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Aluna: Beatriz Alves de Paula

R.A: 201679032

Trabalho de Direito Ambiental

Pesquisa sobre Licenciamento Ambiental.

O Licenciamento Ambiental é o procedimento administrativo destinado a


licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais,
efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de
causar degradação ambiental conforme dito na Lei Complementar 140/2011.

A Resolução do CONAMA nº 237/97 define em seu artigo 1º, I, o que é


licenciamento ambiental e em seu inciso II, o que é licença ambiental, notando-
se então que estas não são a mesma coisa, embora exista uma ligação visceral
entre elas. O licenciamento é um processo complexo que possui várias fases,
estas que encaminham o processo para um resultado, resultado este, chamado
de licença ambiental. Nas palavras de Marcelo Abelha Rodrigues em seu livro
Direito Ambiental Esquematizado, 3ª Edição, 2016:

Só se obtém uma licença ambiental após o desenvolvimento


válido e regular de uma sequência de atos administrativos em
contraditório que culminam num ato final, que é a concessão
ou denegação do pedido de licença ambiental. Esse ato final
resultante desse processo é a licença ambiental. Já o processo
ou procedimento em si mesmo, englobando todos os atos e a
forma como se desenvolve, é o licenciamento ambiental.

Após conceituar a diferença entre elas, é necessário analisar as etapas


do procedimento de licenciamento ambiental, que são: definição pelo órgão
ambiental competente dos documentos, projetos e estudos ambientais
necessários ao início do processo; requerimento da licença ambiental pelo
empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais
pertinentes; análise pelo órgão ambiental competente dos documentos,
projetos e estudos ambientais apresentados; solicitação de esclarecimentos e
complementações pelo órgão ambiental competente; audiência pública, quando
couber; solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão
ambiental competente, decorrentes de audiências públicas; emissão de parecer
técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico; deferimento ou
indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.

Ademais, há de se analisar a competência dos órgão administrativos para


processar o licenciamento ambiental, é um tema complexo pois é comum
ocorrerem conflitos de competência entre União, Estados e Municípios, após
muitos conflitos de competência, deu-se na mesma Resolução em seu artigo 7º
que diz que “os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único
nível de competência, conforme estabelecido nos artigos anteriores”. Tal
preceito foi recepcionado pelo art. 13 da Lei Complementar n. 140/2011.

Não obstante há casos em que o licenciamento é interesse dos três entes


federativos, desta forma o Superior Tribunal de Justiça teve que manifestar-se
preceituando o que deverá ser feito nestes casos, desta forma considerou o STJ
que “tratando-se de obras e serviços realizados ou em execução em mais de
um estado federativo ou quando os impactos ambientais da obra e/ou serviço
ultrapassem os limites territoriais, somente o IBAMA é competente para expedir
a respectiva e necessária licença ambiental”.

O licenciamento ambiental possui três tipos de licença, que são:

1) Licença Prévia prevista no artigo 8º, I da Resolução do CONAMA, que


prevê que a licença prévia é “concedida na fase preliminar do
planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização
e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases
de sua implementação”. Possuindo validade de 5 anos, conforme o artigo
18, I da mesma resolução;
2) Licença de Instalação é precedida pela licença prévia, essa prevista no
mesmo artigo em seu inciso II, que diz que a licença de autorização
“autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as
especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condições da qual
constituem motivo determinante”; A validade dessa licença não pode
superar 6 anos, conforme o artigo 18, II da resolução;
3) Licença de Operação também conhecida como Licença de Funcionamento,
essa que sucede a licença de instalação, tem como finalidade autorizar a
operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo
cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de
controle ambiental e condições determinadas para a operação, conforme
previsto no artigo 8º, III, da Resolução do CONAMA.

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