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MINISTRAÇÃO 37/2010

Série: Mandamentos recíprocos – Tema: Levar as cargas uns dos outros


Texto Bíblico – Gálatas 6:1 a 5
Introdução: No mundo em que vivemos muitas são as cargas que se nos apresentam no dia a dia. O
sentimento de culpa, a fadiga de um trabalho estressante, a preocupação pela falta de recursos, a frustração por
alvos não atingidos, os conflitos conjugais ou familiares, além de outros, podem se transformar em grandes fardos
que angustiam e impedem o crescimento das pessoas. Hoje veremos como podemos participar da luta de outras
pessoas, e, especialmente, com que espírito devemos fazê-lo.
A carga do pecado - “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com
espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” (Gálatas 6:1)
- Conforme os Salmos 32 e 51, dois salmos que relatam as conseqüências do pecado na vida de uma pessoa.
Podemos entender que a carga do pecado resulta em: doença física, gemidos da alma, sentimento de culpa, vergonha
diante de Deus, depressão, medo, angústia, mau humor, tribulação, sofrimento, condenação constante e tristeza.
Trata-se de um fardo muito pesado. Atentemos para o que o salmista revela: “Enquanto calei os meus pecados,
envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre
mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio.” (Salmos 32:3-4 RA). “Pois eu conheço as minhas transgressões, e o
meu pecado está sempre diante de mim.” (Salmos 51:3 RA).
- Alguém nessas condições já tem carga demais para levar. Ela necessita de um ministério restaurador que aponte o
caminho do arrependimento e da busca a Deus; única forma de se desvencilhar da angústia que o pecado promove.
Levamos a carga do pecado na vida do nosso irmão quando nos identificamos com o seu sofrimento e nos
compadecemos sinceramente, conduzindo-o ao arrependimento e à restauração da comunhão com Deus. Nunca
“coniventes” com o pecado. Sempre “misericordiosos” com o pecador!
Desafio: Tenha o seu coração sempre aberto para lidar com a fraqueza das pessoas. Compreenda a importância do
arrependimento de quem pecou e do amor de quem ministra.
A carga do legalismo - “Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana”
(Gálatas 6:3)
- Havia algumas pessoas nas igrejas da galácia que se consideravam mais “espirituais” que as outras. Elas pensavam
assim porque eram legalistas, ou seja, julgavam serem cumpridoras rigorosas dos preceitos da lei ou dos
mandamentos bíblicos, sem, contudo, atentarem para o verdadeiro sentido da lei. Pensando assim, viviam provocando
aqueles a quem julgavam ser fracos na fé. Esse espírito causava distanciamento, frieza, julgamento e falta de
identificação com o problema alheio. Os que se achavam “espirituais” viviam procurando oportunidade para criticar e
condenar os que viessem a tropeçar em alguma pedra. Esse espírito agressivo os levava a adotar a postura de que
não tinham nada a ver com os “menos espirituais”.
- Não havia identificação com o problema alheio, pelo contrário, a tendência era a de “colocar carga sobre os outros”.
No entanto, para levar a carga de alguém eu preciso me identificar com o problema dele como se fosse meu também.
Podemos livrar as pessoas da carga do legalismo não acrescentando condenação, julgamento, crítica, ou outra carga
qualquer que possa aumentar o peso que elas já levam. Podemos, principalmente, apresentar o amor restaurador de
Cristo revelado em sua Palavra.
Desafio: Identifique possíveis tendências ao legalismo em sua vida e confronte-as. Saiba que o legalismo é um zelo
excessivo pela guarda da lei que substitui a graça, a misericórdia e o amor.
O fardo de Jesus - “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.” (Gálatas 6:2)
- O fardo do pecado bem como a carga do legalismo devem ser trocados pelo fardo de Jesus: “Vinde a mim, todos os
que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou
manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é
leve.” (Mateus 11:28-30). A pessoa que se coloca como instrumento divino para propor a troca de fardos precisa se
revestir do mesmo espírito de mansidão e de humildade de Cristo.
- A carga de Jesus é fácil de ser levada porque se consiste numa vida de amor a Deus e ao próximo. Amar não é
pesado, porque Deus é amor e Ele mesmo vive em nós. Quem ama cumpre a lei sem ser legalista. É por isso que
Paulo disse: “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.” (Gálatas 6:2) Nossas palavras para
com quem pecou devem estar carregadas da compaixão divina, sendo eficazes tanto para apresentar o erro quanto
para apontar o caminho de restauração.
Desafio: Você tem se identificado com o fardo alheio como se fosse seu próprio? De que forma você tem aliviado a
carga do seu próximo?

(INSEJEC/2007) – com avaliação, formatação e inserções do Pr. J.Moisés

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