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Colégio Diocesano Dom Bosco – Pemba.

Aulas de Biologia – 10ª Classe.

COMPARAÇÃO ENTRE DOENÇAS INFECCIOSAS E DOENÇAS


HEREDITÁRIAS

Doenças Infecciosas Doenças Hereditárias


Causas Contágio entre o próximo Mutações cromossómicas
ou genómicas.
Cura • Ingestão de medicamentos Não tem cura
• Vacinação maciça

GENÉTICA E O MELHORAMENTO DAS ESPÉCIES VEGETAIS E ANIMAIS

Aplicação da Genética na Agricultura, na Pecuária e na Medicina.

A descoberta do fenómeno da sexualidade nas plantas e com o desenvolvimento da genética e


de outras ciências com interesse agro – pecuária, o melhoramento tornou – se uma ciência
específica.

♦ IMPORTÂNCIA DO MELHORAMENTO

- Uso profundo dos conhecimentos genéticos;

- Seleccionar variações hereditárias que são úteis na manutenção das espécies criadas, reunindo
– as em variedades;

- Conhecer as doenças das plantas e animais;

- Conhecer os factores que afectam a adaptação das espécies.

♦ OBJECTIVOS DO MELHORAMENTO

- Melhorar as técnicas de produção agro – pecuária;

- Elevar a produção agro – pecuária;

- Seleccionar espécies de interesse económico;

- Desenvolver variedades resistentes às doenças.

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♦ FACTORES QUE CONDICIONAM O MELHORAMENTO

- Clima;

- Qualidade do solo;

- Meios de produção utilizados.

MÉTODOS DO MELHORAMENTO

 SELECÇÃO (NEGATIVA, CONSERVADORA E CRIADORA): eliminando os


indivíduos que menos interessam, conservando aqueles que apresentam qualidades
favoráveis é possível perpetuar as variedades novas de maior valor económico.

 RECOMBINAÇÃO DOS GENES: através de cruzamentos planeados, obtêm – se


híbridos que produzem maior rendimento ou que suportam as condições desfavoráveis.

 HETEROZE OU HIBRIDIZAÇÃO: diz – se heteroze ou vigor hibrídico aos híbridos


da F1 que têm um aumento em tamanho ou vigor em relação aos seus progenitores.

 POLIPLOIDIA:

- Provoca aumento do número de cromossomas.

- Oferece alterações nos caracteres.

Conclusão:

As espécies de plantas e de animais que hoje fazem parte da alimentação do Homem têm
passado por um processo de melhoramento desde há milhares de anos, muito antes de se
conhecerem os mecanismos de hereditariedade nos seres vivos.

Graças ao desenvolvimento da genética, foi possível verificar que quase todos os atributos de o
peso dos grãos dos cereais, a produção de carne, de leite e de ovos e a resistência às doenças são
condicionados por genes que interagem com factores ambientais. Nesse processo os caracteres
hereditários de uns seres vivos passam para outros muito diferentes. Estes seres geneticamente
modificados, denominam – se seres transgénicos.

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Unidade 3: Evolução.

TEORIAS CIENTÍFICAS SOBRE A ORIGEM DA TERRA

Nosso planeta teve origem há cerca de 4,6 bilhões de anos e a existência da Terra está
dividida em eras geológicas. O período desde a formação do planeta até 570 milhões de
anos atrás é conhecido como era Pré - cambriana e foi no início desse período que
surgiram moléculas com capacidade de autoduplicação, responsáveis por anunciar a
origem vida.

A atmosfera terrestre possuía uma composição diferente da actual. Acredita-se que era
composta pelos gases metano, amoníaco,  hidrogénio e vapor de água. As fortes
descargas de relâmpagos e os raios ultravioletas irradiados pelo sol teriam promovido
uma grande variedade de reacções químicas na atmosfera, levando ao aparecimento,
entre outras, de moléculas orgânicas simples, como álcoois, aminoácidos e açúcares.

Tais moléculas teriam sido arrastadas pelas chuvas da atmosfera até os mares. Nesse
novo ambiente, teriam se reunido e formado moléculas orgânicas mais complexas, as
chamadas proteínas. Estas, por sua vez, convivendo em meio ácidos formaram
aglomerados hoje conhecidos como coacervados ou, estimuladas pela variação da
temperatura, reuniram-se, formando pequenas gotas conhecidas como microsferas.

Tanto os coacervados como as microsferas são detentores de proteínas enzimáticas


associadas a um tipo de molécula originada nas atmosferas primitivas, o ácido nucléico.
Esses aglomerados podem ser considerados o primeiro exemplo de ser vivo, pois se
acredita que teriam capacidade de se metabolizar, se reproduzir e transmitir
hereditariedade, desenvolvendo com isso a aptidão para evoluir.

TEORIAS ANTIGAS SOBRE A ORIGEM DOS SERES VIVOS

Fixismo
As explicações fixistas que, no mundo ocidental, foram aceites sem discussão até
meados do séc.  XVIII, defendiam que  as diferentes espécies, uma vez surgidas, se
mantinham inalteradas ao  longo do tempo.
O fixismo fundamentava-se nas ideias dos filósofos gregos Platão e Aristóteles.

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A versão religiosa do fixismo chama-se criacionismo, que foi desenvolvida de muitas
formas diferentes, consoante a mitologia de cada religião. Num nível mais amplo, um 
criacionista  é aquele que acredita que uma entidade suprema, um deus é o criador
absoluto do céu e terra, a partir  do nada, num ato de livre vontade. Para os teólogos,
uma das bases para a  concepção criacionista da origem das espécies, está numa
interpretação “à letra” do livro de Génesis.

Transformismo
Maupertuis (1698-1759)
É um dos primeiros cientistas da época a apresentar uma concepção transformista.
Defendia que os  organismos vivos derivam da mesma fonte inicial, sendo eliminados
os que têm características mais  aberrantes e ficando aqueles com ligeiras alterações
relativamente aos progenitores.
Para o transformismo, a adaptação é conseguida através de mudanças. À medida que
muda  o meio, muda a espécie. Os adaptados ao ambiente em mudança sobrevivem.
Essa ideia deu origem ao  evolucionismo. 
 
Catastrofismo
O Catastrofismo foi a corrente de pensamento geológico mais aceite até meados do
século XVIII, sendo o seu principal defensor Georges Cuvier, pai da paleontologia.
Esta teoria explica a extinção de faunas e floras, por destruições sucessivas provocadas
por inusitadas catástrofes ou cataclismos, de larga amplitude, que foram ocorrendo ao
longo dos tempos geológicos e que atingiam enormes extensões da Terra.
«As catástrofes eram confinadas a certas regiões geográficas e depois da extinção de
grande parte da  fauna e da flora locais, essa região era repovoada por espécies
diferentes vindas de outras regiões.Essas  espécies seriam mais perfeitas que as
anteriores  e permaneciam fixas e imutáveis até nova destruição.»
A ideia inicial de Georges Cuvier, sofreu alterações ao longo do tempo, sendo
expandida para catástrofes de  acção  global, as quais resultavam na extinção de toda a
fauna e flora da Terra.
Segundo os defensores desta vertente do catastrofismo, após a extinção de toda a fauna
e flora global, novos organismos seriam criados pela acção divina. Era a incorporação
da teoria catastrofista pelo  criacionismo defendido por alguns naturalistas do século

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XIX, que também defendiam que a última destas catástrofes havia sido o Dilúvio
Bíblico.

Geração espontânea
Até meados do século XIX os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados
espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição; que rãs, cobras e crocodilos
eram gerados a partir do lodo dos rios.
Essa interpretação sobre a origem dos seres vivos ficou conhecida como hipótese da
geração espontânea ou da  abiogênese.
A geração espontânea permaneceu como ideia principal do surgimento das espécies
devido à influência que as crenças religiosas incutiam na civilização ocidental,
principalmente. Assim, a geração espontânea tornou-se uma ideia chave para a teoria
que surgiria a seguir.

Experiencias de Pasteur
Louis Pasteur (1822 – 1895) “Resolveu” a polémica da origem dos microrganismos.
Pasteur adicionou caldo nutritivo em um balão de vidro com gargalo alongado. Em
seguida aqueceu o gargalo, imprimindo a esse um formato de tubo curvo (pescoço de
cisne). Após a modelagem prosseguiu com a fervura do caldo, submetendo-o a uma
temperatura até o estado estéril (ausência de microrganismo), porém permitindo que o
caldo tivesse contacto com o ar.
Depois da fervura, deixando o balão em repouso por muito tempo, percebeu que o
líquido permanecia estéril.
Isso foi possível devido a dois factores:
O primeiro foi consequente ao empecilho físico, causado pela sinuosidade do gargalo. O
segundo ocasionado pela adesão de partículas de impureza e microrganismos às
gotículas de água formadas na superfície interna do gargalo durante a condensação do
vapor, emitido pelo aquecimento e resfriado quando em repouso. 
Depois de alguns dias, ao verificar a não contaminação, Pasteur quebrou o gargalo,
expondo o caldo inerte aos microrganismos suspensos no ar, favorecendo condições
adequadas para a proliferação de germes.
Ao expor o caldo aos microrganismos do ar, Pasteur estava fazendo o experimento
controle de sua pesquisa. (fim da geração espontânea).

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Demonstrou  que uma solução nutritiva  previamente esterilizada mantém-se estéril
indefinidamente mesmo na presença de ar (pasteurização).

Teoria de Lamark

Em 1809, biólogo francês Jean Baptiste Lamarck, publicou a sua filosofia zoológica
que inclui a sua teoria de evolução.

Lamarck propôs o que se considera a primeira teoria explicativa dos mecanismos de


Evolução dos seres vivos.

A Teoria de Lamarck baseia-se em dois princípios fundamentais:

Lei do uso e do desuso – órgãos mais usados pelos seres vivos desenvolvem-se
(hipertrofia) e aqueles que não são usados atrofiam; estas alterações conferiam aos seres
vivos maior adaptação ao meio;

Lei da transmissão dos caracteres adquiridos – as modificações adquiridas pelo uso


ou desuso, são transmitidas à descendência.

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Assim, segundo Lamarck, a evolução resulta de uma resposta dos seres vivos às
solicitações do ambiente, através da qual adquirem ou perdem determinadas
características e essas características são transmitidas à sua descendência.

Modificações ambientais

Novas necessidades dos seres vivos

USO Desenvolvimento dos órgãos

Novos comportamentos

DESUSO Atrofia dos órgãos

Modificação dos órgãos

Transmissão dos novos caracteres à descendência

As principais críticas ao Lamarckismo eram:

 O Lamarckismo atribui intencionalidade aos seres vivos, que desenvolvem um


“esforço” de adaptação ao ambiente, em reposta a uma “necessidade”;
 A lei do uso e desuso não é verdadeira em todas as situações;
 As características adquiridas, ao longo da vida, por um indivíduo afectam apenas
as células somáticas e não o material genético, logo, não se transmitem à
descendência.

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Exercícios.

1. Com o desenvolvimento da genética e de outras ciências com interesse agro – pecuária, o


melhoramento tornou – se uma ciência especifica.

a) Indique dois (2) factores que condicionam o melhoramento.

b) Em que consiste o método do melhoramento por selecção?

c) Fale da importância do melhoramento.

2. Diferencie fixismo de evolucionismo.

3. O que provou Pasteur?

4. A lei de uso e desuso e a transmissão das características adquiridas caracterizam o:

A. Darwinismo B. Mendelismo C. Fixismo. D. Lamarckismo

5. Considere os conceitos seguintes, referentes à evolução.

I. Adaptação ao meio.

II. Selecção natural.

III. Lei do uso e do desuso.

IV. Herança dos caracteres adquiridos.

5.1. Assinale com X a opção que indica os conceitos que foram considerados por Lamarck:

A. I, II e III.

B. II, III e IV.

C. I, III e IV.

D. I, II e IV.

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