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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL


MANUEL PIÑON

Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da


Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado
para a área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil –
AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje,
Auditor Federal de Finanças e Controle) da Con-
troladoria-Geral da União – CGU (hoje, Ministé-
rio da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN
(Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em
1998.

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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
Prof. Manuel Piñon

SUMÁRIO
1. Sistema Financeiro Nacional – SFN.............................................................9
2. Entidades Normativas............................................................................. 11
2.1. Conselho Monetário Nacional – CMN...................................................... 12
2.2. Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP...................................... 15
2.3.Conselho Nacional de Previdência Complementar CNPC............................. 15
3. Entidades Supervisoras........................................................................... 15
3.1. Banco Central do Brasil – BCB/BACEN.................................................... 16
3.2. Comitê de Política Monetária – Copom................................................... 26
3.3. Comissão de Valores Mobiliários – CVM.................................................. 27
3.4. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN................. 29
3.5. Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF........................... 29
3.6. Superintendência de Seguros Privados - SUSEP....................................... 30
3.7. Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC........... 31
4. Entidades Operadoras............................................................................ 32
4.1. Instituições Financeiras – IFs Públicas.................................................... 32
4.2. Instituições Financeiras – IFs Privadas................................................... 33
5. Instituições Financeiras Bancárias............................................................ 33
5.1. Bancos Comerciais.............................................................................. 38
5.2. Caixas Econômicas.............................................................................. 39
5.3. Cooperativas de Crédito....................................................................... 41
5.4. Bancos Comerciais Cooperativos........................................................... 43
5.5. Bancos Múltiplos................................................................................. 43
6. Instituições Financeiras Não Bancárias...................................................... 43

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6.1. Bancos de Desenvolvimento................................................................. 44


6.2. Bancos de investimento....................................................................... 45
6.3. Sociedades de crédito, financiamento e investimento (financeiras)............. 46
6.4. Sociedades de crédito imobiliário.......................................................... 46
7. Instituições Auxiliares (Não Financeiras)................................................... 46
7.1. Sociedade Corretoras de Títulos e Valores Mobiliário – SCTVMs................. 47
7.2. Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários – SDTVMs............. 47
7.3. Leasing – Sociedade de Arrendamento Mercantil..................................... 48
7.4. Bolsa de Valores e BM&F – Bolsa de Mercadorias e Futuros....................... 48
8. Fintechs de Crédito................................................................................ 50
9. Lei n. 4.595/1964.................................................................................. 51
Resumo.................................................................................................... 81
Questões Comentadas em Aula................................................................... 87
Gabarito................................................................................................... 95

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Olá, amigo(a) concurseiro(a)!

Seja bem-vindo(a) ao Curso de Conhecimentos Bancários, voltado especifi-

camente para o concurso ao cargo de Analista do BNB – 2018.

Estudar para um concurso como esse, com elevado grau de dificuldade em suas

provas, além do alto nível dos candidatos, não é missão fácil. Por isso, torna-se

necessária uma preparação com planejamento e muita disciplina.

O nível de preparação dos concorrentes não permite mais que você seja apro-

vado em algum certame apenas livrando a nota de corte. É necessário fazer a dife-

rença em todas as matérias.

E, sem dúvida, a disciplina Conhecimentos Bancários, tendo em vista o nível

elevado de complexidade, representa um dos diferenciais da prova.

Nessa linha, buscaremos aqui detalhar todo o conteúdo programático da maté-

ria, numa linguagem simples e objetiva, sem, contudo, ser superficial.

Nosso curso atenderá tanto aos concurseiros do nível mais básico, ou seja,

aqueles que estão vendo a matéria pela primeira vez, como àqueles mais avança-

dos, que desejam fazer uma revisão completa e detalhada da matéria.

Além disso, resolveremos aqui muitas questões de provas de concursos

anteriores elaboradas pelo CESPE/CEBRASPE, de tal forma que você ficará

bastante afiado na matéria, ao ponto de chegar à prova com bastante segurança.

Antes de iniciar os comentários sobre o funcionamento do nosso curso, gostaria

de fazer uma breve apresentação pessoal.

Sou Administrador de Empresas com especialização em Finanças pela

Fundação Getúlio Vargas – FGV e Auditor Fiscal da Receita Federal do Bra-

sil, aprovado no concurso nacional de 2009/2010.

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Atuei inicialmente na Área de Arrecadação e Administração Tributária, passando

pelo setor de Planejamento e Controle da Atividade Fiscal até chegar à atividade de

Fiscalização propriamente dita.

Porém, antes de tomar posse no meu atual cargo, eu já o havia exercido an-

teriormente entre 1999 e 2001. É que fui aprovado no concurso de para Auditor

Fiscal da Receita Federal (na época AFTN) de 1998, e, após 2 anos de exercício na

atividade de fiscalização de empresas da Região Norte do país, recebi e aceitei um

convite para voltar a trabalhar na iniciativa privada em minha cidade: Salvador.

Após alguns anos na área privada, vivendo momentos de alta satisfação alter-

nados com momentos de insatisfação, resolvi voltar a estudar para concursos pú-

blicos em 2006.

Essa fase foi muito difícil. Eu tinha uma jornada dura, mas tinha que ser discre-

to, já que trabalhava e estudava muito, mas sem “poder dar muita bandeira” dessa

dupla jornada.

Sei que muitos de vocês vivem situações parecidas, mas acreditem que essa

situação é transitória.

No meu caso, fui recompensado com a aprovação para o cargo de Analista de

Finanças e Controle – AFC da Controladoria Geral da União – CGU no ano de 2008.

Entretanto, mesmo já trabalhando em um bom cargo e com um excelente am-

biente de trabalho na CGU, eu não me acomodei.

Continuei com meus estudos rumo ao sonho de voltar a ser Auditor Fiscal da

Receita Federal, que, como já dito, pôde ser realizado com a aprovação no concurso

de 2009/2010.

É isso, meu(minha) amigo(a)!

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Espero dividir com você a experiência adquirida ao longo da minha preparação,

pois sei exatamente o que se passa “do outro lado”: as angústias, as expectativas,

as dificuldades, mas também os sonhos.

Não se esqueça que são os sonhos que nos movem!

Acredite e se esforce ao máximo. Esse é o segredo!

Feitas as apresentações iniciais, passemos à proposta do nosso curso, que será

de 4 aulas, divididas da seguinte forma:

Aula Conteúdo

1 Sistema Financeiro Nacional. 1.1 Instituições do Sistema Financeiro Nacional


1
— tipos, finalidades e atuação. 1.2 Banco Central do Brasil e Conselho Monetário
Sistema Financeiro
Nacional — funções e atividades. 1.3 Instituições Financeiras Oficiais Federais —
Nacional
papel e atuação.

2 Operações de Crédito Bancário. 2.1 Cadastro de pessoas físicas. 2.2 Cadastro de


pessoas jurídicas. 2.2.1 Tipos e constituição das pessoas. 2.2.2 Composição societá-
2 ria/acionária. 2.2.3 Forma de tributação. 2.2.4 Mandatos e procurações. 2.3 Funda-
Operações de mentos do crédito. 2.3.1 Conceito de crédito. 2.3.2 Elementos do crédito. 2.3.3 Requi-
Crédito Bancário sitos do crédito. 2.4 Riscos da atividade bancária. 2.4.1 De crédito. 2.4.2 De mercado.
Parte 1 2.4.3 Operacional. 2.4.4 Sistêmico. 2.4.5 De liquidez. 2.5 Principais variáveis relacio-
nadas ao risco de crédito. 2.5.1 Clientes. 2.5.2 Operação. 2.6 Tipos de operações de
crédito bancário (empréstimos, descontos, financiamentos e adiantamentos).

2.7 Operações de Crédito Geral. 2.7.1 Crédito pessoal e Crédito Direto ao Consumi-
dor. 2.7.2 Desconto de duplicatas, notas promissórias e cheques pré-datados. 2.7.3
Contas garantidas. 2.7.4 Capital de giro. 2.7.5 Cartão de crédito. 2.7.6 Microcrédito
urbano. 2.8 Operações de Crédito Especializado. 2.8.1 Crédito Rural2. 8.1.1 Con-
ceito, beneficiários, preceitos e funções básicas; 2.8.1.2 Finalidades: operações de
investimento, custeio e comercialização. 2.8.1.3 Programa Nacional de Fortaleci-
Operações de mento da Agricultura Familiar (PRONAF): base legal, finalidades, beneficiários, des-
Crédito Bancário tinação, condições. 2.8.2 Crédito industrial, agroindustrial, para o comércio e para
Parte 2 a prestação de serviços: conceito, finalidades (investimento fixo e capital de giro
associado), beneficiários. 2.9 Recursos utilizados na contratação de financiamen-
tos. 2.9.1 Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE): base legal,
finalidades, regras, administração. 2.9.2 BNDES/FINAME: base legal, finalidade,
regras, forma de atuação. 2.9.3 Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT): base legal,
finalidades, regras, forma de atuação. 2.10 Microfinanças: base legal, finalidade,
forma de atuação.

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3 Serviços bancários e financeiros. 3.1 Conta corrente: abertura, manutenção,


encerramento, pagamento, devolução de cheques e cadastro de emitentes de che-
ques sem fundos (CCF). 3.2 Depósitos à vista. 3.3 Depósitos a prazo (CDB e RDB).
4
3.4 Fundos de Investimentos. 3.5 Caderneta de poupança. 3.6 Títulos de capitaliza-
Serviços Bancários e
ção. 3.7 Planos de aposentadoria e de previdência privados. 3.8 Seguros. 3.9 Con-
Financeiros
vênios de arrecadação/pagamentos (concessionárias de serviços públicos, tributos,
INSS e folha de pagamento de clientes). 3.10 Serviço de Compensação de Cheque
e Outros Papéis. 3.11 Cobrança. 3.12 Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

Analisados todos os itens que nortearão o nosso curso, vamos ao que interessa!

Ao final dessa aula quero ver tanto eu quanto você com uma sensação boa, de que

estamos no caminho certo.

Como diria Mahatma Gandhi:

“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada,

não existirão resultados”.

Então, vamos nessa!

Prof. Manuel Piñon

E-mail: manuelpinon@hotmail.com

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1. Sistema Financeiro Nacional – SFN

De início vale ter em mente que Sistema Financeiro de um país abrange todo

um conjunto de instituições financeiras e de instrumentos financeiros que de-

sempenham importantes funções para uma economia. A seguir, veja 4 das suas

funções principais:

1 – Apresentar quem tem $ para quem não tem e precisa de $, isto é, faz

a transferência de recursos financeiros entre os agentes econômicos chamados de

“poupadores” ou “superavitários” (quem tem recursos sobrando num dado momen-

to) e os agentes econômicos chamados de “deficitários” (aqueles que no mesmo

instante se encontram com insuficiência de recursos);

2 – Dinamizar as relações de trocas de mercadorias entre os indivíduos,

sendo a moeda o meio que possibilita esta circulação de bens e serviços;

3 – Aumentar da liquidez dos ativos reais, possibilitando a realização de um

maior número de transações envolvendo os diversos bens (ativos) que represen-

tam o patrimônio (ou seja, a riqueza acumulada) dos indivíduos;

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4 – Servir de instrumento por meio do qual o Governo possa realizar a

Política Monetária, isto é, ajustar a quantidade de moeda em circulação às ne-

cessidades reais da economia, produzindo efeitos nos níveis de produção e, conse-

quentemente, de renda.

Uma economia de mercado (ou seja, aquela na qual as decisões econômicas

sobre “o que produzir”, “quanto produzir” e “para quem produzir” são tomadas de

acordo com o livre jogo de forças de oferta e de demanda) só pode funcionar

adequadamente com a presença de moeda e de um Sistema Financeiro ati-

vo, de modo a dinamizar as trocas de mercadorias e aumentar a eficiência

do sistema econômico.

O Sistema Financeiro Brasileiro é composto por um conjunto de órgãos e insti-

tuições – bancos, comissões, secretarias e entidades administradoras de recursos –

com funções normativas, de regulação e fiscalização, e de intermediação financeira.

Assim, além de exercer o papel de intermediação de recursos, de acordo com

o artigo 192 da nossa própria Constituição Federal de 1988, o SFN deve ser es-

truturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e servir aos

interesses da coletividade, além de servir para fiscalizar as instituições que nele

operam e também para atuar na diversificação de riscos.

No que diz respeito à diversificação de riscos, guarde que a ideia aqui é de re-

duzir riscos de modo a prevenir um calote no sistema financeiro como um todo,

gerando uma quebradeira geral.

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As entidades pertencentes ao SFN em entidades normativas, supervisoras e

operadoras. Vamos ver uma breve relação dessas instituições, com descrição das

principais atribuições de algumas delas.

2. Entidades Normativas

As entidades normativas estabelecem as diretrizes e as normas gerais do SFN!

Bem, mas é importante deixar registrado, que as principais Leis que se baseia

o nosso curso é a Lei n. 4.595/1964 – Lei do Sistema Financeiro Nacional e a Lei n.

9.069/1995 – Lei do Plano Real.

No caso da Lei n. 4.595/1964 preciso informar que embora tenha sido objeto de

atualizações (já que tem 54 anos!), parte delas não foram incorporadas em seu

texto legal, razão pela qual, ao final da aula a apresentaremos, junto a comentários

de modo a que mesma reflita a realidade atual do SFN.

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2.1. Conselho Monetário Nacional – CMN

É o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional, tendo sido

criado pela Lei n. 4.595/1964 – Lei do Sistema Financeiro Nacional.

O CMN não desempenha função executiva, apenas tem funções normativas, isto é,

estabelecer diretrizes e regulamentações.

O CMN fixa às diretrizes das políticas monetárias, cambial e de crédito, bem

como regula a constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financei-

ras do país.

A sua função precípua é a de formular a política da moeda e do crédito, e como

os recursos dever ser transferidos entre os agentes superavitários e deficitários na

economia. Destacam-se também atribuições como:

1) Regular o valor interno da moeda (prevenindo picos inflacionários ou defla-

cionários);

2) Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos;

3) Estabelecer as metas de inflação;

4) Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras (tanto públicas

quanto privadas);

5) Estimular o aperfeiçoamento dos instrumentos financeiros e também das

próprias instituições financeiras;

6) Zelar pela liquidez, eficiência e solvência das instituições financeiras e do

sistema de pagamentos;

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7) Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida

pública interna e externa;

8) Autorizar as emissões de papel-moeda;

9) Fixar as diretrizes e normas da política cambial;

10) Limitar, quando necessário, as taxas de juros, descontos, comissões e qual-

quer outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou fi-

nanceiros, inclusive prestados pelo BACEN;

11) Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das entidades subordi-

nadas ao SFN, além de aplicar, quando for o caso, as penalidades previstas;

12) Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias

em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer

garantias por parte das instituições financeiras;

13) Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de títulos e

valores mobiliários;

14) Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pe-

las instituições financeiras.

Atualmente, o CMN é composto por três membros:

• Ministro da Fazenda (Presidente);

• Ministro do Planejamento Orçamento e Gestão; e

• Presidente do Banco Central.

Trabalhando em conjunto com o CMN, funciona a Comissão Técnica da Moeda

e do Crédito (Comoc), que tem como atribuições o assessoramento técnico na for-

mulação da política da moeda e do crédito do País.

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As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de Resoluções, normati-

vos de caráter público, sempre divulgadas no Diário Oficial da União e na página de

normativos do Banco Central do Brasil.

1. (CESPE/BACEN/PROCURADOR/2013) O Conselho Monetário Nacional

a) tem competência para emitir papel-moeda.

b) tem capacidade normativa de conjuntura, sendo suas resoluções normas que

vinculam as instituições financeiras.

c) tem por função a fiscalização do mercado de ações.

d) funciona como última instância recursal das decisões emitidas pelo Conselho de

Recursos do Sistema Financeiro Nacional.

e) é órgão do BACEN, formulador da política econômica, monetária, bancária e

creditícia.

Letra b.

Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.

a) Errada. Já que o CMN tem competência normativa e não executiva para emitir

moeda.

b) Certa.

c) Errada. Já que cabe à CVM à supervisão do mercado de ações.

d) Errada. Já que a última instância recursal é o próprio Conselho de Recursos do

Sistema Financeiro Nacional.

e) Errada. Já que o CMN não faz parte da estrutura do BACEN, sendo um órgão

independente.

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2.2. Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP

O CNSP desempenha, entre outras, as atribuições de fixar as diretrizes e nor-

mas da política de seguros privados, regular a constituição, organização, funcio-

namento e fiscalização das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades

Abertas de Previdência Privada, Resseguradores e Corretores de Seguros.

2.3.Conselho Nacional de Previdência Complementar CNPC

O CNPC tem a função de regular o regime de previdência complementar operado

pelas entidades fechadas de previdência complementar (Fundos de Pensão).

Na atualidade, o CNPC é um órgão dentro da estrutura do Ministério da Fazenda

– MF, já o MF incorporou o Ministério da Previdência Social, ao qual o órgão estava li-

gado até então. Nessa pegada, o Ministro da Fazenda é o atual o Presidente do CNPC.

3. Entidades Supervisoras

Enquanto as entidades normativas estabelecem as diretrizes, as entidades su-

pervisoras regulam e fiscalizam as atividades das entidades que pretendem regular,

podendo, inclusive, aplicar multas e demais sanções às entidades que não atende-

rem às suas determinações.

Vale destacar ainda que embora chamadas de “supervisoras”, elas também ela-

boram normas e regulamentam os mercados que supervisionam, como, por exem-

plo, a CVM, que atua na regulamentação do mercado de capitais, sendo entendida

como entidade normativa no que diz respeito ao mercado de capitais.

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3.1. Banco Central do Brasil – BCB/BACEN

O Banco Central do Brasil – BACEN foi criado em 1964 com a promulgação da

Lei n. 4.595/1964. Sua sede é em Brasília e possui representações regionais em

Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro,

Salvador e São Paulo.

É uma autarquia federal que tem como principal missão institucional assegu-

rar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e um sistema financeiro

sólido e eficiente, sendo uma entidade supervisora que segue as diretrizes do CMN.

A partir da Constituição de 1988, a emissão de moeda ficou a cargo exclusivo

do BCB.

O presidente do BCB e os seus diretores são nomeados pelo Presidente da Re-

pública após a aprovação prévia do Senado Federal, que é feita por uma arguição

pública e posterior votação secreta.

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No organograma síntese do Sistema Financeiro Brasileiro, o Banco Central do Bra-

sil figura como uma instituição vinculada à estrutura normativa do CMN, com função

de regulação e fiscalização deste sistema, ao lado de outras instituições.

O Banco Central exerce várias funções, dentre as quais:

• Executar e acompanhar às políticas monetária, cambial e de crédito;

• Controlar as operações de crédito e o nível das taxas de juros;

• Organizar, disciplinar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional;

• Emitir papel-moeda e moeda metálica;

• Realizar operações de redesconto de liquidez e de mercado aberto;

• Receber os depósitos obrigatórios e voluntários dos bancos; e

• Controlar os capitais estrangeiros e as operações com moedas Estrangeiras.

O Banco Central, como gestor da política monetária, tem funções de

controlar a liquidez do sistema financeiro. Neste sentido, exerce as fun-

ções básicas de emissor de moeda, banco do Tesouro Nacional e do siste-

ma bancário e depositário de reservas internacionais do país.

Amigo(a), para compreender melhor o processo de criação e de destruição de

meios de pagamento, é bom conhecer as contas do sistema monetário, isto é, dos

bancos comerciais e do Banco Central.

O BACEN, que, como sabemos, atua na regulação e na fiscalização do Sistema

Financeiro Nacional, desempenhando papéis importantes como executar e acom-

panhar as políticas monetária e de comércio exterior, controlar as operações de

crédito e o nível das taxas de juros, emitir papel-moeda e moeda metálica, realizar

operações de redesconto de liquidez e de mercado aberto, receber os depósitos

obrigatórios e voluntários dos bancos e controlar os capitais estrangeiros e as ope-

rações com moedas estrangeiras.

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Em suma, podemos assim, sintetizar as funções típicas do BACEN:

1 – banco emissor de papel-moeda;

2 – banqueiro do Tesouro Nacional;

3 – banqueiro dos bancos comerciais;

4 – depositário das reservas internacionais do país;

5 – emprestador de última instância.

Guarde que o papel de banqueiro do Tesouro Nacional é exercido quando

as disponibilidades de caixa do Governo Federal são depositadas no BACEN, ou

seja, os valores em caixa que pertencem à União, reservados para cumprir com

suas obrigações ou para simples reserva, devem ser depositados no BACEN.

Como supervisor do SFN, o BACEN atua como banqueiro dos bancos comerciais.

Assim, as chamadas Contas Consolidadas da Autoridade Monetária acabam por re-

fletir nas funções típicas do BACEN, sendo suas contas do passivo classificadas em

recursos monetários (Base Monetária) e Recursos Não Monetários.

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Balancete Consolidado Sintético do BACEN

Ativo Passivo
– Reservas internacionais Base Monetária
– Empréstimos ao Tesouro nacional – Papel-moeda em poder do público
– Títulos públicos federais – Encaixe dos bancos comerciais
– Empréstimo aos governos estaduais e municipais – Em moeda corrente
Autarquias e outras entidades públicas – Em depósitos nas Aut. Monetárias
– Aplicações especiais/diversas – Voluntários
– Redescontos e outros empréstimos aos Bancos
– Compulsórios
Comerciais
Recursos Não Monetários
– Depósitos do Tesouro Nacional
– Empréstimos externos
– Recursos Especiais/Diversos

Quando falamos em “contas do sistema monetário”, na verdade estamos

falando de um balanço que consolida as contas do Banco Central e dos

bancos comerciais. Basta fazer uma soma algébrica de balancetes e, em seguida,

excluir, isto é, eliminar, as contas que contemplem transações entre BACEN e

Bancos Comerciais.

Assim, eliminamos as contas que aparecem no ativo dos bancos comercias e no

passivo do BACEN, e vice-versa. Estas são as famosas Contas de Redesconto

e de Encaixe dos Bancos Comerciais.

Concluída esta etapa de eliminação, resulta o balancete consolidado do sistema

monetário como um todo, apresentado na tabela a seguir.

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Balancete Consolidado do Sistema Monetário

Ativo Passivo
Aplicações dos Bancos Comerciais Meios de Pagamento
– Empréstimo ao setor privado – Papel-moeda em poder do público
– Títulos públicos e particulares – Depósitos à vista nos Bancos Comerciais
Aplicações do Banco Central Recursos Não Monetários dos Bancos Comerciais
– Reservas internacionais – Depósitos a prazo
– Empréstimos ao Tesouro Nacional – Saldo líquido das demais contas
– Títulos públicos federais Recursos Não Monetários do Banco Central
– Empréstimos aos governos estaduais e
– Depósitos do Tesouro Nacional
municipais
Autarquias e outras entidades públicas – Empréstimos externos
– Aplicações especiais/diversas – Recursos especiais/diversas

É vedado ao BACEN, de acordo com o artigo 164 da CF/88, a concessão de

empréstimos, direta ou indiretamente, AO TESOURO NACIONAL E A QUALQUER

ÓRGÃO OU ENTIDADE QUE NÃO SEJA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.

Na verdade, o que o BACEN faz é comprar os títulos que estão em poder do

setor privado, a fim de realizar política monetária. Assim, comprando esses títulos

do setor privado, o BACEN paga em dinheiro e eleva a quantidade de moeda em

circulação na economia. Por outro lado, quando vende títulos ao setor privado, este

o paga com dinheiro e, assim, menos dinheiro permanece em circulação na econo-

mia.

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2. (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Acerca do Sistema Financeiro Nacional e do

Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue o item subsecutivo.

Entre as funções do BACEN, o monopólio de emissão envolve o meio circulante e

destina-se a satisfazer a demanda de dinheiro necessária para atender à atividade

econômica. Nesse sentido, a emissão de moeda ocorre quando a Casa da Moeda do

Brasil entrega papel-moeda para o BACEN.

Errado.

É verdade que o BACEN tem o monopólio de emissão que envolve o meio circulante

que se destina a satisfazer a demanda de dinheiro necessária para atender à ativi-

dade econômica.

Entretanto, a parte final de assertiva é falsa, já que a emissão de moeda NÃO ocor-

re quando a Casa da Moeda do Brasil entrega papel-moeda para o BACEN, já que a

emissão de moeda ocorre quando os respectivos valores são colocados/reservados/

destinados para utilização junto ao público.

É importante destacar ainda que o Brasil adotou o regime de metas para in-

flação desde 1999, que é um regime monetário no qual o BACEN se compromete

a atuar de forma a garantir que a inflação efetiva esteja em linha com uma meta

preestabelecida, anunciada publicamente.

O regime de metas para a inflação caracteriza-se geralmente por quatro

elementos básicos:

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1) conhecimento público de metas numéricas de médio prazo para a inflação;

2) comprometimento institucional com a estabilidade de preços como objetivo

primordial da política monetária;

3) estratégia de atuação pautada pela transparência para comunicar claramente

o público sobre os planos, objetivos e razões que justificam as decisões de

política monetária; e

4) mecanismos para tornar as autoridades monetárias responsáveis pelo cum-

primento das metas para a inflação.

Portanto, o regime de metas para a inflação envolve mais do que o anúncio pú-

blico de metas numéricas para a inflação. A transparência e a prestação de contas

regulares à sociedade e a seus representantes são elementos essenciais desse re-

gime. E, nesse contexto, o BACEN ocupa função relevante.

3. (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) Com referência às funções do BCB, julgue o item

subsequente.

O Brasil segue o regime de metas de inflação. Caso a meta não seja cumprida, o

presidente do BCB divulgará publicamente as razões do descumprimento, por meio

de carta aberta ao ministro de estado da Fazenda.

Certo.

O BACEN usa as operações de mercado para tentar manter a taxa SELIC o mais

próximo possível do centro da meta, reduzindo ou aumentando a liquidez.

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Quando o BACEN não consegue cumprir a meta, o seu presidente divulga publi-

camente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao ministro de

estado da Fazenda.

Especificamente no âmbito da Política Monetária, o Banco Central, por meio de

instrumentos de efeito direto ou induzido, com o propósito de se controlar

a liquidez global do sistema econômico.

Os instrumentos de Política Monetária são:

Reservas / Encaixes (depósitos) compulsórios:

Reservas: o Banco Central exige que os bancos recolham diariamente uma

parte dos depósitos efetuados para o banco Central.

As Reservas Compulsórias não rendem juros por isso são consideradas como

um imposto sobre depósitos à vista dos bancos.

Mudanças nas taxas de reservas compulsória afeta o multiplicador monetário

(e a liquidez da economia), sendo que um aumento nas taxas de reservas reduz

o multiplicador monetário, e uma redução da taxa de reserva aumenta a liquidez

da economia.

Depósitos compulsórios é um mecanismo que representa o recolhimento de

parte dos recursos capitados pelos bancos para o BACEN, diminuindo o poder de

multiplicação da moeda bancaria.

Política de Redesconto tem um impacto sobre a base monetária e na oferta

da moeda, porque afeta o volume de empréstimos que o Banco Central concede

aos bancos.

Redesconto é o nome dado para os empréstimos que o Banco Central concede

aos bancos.

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Existem duas maneiras pelas quais o BACEN pode afetar o volume de emprés-
timos para os bancos, um aumento nos empréstimos de redescontos concedidos
aumenta a base monetária e a oferta da moeda por outro lado uma redução nesse
volume segura a base monetária e a oferta da moeda.
Operações de mercado Aberto (títulos públicos):
São compras e vendas de títulos do Governo pelo Banco Central! É o mais im-
portante instrumento de política monetária e o fator que determina os movimentos
da base monetária e a oferta da moeda.

Para fazer a redução dos meios de pagamento (diminuição da liquidez da economia)


o BACEN toma uma (ou mais de uma) das 3 medidas contracionistas a seguir:
1 – aumentar as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios;
2 – aumentar a taxa de redesconto;
3 – vender (emitir) títulos públicos.

4. (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue o item a seguir.


A venda de títulos públicos por parte do BACEN é um dos instrumentos de política
monetária.

Certo.
Sim, a venda de títulos públicos pelo BACEN é um dos instrumentos de política mo-
netária contracionista, ou seja, visa reduzir a liquidez do mercado, já que quem com-
pra esses títulos paga com dinheiro, reduzindo assim o total de dinheiro na praça.

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Por outro lado, quando o que se quer é aumentar a liquidez, o BACEN toma

uma (ou mais de uma) das 3 medidas expansionistas a seguir:

1 – Reduzir as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios;

2 – Reduzir a taxa de redesconto;

3 – Comprar (resgatar) títulos públicos.

5. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016/ADAPTADA) Com relação aos instrumentos de

política monetária, julgue o item que se segue.

A redução das taxas de recolhimento compulsório qualifica-se como uma política

monetária expansionista, podendo contribuir, ainda que no curto prazo, com a ex-

pansão da atividade econômica.

Certo.

Ao reduzir aquela parcela que fica “retida” no BACEN, expande-se a base monetária

disponível para fazer girar a economia, podendo, assim no curto prazo, contribuir

sim para a expansão da atividade econômica.

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3.2. Comitê de Política Monetária – Copom

Instituído em 1996, o seu papel principal é o de:

1) Implementar a política monetária;

2) Definir a meta da Taxa Selic;

3) Analisar o Relatório de Inflação.

No que diz respeito à definição da Taxa Selic, guarde que o COPOM influencia em

seu valor real, mas quem determina o seu valor efetivo é o mercado, isto é, o

COPOM estabelece a meta da Taxa Selic, mas o seu valor real é determinado nas

operações de mercado, nas quais o BACEN intervém.

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O COPOM é composto pelo Presidente e Diretores do BACEN, sendo que as reu-

niões ordinárias são realizadas a cada 45 dias, podendo ainda o Presidente convo-

car reuniões extraordinárias.

Guarde ainda que suas deliberações são feitas por maioria simples dos votos,

mas cabe ao Presidente o chamado voto de qualidade, ou seja, empatou, ele decide!

3.3. Comissão de Valores Mobiliários – CVM

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada para fiscalizar e desenvolver

o mercado de valores mobiliários no Brasil, sendo apelidada de “xerife” do mercado

de capitais no Brasil.

A Comissão de Valores Mobiliários é uma autarquia federal vinculada ao Minis-

tério da Fazenda, porém, sem subordinação hierárquica.

É administrada por um presidente e quatro diretores nomeados pelo Presidente

da República e aprovados pelo Senado Federal. Eles formam o chamado “colegiado”

da CVM.

Seus integrantes têm mandato de 5 anos e só perdem seus mandatos “em

virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo

administrativo disciplinar” (art. 6º § 2º). O colegiado define as políticas e estabe-

lece as práticas a serem implantadas e desenvolvidas pelas superintendências, as

instâncias executivas da CVM.

Essas são algumas de suas atribuições:

• Estimular a formação de poupança e a sua aplicação em valores mobiliários;

• Assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente das bolsas de valores, do

mercado de balcão e das bolsas de mercadorias e futuros;

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• Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado


contra emissões irregulares de valores mobiliários e contra atos ilegais de
administradores de companhias abertas ou de carteira de valores mobiliários;
• Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de manipulação que criem condi-
ções artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negocia-
dos no mercado;
• Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários ne-
gociados e sobre as companhias que os tenham emitido;
• Assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado de
valores mobiliários;
• Assegurar o cumprimento, no mercado, das condições de utilização de crédito
fixadas pelo Conselho Monetário Nacional.
• Realizar atividades de credenciamento e fiscalização de auditores indepen-
dentes, administradores de carteiras de valores mobiliários, agentes autôno-
mos, entre outros;
• Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas e os fundos de investimento;
• Apurar, mediante inquérito administrativo, atos ilegais e práticas não equita-
tivas de administradores de companhias abertas e de quaisquer participantes
do mercado de valores mobiliários, aplicando as penalidades previstas em lei;
• Fiscalizar e disciplinar as atividades dos auditores independentes, consultores

e analistas de valores mobiliários.

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3.4. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional –


CRSFN

O CRSFN é órgão responsável por julgar, em segunda e última instância, os re-


cursos interpostos sobre a aplicação de penalidades administrativas pelo BACEN,
pela CVM e pelo COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras.
Na verdade, não exerce a função típica de Entidade Supervisora ou Normativa,
mas como serve de instância recursal de decisões tomadas por órgãos supervisores
do SFN acaba sendo enquadrada como uma Entidade Supervisora.
O CRSFN é composto por 8 membros, sendo 2 representantes do Ministério da
Fazenda, 1 representante do BACEN, 1 representante da CVM e mais 4 represen-
tantes de entidades de classe, dos mercados financeiro e de capitais.
É importante destacar que um dos representantes do Ministério da Fazenda é o
presidente do Conselho e o vice-presidente é aquele representante designado pelo
Ministério da Fazenda dentre os quatro representantes das entidades de classe que
integram o CRSFN.

3.5. Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF

Aproveito a oportunidade para conhecermos um pouco acerca do COAF – Con-


selho de Controle de Atividades Financeiras, que foi criado em 1998, sendo o seu
presidente indicado pelo Ministro da Fazenda e nomeado pelo Presidente da Repú-
blica. Seus 11 conselheiros, necessariamente, devem ser servidores públicos sele-
cionados nos quadros do BACEN, CVM, PGFN – Procuradoria da Fazenda Nacional,
Receita Federal, ABIN, Polícia Federal, CGU, Ministérios das Relações Exteriores e

Justiça, e SUSEP.

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Guarde que o COAF regula e supervisiona setores obrigados, que não possuem

órgão supervisor próprio, como empresas de factoring, loterias, comerciantes de

obras de arte e antiguidades, comerciantes de joias e metais preciosos, entre ou-

tros previstos na Lei n. 9.613/98.

Em sua atuação como regulador, o COAF expede resoluções que estabelecem as

regras para que os setores obrigados cumpram com os deveres de manter registro

de transações, de conhecer o cliente, de comunicar situações relacionadas à lava-

gem de dinheiro, dentre outros.

3.6. Superintendência de Seguros Privados - SUSEP

A Susep é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de se-

guro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Criada em 1966 pelo

Decreto-Lei n. 73/66, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Pri-

vados, de que fazem parte o CNSP, o IRB, as sociedades autorizadas a operar em

seguros privados e capitalização, as entidades de previdência privada aberta e os

corretores habilitados.

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É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, administrada por um Con-

selho Diretor, composto pelo superintendente e por quatro diretores.

Essas são algumas de suas atribuições:

• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Socieda-

des Seguradoras, de Capitalização, Entidades Abertas de Previdência Privada

e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;

• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua

por meio das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitaliza-

ção e resseguro.

3.7. Superintendência Nacional de Previdência Complementar


– PREVIC

A PREVIC atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades

das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das po-

líticas para o regime de previdência complementar operado por essas entidades. É

uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social.

Quem estabelece as diretrizes de aplicação dos recursos é o CMN mesmo, cabendo

à PREVIC o papel de fiscalizar e supervisionar entidades fechadas de previdência

complementar no que diz respeito ao cumprimento dessas diretrizes.

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4. Entidades Operadoras

As demais entidades que fazem parte do SFN e que não são enquadradas como

normativa ou supervisora, são entidades operadoras, estando divididas em:

5 – Instituições Financeiras Bancárias;

6 – Instituições Financeiras Não Bancárias; e

7 – Instituições Financeiras Auxiliares.

São consideradas como Instituições Financeiras – IFs as pessoas jurídicas públicas

ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, interme-

diação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda

nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. São

ainda equiparadas às IFs as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades

referidas acima, de forma permanente ou até mesmo de modo eventual.

Para operar no Brasil, qualquer Instituição Financeira depende de autorização

do BACEN, se for nacional, e para aquelas estrangeiras, é necessário um

decreto do Poder Executivo assinado pelo Presidente da República para que ela

funcione no Brasil.

4.1. Instituições Financeiras – IFs Públicas

As Instituições Financeiras Públicas são entidades que auxiliam na execução da

política de crédito do Governo Federal, sendo distinguidas pela legislação as IFs

púbicas federais das IFs públicas estaduais.

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Nessa pegada, o CMN regula as atividades, capacidade e modalidades operacio-

nais das federais, que deve submeter à sua aprovação, seus programas de recursos

e aplicações, de forma que se ajustem à política de crédito do Governo Federal.

Um exemplo que ilustra bem essa situação são as aplicações do Banco do Brasil

– BB em crédito para o produtor rural, já que a liberação de crédito para este setor

faz parte da política de crédito do governo federal.

4.2. Instituições Financeiras – IFs Privadas

As IFs privadas, com exceção apenas das cooperativas de crédito, devem ser

constituídas unicamente sob a forma de sociedade anônima, devendo a totalidade

de seu capital com direito a voto ser representada por ações nominativas, e, desde

que observadas as normas fixadas pelo CMN, as IFs privadas podem emitir até 50%

de seu capital social em ações preferenciais.

5. Instituições Financeiras Bancárias

As Instituições Financeiras Monetárias ou Bancárias, são aquelas institui-

ções autorizadas a captar depósitos à vista do público. Atualmente, apenas os

Bancos Comerciais, os Bancos Múltiplos com carteira comercial, a Caixa Econômica

Federal e as Cooperativas de Crédito possuem essa autorização.

Já as Instituições Financeiras não monetárias ou não bancárias são aquelas ins-

tituições NÃO autorizadas a captar depósitos à vista do público.

Essa distinção é importantíssima entre esses dois setores (BANCÁRIO E

NÃO BANCÁRIO) e é muito cobrada em prova.

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Em verdade, os ativos monetários, em poder do setor bancário, correspondem

aos valores mantidos em caixa mais os valores depositados no Banco Central. Já

os depósitos à vista correspondem a ativos monetários pertencentes ao setor não

bancário da economia.

Sei que esse entendimento não é fácil, por isso vamos ver alguns exemplos de

criação e destruição de moeda, beleza?

Vamos com calma!

Imagine que sua sogra faça um depósito à vista num banco comercial.

O que aconteceu?

Na verdade, não aconteceu criação nem destruição de moeda, pois o que

ocorreu apenas foi uma transferência entre moeda manual (redução da moeda em

poder do público) e moeda escritural (aumento no valor dos depósitos à vista).

Tranquilo até aqui?

Imagine agora que seu vizinho realizou um depósito a prazo (por exemplo,

em caderneta de poupança ou em alguma aplicação financeira).

E agora, o que aconteceu?

No caso do seu vizinho ocorreu destruição de meios de pagamento, pois

depósitos a prazo não são considerados meios de pagamento, no sentido

estrito.

Agora imagine que um banco comercial (Bradesco, por exemplo) adquiriu de

sua tia alguns títulos da dívida pública, pagando em moeda.

E agora, o que aconteceu?

Aconteceu a criação de meios de pagamento, pois aumentou o volume

de moeda manual em poder do público, já que sua tia recebeu dinheiro, seja na

forma manual ou em forma de saldo na sua conta-corrente bancária do Bradesco.

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Sei que esse assunto é muito técnico… mas temos que enfrentá-lo!

Podemos perceber, portanto, que o crescimento da oferta de moeda

(saldo dos meios de pagamento) pode ser causado:

1) Pelo Banco Central, que tem o monopólio das emissões de moeda.

O passivo monetário do Banco Central é conhecido como base monetária e é

como a moeda é inicialmente emitida.

A base monetária consiste da moeda emitida, em poder do público e na forma

de reservas bancárias. Corresponde, assim, a praticamente toda a moeda “física”

disponível (papel-moeda e moedas metálicas) que está em poder do público, ou,

então, com os bancos.

O Banco Central controla a base monetária, e, dessa forma, os demais agrega-

dos monetários.

2) Pelos bancos comerciais, por meio dos depósitos à vista.

Quando um banco recebe um depósito à vista, ele se compromete a pagar a

quantia depositada, ou parte daquela, imediatamente quando isto for solicitado

pelo depositante, no momento do saque em conta-corrente.

No entanto, a todo instante existem depósitos e saques, de tal forma que so-

mente uma parcela do total dos depósitos é necessária para que o banco consiga

atender ao movimento diário. Essa parcela é normalmente pequena e é suficiente

para atender às necessidades de caixa dos bancos, isto é, pagar os cheques que

são descontados.

Dessa forma, o banco comercial pode usar parte destes fundos, e ofe-

recer empréstimos num montante maior que o total de depósitos iniciais.

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6. (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A política econômica, que abrange a po-

lítica monetária, tem relevância na atuação do BACEN. Relativamente às políticas

econômica e monetária, julgue o item seguinte.

A movimentação financeira da sociedade, aí incluídas as transações feitas por insti-

tuições financeiras não bancárias, é capaz de influenciar o saldo das reservas ban-

cárias das instituições financeiras bancárias individualmente, mas, de uma forma

geral, não altera o somatório dos saldos de reservas bancárias.

Certo.

A criação de moeda manual corresponde a um aumento de moeda em poder do pú-

blico e a criação da moeda escritural ocorre quando há um acréscimo dos depósitos

à vista nos bancos comerciais.

Desse modo, o crescimento da oferta de moeda (saldo dos meios de pagamento)

pode ser causado:

1) Pelo Banco Central, que tem o monopólio das emissões de moeda.

2) Pelos bancos comerciais, por meio dos depósitos à vista.

Quando um banco recebe um depósito à vista, ele se compromete a pagar a quan-

tia depositada, ou parte daquela, imediatamente quando isto for solicitado pelo

depositante, no momento do saque em conta-corrente.

Desse modo as instituições financeiras não bancárias, não são capazes de influen-

ciar o saldo das reservas bancárias.

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O multiplicador bancário dos meios de pagamento

Os bancos comerciais têm o poder de expandir o total de moeda escritural exis-

tente na economia, já que podem utilizar parte dos depósitos à vista para oferecer

empréstimos ao público. Este fenômeno é denominado multiplicador bancá-

rio dos meios de pagamento ou ainda multiplicador monetário.

Esse efeito de criar moeda, já que o banco comercial empresta para pessoas/

empresas que vão deixar parte do dinheiro em conta-corrente que será novamen-

te emprestado e assim sucessivamente, é o chamado efeito multiplicador dos

meios de pagamento!

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5.1. Bancos Comerciais

Como visto, os Bancos Comerciais, ou melhor as Instituições Financeiras Mo-

netárias, são aquelas instituições autorizadas a captar depósitos à vista do público.

Guarde o seguinte: um banco comercial é aquele que possui correntistas, ou

seja, nele os clientes podem abrir uma conta-corrente. Esse dinheiro que deixamos

em conta-corrente tecnicamente é chamado de depósito à vista e pode ser empres-

tado pelo banco.

Então vamos conhecer suas contas!

O balancete consolidado dos bancos comerciais pode ser observado na tabela a

seguir:

Registre que os itens do passivo foram subdivididos em dois grupos: os re-

cursos monetários, que correspondem aos depósitos à vista (que são meios de

pagamento criados pelos bancos comerciais); e os recursos não monetários,

correspondentes aos demais itens do passivo.

Balancete Consolidado Sintético dos Bancos Comerciais

Ativo Passivo
– Encaixes Recursos Monetários
– Em moeda corrente – Depósitos à vista
– Em depósitos nas Aut. Monetárias
– Voluntários Recursos Não Monetários
– Compulsórios – Depósitos a prazo
– Redescontos e outros empréstimos do
– Empréstimos ao setor privado
BACEN
– Títulos públicos e particulares – Saldo líquido das demais contas

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Banco do Brasil – BB

O Banco do Brasil é o mais antigo banco comercial do Brasil e foi criado em 1808

pelo príncipe regente D. João. É uma sociedade de economia mista de capitais pú-

blicos e privados.

O BB opera como agente financeiro do governo federal e é o principal executor

das políticas de crédito rural e industrial e de banco comercial do governo. E a cada

dia mais tem se ajustado a um perfil de banco múltiplo tradicional.

5.2. Caixas Econômicas

As Caixas Econômicas, atualmente representada apenas pela CEF, cap-

tam depósitos à vista e operam como banco comercial, além de integrarem o Sis-

tema Brasileiro de Poupança – SBP e o Sistema Financeiro de Habitação – SFH.

No que diz respeito ao SBP, as Caixas Econômicas captam os depósitos via ca-

derneta de poupança e canaliza esses para o SFH, financiando a área imobiliária e

atua também no gerenciamento dos recursos do FGTS.

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Caixa Econômica Federal – CEF

Criada em 1861 por Dom Pedro II com o propósito de incentivar a poupança e

de conceder empréstimos sob penhor. É a instituição financeira responsável pela

operacionalização das políticas do governo federal para habitação popular e sanea-

mento básico.

A Caixa é uma empresa 100% pública e não possui ações em bolsas.

Além das atividades comuns de um banco comercial, a CEF também atende aos

trabalhadores formais – por meio do pagamento do FGTS, PIS e seguro-desempre-

go, e aos beneficiários de programas sociais e apostadores das Loterias.

As ações da Caixa priorizam setores como habitação, saneamento básico, in-

fraestrutura e prestação de serviços.

Em suma, as principais atividades da Caixa são:

• Captar recursos em cadernetas de poupança;

• Captar recursos em depósitos judiciais;

• Recolher e administrar os recursos do FGTS;

• Administrar as Loterias;

• Administrar o Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS;

• Administrar o Programa de Integração Social – PIS;

• Administrar o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social – FAS;

• Administrar o Fundo de Desenvolvimento Social – FDS.

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5.3. Cooperativas de Crédito

Na lei que instituiu o regime jurídico das sociedades cooperativas foi estabele-

cido que celebram o contrato de sociedade cooperativa as pessoas que recipro-

camente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma

atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro, e as classificou

da seguinte forma:

Cooperativas Singulares – Constituídas de no mínimo 20 pessoas físicas e,

excepcionalmente, de pessoas jurídicas que tenham por objeto as mesmas ou cor-

relatas atividades econômicas das pessoas físicas.

Centrais de Cooperativas ou Federações de Cooperativas – São aquelas

constituídas de no mínimo 3 singulares, podendo, excepcionalmente, admitir asso-

ciados individuais.

O BACEN estabeleceu as exigências e procedimentos que permitam as coopera-

tivas de crédito e centrais de cooperativas de crédito a se constituírem e funcio-

narem como instituições financeiras.

As cooperativas de crédito singulares podem ser constituídas com os

seguintes tipos de associados:

• Empregados servidores e pessoas físicas prestadores de serviço em caráter

não eventual, de uma ou mais pessoas jurídicas, públicas ou privadas, defini-

das no estatuto, cujas atividades sejam afins, complementares ou correlatas,

ou pertencentes a um mesmo conglomerado econômico:

• Profissionais e trabalhadores dedicados a uma ou mais profissões e ativi-

dades, definidas no estatuto, cujos objetos sejam afins, complementares e

correlatos;

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• Pequenos empresários, microempresários ou microempreendedores, respon-

sáveis por negócios de natureza industrial, comercial ou de prestação de ser-

viços, incluídas as atividades da área rural;

• Pessoas que desenvolvam, na área de atuação da cooperativa, de forma efe-

tiva e predominante, atividades agrícolas, pecuárias ou extrativas, ou se de-

diquem a operações de captura e transformação de pescado;

• Livre admissão de associados;

• Empresários participantes de empresas vinculadas diretamente a um mesmo sin-

dicato patronal, direta ou indiretamente à associação patronal de grau superior.

As cooperativas de crédito podem:

• Captar depósitos somente de associados, sem emissão de certificados;

• Obter empréstimos ou repasses de instituições financeiras nacionais ou es-

trangeiras;

• Receber recursos de fundos oficiais;

• Conceder empréstimos e prestar garantias, inclusive crédito rural;

• Aplicar recursos no mercado financeiro, inclusive em depósitos à vista e a

prazo com ou sem emissão de certificados;

• Prestar serviços de cobrança, custódia, de recebimentos e pagamentos de

contas sob convênio com instituições públicas ou privadas;

• Prestar serviços de CORRESPONDENTE BANCÁRIO.

• Prestar serviços de administração de recursos de terceiros em favor de coo-

perativas singulares filiais, bem como serviços técnicos a ouras cooperativas

de crédito centrais e singulares filiadas ou não;

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• Proceder à contratação de serviços com objetivo de viabilizar a compensação


de cheques, e as transferências de recursos no sistema financeiro, além de
prover as necessidades de funcionamento da instituição ou de complementar
os serviços prestados pela cooperativa aos associados.

5.4. Bancos Comerciais Cooperativos

É o banco comercial na forma de sociedade anônima de capital fechado, que


tem como sócios controladores (51% das ações ordinárias – com direito a voto)
sociedades cooperativas de crédito singulares e centrais cooperativas.

5.5. Bancos Múltiplos

O Banco Múltiplo é aquela instituição bancária que presta diversos serviços fi-
nanceiros, incluindo as atividades típicas de um banco comercial.
Para que seja enquadrado como um banco múltiplo, a IF deve, no mínimo, ter
ao menos duas carteiras, sendo, obrigatoriamente, uma delas comercial ou de in-
vestimento.

6. Instituições Financeiras Não Bancárias

Lembre-se que as Instituições Financeiras não Monetárias ou não Ban-


cárias são aquelas instituições NÃO autorizadas a captar depósitos à vista
do público.
Os principais intermediários financeiros não bancários brasileiros têm as seguin-

tes funções:

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6.1. Bancos de Desenvolvimento

Enquanto o BNDES é o principal agende do governo para financiamentos de

médio e longo prazo aos setores primário, secundário e terciário da economia e as

principais instituições de fomento regional são:

• Banco do Nordeste – BNB;

• Banco da Amazônia – BASA.

Os bancos estaduais de desenvolvimento incluem-se em um conjunto de institui-

ções financeiras controladas pelos governos estaduais e destinadas ao fornecimento

de crédito de médio e longo prazo às empresas localizadas nos respectivos estados.

Normalmente operam com repasses de órgãos financeiros do governo federal.

Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES

Criado em 1952 como autarquia federal, hoje é uma empresa pública vinculada

ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com personalida-

de jurídica de direito privado e patrimônio próprio.

É responsável pela política de investimentos a longo prazo do governo federal,

necessários ao fortalecimento da empresa privada nacional.

Com o objetivo de fortalecer a estrutura de capital das empresas privadas e

desenvolvimento do mercado de capitais, o BNDES conta com linhas de apoio para

financiamentos de longo prazo a custos competitivos, para o desenvolvimento de

projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos

novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras.

Os financiamentos são feitos com recursos próprios, empréstimos e doações de

entidades nacionais e estrangeiras e de organismos internacionais, como o BID.

Também recebe recursos do PIS e PASEP.

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Conta com duas subsidiárias integrais, a FINAME (Agência Especial de Financia-

mento Industrial) e a BNDESPAR (BNDES Participações), criadas com o objetivo,

respectivamente, de financiar a comercialização de máquinas e equipamentos; e de

possibilitar a subscrição de valores mobiliários no mercado de capitais brasileiro. As

três empresas, juntas, compreendem o chamado “Sistema BNDES”.

6.2. Bancos de investimento

Os Bancos de Investimento foram criados para canalizar recursos de médio e

longo prazo para suprimento de capital fixo e de giro das empresas.

Seu objetivo maior é o de dilatar o prazo das operações de empréstimos e finan-

ciamentos, sobretudo para fortalecer o processo de capitalização das empresas, por

meio da compra de máquinas e equipamentos e as subscrições de debêntures e ações.

Não podem manter contas-correntes e captam recursos pela emissão de CDBs

e RDBs, por meio da captação e repasses de recursos de origem interna ou externa

ou pela venda de cotas de fundos de investimento por eles administradas e tam-

bém não podem destinar recursos a empreendimentos imobiliários.

As principais operações ativas praticadas são:

1) Empréstimos a prazo mínimo de um ano para financiamento de capital fixo e

de capital de giro;
2) Aquisição de ações, obrigações ou quaisquer outros títulos e valores mo-
biliários para investimento ou revenda no mercado de capitais (operações

de underwriting);

3) Repasses de empréstimos obtidos no exterior;

4) Prestação de garantia de empréstimos no país ou provenientes do exterior.

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6.3. Sociedades de crédito, financiamento e investimento


(financeiras)

Financiam a aquisição de bens de consumo duráveis, por meio do crédito direto

ao consumidor, e o capital de giro para pequenas e médias firmas. Suas fontes de

recursos são as letras de câmbio e empréstimos.

6.4. Sociedades de crédito imobiliário

Têm a finalidade de proporcionar financiamentos imobiliários diretamente ao

mutuário final ou pela abertura de crédito a favor de empresários, para empreen-

dimentos imobiliários. Suas fontes de recursos são as letras imobiliárias, depósitos

de poupança, repasses da Caixa Econômica Federal (CEF) e mais recentemente

empréstimos externos.

7. Instituições Auxiliares (Não Financeiras)

Também compõem o Sistema Financeiro Nacional, como entidades operadoras

auxiliares, as entidades administradores de mercados organizados de valores mo-

biliários, como os de bolsa, de mercadorias e futuros e de balcão organizado.

Além das entidades relacionadas acima, também integram o SFN as companhias

seguradoras, as sociedades de capitalização, as entidades abertas de previdência

complementar e os fundos de pensão.

As sociedades corretoras e distribuidoras são instituições auxiliares do sistema

financeiro que operam com a compra e venda e títulos e valores mobiliários: ações

e opções, debêntures, derivativos etc.

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Vamos conhecer algumas delas:

7.1. Sociedade Corretoras de Títulos e Valores Mobiliário –


SCTVMs

São instituições típicas do mercado acionário, operando com compra, venda e

distribuição de títulos e valores mobiliários (inclusive ouro) por conta de terceiros.

Atuam na intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias. Sua cons-

tituição depende de autorização do BACEN e o exercício de sua atividade depende

de autorização da CVM.

Suas atividades básicas são operar nos recintos das bolsas de valores e de mer-

cadorias, efetuar o lançamento público de ações, administrar carteiras e custodiar

valores mobiliários, instituir, organizar e administrar fundos de investimento, ope-

rar no mercado aberto e intermediar operações de câmbio.

7.2. Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários


– SDTVMs

Suas atividades têm uma faixa operacional mais restrita do que a das correto-

ras, já que elas não têm acesso às bolsas de valores e de mercadorias.

Suas atividades básicas são a subscrição isolada ou em consórcio de emissão de

títulos e valores mobiliários para a revenda, a intermediação da colocação de emis-

sões de capital e mercado e as operações no mercado aberto, desde que satisfaçam

as condições exigidas pelo BACEN.

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7.3. Leasing – Sociedade de Arrendamento Mercantil

A operação de leasing se assemelha a uma locação, tendo o cliente, ao final do

contrato, a opção de renová-lo, adquirir o bem, pagando o valor residual ou devol-

vê-lo à empresa.

As operações de leasing foram regulamentadas pelo CMN por meio da Lei n.

6.099, 09/74 e a integração das sociedades arrendadores ao SFN se deu por meio

da Resolução n. 351, de 1975.

Essas empresas captam recursos de longo prazo, por meio da emissão de debên-

tures, corrigidas por meio de diversos índices, inclusive com cláusula de variação

cambial e realizam operações sob a forma de arrendamento mercantil (aluguel).

Em suma, destinam-se a financiar operações de locação de bens móveis e imóveis.

Compram bens seguindo as instruções de seus clientes e os alugam; ao final do pe-

ríodo de aluguel, os clientes podem comprar o bem de leasing por um valor residual.

7.4. Bolsa de Valores e BM&F – Bolsa de Mercadorias e Futuros

No Brasil, a única Bolsa de Valores em operação é a Bolsa de Valores de São

Paulo – BOVESPA.

A BOVESPA presta serviços ao mercado de capitais e a economia brasileira,

sendo atualmente uma sociedade anônima, com autonomia administrativa, patri-

monial e financeira e está sujeita à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários,

conforme as diretrizes do CMN.

Com a ampliação do uso da informática, em 1999 foi lançado o HOME BROKERS

e o AFTER-MARKET, meios para facilitar e permitir a participação do pequeno e mé-

dio investidor no mercado.

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HOME BROKER – Permite que o investidor, por meio do site das corretoras na

Internet, transmita sua ordem de compra ou de venda diretamente ao sistema de

negociação na BOVESPA.

AFTER-MARKET – É a possibilidade de efetuar a ordem de compra ou de venda

em uma sessão noturna, das 17:30 às 19:00 horas.

A legislação atual autoriza as bolsas de valores a negociarem títulos e valores

mobiliários de emissão ou corresponsabilidade de companhias abertas, registrados

na CVM, tais como opções de compra e venda de ações de cias. abertas, contratos

futuros de ações, debêntures, commercial papers registrados para colocação públi-

ca e BDRs.

As Resoluções ns. 2.690, de 28/01/2000 e 2.709, de 30/03/2000, ambas do

BACEN, disciplinaram a nova constituição, a organização e o funcionamento das

bolsas de valores, aumentando e revolucionando sua flexibilidade.

De acordo com tal regramento, as bolsas puderam deixar de ser entidades sem

fins lucrativos e se transformaram em sociedade anônima. Não somente as corre-

toras podem ser sócias, mas, também, qualquer pessoa física ou jurídica.

Desde 2006, a BM&F tornou-se uma sociedade anônima, com ações ne-

gociadas na BOVESPA e, em 2007, fundiu-se com a BOVESPA, criando a

empresa BM&F e BOVESPA S.A.

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A BM&F tem como principal objetivo organizar, desenvolver e prover o funciona-

mento, por meio de sistemas de negociação, de transações com mercadorias, bens,

serviços e títulos, nos mercados primário e secundário, nas modalidades à vista, a

prazo e a termo.

8. Fintechs de Crédito

A Resolução n. 4.656/2018 do CMN – Conselho Monetário Nacional autorizou o

funcionamento de duas novas instituições no sistema financeiro nacional conheci-

das no mercado como Fintechs de Crédito:

1) a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas – SEP; e

2) a Sociedade de Crédito Direto – SCD.

Vamos conhecê-las!

A Sociedade de Empréstimo entre Pessoas – SEP corresponde ao mode-

lo de empréstimo “ponto a ponto”, colocando em contato empresas ou pessoas que

estão buscando empréstimos a investidores buscando retornos acima da média.

Podemos dizer, portanto, que é uma espécie de plataforma de interação entre

pessoas em situação credora a outras em situação devedora, de modo que os cre-

dores possam realizar empréstimos aos devedores.

Já, a Sociedade de Crédito Direto (SCD) corresponde ao modelo em que a

instituição financeira tem por objeto a realização de operações de empréstimo, de

financiamento e de aquisição de direitos creditórios exclusivamente por meio de

plataforma eletrônica, com utilização de recursos financeiros que tenham como

única origem capital próprio.

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Guarde, portanto, que a SEP possui maior grau de regulação do que a SCD, já

que a SEP promove intermediação de recursos de terceiros e a SCP trabalha exclu-

sivamente com recursos próprios.

Guarde, portanto, que a SEP apresentar maior grau de risco ao sistema financeiro,

sendo, portanto, mais regulada e controlada pelo BACEN.

9. Lei n. 4.595/1964

A Lei n. 4.595/1964, conhecida como Lei do SFN, foi bastante emendada desde

1964, mas muitas das mudanças ocorridas no SFN não foram incorporadas ao texto

da Lei.

Assim, vamos apresentar suas partes mais relevantes a seguir, notadamente

dos artigos 1º ao 16º que tratam das Instituições Monetárias (CMN e BACEN), in-

tercalando-as com comentários nossos.

CAPÍTULO II

DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Art. 1º O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei, será
constituído:
I – do Conselho Monetário Nacional;
II – do Banco Central do Brasil; (Redação dada pelo Del n. 278, de 28/02/67)
III – do Banco do Brasil S. A.;
IV – do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico;
V – das demais instituições financeiras públicas e privadas.

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No que diz respeito ao seu artigo 1º, nota-se que com a evolução do

SFN, como já estudamos, tivemos a criação de novas instituições não re-

fletidas na norma.

CAPÍTULO II

DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

Art. 2º Fica extinto o Conselho da atual Superintendência da Moeda e do Crédito, e


criado em substituição, o Conselho Monetário Nacional, com a finalidade de formular a
política da moeda e do crédito como previsto nesta lei, objetivando o progresso econô-
mico e social do País.
Art. 3º A política do Conselho Monetário Nacional objetivará:
I – Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia na-
cional e seu processo de desenvolvimento;
II – Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos
inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas
e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais;
III – Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País,
tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira;
IV – Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer
privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis
ao desenvolvimento harmônico da economia nacional;
V  – Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com
vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos;
VI – Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
VII – Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pú-
blica, interna e externa.

É importante ressaltar que o artigo 2º institui o CMN, que substitui o Conselho

da Superintendência da Moeda e do Crédito, estabelece seu principal objetivo:

formular a política da moeda e do crédito como previsto nesta lei, objetivando o

progresso econômico e social do país.

Por sua vez, temos no artigo 3º os objetivos da política do CMN, deno-

tando seu viés normatizador, já que o CMN não possui funções executivas.

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Art. 4º Compete ao Conselho Monetário Nacional, segundo diretrizes estabelecidas pelo


Presidente da República: (Redação dada pela Lei n. 6.045, de 15/05/74)
I – Autorizar as emissões de papel-moeda (Vetado) as quais ficarão na prévia depen-
dência de autorização legislativa quando se destinarem ao financiamento direto pelo
Banco Central da República do Brasil, das operações de crédito com o Tesouro Nacional,
nos termos do artigo 49 desta Lei.(Vide Lei n. 8.392, de 30.12.91)
O Conselho Monetário Nacional pode ainda autorizar o Banco Central da República do
Brasil a emitir, anualmente, até o limite de 10% (dez por cento) dos meios de pagamen-
tos existentes a 31 de dezembro do ano anterior, para atender as exigências das ativida-
des produtivas e da circulação da riqueza do País, devendo, porém, solicitar autorização
do Poder Legislativo, mediante mensagem do Presidente da República, para as emissões
que, justificadamente, se tornarem necessárias além daquele limite.
Quando necessidades urgentes e imprevistas para o financiamento dessas atividades o
determinarem, pode o Conselho Monetário Nacional autorizar as emissões que se fize-
rem indispensáveis, solicitando imediatamente, através de Mensagem do Presidente da
República, homologação do Poder Legislativo para as emissões assim realizadas:
II – Estabelecer condições para que o Banco Central da República do Brasil emita moe-
da-papel (Vetado) de curso forçado, nos termos e limites decorrentes desta Lei, bem
como as normas reguladoras do meio circulante;
III – Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República
do Brasil, por meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;
IV – Determinar as características gerais (Vetado) das cédulas e das moedas;
V – Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda
de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangei-
ra; (Redação dada pelo Del n. 581, de 14/05/69)
VI – Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em
todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por
parte das instituições financeiras;
VII – Coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de investimentos do
Governo Federal;
VIII – Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem ativida-
des subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;
IX – Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões e qualquer
outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros, inclusive
os prestados pelo Banco Central da República do Brasil, assegurando taxas favorecidas
aos financiamentos que se destinem a promover:
– recuperação e fertilização do solo;
– reflorestamento;
– combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais;
– eletrificação rural;
– mecanização;
– irrigação;
– investimentos indispensáveis às atividades agropecuárias;

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X – Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras po-
derão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
XI – Estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, mobilizações e outras
relações patrimoniais a serem observadas pelas instituições financeiras;
XII – Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas
instituições financeiras;
XIII – Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das insti-
tuições financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização de
suas sedes e agências ou filiais;
XIV – Determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do total dos depósitos
e/ou outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de
letras ou obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Fede-
ral, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco
Central do Brasil, na forma e condições que o Conselho Monetário Nacional determinar,
podendo este: (Redação dada pelo Del n. 1.959, de 14/09/82)
a) adotar percentagens diferentes em função; (Redação dada pelo Del n. 1.959, de
14/09/82)
– das regiões geoeconômicas; (Redação dada pelo Del n. 1.959, de 14/09/82)
– das prioridades que atribuir às aplicações; (Redação dada pelo Del n. 1.959, de
14/09/82)
– da natureza das instituições financeiras; (Redação dada pelo Del n. 1.959, de 14/09/82)
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados
em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições fixadas pelo
Conselho Monetário Nacional. (Redação dada pelo Del n. 1.959, de 14/09/82) (Vide art
10, inciso III)
XV – Estabelecer para as instituições financeiras públicas, a dedução dos depósitos de
pessoas jurídicas de direito público que lhes detenham o controle acionário, bem como
dos das respectivas autarquias e sociedades de economia mista, no cálculo a que se
refere o inciso anterior;
XVI – Enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último dia do mês subse-
quente, relatório e mapas demonstrativos da aplicação dos recolhimentos compulsórios,
(Vetado)
XVII – Regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de re-
desconto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas e
privadas de natureza bancária;
XVIII – Outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio das operações de
câmbio quando ocorrer grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias
razões para prever a iminência de tal situação;
XIX – Estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da República do Brasil
em suas transações com títulos públicos e de entidades de que participe o Estado;

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XX – Autoriza o Banco Central da República do Brasil e as instituições financeiras públi-


cas federais a efetuar a subscrição, compra e venda de ações e outros papéis emitidos
ou de responsabilidade das sociedades de economia mista e empresas do Estado;
XXI – Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públi-
cos;
XXII  – Estatuir normas para as operações das instituições financeiras públicas, para
preservar sua solidez e adequar seu funcionamento aos objetivos desta lei;
XXIII – Fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e reservas livres, o
limite além do qual os excedentes dos depósitos das instituições financeiras serão reco-
lhidos ao Banco Central da República do Brasil ou aplicados de acordo com as normas
que o Conselho estabelecer;
XXIV – Decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento interno no prazo
máximo de trinta (30) dias;
XXV – Decidir da estrutura técnica e administrativa do Banco Central da República do
Brasil e fixar seu quadro de pessoal, bem como estabelecer os vencimentos e vantagens
de seus funcionários, servidores e diretores, cabendo ao Presidente deste apresentar as
respectivas propostas; (Vide Lei n. 9.650, 27.5.1998)
XXVI – Conhecer dos recursos de decisões do Banco Central da República do Brasil; (Vide
Lei n. 9.069, de 29.6.1995)
XXVII – aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do Brasil e decidir
sobre seu orçamento e sobre seus sistemas de contabilidade, bem como sobre a forma
e prazo de transferência de seus resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo da
competência do Tribunal de Contas da União. (Redação dada pelo Decreto Lei n. 2.376,
de 25.11.1987) (Vide art. 10, inciso III)
XXVIII – Aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as mesmas vedações ou
restrições equivalentes, que vigorem nas praças de suas matrizes, em relação a bancos
brasileiros ali instalados ou que nelas desejem estabelecer - se;
XXIX – Colaborar com o Senado Federal, na instrução dos processos de empréstimos
externos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para cumprimento do dis-
posto no art. 63, n. II, da Constituição Federal;
XXX – Expedir normas e regulamentação para as designações e demais efeitos do art.
7º, desta lei. (Vide Lei n. 9.069, de 29.6.1995) (Vide Lei n. 9.069, de 29.6.1995)
XXXI – Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps, fixando
limites, taxas, prazos e outras condições.
XXXII  – regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e demais sociedades
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, inclusive entre aquelas sujeitas
ao mesmo controle acionário ou coligadas. (Redação dada pelo Decreto-lei n. 2.290, de
1986)
§ 1º O Conselho Monetário Nacional, no exercício das atribuições previstas no inciso
VIII deste artigo, poderá determinar que o Banco Central da República do Brasil recuse
autorização para o funcionamento de novas instituições financeiras, em função de con-
veniências de ordem geral.

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§ 2º Competirá ao Banco Central da República do Brasil acompanhar a execução dos or-


çamentos monetários e relatar a matéria ao Conselho Monetário Nacional, apresentando
as sugestões que considerar convenientes.
§ 3º As emissões de moeda metálica serão feitas sempre contra recolhimento (Vetado)
de igual montante em cédulas.
§ 4º O Conselho Monetário nacional poderá convidar autoridades, pessoas ou entidades
para prestar esclarecimentos considerados necessários.
§ 5º Nas hipóteses do art. 4º, inciso I, e do § 6º, do art. 49, desta lei, se o Congresso
Nacional negar homologação à emissão extraordinária efetuada, as autoridades respon-
sáveis serão responsabilizadas nos termos da Lei n. 1059, de 10/04/1950.
§ 6º O Conselho Monetário Nacional encaminhará ao Congresso Nacional, até 31 de
março de cada ano, relatório da evolução da situação monetária e creditícia do País no
ano anterior, no qual descreverá, minudentemente as providências adotadas para cum-
primento dos objetivos estabelecidos nesta lei, justificando destacadamente os mon-
tantes das emissões de papel-moeda que tenham sido feitas para atendimento das
atividades produtivas.
§ 7º O Banco Nacional da Habitação é o principal instrumento de execução da política
habitacional do Governo Federal e integra o sistema financeiro nacional, juntamente
com as sociedades de crédito imobiliário, sob orientação, autorização, coordenação e
fiscalização do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central da República do Brasil,
quanto à execução, nos termos desta lei, revogadas as disposições especiais em contrá-
rio. (Vide Lei n. 9.069, de 29.6.1995).

Em relação ao último dispositivo do inciso XXXII desse extenso artigo 4º, preci-

samos atentar ao fato de que o Banco Nacional de Habitação – BNH foi incorporado

à CEF – Caixa Econômica Federal, tendo sido extinto em 1986, sendo atualmente

tal competência da CEF.

Os artigos 5º e 6º não foram aqui reproduzidos por terem sido revogados.

A Lei do Plano Real, Lei n. 9.069/1995, estabeleceu a seguinte composição ao

CMN:

Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de


1964, passa a ser integrado pelos seguintes membros:
I – Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente;
II – Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão; (Redação dada pela Me-

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dida Provisória n. 2.216- 37, de 2001)


III – Presidente do Banco Central do Brasil.
§ 1º O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria de votos, cabendo ao
Presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgência e relevante interesse, ad
referendum dos demais membros.
§ 2º Quando deliberar ad referendum do Conselho, o Presidente submeterá a decisão ao
colegiado na primeira reunião que se seguir àquela deliberação.
§ 3º O Presidente do Conselho poderá convidar Ministros de Estado, bem como repre-
sentantes de entidades públicas ou privadas, para participar das reuniões, não lhes
sendo permitido o direito de voto.
§ 4º O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente,
sempre que for convocado por seu Presidente.
§ 5º O Banco Central do Brasil funcionará como secretaria-executiva do Conselho.
§ 6º O regimento interno do Conselho Monetário Nacional será aprovado por decreto do
Presidente da República, no prazo máximo de trinta dias, contados da publicação desta
Lei.

O artigo 7º também não foi aqui reproduzido por ter sido revogado pela Lei n.

9.069/1995.

Atualmente, o CMN é composto pelas seguintes Comissões Consultivas:

I – Da Moeda e do Crédito

II – De Normas e Organização do Sistema Financeiro;

III – De Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;

IV – De Crédito Rural;

V – De Crédito Industrial;

VI – De Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infraestrutura Urbana;

VII – De Endividamento Público;

VIII – De Política Monetária e Cambial.

É importante destacar que a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito é a mais

importante já que é responsável por propor ao CMN a regulamentação das matérias

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de sua responsabilidade, sendo composta por:

1) Presidente e quatro Diretores do Banco Central do Brasil

2) Presidente da Comissão de Valores Mobiliários

3) Secretário-Executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

4) Secretário-Executivo e Secretários do Tesouro Nacional e de Política Econô-

mica do Ministério da Fazenda; e

5) Presidente do BACEN (Coordenador).

CAPÍTULO III

DO BANCO CENTRAL DA REPÚBLICA DO BRASIL

Art. 8º A atual Superintendência da Moeda e do Crédito é transformada em autarquia


federal, tendo sede e foro na Capital da República, sob a denominação de Banco Central
da República do Brasil, com personalidade jurídica e patrimônio próprios este constituí-
do dos bens, direitos e valores que lhe são transferidos na forma desta Lei e ainda da
apropriação dos juros e rendas resultantes, na data da vigência desta lei, do disposto
no art. 9º do Decreto-Lei n. 8495, de 28/12/1945, dispositivo que ora é expressamente
revogado.
Parágrafo único. Os resultados obtidos pelo Banco Central do Brasil, consideradas as
receitas e despesas de todas as suas operações, serão, a partir de 1º de janeiro de
1988, apurados pelo regime de competência e transferidos para o Tesouro Nacional,
após compensados eventuais prejuízos de exercícios anteriores. (Redação dada pelo Del
n. 2.376, de 25/11/87).

Vemos que no artigo 8º o BACEN é instituído na forma de autarquia federal para

substituir a SUMOC, que era a autoridade monetária anterior.

Além disso, determina que o resultado auferido pelo BACEN deve ser transferido

ao Tesouro Nacional, após a compensação de eventuais prejuízos anteriores, isto

é, o resultado do BACEN integra as estatísticas fiscais do Governo Central, que é

composto também pelo Tesouro Nacional e pela Previdência Social.

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Art. 9º Compete ao Banco Central da República do Brasil cumprir e fazer cumprir as


disposições que lhe são atribuídas pela legislação em vigor e as normas expedidas pelo
Conselho Monetário Nacional.
Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil:
I – Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Con-
selho Monetário Nacional (Vetado)
II – Executar os serviços do meio circulante;
III – determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista e
de até sessenta por cento de outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja
na forma de subscrição de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de tí-
tulos da Dívida Pública Federal, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os
casos entregues ao Banco Central do Brasil, a forma e condições por ele determinadas,
podendo: (Incluído pela Lei n. 7.730, de 31.1.1989)
a) adotar percentagens diferentes em função: (Incluído pela Lei n. 7.730, de 31.1.1989)
1. das regiões geoeconômicas; (Incluído pela Lei n. 7.730, de 31.1.1989)
2. das prioridades que atribuir às aplicações; (Incluído pela Lei n. 7.730, de 31.1.1989)
3. da natureza das instituições financeiras; (Incluído pela Lei n. 7.730, de 31.1.1989)
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados
em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições por ele fixa-
das. (Incluído pela Lei n. 7.730, de 31.1.1989)
IV – receber os recolhimentos compulsórios de que trata o inciso anterior e, ainda, os
depósitos voluntários à vista das instituições financeiras, nos termos do inciso III e § 2º
do art. 19. (Redação dada pela Lei n. 7.730, de 31/01/89)
V – Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras bancárias
e as referidas no Art. 4º, inciso XIV, letra “ b “, e no § 4º do Art. 49 desta lei; (Renume-
rado pela Lei n. 7.730, de 31/01/89)
VI – Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas; (Renumerado pela Lei n.
7.730, de 31/01/89)
VII – Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei; (Renumerado pela
Lei n. 7.730, de 31/01/89)
VIII – Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de Direitos
Especiais de Saque e fazer com estas últimas todas e quaisquer operações previstas
no Convênio Constitutivo do Fundo Monetário Internacional; (Redação dada pelo Del n.
581, de 14/05/69) (Renumerado pela Lei n. 7.730, de 31/01/89)
IX – Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previs-
tas; (Renumerado pela Lei n. 7.730, de 31/01/89)
X – Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: (Renumera-
do pela Lei n. 7.730, de 31/01/89)
a) funcionar no País;
b) instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior;

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c) ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas;


d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de títulos da dívida públi-
ca federal, estadual ou municipal, ações Debêntures, letras hipotecárias e outros títulos
de crédito ou mobiliários;
e) ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento;
f) alterar seus estatutos.
g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário. (Incluído
pelo Del n. 2.321, de 25/02/87)
XI – Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de admi-
nistração de instituições financeiras privadas, assim como para o exercício de quaisquer
funções em órgãos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo normas que forem expe-
didas pelo Conselho Monetário Nacional; (Renumerado pela Lei n. 7.730, de 31/01/89)
XII – Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de
títulos públicos federais; (Renumerado pela Lei n. 7.730, de 31/01/89)
XIII – Determinar que as matrizes das instituições financeiras registrem os cadastros
das firmas que operam com suas agências há mais de um ano. (Renumerado pela Lei
n. 7.730, de 31/01/89)
§ 1º No exercício das atribuições a que se refere o inciso IX deste artigo, com base nas
normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, o Banco Central da República
do Brasil, estudará os pedidos que lhe sejam formulados e resolverá conceder ou recu-
sar a autorização pleiteada, podendo (Vetado) incluir as cláusulas que reputar conve-
nientes ao interesse público.
§ 2º Observado o disposto no parágrafo anterior, as instituições financeiras estrangei-
ras dependem de autorização do Poder Executivo, mediante decreto, para que possam
funcionar no País (Vetado).

Note que no artigo 10 são descritas as funções do BACEN:

1) Emissão de Moeda e execução dos serviços de meio circulante.

2) Formulação, execução, e acompanhamento das políticas cambial, monetária

e creditícia.

3) Formulação, execução e acompanhamento da política de relações financeiras

com o exterior.

4) Recebimento de depósitos compulsórios e voluntários dos bancos comerciais

e concessão de crédito a eles.

5) Depositário das reservas internacionais do País.

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Faço também as seguintes observações:

No inciso I, os limites para emissão de papel-moeda observam o previsto na

programação monetária, documento elaborado trimestralmente pelo BACEN e en-

caminhado ao CMN para aprovação. Se aprová-lo, o CMN o encaminha à Comissão

de Assuntos Econômicos do Senado Federal, que, por sua vez, emite parecer para

votação pelo Congresso Nacional.

Guarde, portanto, que compete ao BACEN emitir moeda-papel e moeda metáli-

ca, nas condições e limites autorizados pelo Congresso Nacional.

O inciso II trata das regras do depósito compulsório: até cem por cento do total

dos depósitos à vista e de até sessenta por cento de outros títulos contábeis das

instituições financeiras (depósitos a prazo), além de possibilitar que o recolhimento

seja em espécie ou em títulos da Dívida Pública Federal e que a taxa varie em fun-

ção dos critérios elencados.

O inciso X dispões que compete ao BACEN conceder autorização às institui-

ções financeiras, a fim de que possam funcionar no país, instalar ou transferir

suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior, ser transformadas, fundidas,

incorporadas ou encampadas, praticar operações de câmbio, crédito real e venda

habitual de títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, debên-

tures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários, ter prorrogados

os prazos concedidos para funcionamento, alterar seus estatutos, alienar ou, por

qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.

Guarde, portanto, que compete ao BACEN autorizar o funcionamento e alte-

rações societárias das instituições financeiras. Mas, esta autorização de funciona-

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mento aplica-se apenas às instituições financeiras nacionais.

Observe em relação ao inciso XIII, § 2º, que as instituições financeiras estran-

geiras dependem de autorização do Poder Executivo, mediante decreto, para que

possam funcionar no país. Neste sentido, estas entidades dependem tanto de au-

torização do Poder Executivo, como do BACEN para funcionamento no Brasil.

Art. 11. Compete ainda ao Banco Central da República do Brasil;


I – Entender-se, em nome do Governo Brasileiro, com as instituições financeiras estran-
geiras e internacionais;
II – Promover, como agente do Governo Federal, a colocação de empréstimos internos
ou externos, podendo, também, encarregar-se dos respectivos serviços;
III – Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade
relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos, podendo para
esse fim comprar e vender ouro e moeda estrangeira, bem como realizar operações
de crédito no exterior, inclusive as referentes aos Direitos Especiais de Saque, e sepa-
rar os mercados de câmbio financeiro e comercial; (Redação dada pelo Del n. 581, de
14/05/69)
IV – Efetuar compra e venda de títulos de sociedades de economia mista e empresas
do Estado;
V – Emitir títulos de responsabilidade própria, de acordo com as condições estabelecidas
pelo Conselho Monetário Nacional;
VI – Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
VII – Exercer permanente vigilância nos mercados financeiros e de capitais sobre em-
presas que, direta ou indiretamente, interfiram nesses mercados e em relação às mo-
dalidades ou processos operacionais que utilizem;
VIII – Prover, sob controle do Conselho Monetário Nacional, os serviços de sua Secretaria.
§ 1º No exercício das atribuições a que se refere o inciso VIII do artigo 10 desta lei, o
Banco Central do Brasil poderá examinar os livros e documentos das pessoas naturais
ou jurídicas que detenham o controle acionário de instituição financeira, ficando essas
pessoas sujeitas ao disposto no artigo 44, § 8º, desta lei. (Incluído pelo Del n. 2.321,
de 25/02/87)
§ 2º O Banco Central da República do Brasil instalará delegacias, com autorização do
Conselho Monetário Nacional, nas diferentes regiões geoeconômicas do País, tendo em
vista a descentralização administrativa para distribuição e recolhimento da moeda e o
cumprimento das decisões adotadas pelo mesmo Conselho ou prescritas em lei. (Renu-
merado pelo Del n. 2.321, de 25/02/87).

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Em relação ao artigo 11, atente para:

1) Os incisos I e II discorrem acerca da função do BACEN como banco do

governo.

2) O inciso III trata da função de supervisor do mercado de câmbio, atribuindo

ao BACEN a possibilidade de intervir neste mercado a fim de preservar seu

regular funcionamento e manter estável a taxa de câmbio e o equilíbrio no

balanço de pagamentos

3) O inciso V denota a possibilidade de emissão de títulos do BACEN. Entretanto,

a LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal impede esta possibilidade.

4) O serviço de compensação de cheques, citado no inciso VI, é regulado pelo

BACEN, mas exercido pelo Banco do Brasil, por meio do COMPE – Centraliza-

dora de Compensação de Cheques.

5) A vigilância no mercado de capitais (inciso VII) é feita atualmente precipua-

mente pela CVM.

Art. 12. O Banco Central da República do Brasil operará exclusivamente com institui-


ções financeiras públicas e privadas, vedadas operações bancárias de qualquer natureza
com outras pessoas de direito público ou privado, salvo as expressamente autorizadas
por lei.
Art. 13. Os encargos e serviços de competência do Banco Central, quando por ele não
executados diretamente, serão contratados de preferência com o Banco do Brasil S. A.,
exceto nos casos especialmente autorizados pelo Conselho Monetário Nacional. (Reda-
ção dada pelo Del n. 278, de 28/02/67)
Art. 14. O Banco Central do Brasil será administrado por uma Diretoria de cinco (5)
membros, um dos quais será o Presidente, escolhidos pelo Conselho Monetário Nacional
dentre seus membros mencionados no inciso IV do art. 6º desta Lei. (Redação dada pela
Lei n. 5.362, de 30.11.1967) (Vide Decreto n. 91.961, de 19.11.1985)
§ 1º O Presidente do Banco Central da República do Brasil será substituído pelo Diretor
que o Conselho Monetário Nacional designar.
§ 2º O término do mandato, a renúncia ou a perda da qualidade Membro do Conselho

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Monetário Nacional determinam, igualmente, a perda da função de Diretor do Banco


Central da República do Brasil.
Art. 15. O regimento interno do Banco Central da República do Brasil, a que se refe-
re o inciso XXVII, do art. 4º, desta lei, prescreverá as atribuições do Presidente e dos
Diretores e especificará os casos que dependerão de deliberação da Diretoria, a qual
será tomada por maioria de votos, presentes no mínimo o Presidente ou seu substituto
eventual e dois outros Diretores, cabendo ao Presidente também o voto de qualidade.
Parágrafo único. A Diretoria se reunirá, ordinariamente, uma vez por semana, e, ex-
traordinariamente, sempre que necessário, por convocação do Presidente ou a requeri-
mento de, pelo menos, dois de seus membros.

Em relação ao artigo 14, guarde que atualmente o BACEN opera com 8 diretorias, além
do diretor-presidente. Além disso, o seu presidente e os diretores, são nomeados pelo
Presidente da República, entre brasileiros de ilibada reputação e notória capacidade em
assuntos econômico-financeiros, após aprovação pelo Senado Federal.

Art. 16. Constituem receita do Banco Central do Brasil as rendas: (Redação dada pelo


Del n. 2.376, de 25/11/87)
I – de operações financeiras e de outras aplicações de seus recursos; (Redação dada
pelo Del n. 2.376, de 25/11/87)
II – das operações de câmbio, de compra e venda de ouro e de quaisquer outras opera-
ções em moeda estrangeira; (Redação dada pelo Del n. 2.376, de 25/11/87)
III – eventuais, inclusive as derivadas de multas e de juros de mora aplicados por força
do disposto na legislação em vigor. (Redação dada pelo Del n. 2.376, de 25/11/87).

7. (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacional e

dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.

O Banco Central do Brasil é o órgão responsável por normatizar e fiscalizar o mer-

cado de valores mobiliários no Brasil.

Errado.

O órgão responsável por normatizar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários no

Brasil é a CVM – Comissão de Valores Mobiliários e não o BACEN. Repare que lista

de atribuições do BACEN não consta a que se referiu o examinador.

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8. (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacional e

dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.

O Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários supervisionam as

corretoras e as distribuidoras de títulos e valores mobiliários, as quais prestam, en-

tre outros serviços, consultoria financeira e custódia de títulos e valores mobiliários

dos clientes.

Certo.

Dentre algumas das atribuições do BACEN temos a de exercer a fiscalização das

instituições financeiras, autorizar o funcionamento das instituições financeiras, es-

tabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas institui-

ções financeiras, vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financei-

ros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.

A CVM é a entidade responsável pela regulação e a fiscalização do mercado de capi-

tais, especialmente no que se referia às sociedades de capital aberto e os seus po-

deres de fiscalização e disciplinador foram ampliados para incluir as Bolsas de Mer-

cadorias e Futuros, as entidades do mercado de balcão organizado e as entidades

de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários que, da mesma

forma que a Bolsa de Valores, funciona como órgãos subordinados às fiscalizações

da CVM e também dispõe sobre o registro de emissores de valores mobiliários ad-

mitidos à negociação em mercados regulamentados de valores mobiliários.

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9. (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacional

e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.


Embora a Lei n. 6.385/1976 estabeleça ser prerrogativa da CVM a imposição de
penalidades aos infratores da lei, cabe ao Conselho Monetário Nacional a suspensão
da autorização ou do registro para exercício das atividades tratadas na referida lei.

Errado.
Na verdade, com a Lei n. 10.301/2001, os poderes de fiscalização e disci-
plinador da CVM foram ampliados para incluir as Bolsas de Mercadorias e Fu-
turos, as entidades do mercado de balcão organizado e as entidades de com-
pensação e liquidação de operações com valores mobiliários que, da mesma
forma que a Bolsa de Valores, funciona como órgãos subordinados às fiscali-
zações da CVM, além de dispor sobre o registro de emissores de valores mobiliários
admitidos à negociação em mercados regulamentados de valores mobiliários.

10. (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacio-


nal e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.
O Banco Central do Brasil provoca redução na oferta monetária da economia quan-
do realiza operações de vendas definitivas de títulos de sua carteira própria.

Certo.
Sim, o BACEN provoca redução na oferta monetária da economia quando realiza
operações de vendas definitivas de títulos de sua carteira própria, já que o volume
de moeda em circulação cai, uma vez que há a compra de títulos pelo mercado,
tirando dinheiro de circulação.

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11. (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacio-

nal e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.

Acionista preferencial tem direito a voto nas assembleias de acionistas da empresa.

Errado.

Quem dá direito a voto é a ação ordinária. A preferencial tem preferência na dis-

tribuição de dividendos.

12. (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacio-

nal e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.

O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) trata de planos de apo-

sentadoria, de poupança ou de pensão para funcionários de empresas, servidores

públicos e integrantes de associações ou de entidades de classe.

Certo.

Guarde que o CNPC é o órgão com a função de regular o regime de previdência

complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar,

nova denominação do então Conselho de Gestão da Previdência Complementar.

13. (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacio-

nal e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.

Bolsas de valores são instituições financeiras que representam o mercado secun-

dário de ações, no qual corretoras de valores criam a infraestrutura de negocia-

ção de ações.

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Errado.

Tenha em mente que o chamado mercado primário é aquele em que os investido-

res, após adquirirem títulos ou valores mobiliários diretamente do emissor, podem

negociar e transferir entre si esses ativos, seja no ambiente de bolsa de valores,

seja no mercado de balcão organizado.

Nessa pegada, o mercado primário é aquele em os valores mobiliários de uma nova

emissão da companhia são negociados diretamente entre a companhia e os inves-

tidores – subscritores da emissão –, e os recursos são destinados para os projetos

de investimento da empresa ou para o caixa.

Por outro lado, o mercado secundário é o local onde os investidores negociam e

transferem entre si os valores mobiliários emitidos pelas companhias. Nesse mer-

cado ocorre apenas a transferência de propriedade e de recursos entre investido-

res. A companhia não tem participação.

Guarde que o mercado secundário oferece liquidez aos títulos emitidos no

mercado primário.

14. (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) A respeito de teoria monetária e política mo-

netária, julgue o item a seguir.

Na atualidade, para que uma moeda seja aceita como meio de troca, o país que

a emite deve ter reservas em ouro em quantidades suficientes, de acordo com o

denominado padrão-ouro.

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Errado.

Acabou o padrão–ouro!

Na atualidade o valor é garantido por lei, sendo dessa forma chamada também de

moeda “fiduciária” (“fidúcia” significa “confiança”), ou seja, hoje predomina a cha-

mada moeda “de curso forçado”.

15. (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) Com referência às funções do BCB, julgue o item

subsequente.

As operações de arrendamento mercantil, por não serem operações de crédito, não

fazem parte do escopo de fiscalização do BCB.

Errado.

As operações de arrendamento mercantil fazem sim, parte da fiscalização do BCB.

Guarde que sujeitam-se à fiscalização do BACEN, além das instituições financei-

ras, outros intermediários financeiros, tais como as sociedades de arrendamento

mercantil, as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e as sociedades

distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

16. (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) Em relação aos bancos de desenvolvimento e de

investimento, julgue o item subsequente.

Se o empreendimento visar benefícios de interesse comum, os bancos de desen-

volvimento poderão prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em

estado limítrofe à sua área de atuação.

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Certo.

Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos gover-

nos estaduais, e têm como objetivo precípuo proporcionar o suprimento oportuno

e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos,

de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e

social do respectivo estado.

A ideia é de que quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum,

as agências de fomento podem prestar assistência a programas e projetos desen-

volvidos em estado limítrofe à sua área de atuação.

17. (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) No que se refere aos bancos comerciais, julgue o

item subsecutivo.

Os bancos comerciais podem captar recursos sob a modalidade de depósitos a pra-

zo, com ou sem a emissão de certificados.

Certo.

Na verdade, a captação de depósitos à vista é uma atividade típica do banco co-

mercial, mas nada impede que também faça captação via depósitos a prazo.

18. (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) Em relação à CAIXA, julgue o item abaixo.

A CAIXA equipara-se aos bancos comerciais, sendo-lhe facultada a captação de

depósitos de poupança, mas não a de depósitos à vista.

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Errado.

Na verdade, à CEF também é facultada sim a captação de depósitos à vista.

A CEF é uma instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depó-

sitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços.

Guarde que uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão

de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência

social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte.

Além disso, pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de

consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títu-

los, bem como tem o monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob

consignação e tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal.

Outra função relevante da CEF é a de centralizar o recolhimento e posterior apli-

cação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

(FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema

Financeiro da Habitação (SFH).

19. (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Acerca do Sistema Financeiro Nacional e do

Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue o item subsecutivo.

Entre as funções do BACEN, o monopólio de emissão envolve o meio circulante e

destina-se a satisfazer a demanda de dinheiro necessária para atender à ativida-

de econômica. Nesse sentido, a emissão de moeda NÃO ocorre quando a Casa da

Moeda do Brasil entrega papel-moeda para o BACEN.

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Certo.

O BACEN é o responsável pelas emissões de papel-moeda e moeda metálica. O

CMN estabelece os limite e diretrizes para a emissão, mas quem emite é BACEN.

Tecnicamente falando, a emissão de moeda não ocorre quando a Casa da Moeda do

Brasil entrega papel-moeda para o BACEN, mas quando estes valores são coloca-

dos para utilização junto ao público.

20. (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Com relação à regulamentação da resolução

bancária no Brasil, julgue o item subsequente.

A diretoria do BACEN, em certas situações, pode afastar os dirigentes de institui-

ções supervisionadas de suas funções e impedi-los de atuar como prepostos de

administradores nessas instituições.

Certo.

Como o BACEN é a entidade supervisora do Sistema Financeiro Nacional e, como

tal, pode fiscalizar, avaliar e impor penalidades administrativas às entidades e pes-

soas supervisionadas.

Nesse processo, uma das penalidades previstas é o afastamento de dirigentes de

instituições supervisionadas de suas funções e impedimento da atuação como pre-

postos de administradores nessas instituições.

O BACEN pode, inclusive, determinar, em caráter cautelar, o afastamento dos in-

diciados enquanto perdurar a apuração de suas responsabilidades, impedir que os

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indiciados assumam quaisquer cargos de direção ou administração de instituições

financeiras ou atuem como prepostos ou mandatários de administradores e, ainda,

impor restrições e limites às atividades da instituição financeira autuada.

21. (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Acerca do Sistema Financeiro Nacional e do

Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue o item subsecutivo.

O papel dos bancos comerciais é captar recursos, particularmente sob as formas de

depósitos à vista e poupança, e fornecer crédito para pessoas físicas e jurídicas, ao

passo que os bancos cooperativos e cooperativas de crédito estão voltados para a

concessão de crédito e prestação de serviços bancários aos cooperados, que muitas

vezes são produtores rurais.

Certo.

Realmente, bancos comerciais concentram suas atividades na captação de depó-

sitos à vista de seus clientes, mantidos nas contas-correntes, e na promoção de

operações ativas que geram rendimentos, tais como concessão de créditos, em-

préstimos e financiamentos diversos.

Por seu turno, as cooperativas de crédito cumprem com a mesma função, no en-

tanto o foco de atuação destas entidades é atender a seus cooperados, isto é, o

indivíduo que escolhe uma cooperativa de crédito para realizar suas operações ban-

cárias se torna um associado da mesma. Como benefício, a ele é destinado parte

dos lucros (e outros rendimentos) da instituição.

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22. (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Julgue o item a seguir, relativo às finanças

públicas e à ordem econômica e financeira.

Ao BACEN, integrante da administração pública centralizada, é vedado comprar e

vender títulos de emissão do Tesouro Nacional.

Errado.

A assertiva tem 2 erros!

Primeiro, o BACEN integra a Administração INDIRETA, pois é uma Autarquia que foi

criada por lei específica.

Segundo, é PERMITIDO ao BACEN comprar e vender títulos de emissão do Tesouro

Nacional para executar a Política Monetária.

O que é vedado ao BACEN, de acordo com o artigo 164 da CF/88, é a concessão

de empréstimos, direta ou indiretamente, AO TESOURO NACIONAL E A QUAL-

QUER ÓRGÃO OU ENTIDADE QUE NÃO SEJA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

23. (CESPE/ANP/ANALISTA/2013) Com relação à organização do Estado, à admi-

nistração pública e às finanças públicas, julgue o item seguinte.

Poderá o Banco Central do Brasil comprar e vender títulos de emissão do Tesouro

Nacional com o objetivo, por exemplo, de regular a taxa de juros.

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Certo.

O BACEN tem como objetivo manter a estabilidade do poder de compra (comba-

tendo a inflação) da moeda, usando para isso de alguns instrumentos, dentre eles

a utilização de compra e venda de títulos de emissão do Tesouro Nacional para re-

gular a taxa de juros.

24. (CESPE/BB/ESCRITURÁRIO/2013) Uma das atribuições do Conselho Monetário

Nacional (CMN), que a Lei n. 4.595/1964 estabelece, na qualidade de órgão inte-

grante do Sistema Financeiro Nacional (SFN), é

a) receber os recolhimentos compulsórios das instituições financeiras

b) realizar as operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras

c) determinar os percentuais do recolhimento compulsório

d) executar os serviços de meio circulante

e) orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras

Letra e.

Como o CMN não possui funções executivas, podemos eliminar as alternativas b, c e d.

A letra e está correta, pois orientar a aplicação de recursos das instituições finan-

ceiras é mesmo função do CMN.

Entretanto, a letra a também pode ser considerada correta, já que estabelecer o

percentual dos depósitos compulsórios é também função do CMN de acordo com o

inciso XIV do artigo 4ª da Lei mencionada no enunciado.

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25. (CESPE/MPF/PROCURADOR/2013) A Carnes da Planície S.A. processa e vende

carnes congeladas no Brasil, onde detém 60% do mercado relevante de suínos con-

gelados, e também exporta esses produtos para diferentes países. Não obstante

ela ser companhia sólida e com ações vendidas em bolsa de valores, Paulino dos

Santos e Alice Nova, como seus administradores e acionistas, resolveram duplicar

o faturamento da sociedade, negociando a compra e venda de dólares no mercado

de câmbio futuro. Apesar de inexistir autorização nos estatutos da sociedade para

tal, assim o fizeram sem consultar os demais órgãos da companhia e os agentes

reguladores competentes. Ocorre que a cotação do dólar os surpreendeu, levando

a que a situação financeira da Carnes da Planície S.A. beirasse a insolvência.

A respeito da situação hipotética descrita no texto e de aspectos a ela correlaciona-

dos, julgue o item que se segue à luz da lei a ele aplicável.

Cabe ao Conselho Monetário Nacional fixar as diretrizes e normas da política cam-

bial, inclusive quanto a operações em moeda estrangeira, embora ele possa conce-

der ao Banco Central do Brasil o monopólio das operações de câmbio.

Certo.
O CMN formula a política da moeda e do crédito, objetivando o progresso econômi-

co e social do País, cabendo a ele fixar as diretrizes e normas da política cambial,

inclusive quanto a compra e venda de ouro e quaisquer operações em Direitos Es-

peciais de Saque e em moeda estrangeira.

Atente-se ao fato de que o CMN pode outorgar ao BACEN o monopólio das ope-

rações de câmbio tão somente quando ocorrer grave desequilíbrio no balanço de

pagamentos ou houver sérias razões para prever a iminência de tal situação.

Assim, existe a possibilidade de outorga das operações no mercado de câmbio ao

BACEN e como a questão afirma ser possível a concessão, ela está correta.

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26. (CESPE/POLÍCIA-FEDERAL/PERITO/2013) Com base em normas e funciona-

mento do Sistema Financeiro Nacional, julgue o seguinte item.

O Conselho Monetário Nacional, integrante o Sistema Financeiro Nacional, poderá

autorizar o BACEN a emitir, anualmente, até 10% dos meios de pagamento exis-

tentes ao final do ano anterior, sem a necessidade de autorização do Congresso

Nacional. Acima desse limite, é necessária autorização prévia do Congresso Nacio-

nal, exceto em situações imprevistas e de urgência, que, entretanto, deverão ser

homologadas pelo Poder Legislativo.

Certo.

Tenha em mente que o CMN de fato pode autorizar o BACEN a emitir, anualmente,

até o limite de 10% (dez por cento) dos meios de pagamentos existentes a 31 de

dezembro do ano anterior, para atender às exigências das atividades produtivas e

da circulação da riqueza do país, devendo, porém, solicitar autorização do Poder

Legislativo, mediante mensagem do Presidente da República, para as emissões

que, justificadamente, se tornarem necessárias além daquele limite.

Quando necessidades urgentes e imprevistas para o financiamento dessas ativida-

des o determinarem, pode o Conselho Monetário Nacional autorizar as emissões

que se fizerem indispensáveis, solicitando imediatamente, por meio de mensagem

do Presidente da República, homologação do Poder Legislativo para as emissões

assim realizadas.

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27. (CESPE/POLÍCIA-FEDERAL/PERITO/2013) Com base em normas e funciona-

mento do Sistema Financeiro Nacional, julgue o seguinte item.

Bancos múltiplos reúnem várias instituições do mercado em uma única instituição

financeira. Entre os tipos de instituição que podem compor um banco múltiplo, in-

cluem-se as associações de poupança e empréstimo, as cooperativas de crédito, as

sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e as agências financeiras

de fomento.

Errado.

Na verdade, os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas

que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições

financeiras, precisando ter, pelo menos, como uma de suas carteiras a comercial

ou a de investimento.

Logo, as associações de poupança e empréstimo, as cooperativas de crédito, as

sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e as agências financeiras

de fomento não podem ser bancos múltiplos.

28. (CESPE/POLÍCIA-FEDERAL/PERITO/2013) Com base em normas e funciona-

mento do Sistema Financeiro Nacional, julgue o seguinte item.

Uma das características que tornam atraente a transferência de recursos financeiros

das unidades econômicas superavitárias para as deficitárias é a divisibilidade, que

consiste na possibilidade de o intermediário financeiro atuar com inúmeros agentes

e grandes volumes de recursos, reunindo poupanças e dividindo investimentos.

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Certo.

Sim, essa é a intermediação que uma Instituição Financeira realiza entre o agen-

te  superavitário  (poupador) para o agente  deficitário (tomador), ganhando um

spread para remunerar seus serviços.

29. (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A Constituição Federal de 1988 consagra

dispositivos importantes para a atuação do Banco Central do Brasil (BACEN), como o

do exercício exclusivo da competência para emitir moeda em nome da União. A política

econômica, que abrange a política monetária, tem relevância na atuação do BACEN.

Relativamente às políticas econômica e monetária, julgue o item seguinte.

O BACEN detém poderes para criar ou destruir reservas bancárias em curtíssimo prazo.

Certo.

O Banco Central, como gestor da política monetária, tem funções de controlar a

liquidez do sistema financeiro.

Neste sentido, exerce as funções básicas de emissor de moeda, banco do Tesouro

Nacional e do sistema bancário e depositário de reservas internacionais do país.

Sem dúvida, o BACEN detém poderes para criar ou destruir reservas bancárias

em curtíssimo prazo, o BACEN é instrumento por meio do qual o governo realiza a

Política Monetária e ajusta a quantidade de moeda em circulação às necessidades

reais da economia.

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30. (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A política econômica, que abrange a po-

lítica monetária, tem relevância na atuação do BACEN. Relativamente às políticas

econômica e monetária, julgue o item seguinte.

O controle do papel-moeda emitido e o das reservas bancárias, que juntos formam

o passivo monetário do BACEN ou a base monetária, implicam o controle dos meios

de pagamento mais básicos no país, que são o papel-moeda em poder do público e

os depósitos à vista nas instituições financeiras.

Certo.

Essa questão toca num ponto interessante ao falar do passivo monetário do BACEN.

Como aprendemos em contabilidade geral, se eu tenho um ativo, como, por exem-

plo, um valor a receber de um cliente, implica que esse cliente tem um passivo com

seu fornecedor que no caso sou eu.

Da mesma forma, se eu tenho como ativo dinheiro na mão (papel-moeda emitido)

alguém tem que o ter como um passivo!

Adivinhe de quem é esse passivo?

Isso mesmo! Do BACEN!

Foi bom falarmos disso, pois em sua prova pode ser feita menção a ativos e passi-

vos do BACEN ou de outra Instituição Financeira.

Por outro lado, se eu tenho uma dívida/empréstimo com um banco, essa mesma

dívida para o banco é um ativo, um valor que ele tem a receber de mim!

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Veja o esquema a seguir:

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Instituições Financeiras Monetárias

São as instituições autorizadas a captar depósitos à vista do público. Atualmen-

te, apenas os Bancos Comerciais, os Bancos Múltiplos com carteira comercial, a

Caixa Econômica Federal e as Cooperativas de Crédito possuem essa autorização.

Demais Instituições Financeiras

Incluem as instituições financeiras não autorizadas a receber depósitos à vista.

Entre elas, podemos citar:

• Agências de Fomento;

• Associações de Poupança e Empréstimo;

• Bancos de Câmbio;

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• Bancos de Desenvolvimento;

• Bancos de Investimento;

• Companhias Hipotecárias;

• Cooperativas Centrais de Crédito;

• Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento;

• Sociedades de Crédito Imobiliário;

• Sociedades de Crédito ao Microempreendedor.

Outros Intermediários Financeiros

• Administradoras de Consórcio;

• Sociedades de Arrendamento Mercantil;

• Sociedades corretoras de câmbio;

• Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;

• Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

Espero que você tenha gostado dessa aula inicial.

Sei que foram muitos conceitos novos, muita informação mesmo. Mas se você

se esforçar, consegue!

Como diria, Thomas Jefferson:

“Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu

trabalho, mais sorte eu tenho”.

Espero você na próxima aula!

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

1. (CESPE/BACEN/PROCURADOR/2013) O Conselho Monetário Nacional

a) tem competência para emitir papel-moeda.

b) tem capacidade normativa de conjuntura, sendo suas resoluções normas que

vinculam as instituições financeiras.

c) tem por função a fiscalização do mercado de ações.

d) funciona como última instância recursal das decisões emitidas pelo Conselho de

Recursos do Sistema Financeiro Nacional.

e) é órgão do BACEN, formulador da política econômica, monetária, bancária e

creditícia.

2. (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Acerca do Sistema Financeiro Nacional e do

Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue o item subsecutivo.

Entre as funções do BACEN, o monopólio de emissão envolve o meio circulante e

destina-se a satisfazer a demanda de dinheiro necessária para atender à atividade

econômica. Nesse sentido, a emissão de moeda ocorre quando a Casa da Moeda do

Brasil entrega papel-moeda para o BACEN.

3. (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) Com referência às funções do BCB, julgue o item

subsequente.

O Brasil segue o regime de metas de inflação. Caso a meta não seja cumprida, o

presidente do BCB divulgará publicamente as razões do descumprimento, por meio

de carta aberta ao ministro de estado da Fazenda.

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4. (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue o item a seguir.

A venda de títulos públicos por parte do BACEN é um dos instrumentos de política

monetária.

5. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016/ADAPTADA) Com relação aos instrumentos de

política monetária, julgue o item que se segue.

A redução das taxas de recolhimento compulsório qualifica-se como uma política

monetária expansionista, podendo contribuir, ainda que no curto prazo, com a ex-

pansão da atividade econômica.

6. (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A política econômica, que abrange a po-

lítica monetária, tem relevância na atuação do BACEN. Relativamente às políticas

econômica e monetária, julgue o item seguinte.

A movimentação financeira da sociedade, aí incluídas as transações feitas por insti-

tuições financeiras não bancárias, é capaz de influenciar o saldo das reservas ban-

cárias das instituições financeiras bancárias individualmente, mas, de uma forma

geral, não altera o somatório dos saldos de reservas bancárias.

7. (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacional e

dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.

O Banco Central do Brasil é o órgão responsável por normatizar e fiscalizar o mer-

cado de valores mobiliários no Brasil.

8. (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacional e

dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.

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O Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários supervisionam as

corretoras e as distribuidoras de títulos e valores mobiliários, as quais prestam, en-

tre outros serviços, consultoria financeira e custódia de títulos e valores mobiliários

dos clientes.

9. (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacional

e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.

Embora a Lei n. 6.385/1976 estabeleça ser prerrogativa da CVM a imposição de

penalidades aos infratores da lei, cabe ao Conselho Monetário Nacional a suspensão

da autorização ou do registro para exercício das atividades tratadas na referida lei.

10. (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacio-

nal e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.

O Banco Central do Brasil provoca redução na oferta monetária da economia quan-

do realiza operações de vendas definitivas de títulos de sua carteira própria.

11. (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacio-

nal e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.

Acionista preferencial tem direito a voto nas assembleias de acionistas da empresa.

12. (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacio-

nal e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.

O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) trata de planos de apo-

sentadoria, de poupança ou de pensão para funcionários de empresas, servidores

públicos e integrantes de associações ou de entidades de classe.

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13. (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro Nacio-


nal e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.
Bolsas de valores são instituições financeiras que representam o mercado secundário
de ações, no qual corretoras de valores criam a infraestrutura de negociação de ações.

14. (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) A respeito de teoria monetária e política mo-


netária, julgue o item a seguir.
Na atualidade, para que uma moeda seja aceita como meio de troca, o país que
a emite deve ter reservas em ouro em quantidades suficientes, de acordo com o
denominado padrão-ouro.

15. (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) Com referência às funções do BCB, julgue o item


subsequente.
As operações de arrendamento mercantil, por não serem operações de crédito, não
fazem parte do escopo de fiscalização do BCB.

16. (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) Em relação aos bancos de desenvolvimento e de


investimento, julgue o item subsequente.
Se o empreendimento visar benefícios de interesse comum, os bancos de desen-
volvimento poderão prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em
estado limítrofe à sua área de atuação.

17. (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) No que se refere aos bancos comerciais, julgue o


item subsecutivo.
Os bancos comerciais podem captar recursos sob a modalidade de depósitos a pra-

zo, com ou sem a emissão de certificados.

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18. (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) Em relação à CAIXA, julgue o item abaixo.

A CAIXA equipara-se aos bancos comerciais, sendo-lhe facultada a captação de

depósitos de poupança, mas não a de depósitos à vista.

19. (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Acerca do Sistema Financeiro Nacional e do

Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue o item subsecutivo.

Entre as funções do BACEN, o monopólio de emissão envolve o meio circulante e

destina-se a satisfazer a demanda de dinheiro necessária para atender à ativida-

de econômica. Nesse sentido, a emissão de moeda NÃO ocorre quando a Casa da

Moeda do Brasil entrega papel-moeda para o BACEN.

20. (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Com relação à regulamentação da resolução

bancária no Brasil, julgue o item subsequente.

A diretoria do BACEN, em certas situações, pode afastar os dirigentes de institui-

ções supervisionadas de suas funções e impedi-los de atuar como prepostos de

administradores nessas instituições.

21. (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Acerca do Sistema Financeiro Nacional e do

Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue o item subsecutivo.

O papel dos bancos comerciais é captar recursos, particularmente sob as formas de

depósitos à vista e poupança, e fornecer crédito para pessoas físicas e jurídicas, ao

passo que os bancos cooperativos e cooperativas de crédito estão voltados para a

concessão de crédito e prestação de serviços bancários aos cooperados, que muitas

vezes são produtores rurais.

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22. (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Julgue o item a seguir, relativo às finanças

públicas e à ordem econômica e financeira.

Ao BACEN, integrante da administração pública centralizada, é vedado comprar e

vender títulos de emissão do Tesouro Nacional.

23. (CESPE/ANP/ANALISTA/2013) Com relação à organização do Estado, à admi-

nistração pública e às finanças públicas, julgue o item seguinte.

Poderá o Banco Central do Brasil comprar e vender títulos de emissão do Tesouro

Nacional com o objetivo, por exemplo, de regular a taxa de juros.

24. (CESPE/BB/ESCRITURÁRIO/2013) Uma das atribuições do Conselho Monetário

Nacional (CMN), que a Lei n. 4.595/1964 estabelece, na qualidade de órgão inte-

grante do Sistema Financeiro Nacional (SFN), é

a) receber os recolhimentos compulsórios das instituições financeiras

b) realizar as operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras

c) determinar os percentuais do recolhimento compulsório

d) executar os serviços de meio circulante

e) orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras

25. (CESPE/MPF/PROCURADOR/2013) A Carnes da Planície S.A. processa e vende

carnes congeladas no Brasil, onde detém 60% do mercado relevante de suínos con-

gelados, e também exporta esses produtos para diferentes países. Não obstante

ela ser companhia sólida e com ações vendidas em bolsa de valores, Paulino dos

Santos e Alice Nova, como seus administradores e acionistas, resolveram duplicar

o faturamento da sociedade, negociando a compra e venda de dólares no mercado

de câmbio futuro. Apesar de inexistir autorização nos estatutos da sociedade para

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tal, assim o fizeram sem consultar os demais órgãos da companhia e os agentes

reguladores competentes. Ocorre que a cotação do dólar os surpreendeu, levando

a que a situação financeira da Carnes da Planície S.A. beirasse a insolvência.

A respeito da situação hipotética descrita no texto e de aspectos a ela correlaciona-

dos, julgue o item que se segue à luz da lei a ele aplicável.

Cabe ao Conselho Monetário Nacional fixar as diretrizes e normas da política cam-

bial, inclusive quanto a operações em moeda estrangeira, embora ele possa conce-

der ao Banco Central do Brasil o monopólio das operações de câmbio.

26. (CESPE/POLÍCIA-FEDERAL/PERITO/2013) Com base em normas e funciona-

mento do Sistema Financeiro Nacional, julgue o seguinte item.

O Conselho Monetário Nacional, integrante o Sistema Financeiro Nacional, poderá

autorizar o BACEN a emitir, anualmente, até 10% dos meios de pagamento exis-

tentes ao final do ano anterior, sem a necessidade de autorização do Congresso

Nacional. Acima desse limite, é necessária autorização prévia do Congresso Nacio-

nal, exceto em situações imprevistas e de urgência, que, entretanto, deverão ser

homologadas pelo Poder Legislativo.

27. (CESPE/POLÍCIA-FEDERAL/PERITO/2013) Com base em normas e funciona-

mento do Sistema Financeiro Nacional, julgue o seguinte item.

Bancos múltiplos reúnem várias instituições do mercado em uma única instituição

financeira. Entre os tipos de instituição que podem compor um banco múltiplo, in-

cluem-se as associações de poupança e empréstimo, as cooperativas de crédito, as

sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e as agências financeiras

de fomento.

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28. (CESPE/POLÍCIA-FEDERAL/PERITO/2013) Com base em normas e funciona-

mento do Sistema Financeiro Nacional, julgue o seguinte item.

Uma das características que tornam atraente a transferência de recursos financeiros

das unidades econômicas superavitárias para as deficitárias é a divisibilidade, que

consiste na possibilidade de o intermediário financeiro atuar com inúmeros agentes

e grandes volumes de recursos, reunindo poupanças e dividindo investimentos.

29. (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A Constituição Federal de 1988 consagra

dispositivos importantes para a atuação do Banco Central do Brasil (BACEN), como o

do exercício exclusivo da competência para emitir moeda em nome da União. A política

econômica, que abrange a política monetária, tem relevância na atuação do BACEN.

Relativamente às políticas econômica e monetária, julgue o item seguinte.

O BACEN detém poderes para criar ou destruir reservas bancárias em curtíssimo prazo.

30. (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A política econômica, que abrange a po-

lítica monetária, tem relevância na atuação do BACEN. Relativamente às políticas

econômica e monetária, julgue o item seguinte.

O controle do papel-moeda emitido e o das reservas bancárias, que juntos formam

o passivo monetário do BACEN ou a base monetária, implicam o controle dos meios

de pagamento mais básicos no país, que são o papel-moeda em poder do público e

os depósitos à vista nas instituições financeiras.

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GABARITO

1. b 24. e

2. E 25. C

3. C 26. C

4. C 27. E

5. C 28. C

6. C 29. C

7. E 30. C

8. C

9. E

10. C

11. E

12. C

13. E

14. E

15. E

16. C

17. C

18. E

19. C

20. C

21. C

22. E

23. C

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