica
A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e
não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos
exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora para fins
únicos de aperfeiçoamento físico e mental.
Conhecer a Ginástica;
Saber diferenciar a ginástica de outros
movimento dentro dela;
Objectivos Analisar a influencia da ginástica no jogos
internacionais;
Ginástica artística
Masculino e Feminino
Masculino
Feminino
Ginástica artística
Estudos práticos II 71
Ginástica rítmica
Foi no século XVI que se começa a praticar a ginástica ligada ao
ritmo. A partir disso, foram mais de duzentos anos até se tornar um
conjunto uniforme de dança. Mais tarde, obteve sua independência da
modalidade artística e passou a ser um sistema organizado, com
aparelhos e competições próprios, criados em 1996, tornou-se um
desporto olímpico, cem anos após a entrada da ginástica em Jogos
Olímpicos. Esta modalidade envolve movimentos de corpo em dança
de variados tipos e dificuldades combinadas com a manipulação de
pequenos equipamentos. As atletas, durante as suas apresentações,
devem mostrar coordenação, controle e movimentos de dança
harmónicos e sincronizados com as suas companheiras e a música.
Trampolim acrobático
Enquanto desporto, o trampolim foi criado por George Nissen,
em 1936, e institucionalizado como modalidade desportiva nos
programas de Educação Física nas escolas, universidades e treinos
de militares. Como modalidade regida pela FIG, o trampolim
consiste em liberdade, voo e espaço.
Ginástica acrobática
Esta modalidade tem como objectivo o trabalho em grupo e a
cooperação. Confiar no parceiro é essencial para o trabalho em
equipa, que consiste em beleza, dinâmica, força, equilíbrio,
destreza,
Ginástica aeróbica
Esta modalidade foi inicialmente desenvolvida para o treino de
astronautas. Mais tarde, a iniciativa foi continuada por Jane Fonda,
que expandiu o programa técnica e comercialmente para se tornar a
popular fitness aerobics. Esta disciplina requer do ginasta um elevado
nível de força, agilidade, flexibilidade e coordenação.
O que é a ginástica alternativa?
A ginástica alternativa, ou ginástica terapêutica, vai além do exercício
pela beleza, ela trata. Pode ser problemas decorrentes de stresse, má
postura e mesmo reabilitação física. Emagrecer e tonificar vêm como
resultado de você estar cuidando da sua saúde mental e espiritual, é
claro que, também em decorrência dos exercícios que serão praticados.
Vamos abordar alguns tipos de ginástica alternativa e você certamente
encontrará um que vai lhe conquistar. Acompanhe o nosso artigo.
Alongamento
O alongamento é um exercício direccionado ao aumento da
flexibilidade muscular e melhora do movimento das articulações. Os
exercícios de alongamento promovem o bom funcionamento do nosso
corpo, dando mais elasticidade e agilidade e ainda ajudando a prevenir
lesões.
É um tipo de exercício que pode ser feito em qualquer momento,
inclusive em intervalos do trabalho ou dos estudos, pois o
alongamento também ajuda a relaxar o corpo e a mente. É óptimo em
momentos de pressão, de ansiedade e stresse, dá uma “quebrada”
nessas situações e proporcionam descanso e relaxamento necessários,
seja para a tomada de decisões ou para o retorno às actividades que se
estava fazendo.
O alongamento é normalmente a parte que antecede a prática de
qualquer actividade física, mas fazer sessões somente de alongamento
trará muitos benefícios à sua saúde – além dos que citamos acima,
também ajuda a activar a circulação sanguínea e a tonificar os
músculos.
Estudos práticos II 73
Pilates
O pilates também trabalha o alongamento dos músculos, além da
tonificação e a fortificação do corpo. É um exercício de
condicionamento – físico e mental, que nos leva a ter consciência do
nosso corpo e desenvolver o equilíbrio do mesmo.
É um método indicado e utilizado também por fisioterapeutas, para
pacientes com problemas musculares e ósseos, ou que sofrem de dores
crónicas. Melhorar a coordenação motora e controlar a respiração são
outros resultados que o pilates proporciona. O controle da respiração
ajuda a controlar a ansiedade, que é para algumas pessoas o que causa
o aumento de peso – pode-se dizer que indirectamente, e em alguns
casos, ele auxilia em um processo de emagrecimento. E ainda, ajuda a
combater um dos grandes males modernos: o stresse.
Sumário
A ginástica e uma modalidade muito diversificada, pois ela faz com
que o ginasta primeiro seja flexível de depois apreenda as diversas
tarefa da ginástica a mesma esta subdividida em varias parte, pois o
estudante deve conhecer as deferentes fazes evolução e as actividade
que os ginasta podem exercer.
Estudos práticos II 76
Exercício 5
1. Explica por palavras tua o que entende por Ginástica?