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Uma reação rápida e impulsiva diante de uma emoção pode tanto salvar, quanto
arruinar uma situação. Daí a importância do autoconhecimento, de saber como agir
identificando suas emoções.
Saber lidar com as emoções ajuda, inclusive, a manter o sistema imunológico mais
saudável, não permitindo que sejamos tão facilmente afetados por doenças, além
de proporcionar relacionamentos também mais saudáveis e equilibrados.
Não devemos nos afastar dos sentimentos negativos, mas enfrenta-los e entender
porque estamos nos sentindo desta forma, neutralizando esses sentimentos com
emoções positivas.
Algumas vezes, uma mudança momentânea de ambiente ajuda a manter a calma,
controlar a emoção e planejar uma forma de sair da situação de conflito. Conhecer
nosso corpo e identificar as reações que temos pode nos preparar para agir
corretamente diante da emoção.
Muitas vezes, somos mal interpretados em nossas reações porque não sabemos
verbalizar o que estamos sentindo, dando a entender que vivemos uma emoção
diferente da que realmente estamos passando, criando muitas vezes situações de
conflito.
pessimismo;
anti-sociabilidade;
sofrimento de fobia social;
dismorfia corporal;
egocentrismo.
É muito comum que pessoas inseguras sofram de algum nível de isolamento, de
modo que, quanto maior a insegurança emocional, maior também é a sua
necessidade de se isolar.
Por mais eficiente, produtivo e qualificado que o indivíduo seja em sua área de
atuação, quando a insegurança emocional o impede de demonstrar a sua
capacidade, ele acaba tendo o seu desempenho afetado, prejudicando
drasticamente os seus resultados.
Não estou aqui a falar das vezes em que este sistema de sinalização se baralha.. Por vezes, as
emoções são um indicador de algo que tem de ser visto com atenção. De uma forma geral, em
que situações é que devem ser objecto de análise por parte de um profissional de saúde?
Quando são excessivas. Por exemplo, é uma reacção natural ficar impaciente e mesmo um
pouco enervado numa fila grande e lenta num supermercado – já todos passámos por isso.
Mas ter um ataque de pânico porque está numa fila pode fazer parte de um processo de
agorafobia. Ficar irritado com o caos do trânsito de hora de ponta é uma reacção que não gera
cuidados; mas se entrar em fúria, já requer alguma atenção.
Quando são ausentes ou muito diminuídas, em situações em que a sua presença com alguma
amplitude seria de esperar. Imagine que foi despedido do seu emprego na semana passada – é
de esperar alteração emocional: tristeza, angústia ou mesmo alguma ansiedade. A ausência
emocional (a não ser que seja rico e tanto se lhe dê ter emprego como não) indicia que algo
que deveria estar a trabalhar dentro de si para processar a situação de uma forma saudável,
não está a acontecer, e pode vir a criar-lhe dificuldades posteriores.
Quando são deslocadas. A alegria como reacção a uma situação triste e de perda é claramente
deslocada. Ou a ansiedade perante uma situação que não representa qualquer ameaça, como,
por exemplo, ficar ansioso em situações sociais, também requer intervenção.
Por isso, as emoções que nos perpassam a cada momento dos nossos dias, devem ser
entendidas no seu contexto – nos nossos padrões de reacção habituais, na cultura que nos
rodeia, na biologia humana (e animal), nas situações que as enquadram e instigam. A excepção
não é a disfuncionalidade, mas sim a saúde. E é aqui que chegamos ao tópico que me levou a
escrever-lhe. Parece que, nos últimos anos, pelo menos em Portugal, ficámos todos um
bocadinho fóbicos a emoções. Qualquer bocadinho de tristeza, de angústia, ansiedade,
irritação ou stress e afligimo-nos, corremos em busca do seu silêncio, rápido, quase imediato,
total. Queremos emudecer aquilo que em nós nos parece desagradável, preferindo não sentir.
E, sim, isso é problemático. É-o só por si, porque emudecer emoções é emudecer a própria
vida, tirar-lhe o brilho e tirar-lhe uma componente fundamental de informação, aprendizagem
e crescimento pessoal. E é problemático quando o fazemos pela via química, acrescentando
poluição interna a um processo já de si pouco natural.
Todos os dias, vejo pessoas medicadas. Umas, justamente medicadas. Mas muitas sem grande
justificação para estarem a pagar a factura dos efeitos secundários e da censura emocional a
que voluntariamente se estão a expor.
É o seu corpo, a sua saúde, a sua vida. Informe-se e aconselhe-se sempre sobre tudo aquilo
que o preocupar ou lhe suscitar dúvidas. E lembre-se que é o responsável último pelos seus
actos e que a decisão sobre como quer lidar com a sua vida lhe cabe exclusivamente a si.
Ah! Claro – se tiver dúvidas, marque consulta com um dos nossos especialistas.
Emoções básicas
Segundo a teoria psicológica de Ekman existe um total de 6
emoções básicas. Estas são surpresa, nojo, medo, raiva,
alegria e tristeza. Estas emoções seriam universais,
presentes em todas as culturas.
No entanto, Plutchik identifica um total de oito emoções
básicas. Quais são as emoções básicas segundo
Robert Plutchik? Este psicólogo estabelece como básicas
as mesmas emoções que Ekman, mas acrescenta mais
duas. Ele defende que as emoções não são positivas ou
negativas em si, embora estabeleça que todas elas
possuem uma função concreta e adaptativa. Elas podem,
de maneira consciente ou inconsciente, atuar como
precursoras de uma série de comportamentos que
garantem a sobrevivência. A seguir, mostramos a lista das
emoções básicas segundo Plutchik, que são:
1. Alegria: emoção expansiva que resulta em um
aumento de energia, é ativada com acontecimentos
positivos. Sua função é reproduzir aquelas ações que a
geram e a abertura para as pessoas.
2. Medo: o medo na psicologia é uma emoção de
sobrevivência que previne do perigo, permite agir com
cautela e é ativada pela percepção de um estímulo
ameaçador. Sua função é a orientação para a proteção.
3. Tristeza: emoção introspectiva que permite a
reorganização da pessoa e enfrentamento das perdas,
uma vez que é ativada diante delas. Sua função é a
reintegração, o reconhecimento da perda e o
conhecimento dos próprios limites. Aqui você encontrará
mais informações sobre a tristeza.
4. Nojo: emoção de sobrevivência que previne do
perigo, é ativada diante da percepção de objetos,
substâncias ou, inclusive, entidades que nos ameaçam.
Sua função é a de proteção através da geração de
rejeição.
5. Raiva: emoção que se conecta com a força, é ativada
diante da frustração, decepção ou quando a energia de
nosso desejo e objetivo é bloqueada por um obstáculo. A
função da raiva é a mobilização de energia orientada para
provocar uma mudança em uma situação que é irritante,
bem como a destruição do perigo.
6. Surpresa: emoção que é ativada diante do
inesperado ou imprevisto. A função dessa emoção é a
orientação, pois facilita os processos ligados à atenção e à
exploração.
7. Confiança: emoção relacionada com a segurança e
esperança nos aspectos positivos. Sua função é a
incorporação e permite gerar laços sociais e apoio.
8. Antecipação: é a emoção ligada à busca de recursos
ou alternativas de forma prévia mediante a geração de
expectativas. Permite a preparação e sua função é a de
exploração.
No artigo seguinte, você encontrará outras
emoções descritas.
Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online
não temos a capacidade de fazer um diagnóstico ou indicar
um tratamento. Recomendamos que você consulte um
psicólogo para que ele te aconselhe sobre o seu caso em
particular.