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A PRIMEIRA TERRA & AS PRIMEIRAS PALAVRAS INSPIRADAS:


UMA LEITURA DAS MITOPOÉTICAS MBYÁ GUARANÍ E HEBRAICA
ATRAVÉS DAS TRADUÇÕES DE JOSELY VIANNA BAPTISTA E HAROLDO
DE CAMPOS

Literatura, Memórias e Identidades

Profa. Dra. Izabela Guimarães Guerra Lea

Belém
2018
2

INTRODUÇÃO

Os hebreus e os Mbyá Guarani sempre distinguiram o solstício e o equinócio,


estabelecendo um ano de doze meses que começam com a lua nova. Os hebreus
referem-se a esse período como rosh hashaná, ou ‘cabeça do ano’, enquanto os Mbyá
relacionam o novo ano a aguyje, que diz respeito à renovação e aperfeiçoamento
espiritual (CADOGAN, 1959, p. 143). Em ambos os casos, o ano novo é o aniversário
do mundo e também seu julgamento: entre os hebreus, iniciam-se os dez dias de
arrependimento até a chegada do dia do perdão; entre os Mbyá, “torna-se real a ideia de
evitar ou adiar a aniquilação do mundo. A perfeição primordial evidente no tempo
cíclico exige a volta aos primórdios a fim de sentir a perfeição do princípio”
(CARVALHO; GODOY, 2011, p. 134). Os Mbyás e os hebreus não contam os dias de
sua civilização e de seu mundo a partir das mais recentes descobertas da comunidade
científica, mas explicam sua existência através do mito, imortalizado oralmente pelos
cantos sagrados entoados pelos pajés, e pela agadá – conjunto de estórias, parábolas e
anedotas. As duas culturas conseguiram memorizar, transmitir e resguardar sua
cosmogonia através dos mitos. No caso dos hebreus:

Uma das ideias principais [do festival de ano novo] era a entronização
de D’us como rei do mundo, que é a representação simbólica de Sua
vitória sobre Seus inimigos, ou seja, as forças do caos e os inimigos
históricos de Israel. O resultado dessa vitória seria a renovação da
criação, da eleição e do pacto. São ideias e ritos das antigas festas da
fertilidade que permaneceram, ainda que subjacentes, na festa
histórica1 (MOWINCKEL, 1956, p. 26. Tradução própria).

A ‘criação’ é a mesma relatada na abertura de ber’eshít (no começar),


conhecido pelo cristianismo como Gênesis. O mito narra como Elohím (deus criador)
criara seu universo, a terra e sua topografia, o gan êden (jardim do éden) com seus
animais, e o primeiro casal de humanos. A tradição ensina que tudo isso fora criado
através de dez ditos (Rosh Hashanah 32a), traço que define o paradigma entre
linguagem e criação. Confirmado posteriormente com a tarefa de Adâm (Adão) em criar
e dar nomes para os animais. Fazemos aqui um paralelo entre esses dez ditos da criação
e os dez dias de arrependimento a partir de rosh hashaná (a ‘cabeça do ano’), onde é
1
One of the chief ideas was the enthronement of Yahweh as king of the world, the symbolic
representation of His victory over His enemies, both the forces of chaos and the historical
enemies of Israel. The result of this victory was the renewal of creation, election, and the
covenant, ideas and rites from the old fertility festivals which lay behind the historical festival
(MOWINCKEL, 1956, p. 26).
3

dado aos hebreus a oportunidade de se renovarem para o novo ano, em harmonia com o
ciclo de renovação da terra no percurso de doze meses. ‘Eleição’ diz respeito à escolha
de Avraham Avínu (Abraão, nosso pai), descrita na passagem “Eu abençoarei os que te
abençoarem. Aquele que te amaldiçoar eu amaldiçoarei. E serão abençoadas, em ti,
todas as famílias da terra2” (Gênesis 12:3. KAPLAN, 1981, p. 53. Tradução própria). A
família de Avraham é eleita para gerar a nação de Israel que eventualmente seria liberta
da escravidão e partiria em busca da ha'áretz hamuvtachát (terra prometida), após o
‘pacto’ firmado entre adonai3 e os israelitas nos dez mandamentos. Há, então, uma
ligação direta entre gan êden, o jardim do éden, a primeira morada da humanidade que
foi perdida após o chamado pecado original, e ha'áretz hamuvtachát, a terra prometida,
“terra que emana leite e mel4” (Êxodo 3:8. Tradução própria), destino da peregrinação
nômade dos israelitas pelo deserto por quarenta anos.

Para os Mbyá Guarani, foi Ñande Ru quem criou Yvy Tenondé, a ‘primeira
terra’. O mundo em que vivem hoje é denominado Yvy Piaú, ou ‘nova terra’, criado
pelas divindades após a destruição da terra original pelo dilúvio. Segundo Josely Vianna
Baptista (2011, p. 66), “antigos mitos sobre a destruição do universo estão na origem da
crença na ‘terra sem mal’ (yvy marã'ey)”. Essa ‘terra sem mal’ é de grande interesse da
pesquisa etnológica, bem como para o estudo da literatura Mbyá, pois explica a
migração profética dos Guarani pela iminência de uma segunda destruição da terra, ou
“cataclismologia guarani: uma cosmologia-escatologia que prevê para um futuro mais
ou menos próximo um cataclismo cósmico do qual, porém, é possível escapar
alcançando em vida [...] o paraíso” (POMPA, 1998, p. 44). Por isso a relação entre a
procura da terra sem mal e aguyje, o ‘aperfeiçoamento’ característico à renovação do
ano.

Os deslocamentos e a desterritorialidade que marcam a história dos


hebreus/israelitas e dos Mbyá Guarani em busca da ha'áretz hamuvtachát (terra
prometida) e da yvy marã'ey (terra sem mal) não poderão ser explicados unicamente por
conflitos com outras civilizações ou mudanças ecológicas; embora a motivação esteja
fundada no mito e mantida através dos cantos sagrados pelos pajés e pelos profetas, tal
objetivo tornou-se o traço definidor do ente hebreu/israelita e do Mbyá no plano físico e
2
‫( ואברכה מברכיך ומקללך אאר ונברכו בך כל משפחת האדמה׃‬KAPLAN, 1981, p. 53).
3
‘Meu Senhor’. Designação do nome de quatro letras (‫ )יהוה‬cuja pronúncia foi perdida,
traduzido geralmente por D’us.
4
‫( ארץ זבת חלב ודבש‬ibid, p. 257).
4

imediatamente social. Ainda, de todo mundo, essa constatação evidencia o valor poético
de seus cantos e estórias sagradas, apresentadas ao leitor brasileiro em duas traduções
criativas: três cantos sagrados dos Mbyá Guarani do Cuairá, pela poeta e tradutora
Josely Vianna Baptista, em Roça Barroca (2011); e as primeiras estórias da criação
(Gênesis I, 1-31; II: 1-4), pelo poeta e tradutor Haroldo de Campos, em Bere’shith: a
cena da origem (2000). Esta proposta de pesquisa prevê uma leitura de três cantos
sagrados Mbyá e do relato hebraico da criação, a fim de apontar eventuais semelhanças
entre as narrativas e sobretudo destacar o teor poético das traduções empreendidas por
Josely Vianna Baptista (2011) e Haroldo de Campos (2000).

JUSTIFICATIVA

Nesta sessão, situaremos o escopo da pesquisa dentro da literatura


especializada em poéticas indígenas, poética hebraica e estudos da tradução.

Tradução do relato Mbyá Guarani

A etnóloga Hélène Clastres (2016, p. 366) propõe uma questão central a esta
pesquisa: “o que é falar para os índios?”. Tentaremos refletir o que o relacionamento
dos Mbyá com a linguagem revela sobre o construto de sua natureza. Mesmo a
linguagem diária, que se ocupa com os afazeres comunitários, tem sua origem quando o
“saber contido em seu ser-de-céu, [de Ñamandu]/ e sob o sol de seu lume criador, /
iluminou-se a fonte da fala/ e fez com que fluísse por seu ser, divinizando-a"
(BAPTISTA, 2011, p. 33). O escritor paraguaio Augusto Roa Bastos, que assina o
prefácio de Roça Barroca, acrescenta: “entre os indígenas, dar a palavra é dar a alma”
(ibid., p. 18). Isso porque a linguagem foi compartilhada com os índios como uma
porção da divindade. Essa ação é descrita no segundo canto, intitulado Ayvu rapyta (A
fonte da fala): “a fonte da futura palavra tendo aflorado/ [...] de si foi aflorando a fonte
do amor” (ibid., p. 33). O também etnólogo Pierre Clastres (1990, p. 10) comenta a
forma que os Mbyá resguardaram sua linguagem, além de apontar sua:

Às investidas ora mal-sucedidas, ora brutais dos missionários opõem


sempre uma recusa arrogante: "Guardem seu Deus! Temos os nossos!"
E tão potente era seu zelo em proteger de toda conspurcação seu
universo religioso, fonte e fim de sua força de viver, que até em data
recente o mundo branco permanecia na total ignorância desse mundo
dito selvagem, desse pensamento do qual não se sabe o que o torna
5

mais admirável, se sua profundidade propriamente metafísica ou a


suntuosa beleza da linguagem que o exprime.

Os cantos sagrados que expressam essa linguagem foram traduzidos pela


primeira vez pelo etnólogo paraguaio León Cadogan, nos anos quarenta, quando passou
a viver entre os Mbyá Guarani de Guairá, também no Paraguai. Sua obra, intitulada
Ayvu Rapyta. Textos míticos de los Mbyá-Guarani del Guairá, é publicada no Brasil em
1959, no Boletim n. 227 de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
(FFLCH) da Universidade de São Paulo.

Tanto a tradução quanto os comentários de Cadogan serão valiosos para esta


pesquisa pois é a versão dos cantos que Josely Vianna Baptista acompanha de perto,
tendo usado a edição preparada por Bartolomeu Melià, de 1992. A segunda tradução
que iremos consultar no decorrer da pesquisa será a de Pierre Clastres, publicada em A
fala sagrada: mitos e cantos sagrados dos índios Guarani (1990), que também
apresenta comentários sobre os Mbyá e os cantos sagrados. A terceira tradução que irá
contribuir consideravelmente à pesquisa é a de Kaká Werá Jecupé, de origem tapuia,
disponível em Tupã Tenondé: a criação do Universo, da Terra e do Homem segundo a
tradição oral Guarani (2001). Há, ainda, uma versão da mitopoética Mbyá em prosa,
com o título ‘Nhamandu e a formação do mundo’, uma das Histórias indígenas dos
tempos antigos, de Pedro Cesarino (2014). A obra também apresenta uma introdução
sobre as narrativas indígenas (ibid., p. 7), além de um apanhado bibliográfico
especializado. Por último, a pesquisa pretende investigar o relato Mbyá da criação do
mundo empreendida pelo poeta Douglas Diegues em parceria com o etnomusicólogo
Guilhermo Sequera sob o título Kosmofobia Mbya Guarani (2006) mostra-se relevante
por sua composição do texto. Ainda que a obra não seja uma tradução direta do guarani,
o relato é apresentado em portunhol selvagem, língua poética fictícia com associações
livres entre português, espanhol, guarani, inglês e outros idiomas, inventada por
Douglas Diegues.

Sobre as obras listadas aqui, em especial a de Douglas Diegues, Josely Vianna


Baptista comenta:

Todas adotam partidos tradutórios bastante diversos. Para Diegues,


que é autor também de uma inventiva "bersión inédita al portunhol
salbahen" do Ayvu rapyta, "el mundo verbal guaranítiko lembra um
pouco el planeta del futuro imaginado por el poeta russo Khlébnikov,
donde los presidentes de todos los países seriam poetas, un mundo
6

sem polícias nim bandidos, governado por poetas-xamãs de imensos


korazones" (BAPTISTA, 2011, p. 12).

A pesquisa também tentará comprovar e descrever como os cantos Mbyá


Guarani demandariam um processo de recriação poética em português que fosse
autônomo, ainda que tenha o texto original como partida. Sobre a tradução como
processo criativo e poético, Josely Vianna Baptista comenta:

A tradução para o português da cena de origem da Bíblia hebraica -


Bere'shith -, levada a cabo por Haroldo de Campos, é um excelente
exemplo de tradução criativa em que a língua de chegada está
impregnada do estranhamento da língua do original.

Roça Barroca (2011) é o livro de uma poeta em franca comunicação com a


obra crítica e proposta tradutória de Haroldo de Campos.

Tradução do relato hebraico

Para Haroldo de Campos (1994, p. 63), a tradução de poesia é fruto de uma


“operação semiótica” devido o “alto teor de informação estética de sua linguagem”.
Haroldo passou a usar o termo transcriação para designar um projeto de tradução
criativa que empreenderia um “resgate e reconfiguração do ‘intracódigo’ que opera na
poesia de todas as línguas como um ‘universal poético’” (ibid.). A pesquisa pretende
demonstrar como esse intracódigo pode permitir um estranhamento, ou uma outra
língua (uma língua média), dentro da própria tradução, resultante da abertura do tradutor
ao estrangeiro. Segundo Izabela Leal (2013, p. 55), é “o estrangeiro pensado não como
algo que está fora do próprio, mas que o constitui como alteridade em relação a si, que
revela em seu âmago o núcleo silencioso de uma heterogeneidade irredutível”. A poesia
que tentaremos demonstrar no relato da criação demanda uma abordagem tradutória que
lhe seja congênita, ou seja, que receba a diferença entre idiomas não como
impedimento, mas como possibilidade de criação, originalidade e poesia:

Intentei “hebraizar” o português. [...] Hebraização, no meu caso, não


encerra a ambição desmesurada de repristinar o texto original em sua
“autenticidade” perdida. Supõe, tão-somente, o projeto operacional de
resgatá-lo, quando possível, em sua poeticidade, ampliando os
horizontes de minha língua e explorando-lhe as virtualidades ao
influxo do texto hebraico (CAMPOS, 1991, p. 31).

Naturalmente, o interesse de Haroldo de Campos pelo texto bíblico/hebraico


foi exclusivamente poético, exatamente por se tratar de um teórico investido em “obras
7

de arte [...] que conferem primacial importância ao tratamento da palavra como objeto”
(CAMPOS, 2006, p. 34), cuja tradução não mitigou a singularidade do texto original.
‘Palavra como objeto’, inferimos aqui, diz respeito a um traço norteador do Movimento
de Poesia Concreta que perpassa toda a produção do autor. Por exemplo, a
materialidade do signo linguístico é um elemento estrutural de determinadas obras
poéticas que, segundo a proposta tradutória haroldiana, só poderia ser transposto através
de uma recriação que buscasse um isomorfismo entre as línguas. Bere’shith: a cena da
origem (2000) é um exemplo de como o relato hebreu da criação pôde ser recriado em
português

A pesquisa pretende demonstrar como Haroldo de Campos buscou o que


parece intraduzível: a informação estética do poema. Não se limitou em transferir a
semântica entre os idiomas e se propôs a transpor a integridade do signo linguístico. O
poeta e tradutor francês Henri Meschonnic, que produziu uma versão criativa do relato
da criação intitulada Au commencement (2000), demonstrou como o mito hebraico é
relatado com estilo literário semelhante à prosa, mas com traços poéticos distintos (p.
55). Esse amálgama, ou continuum, que se apresenta como estranheza ao leitor
brasileiro, é evidência do domínio da oralidade e do ritmo impressa sobre o próprio
texto, que é o sistema de teamim (cantilena ou cantilação), o qual rege as ênfases e
pausas durante a leitura do relato impresso sobre couro ou papel. Por isso um rolo
manuscrito da bíblia se assemelha a uma partitura de música pelas marcações de tempo
e pausas.

Também intentaremos demonstrar, seguindo o relato hebraico, a


impossibilidade de comunicação devido a confusão das línguas (na torre de Bavel)
como o desfecho de um castigo aplicado pelo deus criador à humanidade, privando-a de
sua condição adâmica. Vejamos a transcriação de Haroldo de Campos (2000, p. 64) para
o verso 19 do segundo capítulo de Ber’eshith (Gênesis): “E todas / como as chamasse o
homem / almas-de-vida / assim seu nome”. Trata-se do registro de quando o criador
designou a Adâm o poder de nomear os animais, logo esse tornou-se “Aquele-que-dá-
nome” (BENJAMIN, 2013, p. 57), ou “Dador-dos-nomes”, como prefere Haroldo de
Campos (1997, p. 164). Segundo Benjamin: “o homem é aquele que nomeia, donde se
põe de manifesto que através dele a língua pura fala” (BENJAMIN, 2013, p. 60). E
8

mais: “o homem comunica sua própria essência espiritual [...] ao nomear todas as outras
coisas” (ibid., p. 54).

A língua criadora foi perdida após a expulsão do paraíso, tornando-se uma


língua puramente comunicativa. Benjamin discorre sobre certo princípio da ‘saudade’
(Sehnsucht – aspiração de completude e redenção) daquela ‘língua pura’ e criadora, da
‘língua da verdade’. Para o poeta francês Mallarmé (1897, p. 246), é o poeta quem supre
a imperfeição das línguas por intermédio do verso. Em Benjamin (2013, p. 112), isso se
dá na figura do tradutor, cuja tarefa “consiste em encontrar na língua para a qual se
traduz a intenção a partir da qual o eco do original é nela despertado”. Esta pesquisa
pretende investigar se as transcriações de Josely Vianna Baptista e Haroldo de Campos
conseguem estão inseridas em um intracódigo que opera entre os idiomas, se seriam
textos uma língua média que comporte a informação poética do texto de partida em um
segundo idioma. De princípio, já podemos apontar que esse processo não se dá pela
suposta existência de determinado parentesco entre línguas, ou seja, não pressupõe uma
raiz linguística comum entre os idiomas, mas pelo modo de intencionar em qualquer
idioma.

OBJETIVOS

O objetivo principal desta pesquisa é fazer uma leitura detalhada de três cantos
Mbyá Guarani do Cuairá, traduzidos por Josely Vianna Baptista (2011), e das primeiras
estórias da criação (Gênesis I, 1-31; II: 1-4), traduzidas por Haroldo de Campos (2000).
Mais especificamente, a presente pesquisa pretende apontar eventuais semelhanças entre
as narrativas e destacar o teor poético dessas traduções em português.

METODOLOGIA

A presente pesquisa se caracteriza como bibliográfica. Segundo Gil (2007, p.


44), pesquisas bibliográficas são “aquelas que se propõem à análise das diversas
posições acerca de um problema”. A fim de alcançar os objetivos propostos,
pretendemos coletar, debater e revisar trabalhos publicados sobre a formação e
manutenção dos mitos, estudos do poema e estudos da tradução, a fim de embasar esta
pesquisa. Toda a bibliografia especializada está disponível em bibliotecas físicas e
virtuais, repositórios de teses e dissertações, bancos de dado acadêmicos, assim como os
artigos científicos disponíveis em revistas e sítios eletrônicos.
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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2019 2020
ATIVIDADES MESES MESES
1 1 1 1 1 1
3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 1 2 0 1 2
Leitura teórica
Análise das
traduções em
português
Elaboração do texto
de qualificação
Qualificação
Elaboração do texto
final
Defesa da
dissertação

REFERÊNCIAS

BAPTISTA, J.V. Roça Barroca. São Paulo: Cosac Naify, 2011.

BENJAMIN, W. Sobre a linguagem geral e sobre a linguagem do homem. In: Escritos


sobre mito e linguagem. Tradução de Susana Kampff Lages e Ernani Chaves. São
Paulo: Editora 34, 2013.

BÍBLIA. KAPLAN, A. The living Torah: the five books of Moses and the haftaroth.
Nova York: Moznaim, 1981.

CADOGAN, L. Ayvu Rapita. Textos míticos de los Mbyá-Guarani del Guaíra. São
Paulo: USP/FFLCH, 1959.

CAMPOS, H. Qohélet/O-Que-Sabe Eclesiastes: poema sapiencial. São Paulo:


Perspectiva, 1991.

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um excurso sobre a teoria da tradução do poeta mexicano. In: de CAMPOS, H.; PAZ,
O. Transblanco. São Paulo: Siciliano. 1994, p. 63-69

______. A língua pura na teoria da tradução de Walter Benjamin. Revista USP, n. 33, p.
161-170, mar-maio, 1997.

______. Bere’shith: a cena da origem. São Paulo: Perspectiva, 2000.

_____. Da tradução como criação e como crítica. In: ______. Metalinguagem & outras
metas. São Paulo: Perspectiva, 2006.

CARVALHO, M.; GODOY, M. Representações míticas guarani mbya: a palavra como


fundamento da educação. Educação & Linguagem, São Paulo, v. 14, n. 23/24, 2011, p.
120-145.
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CESARINO, P. Nhamandu e a formação do mundo. In: Histórias indígenas dos tempos


antigos. São Paulo: Claro Enigma, 2015.

CLASTRES, H. De que falam os índios. Cadernos de campo, São Paulo, n. 25, 2016, p.
366-379.

CLASTRES, P. A fala sagrada: mitos e cantos sagrados dos índios Guarani. Tradução
de Nícia Bonatti. Campinas: Papirus, 1990.

GIL, A. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007.

JECUPÉ, K. Tupã Tenondé: a criação do Universo, da Terra e do Homem segundo a


tradição oral Guarani. São Paulo: Peirópolis, 2001.

MESCHONNIC, H. Au commencement. Traduction de la Genèse. Paris: Desclée de


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MOWINCKEL, S. He that cometh. Tradução de G. W. Anderson. Nova York:


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POMPA, M. C. O mito “mito da terra sem mal”: a literatura “clássica” sobre o


profetismo tupi-guarani. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 29, n. 1/2, 1998, p.
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