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Resumo sobre lentes fixas até 2010.


Por Romulo Lubachesky

Li uma proposta para fazer um comparativo sobre todos os tipos de lentes, algo que seria usado por
fotógrafos iniciantes para conhecer e descobrir quais as lentes seriam mais úteis.
Apesar de interessante, a ideia parece um tanto insana considerando a quantidade absurda de lentes e
usos disponíveis e falar de maneira consistente e completa seria um trabalho absurdamente grande.
No entanto, já que não existe muito material sobre isso, muito menos em português, resolvi escrever e
exemplificar as lentes que já usei. Não são tantas quanto gostaria, mas como elas cobrem várias distâncias
focais e aberturas.
Quem conhece meu trabalho sabe que não uso lentes zoom já há muitos anos, por isso ficarei apenas
na lista das lentes fixas. Eu também só uso equipamentos Nikon, mas tentarei de maneira imparcial me conter
as informações genéricas que servirão para todas as marcas.

AF DX Fisheye-Nikkor 10.5mm f/2.8G ED

Lentes fisheye (olho-de-peixe) podem ser de dois tipos dependendo da sua cobertura dentro da foto, a
10.5 mm da Nikkor é do tipo que cobre toda a área da foto, mas existem também as chamadas circulares, que
resultam em uma imagem circular dentro da fotografia.
Normalmente lentes fisheye circulares têm maior ângulo de cobertura e este é o mesmo em todas as
direções, essas lentes são bastante usadas atualmente para fazer panoramas interativos.
As lentes olho-de-peixe de cobertura total, como esta Nikkor, são muito usadas em ambientes internos
onde é preciso de muito ângulo para mostrá-lo totalmente, mas também é usado em esportes como o skate,
onde se fotografa bem de perto resultando em uma impressionante perspectiva.

Câmera: Nikon D300 - Abertura: f/11 - Velocidade: 1/125s - ISO: 200

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Essa lente especificamente é destinada a câmeras com sensor APS-C, ou DX. A Nikon também tem
uma versão para o formato fullframe, ou FX, a AF Fisheye-Nikkor 16mm f/2.8D.
A maior característica de todas as lentes dessa categoria é grande distorção geométrica causada pelo
enorme ângulo de cobertura, 180º na diagonal no caso da 10.5 da Nikkor usada em câmeras DX. Isso pode ser
um defeito que impede seu uso para algumas situações, mas também pode ser explorado de maneira a criar
imagens inusitadas.
De maneira geral, para fugir do aspecto distorcido, deve-se colocar as linhas balizadoras o mais
próximo possível do centro, já que é nas bordas que a distorção é mais evidente.
Também é interessante o fato da sua hiperfocal ser muito próxima, a 10.5 da Nikkor tem seu foco mais
próximo em 14 cm e sua ultima marcação na escala de distância antes do infinito é 50 cm. Ou seja, para
separar planos com desfoque você vai precisar fotografar de muito perto.
Por esse motivo, autofoco e grande abertura não são fundamentais.
Esse tipo de lente é muito divertido de usar, mas é bem especifica, portanto recomendada a fotógrafos
que realmente sabem que vão utilizá-la.

AF Nikkor 20mm f/2.8D

Alguns fotógrafos separam as lentes de distância focal menor de 20mm em grande angulares e
maiores em angulares. Pelo fato da 20mm estar nessa interface, ela é uma das mais usadas das duas
categorias.
Seu ângulo de cobertura é de 94º no formato FX e 70º para DX. Esse ângulo é bastante razoável para
câmeras fullframe, mas fica um pouco pequeno em APS-C, esse é um dos motivos para a maioria das lentes
zoons de kit DX começarem com 18mm.
Essa lente é usada para foto de interiores onde a distorção geométrica não pode ser excessiva e
também para paisagens.

Câmera: Nikon D200 - Abertura: f/5,6 - Velocidade: 1/200s - ISO: 100

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Ao fotografar com uma lente dessas é preciso considerar que apesar de ser pequena a distorção
geométrica, ela quase sempre existe. Normalmente essa distorção é em barril e pode facilmente ser corrigida
em softwares de edição, mas às vezes ela é complexa variando de barril a travesseiro várias vezes em posições
diferentes da foto.
É muito importante para esse tipo de lente ter boa qualidade com o diafragma mais fechado, pois seu
uso normalmente requer foco em todos os planos da imagem. O principal inimigo disso é a difração que
diminui consideravelmente a nitidez da fotografia conforme vai se fechando o diafragma.
A 20mm da Nikkor não é uma grande lente em termos de qualidade ótica, mas é um excelente custo
benefício e servirá bem na maioria das ocasiões.

AF Nikkor 24mm f/2.8D

Entrando na categoria das lentes angulares, esse exemplar tem ângulo de cobertura de 84º em FX e
61º em DX. Essa lente tem um pouco menos de distorção geométrica que as distâncias focais inferiores, sendo
uma das favoritas para paisagens, mas com pouco ângulo para interiores.
Nesse ponto a máxima abertura e o número de lâminas no diafragma começam a fazer diferença, pois
já mais fácil trabalhar com situações onde o bokeh é importante.
Eu particularmente achava a 24 mm pouco angular para a câmera DX que eu usava com ela, por isso
me desfiz dela. Mas seu ângulo em DX era bem interessante em fotos urbanas e eu usava bastante ela com
esse tema.

Câmera: Nikon D70 - Abertura: f/9,5 - Velocidade: 1/45s - ISO: 200

PC-E NIKKOR 24mm f/3.5D ED

Apesar de ter a mesma distância focal da lente anterior, esse é uma objetiva bem diferente, ela possui a
capacidade de movimentos tilt-shift (“tilt” inclina e “shift” desloca lateralmente a objetiva em relação ao plano
de captura da imagem na câmera.
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Estas funções são bastante interessantes em fotografias de paisagem e arquitetura. Mas em outro
ramo, as possibilidades dessas lentes são levadas ao extremo. No caso do shift, isso cria perspectivas
desproporcionais vertiginosas. Já para o movimento tilt, o efeito é um encurtamento anormal da profundidade
de foco, criando a sensação de miniatura em paisagens vistas do alto.
A qualidade ótica de uma lente assim é muito superior as demais de distância focal semelhante, pois
elas são projetadas para cobrir uma área muito mais ampla do que o tamanho da imagem capturada.
Mas toda essa qualidade tem um preço e costuma ser bem alto. Também não é uma lente fácil de usar e
todos esses controles a tornam um pouco desajeitada e bastante complexa, por isso não é nada recomendada
a fotógrafos inexperientes ou que não tem certeza que realmente precisam de uma lente assim.

Câmera: Nikon D700 - Abertura: f/3,5 - Velocidade: 1/180s - ISO: 200 - Tilt em 8,5º

Nikkor 28mm f/2.8 Ai-S

Essa é uma distância focal muito popular, é uma das lentes angulares mais versáteis, infelizmente isso
também significa que ela não é especificamente boa para nada.
Costuma ser uma lente bastante barata, mas raramente tem grande qualidade ótica.
Sua indicação é para paisagens, mas a usava principalmente em editoriais de moda onde o cenário
cobria grande parte da fotografia.
Também poderia recomendá-la para retratos de meio corpo com câmeras DX e corpo inteiro em FX.
Costuma ser uma lente bastante barata, mas raramente tem grande qualidade ótica. A Nikon ainda
fabrica essa versão de foco manual que é sem duvidas melhor que a versão autofoco, suas fórmulas óticas são
bem diferentes.
Uma das características interessantes dessa versão em especial é sua distância mínima de foco de 20
cm, isso permite close-ups bem interessantes.

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Câmera: Nikon D300 - Abertura: f/2,8 - Velocidade: 1/45s - ISO: 400

AF-S DX NIKKOR 35mm f/1.8G

Câmera: Nikon D700 - Abertura: f/1,8 - Velocidade: 1/60s - ISO: 200

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Classicamente uma distância focal para câmeras de filme compactas, mas bastante usada também nos
primórdios do fotojornalismo. É muito interessante para fotos urbanas, para retratos de meio corpo e corpo
inteiro, para paisagens mais distantes e para cenários em estúdio.
Sobre a lente em questão: é um recente lançamento que procura uma alternativa ao ângulo das
objetivas normais para o formato DX. Surpreendentemente eu uso com freqüência na D700 que é uma câmera
FX, a vinheta acontece sempre, mas em algumas aberturas ela é bem suave. Isso desmistifica o uso exclusivo.
Se a máxima abertura era interessante em distâncias focais inferiores, aqui ela passa a ser
fundamental. Gostaria mesmo de ter uma 35mm f/1.2, coisa que ainda não esta disponível para mim.

AF Nikkor 35mm f/2D

Considerado a distância focal essa lente se comporta como a descrita anteriormente. Mas essa é a
versão destinada ao formato FX.
Essa lente é um clássico, muito usada por fotojornalistas quando estes ainda contavam somente com
lentes fixas.
Não considero uma lente de grande qualidade ótica, sua nitidez periférica deixa a desejar e ela é muito
suscetível a flare.

Câmera: Nikon D200 - Abertura: f/2,0 - Velocidade: 1/40s - ISO: 100

Nikkor 50mm f/1.2 Ai-S

Saindo das lentes angulares entramos na distância focal mais clássica e reconhecida por muitos como a
escola da fotografia. Como estou seguindo a sequência das aberturas vamos direto a mais interessante delas,
a versão ultra luminosa.
Primeiramente, definindo o uso de uma 50mm, diria que é a lente usada para quase tudo – ela é
recomendada para fotos urbanas, paisagens distantes, detalhes, retratos de meio corpo, estúdio...
Uma 50mm dificilmente terá distorção geométrica e suas outras características óticas são muito boas.
Essa versão, mais luminosa, sofre de um pequeno problema – aberração esférica – que acontece
devido à grande espessura de alguns dos seus elementos óticos. Essa característica diminui o contraste e a
nitidez na abertura máxima.

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É indicada para fotografias com baixas condições de luminosas, para retratos e outras fotos onde o
total desfoque do fundo é desejado. Mas cuidado, nem todas as lentes desse tipo tem bokeh bonito, a Nikkor
tem 9 lâminas no diafragma, mas essas não são arredondadas, por isso aparecem figuras geométricas no
bokeh em todas as aberturas, exceto a máxima.
Essa também é a versão mais cara das 50 mm, a Nikon ainda não a tem em autofoco, isso pode ser um
problema. A Canon tem sua versão com autofoco, mas ela não é unanimidade quando se fala de qualidade
ótica, muitos usuários de Canon chegam a usar a Nikkor adaptada nas suas câmeras.

Câmera: Nikon D50 - Abertura: f/1,2 - Velocidade: 1/80s - ISO: 1600

AF Nikkor 50mm f/1.4D

Tendo os mesmos usos da versão f/1.2, essa lente é mais comum, afinal é bem mais barata.
Recentemente a Nikon lançou uma versão AFS que também funciona em câmeras sem motor de autofoco.
Dizem também que houve uma melhora nas qualidades óticas, não pude comprovar ainda, mas é fato que a
nova versão vem com 9 lâminas no diafragma e que estas são arredondadas, ponto positivo para o bokeh.
As 50mm f1.4 perdem um pouco em luminosidade e efeito em relação as f/1.2, mas tem um melhor
custo beneficio, recomendo elas para fotógrafos que querem trabalhar com a abertura máxima.

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Câmera: Nikon D300 - Abertura: f/1,4 - Velocidade: 1/1500s - ISO: 200

AF Nikkor 50mm f/1.8D

Câmera: Nikon D300 - Abertura: f/8 - Velocidade: 2s - ISO: 200

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Esta é a lente que eu mais recomendo, independente da marca que você usa ou das suas preferências
fotográficas. Acho que todo fotografo que leva um pouquinho a sério à fotografia deve ter uma experiência
com uma 50 mm e está sem duvida é o melhor custo beneficio da categoria.
Em termos de ótica ela costuma se sair melhor que as irmãs mais luminosas por que tem fórmulas mais
simples. Se você vai comprar uma 50 mm e não pensa em usá-la muito na abertura máxima a versão f/1.8 é
sua melhor escolha.
Uso muito essa lente em estúdio, em urbanas e em paisagem.
Falando sobre marcas, a lente da Nikon tem uma construção superior, seus mecanismos internos e
engate são de metal, sua qualidade ótica é excelente, quase não da pra acreditar que custa tão pouco. A lente
da Canon já não é tão boa, perde em termos de ótica para a versão f/1.4, não tem um controle de qualidade
tão eficiente e é praticamente toda construída em plástico, inclusive engrenagens internas. Mesmo assim,
pelo preço que cobram, é uma grande escolha.

Nikkor 55mm f/1.2 Ai

Uma pequena mudança quase imperceptível na distância focal. Ela segue as mesmas características da
50mm f/1.2 mas é bem mais antiga, acabo usando mais ela por que gosto do seu baixo contraste na abertura
máxima.
Essa lente é a prova de que não devemos abandonar equipamentos mais antigos, alguns deles têm
qualidades e características únicas que não conseguimos mais encontrar nos equipamentos atuais.

Câmera: Nikon D700 - Abertura: f/5,6 - Velocidade: 1/125s - ISO: 200

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AF-S Micro NIKKOR 60mm f/2.8G ED

Essa é uma distância focal que ainda pode ser considerada como normal, mas a lente especificamente é
uma macro. Isso significa que seu poder de aproximação do assunto é maior, permitindo uma ampliação de
1:1.
Mas essas lentes não servem somente para fotografar assuntos pequenos, também uso muito ela em
estúdio e retratos de meio corpo por que sua qualidade ótica é muito, muito boa.
Não recomendo muito para fotografias a grande distância, por se tratar de uma macro, suas
características óticas são melhores a médias e curtas distâncias.
Por causa da sua distância focal a distância mínima de foco é bem pequena para conseguir ampliação
de 1:1, 18,5cm. Por isso, é uma lente ótima para assuntos pequenos imóveis, como plantinhas, produtos,
jóias, textura e insetos congelados. Mas é difícil se aproximar tanto de alguns bichinhos e eles continuarem
posando para a foto.
Essa distância mínima curta também pode implicar na iluminação, fazendo com que a própria lente e o
fotografo façam sombra sobre o assunto.
A abertura máxima facilita a visualização deixando o viewfinder mais claro, mas são as qualidades com
o diafragma mais fechado que são essenciais nas fotos macro, afinal a profundidade de campo reduzida nessas
condições requer aberturas mínimas para ampliar a profundidade do foco.

Câmera: Nikon D700 - Abertura: f/3,3 - Velocidade: 1/750s - ISO: 3200

AF Nikkor 85mm f/1.4D IF

Entramos agora nas lentes destinadas a retratos, as teles curtas, e essa em especial é um clássico
absoluto. É importante o uso de distâncias focais como esta ou superiores em retratos para que a distância
câmera x assunto permita uma perspectiva agradável nas proporções do rosto do fotografado.
Essa é uma lente profissional de alto desempenho e cobra por isso e também é necessária experiência
para não errar muito o foco na abertura máxima.
Um bokeh perfeito é essencial em um retrato, por isso todas as características de lentes especificas
como essa são destinadas a alcançar a perfeição nos retratos. Seu diafragma tem 9 lâminas e estas são
perfeitamente arredondadas que garantem discos desfocados perfeitos em todas as aberturas.
Essa lente também é muito usada em situações de pouca luz e em shows.

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Câmera: Nikon D700 - Abertura: f/1,4 - Velocidade: 1/1500s - ISO: 200

AF Nikkor 85mm f/1.8D

Câmera: Nikon D300 - Abertura: f/1,8 - Velocidade: 1/6000s - ISO: 200

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Se você não tem muita verba para comprar uma f/1.4 ou não se importa muito com o bokeh, a versão
f/1.8 será o melhor custo beneficio.
Suas indicações são as mesmas e apesar de poder ter mais nitidez em algumas situações, seu
desempenho em geral é mais pobre.

Nikkor 100mm f/2.8 E

Retratistas se preocupam muito com a distância do retrato, tanto pela perspectiva quanto pelo
relacionamento que se cria com o retratado. Por isso, distâncias focais maiores, como esta, são indicadas para
fotógrafos que preferem ficar a maior distância do retratado ou por que as características do retratado pedem
uma perspectiva mais afastada.
Não vou me deter muito a essa lente especificamente por que se trata de uma versão mais antiga que
mantenho por motivos muitos específicos.
Considero f/2.8 muito fechado para uma lente de retrato, mas não é ruim.

Câmera: Nikon D300 - Abertura: f/2,8 - Velocidade: 1/750s - ISO: 400

Nikkor 105mm f/1.8 Ai-S

A Nikon desde o inicio tem lentes com justamente 105 mm, o motivo desse número quebrado tem
algumas histórias, mas nada muito oficial.
Essa é a versão luminosa de luxo da clássica 105mm f/2.5 que foi durante muito tempo uma das lentes
mais usadas em retratos.
Mais uma vez quero demonstrar como lentes antigas ainda podem ter seu valor e não devem ficar
guardadas como peças de coleção.
Adoro essa lente, seu bokeh é maravilhoso e seus tons de pele são sem igual.
Sobre a distância focal, fico entre as 85mm e as 105mm quando estou fazendo um retrato, a escolha de
uma ou outra é questão do momento.

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Câmera: Nikon D700 - Abertura: f/2,8 - Velocidade: 1/180s - ISO: 200

AF DC-Nikkor 105mm f/2D

Câmera: Nikon D700 - Abertura: f/2,0 - Velocidade: 1/1500s - ISO: 200

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Aqui temos uma versão de uso mais especifico, ela possui a capacidade de mudar suas características
de aberração esférica. Isso é muito importante e divertido para fotógrafos experientes e que se preocupam
com mínimos detalhes do bokeh.
Essa função DC não é muito fácil de usar e como a lente cobra por isso, não é dos melhores custos
benefícios para quem não sabe ou não pretende usar. Da mesma forma que as outras lentes para retrato, a
preocupação na construção dessa lente são retratos então ela é de uso especifico.
Talvez até mais recomendada para shows que a 85mm, pois normalmente é preciso fotografar distante
do palco para não atrapalhar o espetáculo. A alta qualidade na abertura máxima permite fotografar sem flash
mesmo com pouca iluminação ambiente.

AF-S VR Micro-Nikkor 105mm f/2.8G IF-ED

Com a mesma distância focal, mas com propósito diferente essa lente tem características próprias para
uma lente macro. Apesar disso, ela é muito usada em estúdio e em retratos onde o bokeh perfeito não é tão
necessário.
Da mesma forma que a 60mm macro, esta lente tem o uso especifico para fotografar assuntos
pequenos, mas sua distância focal permite ampliação 1:1 a 31,4 cm do assunto, muito mais confortável e
seguro para fotografar um escorpião venenoso por exemplo.
Essa lente também tem VR, que é a redução de vibração, qualidade muito interessante para fotógrafos
que usam a luz natural nos macros.
Não é uma lente muito barata, mas é bastante recomendada, pois é muito boa.
Recentemente a Canon atualizou sua lente macro de 100mm também incluindo o sistema de redução
de vibração.

Câmera: Nikon D300 - Abertura: f/5,6 - Velocidade: 1/500s - ISO: 400

Nikkor 105mm f/4.0 Ai-S

Ainda conservo e uso minha macro mais antiga, a abertura máxima não é muito importante quando se
trata de macro, então f/4.0 dão conta do recado. Autofoco também não é essencial, uma vez que é mais fácil
travar na distância desejada e movimentar a câmera para frente e para trás até acertar o foco.
Essa versão é uma das melhores em termos de nitidez, muito semelhante a Micro-Nikkor 55mm f/2.8
Ai-S que ainda é muito usada adaptada a filmadoras.

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Câmera: Nikon D200 - Abertura: f/4,0 - Velocidade: 1/250s - ISO: 400

AF Nikkor 180mm f/2.8D IF-ED

Câmera: Nikon D70s - Abertura: f/8 - Velocidade: 1/320s - ISO: 200

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Alguns fotógrafos ainda usam teles médias como está para retratos, mas eu não gosto de fotografar a
distância que essa objetiva requer.
Mas está já é uma distância focal bem legal para fotos de esportes e natureza. É um ótimo custo
benefício principalmente para câmeras com sensor APS-C, pois o fator de corte a deixam com o ângulo de
cobertura equivalente de uma 270mm.
Por ser pequena, leve e mesmo assim luminosa, também é uma ótima escolha para fotos de shows e
fotojornalismo.
Sua qualidade ótica é muito boa, mas seu autofoco é meio fraco. Em lentes dessa distância focal para
cima é necessário um autofoco rápido para não perder fotos.

Nikkor 200mm f/4.0 Ai-S

Mais uma lente antiga, aliás, um ótimo custo benefício. Sua qualidade ótica é impressionante, mas sua
distância mínima de foco é muito grande 2 metros.

Câmera: Nikon D200 - Abertura: f/4 - Velocidade: 1/250s - ISO: 100

AF-S Nikkor 300mm f/4D IF-ED

Minha lente favorita para vida selvagem e esportes, por ser f/4.0 ela é razoavelmente leve e compacta.
No caso de fotos de animais, prefiro mobilidade a alcance, gostaria de ter uma super tele como uma 600mm
f/4.0, mas o valor de uma lente dessas é absurdamente alto então a 300mm é um excelente custo benefício.
Também seria mais interessante, do ponto de vista de qualidade, ter uma 300mm f/2.8 que por ser
mais luminosa permite também uso de teleconverters sem comprometer muito a luminosidade, mas a lente
com essa abertura é muito maior, mais cara e pesada.
Seu autofoco é bastante rápido e preciso, como já comentei isso é imprescindível em teles.
Outra característica muito interessante dessa lente em particular é sua distância mínima de foco de
1,45 metros, isso permite close-ups ótimos.
Já tive oportunidade de testá-la com um teleconverter de 1.4x, sua qualidade ótica se manteve muito
boa, mas a perda de luminosidade atrapalha um pouco, se essa lente tivesse o VR certamente seria melhor.
Neste quesito a Canon leva vantagem por oferecer uma versão dessa distância focal com IS, que é o sistema
de estabilização da marca.

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Câmera: Nikon D300 - Abertura: f/4,8 - Velocidade: 1/2000s - ISO: 1600

Existem outras lentes para essas aplicações e outras aplicações para essas lentes. Algumas delas eu já
não tenho mais e outras uso muito pouco, na minha lista de mais usadas estão:

1º. AF Nikkor 85mm f/1.4D IF


2º. PC-E NIKKOR 24mm f/3.5D ED
3º. AF DC-Nikkor 105mm f/2D
4º. Nikkor 55mm f/1.2 Ai
5º. AF-S DX NIKKOR 35mm f/1.8G
6º. AF-S Nikkor 300mm f/4D IF-ED
7º. AF-S Micro NIKKOR 60mm f/2.8G ED

Elas refletem meu estilo e contemplam todas as minhas necessidades atuais, mas não ficaria chateado
se tivesse mais uma meia dúzia.

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