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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Divisão de Atendimento a Necessidades Educacionais Especiais


Rua Manoel Carvalho Rezende c/ Rua João Paulo Quadra A
S/Nº Centro – Fone: 3906-3485
E-mail: departamento_educacao_especial@luziania.go.gov.br
N D
Núcleo de Avaliação
Luziânia - Goiás.
Diagnóstica

Senhor Secretário de
Administração,

Solicitamos as
providências necessárias à
aquisição do material abaixo
especificado, indispensável ao
funcionamento desta Secretaria de
Educação: Para as Escolas
Municipais.

ITEM QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

MATERIAL DE APOIO PARA O PROFESSOR


TRABALHAR COM ALUNOS COM DISLEXIA

Secretaria Municipal de Educação de Luziânia, Divisão de


atendimento a Necessidades Educacionais Especiais, Núcleo de
Avaliação Diagnóstica – NAD, janeiro de 2010.

Luziânia,26 de junho de 2002.


DISLEXIA
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita
e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula.
Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização,
desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma
condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão
neurológico. Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma
equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais
efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada
indivíduo, levando a resultados mais concretos.
Os disléxicos possuem características próprias e individuais assim como todos nós, ou
seja, não existe uma “fórmula” igual para todos que os ajude na aprendizagem em sala de
aula. O mais importante é que as pessoas que lidam com eles possuam muita sensibilidade
para perceber e sentir por qual caminho este aluno consegue aprender melhor. Algumas
“dicas” são válidas, mas isso não quer dizer que todos se dêem bem com elas.

CARACTERÍSITICAS DOS DISLEXOS


Haverá sempre:
 Dificuldades com a linguagem e escrita ;
 dificuldades em escrever;
 dificuldades com a ortografia;
 lentidão na aprendizagem da leitura;
Haverá muitas vezes :
 disgrafia (letra feia);
 discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de
decorar tabuada;
 dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização‟;
 dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas
complexas;
 dificuldades para compreender textos escritos;
 dificuldades em aprender uma segunda língua.
Haverá às vezes:
 dificuldades com a linguagem falada;
 dificuldade com a percepção espacial;
 confusão entre direita e esquerda.
Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
 Dispersão;
 Fraco desenvolvimento da atenção;
 Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
 Dificuldade em aprender rimas e canções;
 Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
 Dificuldade com quebra cabeça;
 Falta de interesse por livros impressos;

PRÉ –ESCOLA
Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
 Dispersão;
 Fraco desenvolvimento da atenção;
 Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
 Dificuldade em aprender rimas e canções;
 Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
 Dificuldade com quebra cabeça;
 Falta de interesse por livros impressos;

O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que


ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza,
estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

IDADE ESCOLAR
Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a
seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa
prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo
emocional:· Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
 Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração
(sons iguais no início das palavras);
 Desatenção e dispersão;
 Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
 Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa
(ginástica,dança,etc.);
 Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de
trabalhos escolares e perda de materiais escolares;
 Confusão entre esquerda e direita;
 Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
 Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e
vagas
 Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
 Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada,
etc.
 Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
 Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias)
 Troca de letras na escrita;
 Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
 Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o „‟palhaço‟‟ da
turma;
 Bom desempenho em provas orais.

Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas


persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e
conseqüentemente sociais e profissionais.

IDADE ADULTA
Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto
disléxico ainda apresentará dificuldades;
 Continuada dificuldade na leitura e escrita;
 Memória imediata prejudicada;
 Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
 Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);
 Dificuldade com direita e esquerda;
 Dificuldade em organização;
 Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como conseqüência:
depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas
e o álcool.

Disléxicos aprendem melhor quando se movimentam, falam sobre si, desenham,


criam, participam com o que melhor fazem. Cada disléxico têm suas características, sua
história e suas habilidades que representam desafios pedagógicos para o educador.
O educador que trabalha afetivamente com um aluno disléxico consegue atuar melhor
quando discute com o aluno formas de planejar, registrar e avaliar o estudo, tanto em seu
conteúdo quanto em sua forma. Este dialogo e a construção desta parceria é fundamental
para que possamos ter um clima de transparência e confiança entre aluno e educador. Este
clima fortalece o processo de aprendizagem nos momentos de devolutiva e discussão sobre
como ambos se sentem e como o progresso é sentido. Utilize movimento entre atividades
curtas.
ATITUDES QUE O PROFESSOR DEVE TER PARA FACILITAR A
APRENDIZAGEM
 Faça projetos de interesse do aluno.
 Mostre seus objetos pessoais, suas fotos, fale de você.
 Desenvolva projetos de artes que tenham produtos.
 Valorize e incorpore atividades nas quais o aluno tem sucesso.
 Tenha momentos de relaxamento e descontração no inicio e no fim de aulas.
 Faça revisões freqüentes, de formas diferentes.
 Trabalhe o conteúdo de diversas formas.
 Utilize diferentes cores e associe figuras a palavras.
 Use músicas e ritmos.
 Escreva com giz grande e use massinha.
 Use o computador e jogos para fixação.
Por Juan Uribe – Pedagogo
 Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo
pedagógico.
 Dar “dicas” e orientar o aluno como organizar-se e realizar as atividades na carteira.
Valorizar os acertos.
 Estar atento na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois,
seu ritmo pode ser mais lento, por apresentar dificuldade quanto à orientação e
mapeamento espacial, entre outras razões.
 Observar como ele faz as anotações da lousa e auxiliá-lo a se organizar.
 Desenvolver hábitos que estimulem o aluno a fazer uso consciente de uma agenda,
para recados e lembretes.
 Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar
se ele entendeu.
 Permitir nas séries iniciais o uso de tabuadas, material dourado, ábaco, e para alunos
que estão em séries mais avançadas, o uso de fórmulas, calculadora, gravador e
outros recursos, sempre que necessário.
 Quando submetido à avaliação escrita , dispor de até
uma 1 (uma) hora a mais do tempo regular, para que o mesmo possa concluí-la.
 A avaliação deverá ser diferenciada, principalmente no que se refere a erros
ortográficos.
 Recomenda-se permitir o uso de calculadoras em atividades de sala de aula e
avaliações.
 A avaliação deverá ser realizada preferencialmente em ambiente calmo e isolado.
 A avaliação deverá ser feita oralmente, caso seja preciso
 Se necessário, o avaliador poderá ler parte ou toda a prova de acordo coma
solicitação e necessidade do aluno.
 O aluno poderá consultar fórmulas, quando os exercícios das provas assim necessitar.
 Trate o aluno disléxico com naturalidade. Ele é um aluno como qualquer outro;
apenas, disléxico.
 Use a linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele . Muitos disléxicos têm
dificuldade para compreender uma linguagem (muito) simbólica, sofisticada e
metafórica. Seja simples, utilize frases curtas e concisas ao passar instruções;
 Fale olhando direto para ele. Isso ajuda e muito. Enriquece e favorece a comunicação.
 Traga-o para perto da lousa e da mesa do professor. Tê-lo próximo à lousa ou à mesa
de trabalho do professor, pode favorecer o diálogo, facilitar o acompanhamento,
facilitar a orientação, criar e fortalecer novos vínculos.
 Certifique-se de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas.
 Observe discretamente se ele fez as anotações da lousa e de maneira correta antes
de apagá-la. O disléxico tem um ritmo diferente dos não-disléxicos, portanto, evite
submetê-lo a pressões de tempo ou competição com os colegas;
 Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o deixem na berlinda:
principalmente ler em voz alta.
 Permita, sugira e estimule o uso de gravador, tabuada, máquina de calcular, recursos
da informática... e o uso de outras linguagens.
 Coloque o aluno sentado perto da professora
 acompanhar suas anotações ou pedir para que um colega o ajude a anotar datas de
entrega de trabalhos, etc.;
 oferecer lápis de cores diferentes para escrever ou copiar da lousa como estímulo à
escrita (escrever uma linha de cada cor, ou uma palavra de cada cor);
 valorizar muito o lado sensível que eles possuem, normalmente ligado aos animais, à
natureza, ao ser humano ou trabalhos manuais como dobraduras;
 O lado sensível pode ser estimulado através do(da) professor(a) e dos próprios
alunos, pedindo para que o disléxico apresente para a classe o que sabe sobre o
assunto (com o objetivo de levantar sua auto – estima);
 oferecer-lhe uma régua para acompanhar a leitura; respeitar o seu ritmo e oferer
tempo extra para que termine as atividades ou fazer um pequeno resumo da matéria
e/ou dos exercícios, o disléxico não precisa ter todos os exercícios, priorize os mais
importantes;
 oferecer-lhe apoio e compreensão nos momentos difíceis, com o cuidado de não fazer
com que ele se torne vítima de uma situação e passe a se aproveitar dela, por
exemplo: ele resolve não fazer mais nada só porque é disléxico, mostrar que ele é
muito inteligente e pode fazer muita coisa!

ALGUNS ASPECTOS PRÁTICOS A SEREM OBSERVADOS NA AVALIAÇÃO


 Avaliar continuamente (maior número de avaliações e menor número de conteúdo);
 Personalizar a avaliação sempre que possível. Desenhos, figuras, esquemas, gráficos
e fluxogramas, ilustram, evocam lembranças, ou substituem muitas palavras e levam
aos mesmos objetivos;
 Quando a avaliação for idêntica a dos colegas, leia você mesmo (a), os enunciados
em voz alta, certificando-se de que ele compreendeu as questões;
 Durante a avaliação preste a assistência necessária, dê a ele chance de explicar
oralmente o que não ficou claro por escrito e respeite o seu ritmo.
Não registre a nota sem antes:
 Retomar a prova com ele e verificar, oralmente, o que ele quis dizer com o que
escreveu;
 Pesquisar sobre a natureza do(s) erro(s) cometido(s);
 Dê ao aluno a opção de fazer prova oral ou atividade que utilize diferentes expressões
e linguagens.
O QUE AJUDA A CRIANÇA DISLEXA EM CASA

 Observar a criança e perceber o que para ela funciona melhor: estudar à tarde, pela
manhã ou à noite; sozinha ou acompanhada; fazer intervalos de 15 minutos ou meia
hora, etc. Cada criança é diferente da outra e com os disléxicos também funciona
assim.
 Falar com a criança quando ela estiver com atenção voltada para você. Caso
contrário pedir para que olhe para você para ter certeza que ela irá "ouvir" o recado.
 Conversar com a coordenação da escola e verificar a disponibilidade para atender às
necessidades da criança quanto à prova oral, provas alternativas, etc., conforme
relatório entregue.
 Propiciar o acompanhamento indicado no relatório para melhor evolução do
desempenho escolar.
 Não corrigir sistematicamente erros da escrita e disnomias (trocas de palavras).
 Demonstrar amor, carinho e aceitação, incentivando à superação das dificuldades.
 Dividir a lição em partes para cansar menos e a produção ser maior.
 Alguém estar ao lado para ler os enunciados ou explicá-los, caso a criança tenha
dúvidas.
 Dividir a leitura de livros com a criança: a criança lê uma parte a mãe (ou pai irmão,
etc.) outra, depois a criança novamente. Começar a leitura do livro muito antes da data
da avaliação para se ter tempo para a leitura de pequenas partes por vez.
 Procurar livros, sites etc. que demonstrem através de figuras, desenhos, esquemas a
matéria de forma concreta para facilitar a compreensão.
 Alugar filmes que retratem questões históricas ou literárias que estão sendo vistas na
escola também ajudam na compreensão.
 Valorizar os acertos da criança e não destacar somente os erros. Não somente em
assuntos relacionados à escola como também no dia a dia.

BEM, SÃO SÓ ALGUMAS SUGESTÕES, ESPERO PODER TER AJUDADO

FONTE: http://www.dislexia.org.br/abd/noticias/abdemfoco/024-jul09.html

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