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DIRETORIA DE GRADUAÇÃO

CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA

EMILY DANYANI MACIEL DE OLIVEIRA SILVA

RELATÓRIO FINAL DE EXPERIMENTO


CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA

Aracaju-SE
2018
EMILY DANYANI MACIEL DE OLIVEIRA SILVA

RELATÓRIO FINAL DE EXPERIMENTO


CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA

Relatório Final de prática experimental,


apresentado como requisito parcial à
obtenção de nota, pela Universidade
Tiradentes.
Orientador: Prof. Felipe Santana Santos

Aracaju-SE
2018
RESUMO

Fator de Potência (FP) nada mais é que uma medida de quanto da potência elétrica
consumida está de fato sendo convertido em trabalho útil. Corrigir o fator de potência é de
fundamental importância em qualquer instalação industrial. Quedas de tensão, perdas,
sobrecargas são algumas das consequências de um fator de potência baixo. O procedimento
mais usado para se compensar a presença de uma caga fortemente indutiva que afeta o fator
de potência, consiste na conexão próxima de bancos de capacitores.

Palavras-chave: Fator de Potência. Banco de Capacitores. Corrigir o Fator de Potência.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 Circuito puramente resistivo-----------------------------------------------------------------10


Figura 2 (a) Cicuito Resistivo (b) Valor medido no Cossefímetro-----------------------------11
Figura 3 Circuito equivalente RL----------------------------------------------------------------------11
Figura 4 Circuito RL montado na bancada-----------------------------------------------------------12
Figura 5 Medição do Fator de Potência---------------------------------------------------------------12
Figura 6 Circuito RLC montado na bancada---------------------------------------------------------13
Figura 7 Medição do Fator de Potência---------------------------------------------------------------13
Figura 8 (a) Circuito equivalente (b) Medição do Fator de Potência----------------------------14
Figura 9 Circuito RLC utilizando Relé Temporizado-----------------------------------------------15
Figura 10 (a) Medição do Fator de Potência antes do Relé atuar (b) Medição do FP após
atuação do relé--------------------------------------------------------------------------------------------16
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................6

2 OBJETIVOS......................................................................................................................7

2.1 OBJETIVO GERAL....................................................................................................7

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................7

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................7

3.1 BANCO DE CAPACITORES.....................................................................................7

3.2 FATOR DE POTÊNCIA..............................................................................................8

3.3 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA................................................................8

3.4 CAUSAS DE UM BAIXO FATOR DE POTÊNCIA.................................................9

3.5 BENEFÍCIOS DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA.................................9

4 MATERIAL UTILIZADO.............................................................................................10

5 PROCEDIMENTO TEÓRICO......................................................................................10

6 PROCEDIMENTO PRÁTICO......................................................................................10

7 CONCLUSÃO..................................................................................................................16

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA......................................................................................17
1 INTRODUÇÃO

A alimentação de um sistema em corrente alternada onde se aplica equipamentos de


características indutiva ou capacitiva requer um fornecimento de potência tal que uma parcela
desta seja convertida em trabalho e a outra parcela seja utilizada apenas para manutenção dos
enrolamentos e do funcionamento da máquina elétrica.
Instalações industriais apresentam uma gama muito grande de cargas que por sua vez
necessitam de grandes quantidades de potência. Cargas típicas industriais podem ser, por
exemplo, conjuntos de motores de indução, ou seja, na maioria das vezes cargas com
características indutivas. Muitas vezes, por imposições normativas deve se proceder à
correção do fator de potência.
Quando cargas indutivas são acionadas com alimentação por corrente alternada, ocorre
um fenômeno de defasagem entre as ondas de tensão e da corrente, causando o surgimento da
Potência Reativa. Esta defasagem é qualificada pelo chamado Fator de Potência.
Capacitor, também conhecido como condensador, é um dispositivo capaz de
armazenar uma determinada quantidade de energia num campo elétrico. Uma das principais
aplicações dos capacitores está relacionada com a correção de fator de potência para evitar
que a unidade de consumo seja onerada na sua conta de energia no final do mês devido ao
excesso de consumo de energia reativa indutiva e/ou de demanda de potência reativa indutiva.
Para isso são instalados bacos de capacitores de baixa ou media tensão comandados ou não
por contactores, disjuntores ou por chaves apropriadas.
Além de corrigir o fator de potência das instalações de energia, os capacitores
propiciam muitos benefícios aos sistemas elétricos no que diz respeito à regulação de tensão
nos sistemas de transmissão e de distribuição, à liberação da capacidade de transformação dos
transformadores e de geração dos geradores, além de outras melhorias.
A forma de compensar o baixo Fator de Potência é a instalação de bancos de
capacitores em paralelo na entrada de energia ou no próprio equipamento com carga indutiva.
Esses bancos introduzem na instalação uma carga capacitiva, que tem o efeito contrário da
carga indutiva.
2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar o Fator de Potência de diversas cargas alimentada por uma fonte AC. Para
entender seu significado prático e teórico, e também os benefícios da sua correção.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Montar um circuito puramente resistivo;
 Incluir um indutor ao circuito resistivo (circuito RL);
 Montar e Analisar um circuito RLC;
 Obter o valor do Fator de Potência de cada circuito;
 Correção do Fator de Potência se necessário.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 BANCO DE CAPACITORES

Existem três tipos de banco de capacitores, os bancos de capacitores automáticos,


fixos e programáveis, cada um tem uma determinada recomendação que apenas uma empresa
técnica pode informar.
Banco de Capacitores são utilizados por concessionarias de energia elétrica, por
empresas e industrias que trabalham em média (de 1 a 36.2 kv) e alta tensão (acima de 36.2
kv) em CA – valores de tensão ditados pelas NBR 5410 e NBR 14039- a fim de manter o
Fator de Potência o mais próximo possível da unidade, sendo tolerável até 0.92, conforme
determinação da ANEEL e ABNT. O não cumprimento acarretará em pesadas multas na
fatura de energia elétrica.
A instalação e manutenção de bancos de capacitores deve ser monitorada, pois caso a
carga indutiva esteja baixa, o que ocorre em épocas de baixa produção e férias coletivas,
deverá ser desligado o banco, pois o excesso de carga capacitiva também compromete o SEP.
O valor do Fator de Potência é registrado por medidores de watt-hora eletrônicos, instalados
em medição de energia elétrica pelas concessionárias.
3.2 FATOR DE POTÊNCIA

Matematicamente, o fator de potência pode ser definido como a relação entre o


componente ativo da potência e o valor total da potência, ou seja:
P AT
F P=
P AP
O fator de potência, por ser a relação entre as duas quantidades representadas pela
mesma unidade de potência, é um número adimensional. O fator de potência pode ser também
definido como o cosseno do ângulo formado entre a potência ativa e o componente total da
potência, ou seja:
F P=cos ∅
As concessionárias de energia cobram sobre a energia ativa que o consumidor
consome e permitem uma alíquota acerca do valor de potência reativa. Em sistemas
residenciais, como a maioria dos aparelhos são resistivos então é considerado fator de
potência igual a 1, o que equivale a dizer que a parcela de potência reativa que a empresa
necessita mandar para a residência é a mínima possível.

3.3 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA

A correção do fator de potência através, principalmente, da instalação de capacitores


tem sido um alvo de muita atenção das áreas de projeto, manutenção e finanças de empresas
interessadas em racionalizar o consumo de seus equipamentos elétricos. Objetivando otimizar
o uso da energia elétrica gerada no país, o extinto DNAEE (Departamento Nacional de Águas
e Energia Elétrica), atualmente com a denominação de ANEEL, através do Decreto N°479 de
20 de março de 1992 estabeleceu que o fator de potência mínima deve ser 0,92.
A correção do fator de potência traz vantagens como:
 Melhoria de tensão
 Redução das perdas
 Aumento da vida útil das instalações e equipamentos
3.4 CAUSAS DE UM BAIXO FATOR DE POTÊNCIA

O Fator de Potência é afetado tanto pela defasagem angular entre a corrente e a tensão
como pela presença de componentes harmônicas na tensão e na corrente. O baixo fator de
potência é causado especialmente por cargas indutivas, para esses casos tem-se como
principal solução a instalação de banco de capacitores que corrigem o fator de potência para
níveis aceitáveis pelas concessionárias e livres de multas. Esta solução se mostra ineficiente
em sistemas que apresentam cargas com características de elevado conteúdo harmônico como
a maioria dos retificadores industriais e cargas de informática.
As características elétricas e magnéticas das cargas determinam o fator de potência da
rede. Para uma instalação industrial, podem ser apresentadas as seguintes causas que resultam
num baixo fator de potência:
 Motores de indução trabalhando a vazio, durante um longo período de operação;
 Fornos a arco;
 Fornos de indução magnética;
 Equipamentos eletrônicos;
 Motores superdimensionados;
 Excesso de energia reativa capacitiva.

3.5 BENEFÍCIOS DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA

O Fator de Potência é a razão entre a potência ativa e a potência aparente fornecida


pelo transformador. Se o FP de uma instalação estiver muito baixo, isto quer dizer que, da
energia que o transformador está fornecendo para aquela carga, pouca parte está sendo usada
para gerar, de fato, trabalho.
Para o sistema elétrico, quanto maior o fator de potência, menor serão as correntes
envolvidas, e menor as quedas de tensão ao longo das linhas de transmissão. Para o
consumidor, os mesmo benefícios: maior fator de potência implica em menores correntes, o
que provoca:
 Menor queda de tensão ao longo da instalação
 Menor efeito Joule nos condutores.
Outro fato é que o capacitor tem baixa impedância para elevadas frequências. Isto quer
dizer que ele é capaz de filtrar as componentes harmônicas da instalação
4 MATERIAL UTILIZADO

 Resistor de 100 Ω
 Capacitor de 30µF
 Indutor de 300000µH
 Cossefímetro
 Relé Temporizado

5 PROCEDIMENTO TEÓRICO

i. Inicialmente é necessário montar um circuito apenas resistivo

ii. Após isso, fazer a medição do fator de potência

iii. Inserir um indutor em série com o resistor

iv. Inserir um banco de capacitor no circuito e realizar nova medição do fator de potência.

v. Remover o banco de capacitores, e realizar a ligação do banco de capacitor através de


um relé temporizado.

6 PROCEDIMENTO PRÁTICO

A princípio foi montado o circuito mostrado na figura 1 abaixo:

Figura 1 Circuito puramente resistivo


Montado o circuito na bancada, foi realizada a medição do fator de potência usando o
Cossefímetro, pode ser visto na figura 2 a seguir.

Figura 2 (a) Cicuito Resistivo (b) Valor medido no Cossefímetro

Conectar uma carga resistiva ao sistema significa que a corrente e a tensão mudarão de
polaridade em fase, ou seja, sincronizadas, gerando um fator de potência unitário, em que a
energia flui numa mesma direção através do sistema em cada ciclo. Desta forma, a corrente
que circula por essa carga alterna-se e acompanha a tensão aplicada. Por essa razão, toda
carga puramente resistiva possui fator de potência 1.
Em seguida, foi inserido um indutor em série com o resistor como ilustrado no circuito
da figura 03 abaixo.

Figura 3 Circuito equivalente RL

Após introduzir o indutor no circuito e realizar a medição, obteve-se o seguinte


resultado.
Figura 4 Circuito RL montado na bancada

Figura 5 Medição do Fator de Potência

As cargas indutivas, geralmente utilizadas em motores e transformadores, criam


campos magnéticos pelas bobinas existentes nos equipamentos que estão ligados a ela,
produzindo potência reativa com onda de corrente atrasada em relação à tensão.
Continuando com o experimento, introduzindo-se um banco de capacitor em paralelo
com o indutor no circuito.
Figura 6 Circuito RLC montado na bancada

Figura 7 Medição do Fator de Potência

Foi observado que o fator de potência está com um valor capacitivo, desta forma, foi
inserido mais um indutor em série com o anterior para corrigir o fator de potência, pode ser
mostrado na figura 8 a seguir.
Figura 8 (a) Circuito equivalente (b) Medição do Fator de
Potência

Uma carga capacitiva funciona de forma oposta à indutiva, antecipando a curva da


corrente elétrica em relação a tensão. Para compensar (aumentar o FP) deve-se colocar
capacitores em paralelo com a carga indutiva que originou a diminuição no FP.
Por fim, para simular um banco de capacitor chaveado, para isso foi feita a ligação do
banco de capacitor através de um relé temporizado.
Figura 9 Circuito RLC utilizando Relé Temporizado
Figura 10 (a) Medição do Fator de Potência antes do Relé atuar (b) Medição do FP após atuação do relé

7 CONCLUSÃO

O fator de potência determina o quão reativo se comporta um sistema uma vez que é
medido pelo cosseno do ângulo entre a potência ativa e a potência aparente. Como sistemas
altamente reativos geram altas correntes, indesejadas no fornecimento, é interessante
tornarmos o sistema menos reativo e para isto utilizamos a análise da correção do fator de
potência.
O objetivo da correção de FP é deixar a rede mais eficiente através da instalação de
banco de capacitores com o objetivo de anular ou juntar o máximo possível as curvas de
tensão e corrente. A correção do fator de potência se dá sempre por um elemento capacitivo,
pois a maior parte do reativo gerado é de natureza indutiva devido às maquinas elétricas
utilizarem normalmente de enrolamentos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

[1] NILSON, JAMES W.; RIEDEL, SUSAN A.; Circuitos Elétricos, Pearson Education, Inc,
publicado como Prentice Hall, Copyright 2001, 2000, 1996.
[2] MAMEDE FILHO, João. Manual de Equipamentos Elétricos. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2015.
[3] Manual para Correção do Fator de Potência - WEG

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