Sie sind auf Seite 1von 12

A Idade da Pedra foi uma fase da Pré-História em que os seres

humanos faziam e usavam ferramentas de pedra. Nos primórdios


de sua existência, há cerca de 2 milhões de anos, os seres
humanos começaram a usar pedras como ferramentas simples, e
até cerca de 10 mil anos atrás eles usavam principalmente
ferramentas de pedra. Mas a Idade da Pedra começou e terminou
em épocas diferentes nas várias partes do mundo, porque cada
região foi se desenvolvendo em ritmo diferente.

Os cientistas dividem essa era da humanidade em dois períodos


principais: o Paleolítico e o Neolítico. Às vezes eles acrescentam
entre os dois um outro período, chamado Mesolítico.

“Paleolítico” significa “antiga Idade da Pedra”. No início do Período


Paleolítico, os seres humanos usavam pedras para fazer suas
ferramentas de corte, que não mudaram muito durante milhares
de anos. Depois os homens aprenderam a lascar pedacinhos de
pedra, e então passaram a fazer ferramentas melhores, como
raspadeiras e formões. Quarenta mil anos atrás, eles começaram a
prender lâminas de pedra em cabos feitos de osso ou chifre.

Alguns povos do Paleolítico viviam em cavernas. Outros viviam sob


coberturas de rocha ou ao relento, alimentando-se com as plantas
silvestres que colhiam e os animais que caçavam com a ajuda das
suas ferramentas. Para encontrar comida eles se deslocavam em
grupos de acordo com a estação. Mais para o final do Paleolítico,
alguns grupos faziam esculturas pequenas com argila, pedra ou
osso. Outros pintavam ou entalhavam desenhos em rochas ou nas
paredes das cavernas.

“Neolítico” significa “nova Idade da Pedra”. O Período Neolítico


começou cerca de 10 mil anos atrás. Durante esse período, as
pessoas lascavam e poliam a pedra para fazer ferramentas mais
úteis. Além disso, passaram a cultivar a terra e a domar animais.
Começaram a se fixar em aldeias. Aprenderam a fazer cerâmica, a
fazer tecidos e a fabricar cestos.

O modo de vida do Neolítico apareceu primeiramente no sudoeste


da Ásia. Ao longo de muitos milhares de anos disseminou-se para o
norte, chegando à Europa, e para o leste, até a Índia e a Ásia
oriental. Nessa mesma época, os povos das Américas também
desenvolveram, por seu lado, as habilidades do Neolítico.
Cerca de 5 mil anos atrás já se faziam ferramentas de bronze
(mistura de cobre e estanho) na Grécia e na China. Esse avanço
marcou o final da Idade da Pedra e o início da Idade do Bronze.
Em outras partes do mundo, a Idade do Bronze começou mais
tarde. Alguns lugares nunca tiveram uma Idade do Bronze. Nas
Américas, por exemplo, o desenvolvimento da agricultura e das
cidades encerrou a Idade da Pedra.

Revolução Agrícola
A revolução agrícola foi um período de mudança no sistema de produção na Europa
entre os séculos 18 e 19. Essa é denominada de segunda revolução agrícola.
A primeira revolução agrícola ocorreu 10 mil anos a.C., no período neolítico. Nessa
época da história, os homens migraram do sistema de caça e coleta para a agricultura.

Resumo
A revolução agrícola contemporânea ocorreu com o incremento de tecnologias às
técnicas até então aplicadas.
O objetivo era aumentar a produção e a produtividade. Os resultados foram obtidos por
meio de técnicas como a rotação de cultura, a diversificação das sementes e a
equalização do espaço para a pecuária.
Na Inglaterra foi aprovada a lei que permitiu a compra de campos públicos pela alta
burguesia. O ato forçava a migração dos pequenos agricultores para as cidades.
Esses trabalhadores, mais tarde, seriam a mão-de-obra que iria abastecer as fábricas
durante a Revolução Industrial.
O aperfeiçoamento agrícola também foi obtido por meio de:
 Uso de cavalos, que aumentou a produtividade e reduziu a necessidade da força
humana empregada desde o plantio até a colheita
 Plantio em larga escala de novos produtos, entre eles a batata e o milho
 Limitação de terras comuns para pequenos agricultores
 Concentração de terras - latifúndio
 Clima favorável às culturas de maior acesso
 Aumento da atividade pecuária
 Melhor rendimento
 Mudança dos padrões de posse
 Investimento em pesquisas para reduzir o empobrecimento do solo
 Produção de nutrientes para enriquecer o solo e garantir a produção de alimentos
Leia mais sobre agricultura. Consulte:
 Agricultura
 Sistemas Agrícolas
 Renascimento Agrícola
 O que é Agronegócio?
 Revolução Verde

Revolução Agrícola no Período


Neolítico
O período neolítico (8 mil a.C. a 5 mil a.C.) é marcado pelo fenômeno que ficou
denominado primeira revolução agrícola.
É nesse período da história da humanidade que o homem descobre o fogo. A descoberta
possibilita o início do controle de técnicas para dominar a produção de alimentos.
As ferramentas rústicas do período paleolítico (3,5 milhões a.C. a 8 mil a.C.) são
aperfeiçoadas para a atividade agrícola. É por isso que essa fase também é denominada
Revolução Neolítica.
Além da agricultura, o homem passa a dominar a criação de animais. Os dois fatores são
decisivos para a redução dos deslocamentos em busca de água e alimentos. Até então, as
tribos eram essencialmente nômades, caçadoras e coletoras.

Revolução Urbana
As comunidades agrícolas que surgiram no neolítico deram origem aos primeiros
centros urbanos. Como deixaram de ser nômades, as tribos se concentravam em torno
da atividade agrícola. Esse período é denominado revolução urbana.
As primeiras comunidades urbanas e autossuficientes começam a surgir ao sul da
Mesopotâmia.
Pesquise mais sobre esse assunto em:
 Revolução Urbana
 Período Neolítico ou Idade da Pedra Polida
 Pré-História
 O Homem na Pré-história
 Período Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada

Revolução Industrial
A revolução industrial ocorreu a partir da Inglaterra, no século XVIII. Foi marcada pela
substituição da mão-de-obra pela máquina.
Entre suas consequências estiveram a crise do Antigo Regime, a consolidação do
capitalismo industrial e o fim da Idade Média.
Revolução agrícola muda estilo de vida (c. 6.000 a.C. - Grécia)
No Oriente Médio, agricultores que haviam sido pioneiros na vida
sedentária e no cultivo de cereais estão agora criando ampla variedade
de animais domésticos, ovelhas, cabras e gado. Eles têm viajado rumo
aos Bálcãs, através da Anatólia, em busca de terras férteis e boas
pastagens.

Caçadores Nômades
Seus ancestrais, nômades que viviam da caça e de alimentos vegetais,
seguiam sazonalmente bandos de animais selvagens e colhiam os
cereais que encontravam pelo caminho. Mais tarde, começaram a se
fixar em regiões férteis. Com o tempo, aprenderam a cultivar seus
próprios cereias: limpavam o terreno, plantavam sementes e realizavam
ao colheitas. Havia terra de sobra e, por isso, eles cultivavam cada área
até que o solo se esgotasse.

A INVENÇÃO DO PAPEL
A invenção do papel foi um processo desenvolvido ao longo dos tempos
históricos, simultaneamente por diferentes povos em diferentes regiões
geográficas.
O Papiro que é um dos predecessores do papel como o são outros produtos
similares obtidos por martelagem ou prensagem de materiais fibrosos faz parte
de uma série de produtos conhecidos pelo nome genérico de "tapa" os quais
eram feitos não só do papiro do Nilo mas também e principalmente da camada
mais interior das cascas (liber) de várias plantas lenhosas como amoreiras,
figueiras e outras com destaque para as do género Daphne.
Este "tapa" encontrava-se com muita frequência ao longo de uma faixa
geográfica a norte da região equatorial.
A técnica mais antiga é ainda hoje utilizada para fazer papel em algumas
regiões dos Himalaias e do Sueste Asiático, consistindo no seguinte:
Um cozimento de fibras do "liber" (casca interior) de certas árvores e arbustos
é estendido por martelagem com martelos de madeira (maços) até que se
forme uma camada delgada de fibras que depois é misturada com água numa
celha até formar pasta. Numa outra celha grande com água é colocado um
caixilho de madeira (fôrma) com um fundo de pano que fica submerso um
pouco abaixo da superfície da água. O "papeleiro" despeja na fôrma a
quantidade de pasta necessária para fazer uma folha de papel e espalha-a com
a mão até formar uma camada delgada e uniforme sobre o fundo de pano da
fôrma a qual é retirada da água que começa a escorrer através do pano,
ficando sobre este a nova folha de papel, sendo o conjunto colocado ao sol ou
ao lume para secar. Quando seca esta folha separa-se facilmente do tecido da
fõrma e para além de um possível alisamento não necessita de mais
tratamentos até ser utilizada (para escrita ou desenho).
Trata-se de uma técnica com dois inconvenientes imediatos. Primeiro é
necessário uma fôrma para cada nova folha de papel a qual só poderá ser
novamente utilizada após a secagem da folha anterior nela fabricada. O
segundo inconveniente reside na dificuldade em se obterem rapidamente os
cozimentos de liber nem sempre disponível em quantidade suficiente.
Descobertas recentes de papéis em túmulos chineses muito antigos, mostraram
que na China se fabrica papel desde os últimos séculos antes da Era Cristã.
Não há dúvidas que os chineses foram aperfeiçoando as técnicas de fabrico de
papel substituindo o tecido do fundo da fôrma por uma teia de pequenos paus
de bambu e assim libertaram o "papeleiro" da necessidade de nela secar a
folha de papel uma vez que esta ainda molhada escorrega sobre o fundo de
bambu podendo ser então posta a secar.
Ainda na China e segundo registos existentes, no ano 105 da Era Cristã o
oficial da corte imperial Ts'ai Lun inventou o fabrico do papel a partir de
desperdícios de téxteis ou seja de trapos.
E assim surgiu o papel tal como hoje o conhecemos.
Depois os papeleiros chineses foram diversificando a produção introduzindo
no uso corrente vários tipos de papéis como os papéis encerados, revestidos e
tingidos, ou protegidos contra insetos mas as dificuldades para satisfazer a
procura crescente dos serviços públicos levaram-nos a procurar mais fibras e
optaram então pelo bambú que desfibravam cozendo-o em meio alcalino
(lixivação).
Da China as técnicas de fabricação do papel passaram rapidamente à Coreia e
foram introduzidas no Japão no ano 610 da nossa Era. Nestes dois países o
papel é ainda, e em escala significativa, fabricado manualmente seguindo a
velha tradição e de preferência a partir de fibras virgens do liber da amoreira
(em japonês Kaza). Após o cozimento as fibras longas e íntegras são
preparadas apenas por batimento o que dá ao papel um aspecto característico e
uma excelente qualidade a qual é devida entre outras razões às repetidas e
rápidas imersões da fôrma o que dá origem a uma folha de papel de camadas
múltiplas o que muito melhora a sua qualidade.
O conhecimento da maneira de fazer papel espalhou-se rapidamente pela Ásia
Central e Tibete e daí passou à Índia. Os árabes na sua expansão para o
Oriente tomaram contacto com a produção deste novo material suporte da
escrita na região de Samarcanda e subsequentemente instalaram fábricas de
papel em Bagdad, Damasco, Cairo e mais tarde em Marrocos, na Espanha e na
Sicília, utilizando, quase exclusivamente trapos pois era-lhes dificil obter
outros materiais fibrosos .
Os equipamentos primitivos do processo tais como os moínhos para os trapos
permitiam apenas produzir uma pasta mecânica de fraca qualidade. Os árabes,
no entanto, conseguiam com fôrmas de juncos, fazer folhas delgadas de papel
que revestiam em ambas as faces com pasta de amido o que melhorava a sua
qualidade para escrita e a sua aparência fina.
Fonte: http://www.celpa.pt/historia/

Um pouco mais sobre a história do papel


Pedra, madeira, placas de barro. Papiro e pergaminho. Cânhamo, capim e
palha. Trapos velhos. Todos foram materiais para escrita usados pela
humanidade durante séculos. Mas somente em meados do século XIX a
madeira passou a ser a principal matéria-prima para fabricação de papel e só a
partir dos anos 60 a espécie eucalipto tornou-se amplamente utilizada como a
principal fonte de fibra para fabricação do papel.
Praticamente qualquer árvore pode ser utilizada para produzir celulose. Cada
espécie produz fibras de celulose com características específicas, o que
confere ao papel propriedades especiais.
No hemisfério ocidental, farrapos de pano constituíram o insumo básico para a
fabricação do papel desde a Idade Média até meados do século XIX, quando a
demanda desse material passou a exceder a oferta em decorrência da
Revolução Industrial. O uso subsequente da madeira como matéria-prima
representou um divisor de águas na história do papel.
Graças à madeira, a fabricação do papel transformou-o de um artigo de luxo,
alta qualidade e baixo volume de produção em um bem produzido em grande
escala, a preços acessíveis, mantendo um alto padrão de qualidade.
As primeiras espécies de árvores usadas na fabricação de papel em escala
industrial foram o pinheiro e o abeto das florestas de coníferas encontradas
nas zonas temperadas frias do norte da Europa e América do Norte. Outras
espécies - o vidoeiro, a faia, o choupo preto e o bordo, nos Estados Unidos e
Europa central e ocidental, o pinheiro do Chile e Nova Zelândia, o eucalipto
no Brasil, Espanha, Portugal, Chile e África do Sul - são hoje empregadas na
indústria de papel e celulose.
No decorrer desse século, os técnicos e engenheiros florestais aprenderam a
manejar espécies cujos ciclos de crescimento são bastante longos. Por
exemplo, os climas frios do hemisfério norte promovem um crescimento lento
e ciclos muito longos, enquanto que nas zonas tropicais ocorre o inverso. As
coníferas do litoral da América do Norte, por exemplo, levam 80 anos para
amadurecer.
Até mesmo o choupo leva, no mínimo, 15 anos para atingir sua altura plena.
A pasta de celulose derivada do eucalipto surgiu pela primeira vez em escala
industrial no início dos anos 60, e ainda era considerada uma "novidade" até a
década de 70. Entretanto, dentre todas as espécies de árvores utilizadas no
mundo para a produção de celulose, o eucalipto brasileiro é a que tem o menor
ciclo de crescimento - somente sete anos.
Isso se traduz em altíssima produtividade florestal. Graças ao intenso
programa de pesquisa e desenvolvimento da Companhia, as florestas
cultivadas pela Aracruz rendem, em média, 45 m3/ha/ano de madeira,
enquanto a média para florestas norte-americanas está entre 2m3 e 4 m3.
O ciclo de crescimento menor permite redução tanto de investimentos como
dos custos de produção da madeira. A área cultivada para fornecer matéria-
prima para a fábrica também é menor, o que reduz consideravelmente os
custos de transporte. Além disso, a alta produtividade da floresta proporciona
uma utilização mais racional dos recursos naturais e mais espaço disponível
para outros usos da terra igualmente importantes.
A combinação de ciclo de crescimento menor e técnicas pioneiras de
clonagem desenvolvidas pela Aracruz, permite introduzir melhorias genéticas
com maior rapidez, promovendo um impacto quantitativo e qualitativo no
cultivo e na produção de pasta de celulose. Assim, em menos de 15 anos, a
Companhia desenvolveu árvores cada vez mais adaptadas aos solos e
condições climáticas dos locais onde são cultivadas.
O eucalipto da Aracruz é altamente resistente a doenças, possui troncos retos e
ramos curtos e pode ser selecionado para produzir fibras de características
distintas.
A Aracruz aproveita todo o seu potencial, desenvolvendo e produzindo
matéria-prima utilizada mundialmente em uma grande variedade de produtos.
O mundo evoluiu muito desde a invenção do papel. O século XX introduziu
práticas de manejo florestal, que garantem a sustentabilidade do fornecimento
de matéria-prima.
Os plantios de eucalipto podem ser considerados a grande conquista rumo ao
controle total da matéria-prima.
O homem começou a registrar sua história por volta de 6.000 a. C., através de
entalhes em pedra, madeira ou placas de barro. A escrita surgiu
independentemente no Egito, na Mesopotâmia e na China.
Desde então, os materiais utilizados para gravar informações evoluíram de
forma extraordinária e culminaram hoje com o aproveitamento de espécies
florestais de rápido crescimento que ser transformam em papéis de alta
qualidade. Eis alguns dos mais importantes eventos da história do papel:
105 d.C. - A invenção de papel é atribuída a T'sai Lun na China, fabricado a
partir de fibras de cânhamo trituradas e revestidas de uma fina camada de
cálcio, alumínio e sílica.
1000 até cerca de 1830 - Trapos velhos eram o insumo básico da indústria de
papel até meados do século XIX (costume interrompido em meados do século
XVII, quando acreditava-se que os restos de pano contribuíam para a
propagação da peste).
1719 - O naturalista francês Reaumur sugere o uso da madeira como matéria-
prima para o fabrico de papel, ao observar que as vespas mastigavam madeira
podre e empregavam a pasta resultante para produzir uma substância
semelhante ao papel na confecção de seus ninhos.
Meados Séc. XIX - surge a demanda de papel para a impressão de livros,
jornais e fabricação de outros produtos de consumo, levando à busca de fontes
alternativas de fibras a serem transformadas em papel.
1838 - produção de pasta de palha branqueada.
Anos 1840 - Na Alemanha, desenvolve-se um processo para trituração de
madeira. As fibras são separadas e transformadas no que passou a ser
conhecido como "pasta mecânica" de celulose.
1854 - É patenteado na Inglaterra um processo de produção de pasta
celulósica através de tratamento com soda cáustica. A lignina, cimento
orgânico que une as fibras, é dissolvida e removida, surgindo a primeira
"pasta química".
Anos 1860 - Invenção do papel cuchê. Lançamento do papel higiênico em
forma de rolo. Surgem na Finlândia as primeiras leis sobre práticas de
silvicultura.
Por Pierre Noe, Gerente de Serviços Técnicos da Aracruz na Europa.
 

Mais uma HISTÓRIA do papel


Marta Cavalcanti

"A Reciclagem Começa no Coração da Gente"


O papel usado como suporte para escrita é o material mais usado nos dias de
hoje, embora haja ainda a permanência de outros materiais.
Antes da criação do papel, em alguns paises e/ou grupos humanos existiram
maneiras curiosas do homem se expressar através da escrita. Na Índia, usavam
as folhas de palmeiras, os esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de
foca. Na China os livros eram feitos com conchas e cascos de tartaruga e
posteriormente em bambu e seda. Estes dois últimos antecederam a descoberta
do papel. Entre outros povos era comum o uso da pedra, barro e até mesmo a
casca das arvores. As matérias primas mais famosas e próximas do papel
foram o papiro e o pergaminho.
O primeiro, o papiro, foi inventado pelos egípcios e apesar de sua fragilidade,
milhares de documentos em papiro chegaram até nos. O pergaminho era muito
mais resistente, pois se tratava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro
ou cabra e tinham um custo muito elevado. Os Maias e os Astecas guardavam
seus livros de matemática, astronomia e medicina em cascas de árvores,
chamadas de "tonalamatl".
A palavra papel é originária do latim "papyrus". Nome dado a um vegetal da
família "Cepareas" (Cyperua papyrus). A medula dos seus caules era
empregada, como já referido, pelos egípcios, há 2 400 anos antes de Cristo.
Entretanto foram os chineses os primeiros a fabricarem o papel como o atual.
Por volta do século VI a.C. os chineses começaram a produzir um papel de
seda branco próprio para pintura e para escrita. O papel produzido após a
proclamação da invenção, diferenciava-se desse, unicamente pela matéria
prima utilizada.
A maioria dos historiadores concorda em atribuir a T'sai Lun, um oficial da
Corte Imperial Chinesa (150 d.C.) a primazia de ter feito papel por meio de
polpação de redes de pesca e de trapos e mais tarde usado vegetais. Esta
técnica foi mantida em segredo pelos chineses durante quase 600 anos. O uso
do papel estendeu-se até os confins do Império Chinês, acompanhando as
rotas comerciais das grandes caravanas. Até então a difusão da fabricação do
papel foi lenta. Tudo parece indicar que a partir do ano 751 (d.C), quando os
árabes, instalados em Samarkanda, grande entreposto das caravanas
provinientes da China, aprisionaram 2 chineses que conheciam a arte do papel
e a trocaram pela sua liberdade. Daí então foi possível a quebra do monopólio
chinês com o início da produção de papel em Bagdá (795 d.C.). A partir
daquele momento a difusão do conhecimento sobre a produção do papel
artesanal acompanhou a expansão muçulmana ao longo da costa norte da
África ate a Península Ibérica.
Os primeiros moinhos papeleiros europeus localizaram-se na Espanha, em
Xativa e Toledo (1085). Ao mesmo tempo via Sicilia ou Palestina, o papel foi
introduzido na Itália. Depois em 1184 chegou a França e então lentamente
outros paises começaram a estabelecer suas manufaturas nacionais. Na
América foi introduzido pelos colonizadores e no Brasil em 1809. A sua
produção se deu desde então a nível industrial.
No fim do século XVI, os holandeses inventaram uma máquina que permitia
desfazer trapos desintegrando-os até o estado de fibra. O uso dessa máquina
que passou a chamar-se de "holandesa", foi se propagando e chegou até os
nossos dias sem que os sucessivos aperfeiçoamentos tenham modificado a sua
idéia básica.
No fim do século XVIII, a revolução industrial amenizou a constante escassez
de matéria prima para a indústria de papel e aumentou a demanda criando um
mercado com grande poder de consumo. Em fins do século XVIII e princípios
do século XIX a indústria do papel ganhou um grande impulso com a
invenção das máquinas de produção contínua e do uso de pastas de madeira.
Há aproximadamente 15, 20 anos é que no Brasil, artistas plásticos vêem
resgatando e difundindo as técnicas de produção do papel artezanal.

E outra: A História do Papel


Antecedentes
Antes da invenção do papel, o homem se utilizava de diversas formas para se
expressar através da escrita. Na Índia, eram usadas as folhas de palmeiras. Os
esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca. Na China escrevia-se
em conchas e em cascos de tartaruga. As matérias primas mais famosas e
próximas do papel foram o papiro e o pergaminho. O primeiro, o papiro, foi
inventado pelos egípcios e apesar de sua fragilidade, milhares de documentos
em papiro chegaram até nos. O pergaminho era muito mais resistente, pois se
tratava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro ou cabra e tinham um
custo muito elevado. Os Maias e os Astecas guardavam seus livros de
matemática, astronomia e medicina em cascas de árvores, chamadas de
"tonalamatl".
A palavra papel é originária do latim "papyrus". Nome dado a um vegetal da
família "Cepareas" (Cyperua papyrus). A medula dos seus caules era
empregada, como suporte da escrita, pelos egípcios, há 2 400 anos antes de
Cristo. Entretanto foram os chineses os primeiros a fabricarem o papel como o
atual, começando a produção de papel a partir de fibras de bambu e da seda.
O surgimento, no Oriente
A invenção do papel feito de fibras vegetais é atribuído aos chineses. A
invenção teria sido obra do ministro chinês da agricultura Tsai-Lun, no ano de
123 antes de Cristo. A folha de papel fabricada na época seria feita pela fibra
da Morus papyrifer ou Broussonetia papurifera, Kodzu e da erva chinesa
"Boehmeria", além do bambu.
Por volta do ano 610 D.C., os monges coreanos Doncho e Hojo, enviados à
China pelo rei da Coréia disseminaram o invento pela Coréia e também pelo
Japão. Entre os prisioneiros que chegaram a Samarkand (Ásia Central), havia
alguns que aprenderam as técnicas de fabricação. O papel fabricado pelos
samarkandos e coreanos, mais tarde, passaram a ser feitos com restos de
tecidos, desprezando-se os demais materiais fibrosos. Por volta de 795
instalou-se em Bagdá (Turquia) uma fábrica de papel. A indústria floresceu na
cidade até o século XV. Em Damasco (Síria), no século X, além de objetos de
arte, tecidos e tapetes, se fabricava o papel chamado "carta damascena", que
se exportava ao Ocidente.

Papiro
O papiro, conhecido desde quarenta séculos antes da era cristã, é
certamente o produto mais famoso a ser obtido da planta de mesmo
nome (nome científico Cyperus papyrus). Seu uso no Antigo Egito
explica-se basicamente pela sua abundância, pois era perfeitamente
adaptada às margens do Nilo. A fama do papiro é mais do que
merecida, pois ele que deu à humanidade um dos principais
instrumentos de seu progresso, o papel. Antes disso, era empregado
na fabricação ou calafetagem de embarcações, confecção de pavios
de candeeiros a óleo, esteiras, cestos, cordas e cabos resistentes,
grossos tecidos, sandálias e outros objetos.
De todos os materiais de suporte para a escrita na antiguidade, o
papiro certamente foi o mais prático, por ser flexível e leve. Seu
inconveniente era a fragilidade, pois resistia pouco tempo à umidade
e queimava facilmente. O exemplar mais antigo que se conhece foi
encontrado em Saqqara, na mastaba de um nobre da I dinastia (2920
a 2770 a.C.), chamado Hemaka, mas está em branco. O mais antigo
exemplar escrito que se conhece é do final da I dinastia, formado por
fragmentos do livro de contas de um templo de Abusir, escrito em
egípcio hierático.
No tempo da II dinastia (2770 a 2649 a.C.) o papiro já era comum
como suporte à escrita, sendo depois adotado por gregos, romanos,
coptas, bizantinos, arameus e árabes. Grande parte da literatura
grega e latina chegou até nós em papiros e continuou a ser utilizado
até a Idade Média.
No Antigo Egito, produzia-se papiro a partir do caule da planta,
cortado em pedaços de até 48 centímetros. Neles eram feitas incisões
para retirar a casca verde e permitir a separação das películas, em
lâminas finíssimas, manuseadas com cuidado para não se romperem.
Estas eram estendidas em uma tábua inclinada sobre as águas para
serem molhadas constantemente. Uma primeira camada de tiras era
alinhada horizontalmente, e sob esta, uma segunda camada, em
posição vertical, formando uma trama. A própria água do Nilo, e o
esmagamento das fibras a martelo ativavam a goma natural presente
na planta, o que unia as tiras. Depois de comprimidas, batidas e
polidas com pedra pomes, o conjunto ficava macio e polido o
suficiente para receber a escrita.
As folhas prontas mediam até 48 centímetros de comprimento por 43
centímetros de largura. As peças eram coladas umas às outras,
formando grandes rolos, que recebiam hastes de madeira ou marfim
em suas extremidades, formando um volume (o equivalente a um
livro inteiro na antiguidade). O papiro em rolo, produto de bastante
resistência, era um dos principais bens de exportação do Egito antigo
e foi, sem sombra de dúvida, um dos maiores legados da época
faraônica à civilização.

Das könnte Ihnen auch gefallen