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MÉTODO DO RENDIMENTO

Pedro Gameiro Henriques


Instituto Superior Técnico, DECivil
Tel: 21 8418355
pgameiro@civil.ist.utl.pt
Método do Rendimento

 Método da Capitalização ou Método Analítico

 No método, a propriedade é encarada como um bem


a que estão associados determinados rendimentos
(mensal, anual, sazonal, etc.)

 Toda a renda constitui um rendimento, mas nem todo


o rendimento é expresso em termos de uma renda.

 A “Renda” e o “Rendimento”, podem ser efetivos ou


potenciais.
Método do Rendimento

V = r × 12 / t

• V – valor comercial presumível da propriedade em


apreço;
 r – renda mensal bruta;
 t - taxa de capitalização bruta ou “yield” bruto;

 Nota: os valores podem tb, ser liquidos


Tipo de RENDIMENTOS

 Qto à sua Proveniência:


 Podem ser provenientes de propriedades Urbanas ou
Rústicas.

 Qto à sua Efetividade:


 Podem ser Efetivos ou Potenciais, caso venham a
existir no futuro.

 Qto ao Conteúdo:
 Podem ser Líquidos ou Brutos
 Rliq = R – D
 R – rendimento anual bruto
 D - despesa anual
Estimação dos Rendimentos

Qdo a propriedade não se encontra arrendada, a sua


avaliação com recurso ao “Método do Rendimento” exige
que seja estimado o seu valor potencial.

Contudo a informação recolhida, nem sempre é


imediatamente comparável com a propriedade que se
analisa.

Para Comparar, é necessário ajustar as diferenças entre


os prédios de referência e o prédio a avaliar, tal como no
método comparativo.
HOMOGENEIZAÇÃO

A homogeneização, consiste num ajustamento que os


elementos de referência devem sofrer de modo a torná-los
homogéneos, isto,é, comparáveis ao prédio em estudo.

A homogeneização dos valores de renda segue de forma


idêntica os procedimentos adoptados para a
homogeneização dos valores de venda do método
comparativo.
Taxa de Capitalização

É Uma taxa que traduz:


a) A relação existente entre os mercados de
arrendamento e de venda, num dado momento
temporal;

b) Permite obter o valor comercial presumível do imóvel a


partir do conhecimento do rendimento anual;

c) Uma taxa que torna indiferente, a venda do prédio ou o


recebimento de uma renda ao longo do período de
vida;

d) Taxa de capitalização corresponde a uma taxa de


rendibilidade expectável anual bruta real.
Taxa de Capitalização
TAXA DE ATUALIZAÇÃO

• A taxa de atualização visa compatibilizar valores


monetários futuros, isto é, procura determinar que
valor tem no momento presente, determinado capital
que se irá consumir ou receber no futuro.

Vh – Capital actual
Vf – Capital a receber no fim de 1 período (futuro)
t - Taxa de atualização
n - quantidade de períodos
TAXA DE ACTUALIZAÇÃO

Qto maior for a taxa de actualização “t” , menor será o


valor actual “Vh”

A taxa de actualização representa a taxa de rendibilidade


(rentabilidade, retorno, remuneração) que o investidor
quer obter quando faz um determinado investimento.
TAXA DE ACTUALIZAÇÃO

 Componentes da taxa de Actualização:

 Taxa de iliquidez “ T ilq ”.


 Pretende compensar o investidor do facto de não
poder gastar o dinheiro actualmente, dado o mesmo
estar aplicado;

 Taxa de inflação “ T inf ”


 Pretende repor o poder de compra do investidor no
final do investimento
 Trata-se de uma taxa que visa refletir o nível geral de
preços
TAXA DE ACTUALIZAÇÃO

 Taxa de risco “ Trisc ”


 Representa a rendibilidade relativamente aos
investimentos seguros (risco nulo), tais como as
obrigações do tesouro.

 Qto mais arriscado for o investimento, maior será a


taxa de actualização a utilizar.

 Estas 3 componentes da taxa de actualização podem


ser agregadas de diversas formas, configurando
taxas com diferente sentido, assim:
TAXA DE ACTUALIZAÇÃO

 1 - Taxa de actualização nominal: “T nom”

 Esta taxa incorpora as três taxas referidas e é de uma


forma simplificada igual a: Tnom = Tilq + Tinf + Trisc
 Esta taxa pode ser sem risco ( obrigações do tesouro)

 2 – Taxa de actualização real: “Treal”

 Incorpora as taxas de iliquidez e de risco, sendo de


uma forma simplificada: Treal = Tilq + Trisc

 3 – Taxa de inflação: “Tinf”

 É a taxa correspondente ao IPC (índice de preços no


consumidor)
Rendibilidade e Risco

 A taxa de risco é dificil de avaliar. Como determinar o


“prémio de risco” no imobiliário?

 A rendibilidade pode ser medida de forma directa e ser


traduzida em termos percentuais

 O risco não pode ser medido directamente e constitui


um conceito de compreensão e definição difíceis.
Rendibilidade e Risco

 O prémio de risco é avaliado pela taxa de


rendibilidade adicional relativamente à taxa de
rendibilidade real de um investimento totalmente
seguro, isto é com risco nulo.

 Só é possível avaliar o “prémio de risco” se houver


uma base de dados das taxas nominais anuais.
VALOR ACTUALIZADO LÍQUIDO

O Valor Actualizalo Liquido “VAL” de qq. Investimento é


igual:

I – Capital investido;
Rm – Receitas no periodo “m”;
Dm – Despesas no periodo “m”;
n – periodos de vida do investimento;
Vr – valor residual;
t- taxa de actualização
VALOR ACTUALIZADO LÍQUIDO

O Valor Actualizalo Liquido “VAL” simplificado é igual:

Rm – Receitas no periodo “m”;


Dm – Despesas no periodo “m”;
n – periodos de vida do investimento;
t- taxa de actualização
Taxa Interna de Rentabilidade

Ao igualar-se os dois montantes, o VAL é transformado


num valor nulo, mas tal não significa que o investimento
não seja interessante.

tir - Taxa interna de rentabilidade

Embora, a taxa de capitalização seja apenas, utilizada no


“método do rendimento”, a taxa de actualização e a TIR
podem ser utilizadas na avaliação de qq. tipo de
investimento (imobiliário ou não)
Taxa Interna de Rentabilidade

A TIR representa a taxa de rentabilidade do investimento.

O valor “V” de aquisição de uma propriedade para


arrendar está dependente da rendibilidade pretendida.

Ou seja, se o valor de aquisição da propriedade, for


inferior, igual ou superior ao máx. referido, mantendo-se
o universo de receitas e despesas idêntico, a taxa de
rendibilidade obtida será superior, igual ou inferior à TIR
pretendida.
Método do Rendimento

V = r * 12/ Tcap

Esta é a formula classica do método do Rendimento que


relaciona o valor do imóvel com a taxa de capitalização e
com as rendas que por sua vez serão actualizadas
anualmente através de uma taxa publicada em portaria.
MÉTODO DO CUSTO
MÉTODO DO CUSTO

O Método do Custo também é designado por “Método do


Investimento”, ou “ “Método do Custo de Reposição”.

Viu-se que o “Método do Rendimento”, está associado à


tipologia de investimento no imobiliário caracterizada,
pelo rendimento do arrendamento

No “Método do Custo”, a tipologia de investimento


associado prende-se com alguma transformação do
activo, isto é aumenta ou melhora o uso de um dado
activo imobiliário.
MÉTODO DO CUSTO

O “Método do Custo”, portanto retrata os seguintes tipos


de investimento no imobiliário:

 Operações de Construção de Raiz;


 Operações de Reabilitação;
 Operações de Loteamento

 O método é de 2 tipos:

 A) Método do Custo ou Evolutivo


 B) Involutivo ou Método do Valor Residual.
Método do Custo
No método do Custo o bem a avaliar, é tratado como
partes separadas: o terreno e as benfeitorias

Neste Método, pretende-se estimar o valor do imóvel


depois de transformado (construido ou reabilitado).

Ve = Vi + Caq + C + Ecom + L

Ve – Valor do activo depois de transformado;


Vi – Valor do imóvel a transformar;
Caq – despesas de aquisição do imóvel a transformar;
C – Custo da transformação do imóvel;
Ecom – Despesas com a venda do imóvel transformado.
L – Lucro da eventual venda
VARIANTE INVOLUTIVA – “RESIDUAL”

Na Variante Involutiva, pretende-se estimar o valor do


imóvel antes deste ser modificado (construir ou
reabilitar).

Vi = Ve – (Caq + C + Ecom + L)
Vi – Valor do imóvel a transformar;
Ve – Valor do activo transformado;
Caq – despesas de aquisição do imóvel a transformar;
C – Custo da transformação do imóvel;
Ecom – Despesas comercialização do imóvel
transformado.
L – Lucro da eventual venda

.
MÉTODO do CUSTO

A) Imóvel Reabilitado ou a construido

O valor do edificado construido, que se pretende


transmitir a titulo oneroso é representado por:

V = T + (C+Ec) + (Ecom + L)

V - Valor comercial do edificado construido;


T - Valor comercial do terreno incluindo impostos (IMT);
C - Custo estimado de construção;
Ec - Encargos com a construção;
Ecom - Despesas de venda;
L - Lucro do promotor.
VARIANTE EVOLUTIVA

A formula apresentada pode tb. Ser apresentada da


seguinte forma:

V = T + C (1+β) + V (δ + ε)

β = Ec/ C - encargo da constr em função do custo de const


δ = Ecom/ V - desp de venda em função do valor venda
ε = L /V - lucro em função valor venda terreno

Exprimem a dependência em regra do lucro e da comissão


de venda do valor de venda “V”
VARIANTE EVOLUTIVA
Em resumo:
V = T + (C+Ec) + (Dve + L); ou
V = T + C (1+β) + V (δ + ε)
No âmbito do “Método do Custo”, o valor do terreno “T”
deve ser determinado com recurso ao “ Método
Comparativo”, através da prospecção e homogeneização
dos indicadores de mercado relativos a terrenos.
Ao valor do terreno à que considerar no caso de compra
o imposto de selo e o imposto sobre as transmissões
onerosas de imóveis. (Dec-Lei nº287/2003 de 12 Nov )
VARIANTE EVOLUTIVA

Na parcela custo de Construção “C”, temos que avaliar


os custos de construção global:

Os Custos Directos e os Indirectos, os quais incluem o


custo de fabrico as sub-empreitadas e os encargos não
industriais ( de estrutura da empresa).

Na parcela Encargos com Construção “Ec”, tem que se


considerar os :
1 - Encargos Administrativos e os;
2 - Encargos Financeiros.
VARIANTE EVOLUTIVA –

1 - Encargos Administrativos:

• Projectos;
• Licenças e Taxas;
• Gestão do empreendimento;
• Fiscalização do empreendimento.

2 - Encargos Financeiros:

• Capital contratado para a construção;


• Taxa de empréstimo;
• Imposto de selo do empréstimo
VARIANTE EVOLUTIVA –

Na parcela de despesas de venda “Ecom”, e na parcela


de lucro “L”.

Estes valores são dependentes em regra do risco e da


taxa de rendibilidade pretendida para o investidor.

Na operação de construção de raiz, o que é pertinente é


a avaliação do produto imobiliário concluido e não o do
terreno onde está implantado.
VARIANTE EVOLUTIVA

No cálculo do custo de Construção nova “C”, temos três


processos :

1. Estimação por custo unitário: Área bruta construção;


unidades de função, etc.;

2. Estimação por unidades compostas: Especialidades


(capitulos), conjuntos de elementos, etc.;

3. Orçamento por quantidades : Mapa de quantidades


VARIANTE INVOLUTIVA –Terreno p/ Construção
A) Terreno para Construção:

Entre os métodos de avaliação de terrenos urbanos, este é


talvez o preferido, porque o valor dele decorrente é um
reflexo direto da capacidade de utilização do terreno:

T = V - (C + Ec + Ecom + L)

T - Valor comercial do terreno incluindo impostos (IMT);


V - Valor comercial após intervenção ou reabilitação
C - Custo estimado de construção;
Ec - Encargos com a construção;
Dve – Despesas de venda;
L - Lucro do promotor.
VARIANTE INVOLUTIVA –Terreno p/ Construção
A formula apresentada pode tb. Ser apresentada da
seguinte forma:

T = V – [C (1+β) + V (δ + ε)]

β = Ec/C – encargo da const em função do custo de const

δ = Dve/V – desp de venda em função do valor venda

ε = L/ V – lucro em função valor venda terreno


VARIANTE INVOLUTIVA –Terreno p/ Construção
Em resumo:

T = V - (C + Ec + Dve + L) ou;

T = V – [C (1+β) + V (δ + ε)]

• Na variante involutiva, pretende-se estimar o valor do


terreno a ser adquirido.

• Aqui o Valor de “V” deverá ser obtido com recurso ao


“ Método Comparativo”.
• Quanto à restantes parcelas do cálculo de “T” ,
seguem-se aqui, todas as considerações efectuadas
em relação ao método do Custo.
VARIANTE EVOLUTIVA – LOTEAMENTO
 Na variante evolutiva aplicada a esta tipologia de
operação de investimento, o que se pretende avaliar é o
valor do terreno já urbanizado.

 Na “operação de loteamento”, o investidor adquire um


terreno no estado natural, promove a sua
infraestruturação e posteriormente transfere para
terceiros a titulo oneroso, o produto imobiliário
construido (lotes infraestruturados).

 Vl = Tn + Ci +Eci + Dvl +L
MÉTODO do CUSTO – LOTEAMENTO

 Vl = Tn + Ci + Eci + Evl + L

VI – Valor do terreno infraestruturado;


Tn – Valor comercial do terreno natural;
Ci – Custo das obras de infraestruturação;
Eci – Encargos conexos com a infraestruturação;
Evl – Encargos com a venda dos lotes;
L – Lucro do loteador

Este caso é em tudo idêntico ao caso dos terrenos


para construção, tendo que se utilizar o método
comparativo para calcular o valor de “Tn” .
VARIANTE INVOLUTIVA – LOTEAMENTO

Nesta “variante Involutiva” o objetivo é avaliar o valor do


terreno no seu estado natural que após aquisição irá
ser objeto de infraestruturação.

Tn = Vl – ( Ci + Eci + Dvl + L)

O valor de “Vl” do terreno infraestruturado deverá ser


determinado com recurso ao “metodo comparativo”
através da prospeção e homogeneizaçãodos
indicadores dde mercado atuais.

Os restantes valores seguem as regras atrás


enunciadas.
DEPRECIAÇÃO
DEPRECIAÇÃO / apreciação
 Contudo no método do custo viu-se que o bem a
avaliar é tratado como partes separadas : o terreno
e as benfeitorias.

 Ao valor de mercado do terreno é adicionado, o


custo da construção eventualmente depreciado em
função da obsolescência física e/ou funcional e/ou
ambiental e/ apreciado.
A DEPRECIAÇÃO
 Nestas situações, o valor do imóvel obtém-se, tendo
em consideração a sua eventual depreciação em
função da obsolescência física e/ou funcional e/ou
ambiental detetadas

 Ou a sua eventual sobrevalorização em função de


singularidades arquitetónicas, ou outras verificadas.

Podem definir-se 4 tipos de depreciação:

 Depreciação física
Resulta do desgaste dos componentes construtivos, uso e
exposição ambiental e da sua não conservação
recomendável.
A DEPRECIAÇÃO
 Depreciação funcional (redução da utilidade)
Perda de valor devido a singularidades ou deficiências
de conceção do imóvel. ( quartos interiores, canalizações
degradadas, etc.)

• Depreciação ambiental
• Perda de valor, por causas ambientais desfavoráveis. (
lixeiras próxima; distúrbios na via publica, outros.

• Depreciação económica
. Perda de valor por causas económicas desfavoráveis
exteriores ao próprio imóvel. ( alteração da conjuntura
económica, dificuldades de meios de transporte, outros)
A DEPRECIAÇÃO para Terrenos

Depreciação física – não existe;

Depreciação funcional – pode por vezes ser considerada


se houver um mau projecto para o lote, antes da sua
execução;

Depreciação ambiental – o valor deve ser depreciado, em


função dos aspectos negativos da envolvente e/ou das
disfuncionalidades do projeto.;

esta depreciação deve ser efetuada a partir do valor obtido


pelo “ método comparativo” para o terreno.
A DEPRECIAÇÃO - Terrenos
Assim:

Tdp = T x (1- Kfun) x (1 – Kamb)

Tdp – valor do terreno depreciado


T – valor de terrenos idênticos sem depreciação ;
Kfun – coeficiente que reflete o nível de
disfuncionalidade;
Kamb - coeficiente que reflete o nível de
negatividade ambiental do terreno em apreço.
Exemplo - DEPRECIAÇÃO - Terreno

 Terreno c/ projeto comercializado a 480€/m2 de A.B.


acima do solo.
 O projeto prevê, 2 pisos com 2 “T3” por piso, cada
com 200m2 de A.B.
 As fracções Esqª estão voltadas para o cemitério e
orientação a Norte, enquanto as Ditª têm boa
exposição.
 Qual o valor do terreno com e sem depreciação?

 Resposta:
 Estimativa de venda dos “T3” esquerdos = 228 000€
Estimativa de venda dos “T3” direitos = 240 000€
Exemplo - DEPRECIAÇÃO - Terreno

Valor do terreno:

a) Caso não houvesse depreciação


T = 480€/m2 x 200m2 x 4 = 384 000€
Valor terreno em relação às vendas totais das fracções
T / V = 384000 € / (240000 x 4) = 40%

b) Considerando a depreciação
K amb = (240000 – 228000)/240000€ = 5%

Tdp = 480€/m2 x (1- Kamb) x 200m2 x 2 + 480€/m2 x


200m2 x 2 = 374 400€

T /V = 374 400€/ ( 240000€ x 2 + 228000€ x 2) = 40%


DEPRECIAÇÃO - Construção

Avaliar imóveis exige conhecimentos de construção civil.


Pelo estilo arquitetónico e pelo estado da obra o
avaliador pode estimar a idade da edificação e sua
vida provável, importante para a fixação.

da depreciação : D = K (Vi –Vr) e o valor


Do bem depreciado: Vn = Vi – D

D – depreciação em dado momento;


Vi – valor inicial do imóvel;
Vr – valor residual do imóvel;
K – ftor de depreciação acumulada;
Vn – valor depreciado
A DEPRECIAÇÃO - Construção

• 1- Método Linear
• Atribui uma parcela uniforme de depreciação a cada
ano durante a vida útil do bem e assim a sua
representação gráfica é uma reta.

• No caso de imóveis com valor residual o seu valor é:

Vn = Vi – K (Vi – Vr)

K = (u/n)
A DEPRECIAÇÃO - Construção

• 1- Método Linear

Vn – Valor a calcular depreciado


n - Idade útil do imóvel
u – Idade na data da avaliação
Vi – Valor de novo
DEPRECIAÇÃO - Construção

2 - Método de Kuentzle (Parábola)


• A depreciação se distribui ao longo da vida do bem,
segundo as ordenadas de uma parábola,
apresentando menores depreciações na fase inicial e
maiores na fase final. O coef. Depreciação é dado
pela expressão:

 K – Coeficiente depreciação
 n – Vida útil
 u – Idade aparente do bem na data da avaliação
A DEPRECIAÇÃO - Construção

3 - Método de Ross
• Considera apenas a idade. Combina os métodos
Linear e da Parábola. O coef. de depreciação é igual:

1 u u 
 2

K     
2  n  n  

u – idade do imóvel
n – expectativa de vida útil
DEPRECIAÇÃO - Construção

4 - Método de Ross - Heidecke

Estabelece um critério para o cálculo da depreciação


acumulada a ser aplicada ao valor de novo ( Vi)
dependendo, exclusivamente do estado em que se
apresenta o bem examinado.
u/n = Idade % da vida
 u – idade da data da avaliação
 n – idade útil do imóvel


1 u u
2
  1 u  u  
 2

K        1         C
2  n  n    2  n  n   
DEPRECIAÇÃO - Construção

4 - Método de Ross – Heidecke (cont)


Código Estado de Conservação C
A Novo 0

B Entre novo e regular 0,32%

C Regular 2,52%

D Entre regular e reparos simples 8,09%

E Reparos simples 18,10%

F Entre reparos simples e importantes 33,20%

G Reparos importantes 52,60%

H Entre reparos importantes e sem valor 75,20%

D = K (Vi – Vr) Vn = Vi – D

D – Depreciação Total (Vi – Vr) – Valor depreciável


OBJECTIVOS

4 - Método de Ross – Heidecke (Exemplo)


Calcular o valor depreciado Vn do imóvel:
A.B. = 250 m2
Custo Construção = 800,00€/m2
Valor residual = 20% u = 27 anos
vida útil; n = 60 anos
Condições físicas: requer reparos importantes
OBJECTIVOS

4 - Método de Ross – Heidecke (Exemplo cont.)

Resolução:

C = 52,60% (Código G) u/n = 0,45


K= 1
0,45  0,45   1  0,45  0,45  x0,526
2  1 2 
2  2 
K = 0,681
D = 0,681 x 800 x 250 x 0,8 = 108960,00€
Vn = 800 x 250 – 108960 = 91040,00€

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