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Aluna: Paula

Disciplina: Salmos e Sapienciais.


Fórum

Refletir sobre o mistério do homem.


Sempre que ocorrem catástrofes (sociais, ambientais, climáticas, etc.), surgem
várias explicações. Tome como exemplo, alguma situação catastrófica:

Pandemia da COVID-19
Estamos dentro de uma das maiores pandemias da história da humanidade. A
maior em número de mortes confirmadas até agora, mas pela sua abrangência planetária
e pela rapidez de sua contaminação e circulação do vírus ainda não sabemos como será
sua erradicação. Estamos literalmente diante da morte, que se ainda não nos atingiu
pessoalmente ao algum familiar nosso, entra todos os dias em nossas casas pelos meios
de comunicação. Ninguém pode ficar inerte a tal acontecimento. Muitos estão
preocupados em descobrir as origens do Covid19, outros arriscam suas próprias vidas
para ajudar a salvar a vida de outras pessoas, outros estão pesquisando para encontrar
remédio para tratar os doentes e também a vacina para prevenir futuras contaminações.
Sem esquecer, é claro, dos cuidados pessoais que cada um deve ter para o seu próprio
bem e dos que vivem ao seu redor.
Como cada um dos autores abaixo explicaria esse acontecimento?

Livro de Jó.
O livro de Jó aborda as “questões—limite” da vida humana: porque o justo sofre?
Onde está Deus? Por que ele permite o sofrimento do justo? Que Deus é esse? A tais
perguntas, o autor responde com a palavra divina em meio a uma teofania e com a
presença de Deus nos momentos do sofrimento humano. Acima de tudo, não basta ouvir
a resposta dos outros, mas encontrar pessoalmente. As perguntas de Jó são as mesmas
de todos os homens, isso tudo porque a pessoa humana tem dificuldade em dialogar
com a justiça salvífica de Deus.

1) Castigo?
O caminho de Jó é o caminho do fiel que, no meio da noite, na desgraça sem
motivo, alcança a luz. Não se trata de mera resignação ante o poder transcendente de
Deus, mas plena aceitação do mistério e confiante entrega de seu próprio destino nas
mãos de Deus (40, 4-5).
A pandemia da COVID-19 faz a humanidade falar que com certeza é um castigo
tudo isso que por ora estamos passando. Para tanto o autor do livro de Jó lembra que seu
personagem nunca se deixou abater por nada que acontecesse ao seu redor sua fé foi
provada a ferro e fogo e ele resistiu, com certeza não existe castigo e sim provação para
a humanidade saber quem é Deus e do que ele é capaz, resta a humanidade provar sua fé
em Deus nos momentos de fraqueza, perda e dor.
2) Pedagogia?
Jó não é o autor do livro, mas o personagem principal trata-se, de alguém que viveu
no período dos patriarcas, pois não há santuário central nem sacerdotes; as funções
sacerdotais são realizadas pelo pai e as riquezas eram avaliadas por rebanhos e escravos

3) Acaso?
O livro de Jó traz a história de um homem, de um fiel e de um sofredor. Em outras
palavras, a história dos limites humanos. Nesse sentido fica a pergunta seria um mero
acaso a pandemia que a humanidade hoje passa? Sabemos que na história da salvação
não existe acaso, e sim planos de um Deus que ama seu povo e por ele vai à ultimas
conseqüências para que esse povo retorne seu olhar para o seu criador.

4) Impossível de compreender seu sentido?


Não é impossível compreender a fidelidade de Jó, agora quando comparamos com a
humanidade nos dias de hoje percebemos o quanto somos infiéis com aquele que nos
deu a vida o quanto deixamos a dor e o sofrimento nos afastar de Deus. Tanto que no
final do livro Deus prefere a fé nua de Jó à religiosidade dos amigos teólogos. Que
possamos ser fieis a Deus na nossa simplicidade e amor.

Livro do Sirácida (Eclesiástico).


O livro do Eclesiástico, como é conhecido na tradição católica é também chamado
de Sirácida, seu autor é Bem Sira (51 30).
1) Castigo?
A doença e a saúde são de origem divina 38,9-15
Como para o Autor, a doença é de origem divina, isto é, castigo por algum pecado
cometido, a cura também o é. “Suplique ao Senhor e ele o curará”. Mas é importante
notar que já naquele tempo se sabia que não basta ficar orando e pedindo a cura a Deus.
É preciso fazer alguma coisa. Agir: “Filho não seja descuidado... evite as faltas, lave as
mãos e purifique o coração de todo o pecado”. Portanto, é necessário ter disciplina,
cuidado consigo mesmo, usar os remédios que a natureza oferece, recorrer aos médicos
a à ciência se for preciso, dentro daquela compreensão de que tanto um como a outra
são criaturas de Deus. Vejam que dicas importantes e atuais nestes tempos de pandemia:
respeitar as orientações de isolamento, lavar as mãos e não desprezar as recomendações
das ciências.
Em caso de morte, muito respeito pelo falecido 38,16-23
Para o Autor do livro do Eclesiástico a morte faz parte da vida, pois no mesmo
discurso em que ele trata do cuidado com a vida, do modo de como recuperar a saúde
em caso de doença, acrescenta recomendações de como proceder em caso de morte. É
preciso ter muito respeito pelo morto, chorar e lamentar sua partida, lhe dar enterro
decente e não descuidar de seu túmulo. Fazer luto conforme o costume e não cair na
tristeza de coração, que só consome as forças. Pois, seu sofrimento será inútil ao morto
e prejudicará sua saúde e sua própria vida. Diante do colapso hospitalar e funerário
provocados pela pandemia do Covid-19, que obrigado certas cidades brasileira a
sepultamentos em valas comuns, estas recomendações de respeito, de velório e de luto
pelo falecido ficam bastante comprometidos.

2) Pedagogia?
A pedagogia do livro do Eclesiástico é muito forte no tocante a saúde tanto que já
foi usado pela Campanha da Fraternidade de 2012 “Fraternidade e Saúde Pública”.
O tema central do livro é a sabedoria e, por tabela, como sábio se relaciona com ela:
um existe para o outro. No seu conjunto, o Sirácida ou Eclesiástico poderia ser chamado
de “enciclopédia sapiencial”, dada riqueza, a variedade e a profundidade dos temas
tratados. Encontram-se nesta enciclopédia vários gêneros literários: paralelismo,
provérbios breves, ditos, conselhos, discursos etc.
3) Acaso?
Mesmo que a Pandemia da COVID-19 possa parecer um mero acaso, o livro o
Eclesiástico já falava em seu tempo que ao desobedecer às leis de Deus o povo se torna
cada vez mais frágil e caindo em pecado, surgindo assim as enfermidades e tudo que
essas enfermidades trazem consigo.

4) Impossível de compreender seu sentido?


Não é impossível compreender que já naquele tempo o autor nos passa de forma
clara e objetiva o que acontece quando nos falta sabedoria. O temor a Deus é o principio
e o fim da sabedoria (1,11-20). O temor leva a pessoa à procura da sabedoria; por sua
vez, ela é princípio e plenitude do ser humano. Juntos, sabedoria e temor a Deus levam
à felicidade e à benção, mais do que a riqueza e a força (40,26-27).

Livro da Sabedoria.
Quando usamos apalavras “sabedoria”, devemos estar atentos, pois pode tratar-se
da sabedoria de Deus ou da sabedoria do ser humano. Sabedoria com letra maiúscula é a
Sabedoria de Deus, que se reflete, ainda que muito imperfeitamente, na sabedoria
humana. Este livro reflete um processo de compreensão teológica chamado de
“personificação da Sabedoria”.

1) Castigo?
Na opinião do autor, a Sabedoria é o único meio que os governantes têm para
fazer o que é justo (6,1-10). Como percebemos os governantes tornaram a pandemia um
verdadeiro castigo para a humanidade principalmente os mais necessitados. Políticas
públicas ações sócias nunca fizeram tanta falta como em tempos de pandemia, só assim
percebemos o quanto sucessivos governos não deram a mínima para aqueles que mais
necessitam. Deixaram a justiça de lado e pensaram somente em seus cargos e beneficio
próprio.

2) Pedagogia?
Devemos recordar que a sabedoria humana não é algo independente e oposto à
Sabedoria de Deus. Mas a sabedoria é, também, um dom de Deus, como é o sol, a luz e
tudo de bom que alguém faz ou consegue. Portanto, Deus é único que pode conceder a
Sabedoria ao homem (8,21). Essa pedagogia do autor mostra que a humanidade foi
criada e guiada por Deus, somente em Deus encontramos a sabedoria para as nossas
ações.

3) Acaso?
Não é por acaso que o autor de sabedoria sempre mostra que o saber de Deus é
infinito e sempre busca a humanidade para junto de si. Será que essa pandemia não seria
um sinal de sabedoria de Deus para com a humanidade? Não podemos pensar que é
somente um acaso tudo que hoje ocorre no mundo, temos que para e refletir para onde
caminhamos e como chegaremos ao destino. Uma vida sem sentido sem sabedoria
torna-se uma vida vazia e não foi para isso que Deus criou a humanidade. Como o autor
de Sabedoria diz não estamos passando por um mero acaso.
4) Impossível de compreender seu sentido?
O autor da Sabedoria, profundamente alimentado pelas Escrituras e pela
consciência histórica do seu povo, procura afirmar a fé, sustentar a esperança e animar a
comunidade para que não se deixe seduzir pelas novidades de vida fácil, idólatra e
injusta, nesse sentido mostra para a humanidade de hoje o quanto erramos ao deixar a
Sabedoria de Deus e buscar a sabedoria humana para justificar nossos erros.

Concluindo
Os nossos autores querem reafirmar neste momento dramático de pandemia em que
estamos metidos, ter uma vida regrada com autocontrole e boa disciplina; ter
alimentação saudável e buscar os remédios na natureza; ter fé em Deus e respeitar suas
Leis; se for preciso recorrer aos médicos e as ciências para enfrentar a pandemia, fazê-lo
com a devida responsabilidade. E, no caso de morte, muito respeito pelo falecido,
dando-lhe enterro decente e fazendo luto conforme o costume. Todos esses passos
fariam com certeza olharmos os nossos semelhantes como criaturas feitas por Deus que
merecem todo cuidado carinho e amor, bem como tudo que ele criou.

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