Sie sind auf Seite 1von 51

Governo do Distrito Federal

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e


Meio Ambiente do Distrito Federal - Seduma

Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos


do Distrito Federal – lbram

Audiência Pública de apresentação e discussão de


proposta de revisão da poligonal da Área de Relevante
Interesse Ecológico Juscelino Kubitschek – ARIE JK

9 de fevereiro de 2010
Taguatinga

Ceilândia

Samambaia
Normas relacionadas com a ARIE JK
1) Lei 1.002 de 2/jan/1996 (cria a ARIE Parque JK);
2) Lei 1.719 de 14/out/1997 (altera a Lei 1.002/96);
3) Lei Complementar 90 de 11/mar/1998 – aprova o PDL
de Taguatinga e o anexo VIII é a poligonal da ARIE JK;
4) Lei Complementar 314 de 1º/set/2000 – aprova o PDL
de Ceilândia e o anexo VII é a poligonal da ARIE JK;
5) Lei Complementar 370 de 2/mar/2001 – aprova o PDL
de Samambaia e trata da ARIE JK;
6) Lei Complementar 635 de 9/ago/2002 – cria a ARIE
Paranoá Sul e define a poligonal da ARIE JK.

Outro regulamento:
7) Decreto 11.467 de 6/mar/1989 (cria ARIE dos córregos
Taguatinga e Cortado).
Área de Relevante Interesse Ecológico - ARIE

As áreas de relevante interesse ecológico - ARIEs são


modalidades de zonas protegidas cujo objetivo
principal é compatibilizar a conservação da natureza
com os usos sustentáveis de parte dos recursos
ambientais, sendo importantes para a proteção de
recursos hídricos e remanescentes de ecossistemas.

Em nosso caso particular, a ARIE JK foi criada para


proteger e preservar remanescentes do ecossistema
de Cerrado e os recursos hídricos da bacia do ribeirão
Taguatinga, desde as nascentes dos córregos Cortado
e Taguatinga até a confluência com os córregos do
Valo e Gatumé.
Plano de Manejo da ARIE JK

Plano de Manejo é um instrumento de planejamento e


de gestão do território que visa garantir a integridade
das funções ambientais das áreas protegidas e
disciplinar os usos possíveis de forma a preservar o
patrimônio natural, bem de uso comum de todos.

O Plano de Manejo da ARIE JK, e respectivo


Zoneamento Ambiental, concluídos em setembro 2005
foram elaborados como compensação ambiental pelas
obras de construção e pavimentação da via de ligação
entre as cidades de Ceilândia e Samambaia, que
corta essa unidade de conservação da Natureza.
Diretrizes do Plano de Manejo

i. A regularização fundiária, com a publicação da nova


poligonal da área;

ii. A transformação da ARIE em Zona Rural, a ser


realizada na revisão do PDOT e dos PDLs de
Ceilândia, Samambaia e Taguatinga;

iii. A proteção dos sítios de interesse arqueológico;

iv. A recuperação das áreas degradadas;

v. A elaboração dos projetos urbanísticos e paisagísticos


e as ações de gestão dos parques inscritos no interior
da ARIE;
Diretrizes do Plano de Manejo

vi. O enquadramento ambiental das atividades


legalmente estabelecidas na zona de amortecimento;

vii. A revisão dos Contratos de Concessão e dos planos


de uso das chácaras arrendadas, visando adequação
aos objetivos da ARIE;

viii. A integração da unidade de conservação com o


entorno, por meio de adequação da legislação urbana
e ambiental;

ix. A ampliação dos limites da unidade;

x. A operacionalidade da unidade com a disponibilização


de infra-estrutura adequada, o controle da visitação e
a implantação de uma rede de monitoramento.
O Plano de Manejo definiu as ocupações urbanas dentro
da poligonal da ARIE Parque JK como áreas de
conflito: AC1 (Por do Sol), AC2 (Vida Nova) e AC3
(Primavera);

Segundo as diretrizes do Plano de Manejo, deveriam ser


adotadas ações para desconstituição adequando as
áreas ocupadas aos objetivos da ARIE e ao
zoneamento ambiental;

Embasado em legislação federal (Lei 10.257/2001 e Lei


11.977/2009), o Governo do Distrito Federal criou
mecanismos e procedimentos para a regularização:
as Áreas de Regularização de Interesse Social –
ARIS, inserindo-as na Zona Urbana de Uso
Controlado II do PDOT/2009;
As ARIS são semelhantes às Zonas Especiais de
Interesse Social – ZEIS e se apresentam como
instrumento aplicável à regularização ambiental,
fundiária e urbanística;

Regulamentadas no PDOT/2009, as AC1/Pôr do Sol,


AC2/Vida Nova e AC3/Primavera foram definidas
como Áreas de Regularização de Interesse Social, o
que as viabiliza legalizar e ter prioridade na
regularização fundiária;

Essas áreas apresentam infra-estrutura deficiente e alta


impermeabilização devido à ocupação urbana. Há
áreas desmatadas em graus variados, com presença
de lixo e entulho. Não há sistema de captação de
águas pluviais nem asfaltamento, o que ocasiona
processos erosivos com riscos de desmoronamentos.
Critérios utilizados pelo Ibram

As diretrizes que orientaram a proposta de atualização da


poligonal da ARIE JK foram as bases legais da Política
Nacional de Meio Ambiente, em especial:
(i) na Lei 9.985 de 18/jul/2000 que trata do Sistema
Nacional de Unidades de Conservação e respectivo
instrumento regulamentador, o Decreto 4.340 de
22/ago/2002;
(ii) na Resolução Conama 412 de 13/maio/2009;
(iii) na Portaria Semarh 112 de 9/nov/2006, que aprovou o
Plano de Manejo da ARIE JK; e
Critérios utilizados pelo Ibram

nas normas de gestão territorial, em especial nas:

(iv) Lei federal 10.257 de 10/jul/2001, que trata das diretrizes


gerais de política urbana (Estatuto da Cidade);
(v) Lei federal 11.977 de 7/jul/2009, que trata da
regularização fundiária de assentamentos urbanos de
interesse social (Programa Minha Casa, Minha Vida); e
(vi) Lei Complementar 803 de 25/abr/2009, que aprovou a
revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do
Distrito Federal - PDOT/2009.
Critérios utilizados pelo Ibram

Os critérios utilizados para a nova poligonal da ARIE JK


tiveram por foco as restrições ambientais, e buscaram
atender ao processo de regularização fundiária e de
urbanização das áreas ocupadas por habitação de
interesse social, associado ao controle do uso do solo
para garantir segurança das pessoas e a preservação do
patrimônio natural e, também, evitar a poluição e a
degradação ambiental.
i. Geologia – ocorrência de fraturas (ARIS Primavera,
córrego Taguatinga na margem lateral de Taguatinga e
ARIS Por do Sol);
ii. Geomorfologia – planície aluvionar (ARIS Primavera) e
áreas de saturação em água (recarga de aqüífero -
campos de murundus do Parque Boca da Mata);
iii. Pedologia - solos hidromórficos no Parque Boca da
Mata, na ARIS Primavera e no Centro Metropolitano de
Taguatinga;
Critérios utilizados pelo Ibram

iv. Declividade – acima de 10% - ARIS Primavera e


Centro Metropolitano de Taguatinga;

v. Classe de drenagem dos solos – solos mal drenados


e alagados – ARIS Primavera e Parque Boca da Mata;

vi. Potencial erosivo – áreas com potencial erosivo muito


alto – Parque Metropolitano, Parque Gatumé e Centro
Metropolitano; potencial erosivo alto – ARIS Primavera
e Centro Metropolitano;

vii. Áreas erodidas – presença de Voçorocas – Centro


Metropolitano, Parque Três Meninas, Parque Gatumé,
Parque Saburo Onoyama e Parque do Cortado;
Critérios utilizados pelo Ibram

viii. Recursos hídricos, hidrogeologia e nascentes:


aqüíferos com elevada importância hidrogeológica
no Parque do Cortado e no Parque Boca da Mata;

ix. Vegetação – fragmentos remanescentes dos


ecossistemas do Cerrado;

x. Existência de sítios arqueológicos;

xi. O Plano Diretor de Ordenamento Territorial/2009


dispõe sobre as restrições ambientais das áreas de
regularização na Zona Urbana de Uso Controlado II
(IX, art. 70), Zona Rural de Uso Controlado (IV, art.
87) e Áreas de Interesse Ambiental (II, art. 100).
Grandes obras na área de influência da
ARIE JK

• Núcleos Urbanos
• Usina Central de Tratamento de Lixo
• Estradas
• Metrô
• Estação de Tratamento de Esgotos
• Aterro sanitário (em estudos)
• Centro Administrativo do Governo (a implementar)
Nova poligonal para a ARIE JK
IMPACTOS POSITIVOS DE ALTERAR A POLIGONAL

Aspectos Ambientais

• Prevenção (e redução) do potencial de degradação dos


empreendimentos por meio da aplicação de medidas de
controle ambiental e medidas mitigadoras;

• Implantação da infra-estrutura urbana de saneamento


básico (abastecimento de água, instalação das redes de
esgoto e drenagem pluvial) e de energia elétrica nos
condomínios e ocupações a serem regularizadas;

• Recuperação das áreas degradadas nos cinco Parques


e da ARIE JK;

• Elaborar e implementar Planos de Manejos dos cinco


Parques e atualização do zoneamento da ARIE JK.
IMPACTOS POSITIVOS DE ALTERAR A POLIGONAL

Aspectos Socioeconômicos e Culturais

• Melhoria da qualidade e habitabilidade das residências e


do meio urbano; atendimento à população com infra-
estrutura e equipamentos urbanos; inclusão social e
cidadania;

• Regularização fundiária, urbanística e ambiental dos


assentamentos humanos.
MEDIDAS MITIGADORAS E CONDICIONANTES

Elaboração de estudos ambientais e planos de


recuperação de áreas degradadas

É prioritário a elaboração de Planos de Recuperação de


Áreas Degradadas e a recuperação dessas áreas
degradadas por retirada de solo para empréstimo,
exploração de matéria-prima, deposição de lixo/entulho e
ausência ou insuficiência de rede de drenagem pluvial.

Essas áreas necessitam de recuperação ambiental pois


são focos de vetores de doenças e de insegurança para a
população local. Os processos responsáveis pela
degradação deverão ser revertidos, criando condições
favoráveis à revegetação natural ou induzida.
MEDIDAS MITIGADORAS E CONDICIONANTES

Elaboração de Plano de Controle Ambiental, PRADs e


recuperação do entorno da AC1 - ARIS Por do Sol - solos
contaminados.

No entorno imediato da Usina Central de Tratamento


de Lixo, o solo e as cabeceiras do córrego do Valo
estão contaminados pelos efluentes da Usina e por
depósitos de lixo a céu aberto, e os efeitos dessa
degradação deverão ser remediados.

A remediação envolve métodos e processos


destinados a tratar os contaminantes presentes no
solo, de modo a contê-los, removê-los, degradá-los ou
torná-los menos impactantes ao meio ambiente, em
especial aos recursos hídricos.
MEDIDAS MITIGADORAS E CONDICIONANTES

A impermeabilização do solo decorrente da


urbanização, aliado a ausência ou insuficiência de rede
drenagem das águas pluviais, faz com que as águas
ganhem volume e velocidade acima da capacidade de
suporte da área. O resultado é o aparecimento de
processos erosivos: as voçorocas e os ravinamentos.

O EPIA/RIMA (1993) elaborado para o entorno imediato


de Ceilândia e Taguatinga já apontava a presença de
processos erosivos na poligonal da atual ARIE JK.

Deverão ser feitas obras para reverter os processos


erosivos identificados nas cabeceiras dos córregos do
Cortado, do Taguatinga, do Valo e do Gatumé.
Elaboração de PRADs e recuperação de erosões

Demarcação das áreas com processos erosivos;

Disciplinamento de drenagem pluvial das cidades de


Ceilândia, Samambaia e Taguatinga.

Recuperação de áreas de empréstimo

Área da antiga exploração de areia, popularmente


conhecida por “areal”, que encontra-se preenchida
pelos resíduos sólidos e recoberta por uma camada de
solo com espessura variável;

Nas margens da estrada vicinal VC-311 também há


uma grande área utilizada para a exploração de
cascalho que necessita de recuperação.
MEDIDAS MITIGADORAS E CONDICIONANTES

Recuperar as nascentes dos córregos locais por meio


de revegetação para criar uma "zona de amortecimento"
entre as ocupações urbanas e a ARIE JK, servindo
ainda para restabelecer a área de preservação
permanente e o corredor ecológico do rio Melchior;

Prever passagens de fauna, aproveitando as drenagens


a serem construídas para facilitar o fluxo de animais;

Promover a conscientização da população sobre a


importância da ARIE JK e seus recursos, e implementar
programas de Educação Ambiental e Sanitária de
acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental;
MEDIDAS MITIGADORAS E CONDICIONANTES

Realizar obras de engenharia para isolar efluentes e


neutralizar os efeitos negativos do lixo depositado. O
acesso ao lixo deverá ser impedido;

Desativar as ligações de drenagem pluvial provenientes


da estação de tratamento de lixo que se direcionam para
o córrego do Valo. Essas águas devem ser tratadas, no
interior da usina, antes de sua devolução à Natureza.
MEDIDAS MITIGADORAS E CONDICIONANTES

Implementar os programas recomendados no EIA-RIMA:

1. Programa de Monitoramento e Fiscalização;

2. Programa de Controle de Erosão;

3. Programa de Paisagismo e de Recuperação de Áreas


Degradadas;

4. Programa de Educação Ambiental e Comunicação


Social.
Projeto de Lei Complementar

Revoga o Decreto nº 11.467, de 6 de março


de 1989; revoga a Lei nº 1.719, de 14 de
outubro de 1997; altera artigos da Lei nº
1.002, de 2 de janeiro de 1996, e os limites
da Área de Relevante Interesse Ecológico
Juscelino Kubitschek definidos no Anexo da
Lei Complementar nº 635, de 9 de agosto de
2002; revoga o Anexo VIII da Lei
Complementar nº 90, de 11 de março de
1998; revoga o Anexo VII da Lei
Complementar nº 314, de 1º de setembro de
2000, e dá outras providencias.
Governo do Distrito Federal
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio
Ambiente do Distrito Federal - Seduma

Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do


Distrito Federal – lbram

proposta de revisão da poligonal da


Área de Relevante Interesse Ecológico Juscelino Kubitschek –
ARIE JK

Obrigado.
Lei 1.002 de 2/jan/1996 (cria a ARIE Parque JK);
Lei 1.719 de 14/out/1997 (altera Lei 1.002/96);
Lei Complementar 90 de 11/mar/1998 – aprova o PDL de Taguatinga
e o anexo VIII é a poligonal da ARIE JK;
Lei Complementar 314 de 1º/set/2000 – aprova o PDL de Ceilândia e
o anexo VII é a poligonal da ARIE JK;
Lei Complementar 370 de 2/mar/2001 – aprova o PDL de
Samambaia e trata da ARIE JK;
Lei Complementar 635 de 9/ago/2002 – cria a ARIE Paranoá Sul e
define a poligonal da ARIE JK.

Outro regulamento:
Decreto 11.467 de 6/mar/1989 (cria ARIE dos córregos Taguatinga e
Cortado).

Das könnte Ihnen auch gefallen