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RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
2. OBJETIVO
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS
As metodologias apropriadas encontradas para as pesquisas da relação ambiente
construído e comportamento humano (ORNSTEIN, 1995; BECHTEL et al, 1990,
LANG et. al., 1974 e FACCIN, 1995), estão relacionadas a seguir:
1. Medições técnicas - verificação de conforto ambiental através de equipamentos
(temperatura, umidade, velocidade do ar, níveis acústicos e de iluminação);
2. Ficha técnica – avaliação de aspectos técnico/construtivo e/ou arranjo espacial com
medições;
3. “Checklist” de elementos;
4. avaliação através de escala de valores;
5. observações do desempenho físico - verificação de trincas, fissuras, goteiras,
vazamentos, recalques, umidade, bolor, etc;
6. observações do comportamento do usuário;
7. observações do comportamento com intervenção;
8. observações por série de tempo;
9. observações de indícios de uso;
10. entrevistas – apenas com pessoas chaves e/ou líderes comunitários, podem ser
abertas ou fechadas;
11. entrevista telefônica, correio e internet;
12. questionários–atitudes e informações de usuários e pessoas chave;
13. diário ou listas de atividades;
14. mapas comportamentais – identifica atividades e comportamentos padrão;
15. avaliação de diferencial semântica de usuários;
16. avaliação histórica de uso – “arqueologia” de arquivos e registros
17. behavior setting com escala K21 – método específico de identificar e registrar
atividades e comportamento desenvolvido na área da ecologia psicológica;
18. registros fotográficos – útil nas avaliações de desempenho físico e de
comportamento do morador;
19. registros em fita de vídeo– extremamente útil e versátil pois, permite a produção de
um banco de imagens para posterior análise das RACs (relação ambiente-
comportamento) e outros aspectos de desempenho físico;
20. percepção visual – dispositivos ou fotos que pretende-se avaliar;
21. jogos – simulações de situações e participação de usuários reais ou típicos;
22. simulações – modelagem e cálculos via computação, maquetes (virtuais ou reais) em
escala.
A avaliação dos trabalhos científicos está apresentada a seguir de acordo com a
tipologia arquitetônica abordada, as metodologias aplicadas e o detalhamento da
potencialidade das informações geradas como resultados.
Foram analisados 30 trabalhos no total, dos quais 12 analisam projetos de habitacionais,
8 instituições educacionais, 1 hospital, 2 restaurantes, 4 escritórios, 1 centro comercial
(shopping center), 2 centros urbanos. As metodologia utilizadas e a sua aplicação por
trabalho foram: 21 questionários, 11 entrevistas, 5 fichas técnicas, 6 observações gerais,
8 observações de comportamento, 3 observações por intervalo de tempo, 1 mapeamento
comportamental, 1 mapeamento cognitivo, 1 avaliação histórica de uso, 2 avaliações de
ficha de manutenção, 3 medições técnicas (índices de conforto), 5 registros fotográficos,
6 avaliações de desenhos técnicos, 1 registro de vídeo, 1 avaliação semântica de tipos de
usuários e 1 intervenção de elementos no ambiente com registro de reação
comportamental.
O conteúdo dos resultados divide-se em 9 tipologias, divulgados nos trabalhos
analisados da seguinte forma: 3 listas ou mapas de atividades, 10 avaliações gerais
individuais do pesquisador, 3 avaliações estatísticas, 7 descrições técnicas, 17
levantamento de satisfação de conforto pelo usuário, 5 levantamentos de alterações em
projeto, 6 listas de problemas técnicos, 2 listas de preferências e 3 dimensionamentos de
áreas.
O formato dos resultados foi apresentado da seguinte maneira: 30 textos gerais, 13
desenhos, 10 informações para “retro-fit”, 7 gráficos, 4 listas de recomendações, 3
fotos, 3 tabelas, 3 cálculos, 1 mapa, 1 vídeo, 1 informação de ergonometria e 1 software
de projeto automatizado.
A análise da aplicabilidade dos resultados pode ser resumida e demonstrada na lista de
diretrizes abaixo:
• gerais: rejeição e aprovação de técnicas construtivas específicas; uso de projeto
padrão necessita de instruções de implantação e uso; urbanização aumenta a
sensação de segurança; urbanização não afeta os hábitos de limpeza e manutenção
de espaços público e semi-públicos; implementar o código de acesso universal
(deficiente físico); importância dada à manutenção constante em edificações;
sociabilidade ampliada com integração visual de áreas de circulação e de lazer; áreas
com paisagismo e vegetação em geral são considerados positivas; maiores
problemas de conforto ambiental são a insolação excessiva sem controle e a
audibilidade de usuários vizinhos.
• edificações comerciais: preferência de projetos com potencial de adaptabilidade,
ampliar a variedade de comércio e de lazer em centros comerciais (shopping
centers), basear cálculo de número de vaga de estacionamento na duração da
permanência de usuário no estabelecimento.
• edificações escolares: evitar a orientação leste para sala de aula sem tratamento da
insolação; necessidade de aumentar o nível de iluminação de salas de aula; aumentar
a área das salas de aula (m2/aluno); vandalismo ocorre com mais freqüência em
salas de aula, pátio coberto e banheiros; lixeiras necessitam ser fixas; aluno de
conjunto habitacional de interesse social verticalizados necessita área livre escolar
maior; necessidade de aumentar o dimensionamento de área de depósito de material
(limpeza e didático); biblioteca: lugar preferido é próximo a janela e em mesa
individual.
• hospital: facilitar o controle individual para os pacientes da iluminação e ventilação
do quarto, ampliar o espaço de armazenamento de objetos pessoais dos pacientes;
• habitação: rejeição da casa geminada e do banheiro contendo apenas o vaso sanitário
e área de chuveiro com o lavatório instalado na ante-câmera do banheiro dentro do
espaço de circulação; exclusão de uso da escada tipo “Santos Dumond” como única
circulação vertical; transformações demonstram inadequação das área funcionais
dos projetos de conjuntos habitacionais de interesse social; condomínio fechado e
murado cria senso de segurança.
5. DISCUSSÃO
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA