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EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
(Departamento Técnico e de Produção do Exército / 1946)
Art. 2º Estabelecer que este Caderno de Instrução entre em vigor na data de sua
publicação.
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CADERNO DE INSTRUÇÃO SOBRE ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA ADEQUAÇÃO
AMBIENTAL EM ORGANIZAÇÕES MILITARES (EB50-CI-04.006)
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pág
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação........................................................................................................ 3
1.2 Legislação ambiental no âmbito do Exército Brasileiro........................................ 3
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO - TERMOS E DEFINIÇÕES 31
REFERÊNCIAS
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
1.1.1 Esta cartilha faz parte de um conjunto de documentos elaborados pela Diretoria de
Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente (DPIMA), com o objetivo de orientar e subsidiar o
entendimento e preenchimento dos documentos técnicos que visam a garantir a boa
Gestão Ambiental no Exército Brasileiro.
1.1.2 A boa Gestão Ambiental na Organização Militar (OM) é alcançada ao se cumprir,
dentre outras legislações, as Instruções Gerais (IG 20-10) e as Instruções Reguladoras
(IR 50-20) para o Sistema de Gestão Ambiental no Âmbito do Exército e a Diretriz do
Programa de Conformidade Ambiental do Sistema de Gestão Ambiental do Exército
Brasileiro, Portaria nº 055-DEC (EB50-D-04.007). De acordo com essas referências, todas
as OM devem elaborar e/ou atualizar, anualmente, os seguintes documentos:
1.1.2.1 Plano de Gestão Ambiental (PGA) é um documento que conduz, direciona e
controla os recursos naturais por meio de determinados instrumentos, planejando as
ações ambientais e medidas necessárias para regular as atividades e uniformizar os
procedimentos para a execução da gestão ambiental no âmbito da OM.
1.1.2.2 Plano de Gerenciamento dos Resíduos (PGR) identifica a tipologia e a quantidade
gerada de cada tipo de resíduo, indicando as formas ambientalmente corretas para seu
manejo. Os Inventários de Resíduos podem ser: inventário de resíduos sólidos (PGRS),
inventário de resíduos de serviços de saúde (PGRSS) ou inventário de resíduos da
construção civil (PGRCC).
1.1.2.3 Conformidade Ambiental verifica e analisa a Gestão Ambiental, monitorando os
requisitos que servem de parâmetros para as boas práticas ambientais.
1.2 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL NO ÂMBITO DO EXÉRCITO BRASILEIRO
Apresenta-se a seguir uma linha do tempo com os principais marcos ambientais no
âmbito do Exército Brasileiro:
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FIGURA 01 - Legislação ambiental no âmbito do Exército Brasileiro.
Fonte: DPIMA, 2019.
1.2.1 Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro (SIGAEB) é uma “ferramenta”
de apoio ao gerenciamento de toda estrutura do Exército Brasileiro em consonância com
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as questões ambientais, sobretudo com a Política Nacional do Meio Ambiente. O SIGAEB
busca a proteção do meio ambiente em cinco níveis da gestão ambiental:
conscientização, prevenção, preservação, recuperação e cooperação. É um sistema que
precisa ser atualizado permanentemente, o que é um requisito fundamental do processo
de melhoria contínua, previsto no próprio Sistema.
CAPÍTULO II
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL
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2.2 DESENVOLVENDO O PGA
2.2.1 Desenvolvendo o PGA: Seguem relacionados, os tópicos mínimos que deverão
ser abordados e estar presentes no Plano de Gestão Ambiental da OM.
2.2.2 FINALIDADE
- Inserir a finalidade do Plano de Gestão Ambiental no âmbito da OM. Deverá estar
alinhada com os Objetivos Estratégicos Organizacionais (OEO) do EB, com o Plano de
Gestão Ambiental da RM/Gpt E e o resultado do "Diagnóstico/Conformidade Ambiental".
2.2.2 REFERÊNCIAS
- Inserir as legislações, portarias, cartilhas DPIMA, dentre outros documentos utilizados na
elaboração do PGA da OM.
2.2.3 OBJETIVO GERAL
- Apresentar o objetivo geral do PGA. Esse é tratado no seu sentido mais amplo, fazendo
menção à finalidade de forma direta. Inicia-se com o verbo no infinitivo, complementando
com o intuito principal do documento, e finaliza-se identificando o local. Como exemplo:
"Definir as ações e as medidas necessárias para regular as atividades e padronizar os
procedimentos que deverão ser adotados para a execução do Plano de Gestão Ambiental na
OM, de maneira a adequar a realização das atividades administrativas, logísticas e de preparo
e emprego da OM às leis ambientais vigentes."
2.2.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Apresentar os objetivos específicos do PGA. Esses apresentam de forma detalhada o
que se pretende alcançar com o PGA, estabelecendo as particularidades da temática
trabalhada. Normalmente apresenta-se em forma a compreender o desenrolar do
documento, iniciando sempre com o verbo no infinitivo. Como sugestões:
"a. estabelecer os procedimentos ambientais adotados pela OM.
b. disseminar a conscientização socioambiental na OM.
c. proporcionar a capacitação e o treinamento de recursos humanos em gestão ambiental e
gerenciamento de resíduos.
d. buscar parcerias para a correta coleta dos resíduos gerados pela OM.
e. implantar a A3P na OM."
2.2.5 CARACTERIZAÇÃO DA OM
- Caracterizar o funcionamento da OM, preencher a tabela dada como exemplo e inserir
mapa com a localização geográfica da OM (campos de instrução, APP, etc.) e das
instalações que impactam a adequada gestão do ambiente (P Distr Cl III, rancho, ETE,
poços profundos, caçambas, etc.).
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Nome da OM:
Endereço:
Município / Estado: CEP:
Telefone(s):
Subordinação:
Composição do Oficiais Generais:
quadro pessoal: Oficiais:
Subtenentes/Sargentos:
Cabos/Soldados:
Servidores Civis:
Total:
FIGURA 02 - Caracterização da OM.
Fonte: DPIMA, 2019.
2.2.5.1 Quadro de Atividades
- Apresentar as principais atividades e estruturas operacionais, logísticas e administrativas
desenvolvidas, bem como sua interação com os aspectos naturais do ambiente que
integra, detalhando-os sumariamente, alinhados à Diretriz Ambiental do C Mil A.
Identificar também as atividades e empreendimentos submetidos a licenciamento
ambiental.
Gera impacto no
Qual a consequência desse
Atividades realizadas na OM meio ambiente?
impacto?
Sim / Não
Abastecimento de viaturas em
Posto de Abastecimento, Sim Derramamento de óleo
Lavagem e Lubrificação (PALL)
Abastecimento de água a partir Possibilidade de contaminação do
Sim
de poços profundos lençol freático
(...) (...) (...)
FIGURA 03 - Quadro de atividades.
Fonte: DPIMA, 2019.
2.2.6 CATEGORIA DE SEVERIDADE
- Preencher a tabela com os indicadores de desempenho para cada atividade da OM que
gera impacto no meio ambiente, visando monitorar as ações ambientais em
desenvolvimento que devem ser controladas periodicamente. Para as categorias de
severidade, utilizam-se os seguintes indicadores:
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Categorias de Severidade
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Objetivos Meta Ação Responsável
Realizar levantamento e
Uso racional de monitorar, periodicamente,
Reduzir em 10% do
recursos a situação das instalações Fiscal
consumo de água no
naturais e bens hidráulicas e propor Administrativo
prazo de 12 meses
públicos alterações necessárias
para redução do consumo.
Gestão Disponibilizar coletores
Instituir a separação de Oficial de
adequada dos identificados nos setores e
resíduos nas seções no Controle
resíduos destinação adequada dos
prazo de 12 meses Ambiental
gerados resíduos
Inserir nos processos
licitatórios os critérios de
sustentabilidade Capacitar o pessoal da
constantes do guia Seção de Aquisição,
Licitações Fiscal
nacional das licitações Licitações e Contratos-
Sustentáveis Administrativo
sustentáveis da SALC em licitações
Controladoria Geral da sustentáveis
União (CGU) no prazo de
12 meses
(...) (...) (...) (...)
FIGURA 06 - Objetivos, metas e ações a realizar.
Fonte: DPIMA, 2019.
2.2.8 INDICADORES DE DESEMPENHO
- Preencher a tabela com os indicadores de desempenho para cada meta da OM, visando
monitorar as ações ambientais em desenvolvimento que devem ser controlados
periodicamente.
Prioridades Recursos
1. Reduzir em 10% o consumo de energia elétrica no prazo de 12
Isento
meses
2. Reduzir em 10% do consumo de água no prazo de 12 meses Isento
3. Inserir nos processos licitatórios os critérios de sustentabilidade
constantes do guia nacional das licitações sustentáveis da Isento
Controladoria Geral da União (CGU) no prazo de 12 meses
4. Instituir a separação de resíduos nas seções no prazo de 12 meses R$ 30.000,00
5. Reduzir em 10% o consumo de papel no prazo de 12 meses Isento
(...) (...)
FIGURA 08 - Prioridades e recursos necessários.
Fonte: DPIMA, 2019.
2.2.10 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
- Elaborar um cronograma para a implementação das ações ambientais da OM.
2019
Metas
AGO
MAR
NOV
ABR
OUT
JAN
JUN
DEZ
FEV
SET
JUL
MAI
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2.2.12 PARCERIAS
- Viabilizar, junto a órgãos públicos e privados, parcerias para execução de projetos
ambientais, cursos de capacitação e estágios, visando à conservação do ambiente e à
formação e treinamento dos militares ligados às atividades de meio ambiente.
CAPÍTULO III
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
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3.1.2 Dessa forma, o Plano de Gerenciamento de Resíduos é um documento que visa
orientar sobre o correto manejo dos resíduos, observadas as suas características e riscos.
Assim, esse documento contempla os aspectos referentes à geração, segregação,
segrega
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação dos
resíduos.
3.1.3 Com a finalidade de auxiliar o entendimento sobre as etapas que constitui o
processo gerenciamento dos resíduos, apresenta-se
apresenta se o fluxograma a seguir.
A gestão adequada dos resíduos sólidos de uma OM reduz os custos e pode proporcionar que
o resíduo sólido seja tratado como “recurso
“ sólido”.
Resíduo
Gestão
adequada $$
FIGURA 11 - Gestão de resíduos.
Fonte: DPIMA, 2019.
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Fluxo dos Resíduos
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Conceituação das etapas do fluxo
Etapa Descrição
Separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de
Segregação acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu
estado físico e os riscos envolvidos.
Embalo dos resíduos segregados, em sacos ou recipientes que
evitem vazamentos e resistam às ações de ruptura. A capacidade
Acondicionamento
dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a
geração diária de cada tipo de resíduo.
Traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado
Transporte interno ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a
finalidade de apresentação para a coleta.
Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já
acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando
agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o
Armazenamento deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à
temporário apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito
armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre
o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes
de acondicionamento.
Aplicação de método, técnica ou processo que modifique as
características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou
Tratamento interno eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou
de dano ao meio ambiente. Ex.: compostagem, autoclavagem e
reciclagem.
Guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de
Armazenamento
transporte externo, em ambiente exclusivo com acesso facilitado
externo
para os veículos coletores.
Remoção dos resíduos do armazenamento externo até a
destinação final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação
Transporte externos das condições de acondicionamento e a integridade dos
trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de
acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
Destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a
compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou
Destinação final outras destinações, entre elas a disposição final, observando
normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos
à saúde
FIGURA 13 - Conceituação das etapas do fluxo.
Fonte: DPIMA, 2019.
3.2 OS DIFERENTES PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
3.2.1 De acordo com o tipo de resíduo, é elaborado um Plano de Gerenciamento de
Resíduos específico. Essa cartilha abordará o Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos (PGRS), elaborado para as OM em geral, o Plano de Gerenciamento de Resíduos
do Serviço de Saúde (PGRSS), elaborado para as Organizações Militares de Saúde
(OMS), e o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil (PGRCC),
elaborado em situação específica, quando a OM é responsável por alguma obra.
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Plano de
Gerenciamento
de Resíduos
Sólidos
(PGRS)
Plano de
Gerenciamento
de Resíduos
Plano de
Plano de
Gerenciamento
Gerenciamento
de Resíduos do
de Resíduos de
Serviço de
Construção Civil
Saúde
(PGRCC)
(PGRSS)
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Classificação dos Resíduos Sólidos
CLASSE Perigoso
Pilhas; baterias; lâmpadas; cartucho de tinta; tonner; embalagens de
agrotóxicos, combustíveis, produtos químicos e de veneno; resíduos
contaminados
minados por amianto; óleo lubrificante usado ou contaminado; fluido e
óleo hidráulico usado; óleos usados em isolamento elétrico, térmico ou de
refrigeração; e explosivos.
CLASSE Reciclável
Papel: folhas e aparas de papel, jornais, revistas, papelão, cartões,
envelopes e folhetos; Alumínio: latas de alumínio, latas de aço (óleo,
sardinha, molho de tomate), ferragens, canos e arames; Plástico: potes de
alimentos; PET; garrafas; recipientes de limpeza; PVC, sacos plásticos e
copos; Vidro: potes, copos, garrafas
g e embalagens de alimentos.
CLASSE Não reciclável
Papel higiênico, adesivos, papel carbono, fotografias, metalizados, papéis
engordurados, clipes, grampos, esponja de aço, tomadas, acrílicos, espuma,
espelho, cerâmica e porcelana.
CLASSE Orgânico
Restos de alimentos e materiais de poda e jardinagem.
CLASSE Infectante
Ver os exemplos na tabela de classificação de resíduos de serviço de saúde.
CLASSE Perfurocortante
Ver os exemplos na tabela de classificação de resíduos de serviço de saúde.
Resíduos Perigosos
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3.3.3 DESENVOLVENDO O PGRS
- Seguem relacionados, os tópicos mínimos que deverão ser abordados e estar
presentes no Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos da OM.
3.3.3.1 Introdução
- Apresentar a importância do tema no âmbito geral. É importante enfatizar os
procedimentos a serem adotados para a elaboração do Plano de Gerenciamento dos
Resíduos Sólidos nas Organizações Militares do Exército Brasileiro.
Salienta-se que o PGRS se baseia no princípio da não geração e/ou minimização dos
resíduos sólidos. Logo, sugere-se enfatizar que este PGRS tenha como diretrizes:
"repensar os procedimentos adotados.
recusar o consumo exagerado.
reduzir a geração de resíduos.
reutilizar materiais.
reciclar resíduos.
promover o acondicionamento e a destinação correta."
3.3.3.2 Referências
- Inserir as legislações, portarias, cartilhas e outros documentos utilizados na elaboração
do PGRS da OM.
3.3.3.3 Objetivo geral
- Descrever o objetivo geral do PGRS. Vale ressaltar o mesmo conceito apresentado
neste documento sobre o objetivo geral do PGA. Como exemplo:
"Apresentar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para as atividades
desenvolvidas na OM, de forma que se tenha um diagnóstico da situação atual da geração,
segregação, acondicionamento, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos."
3.3.3.4 Objetivos específicos
- Enumerar os resultados específicos que podem ser alcançados no contexto do objetivo
geral, para a execução do PGRS. Como sugestão:
"a. auxiliar no diagnóstico ambiental da OM a fim de propor melhorias e adequação às normas
vigentes.
b. organizar as ações internas da OM e de seus colaboradores para a adequada gestão
ambiental estabelecendo procedimentos técnicos e de boas práticas a serem adotadas para
atendimento à legislação ambiental."
3.3.3.5 Inventário de resíduos
- Inserir o levantamento dos resíduos sólidos gerados na OM e sua situação atual. O
inventário de resíduos é uma importante ferramenta de gestão. Por meio dele é possível
obter todas as informações dos resíduos gerados em determinada OM, a real situação
desde sua origem até a destinação final. Seguem algumas orientações para facilitar o
preenchimento do Inventário de Resíduos.
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"Preencha os espaços previstos para as respostas de acordo com as especificações de cada
tópico.
Preencha os dados de acordo com a situação real da OM.
Lembre-se que uma mesma atividade pode gerar mais de um tipo de resíduo, todos devem
constar no inventário. Não deixe de informar nenhum resíduo gerado nas diversas atividades
da OM.
Solicite suporte técnico do militar responsável pela área de meio ambiente no Gpt E /RM, ao
qual está vinculada sua OM, caso tenha dúvida ao responder e/ou necessite de apoio."
3.3.3.6 Metas, ações a realizar e prazos
- Descrever metas exequíveis e de acordo com a realidade da OM. Sugere-se o
preenchimento da seguinte tabela:
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Exemplo de Inventário de Resíduos Sólidos
INVENTÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Logo da OM
Responsável: Última atualização:
Coleta Destinação Final
Processo/ Classificação
Licença/
Atividade Resíduo do resíduo de Qtd gerada Und (1) Tratamento Meio de Meio de
EPI Acondic. Armazen. Autorização Tratamento Manifesto de
(fonte) gerado acordo com a (mensal) (Kg/L/m³) Interno transporte transporte
geradora fonte Externo (2) do transporte final Carga
interno externo
externo
Pilhas e
Perigoso
baterias
Oficina
Óleo
Perigoso
lubrificante
Papel
Banheiros Não Reciclável
higiênicos
Restos de
Rancho Orgânico
alimentos
Materiais
Seção de
contendo Infectante
Saúde
sangue
Seção de
Agulhas Perfurocortante
Saúde
Reforma de Construção
Entulho
salas Civil
Legenda: (1) Acondicionamento. (2) Armazenamento externo.
Obs.: As informações deverão ser preenchidas de acordo com as atividades de cada OM/OMS em conformidade com a legislação e normas técnicas específicas.
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3.4.2 Assim sendo, o Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde
(PGRSS), bem como o Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGRS) visam orientar a
OM sobre a segregação dos resíduos conforme suas características ou composição, o
armazenamento, o tratamento e a correta destinação final dos resíduos. A principal
diferença entre os dois é que o PGRSS além de contemplar todos os resíduos sólidos,
também contemplará os resíduos de serviço de saúde específicos de uma Organização
Militar de Saúde (OMS).
3.4.3 DESENVOLVENDO O PGRSS
3.4.3.1 Seguem relacionados, os tópicos mínimos que deverão ser abordados e estar
presentes no Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde da OMS.
"1. Introdução.
2. Referências.
3. Objetivo geral.
4. Objetivos específicos.
5. Inventário de resíduos (resíduos sólidos + resíduos de serviço de saúde).
6. Metas, ações a realizar e prazos.
7. Parcerias.
8. Anexos."
3.4.3.2 Vale ressaltar que todos os tópicos levantados no PGRS também são abordados
no PGRSS, com a inserção dos resíduos de saúde no Inventário de Resíduos. Logo,
a OMS poderá elaborar um único Plano, o PGRSS, que irá contemplar todos os resíduos,
não necessitando ter dois planos, o PGRS e o PGRSS.
3.4.3.3 Obs: a remoção dos resíduos de serviços de saúde do abrigo externo até a
unidade de tratamento, unidade intermediária, ou disposição final ambientalmente
adequada, deve utilizar técnicas que garantam a preservação das condições de
acondicionamento.
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Exemplo de Inventário de Resíduos de Serviços de Saúde
INVENTÁRIO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Logo da OM
Responsável: Última atualização:
Coleta Destinação Final
Processo/ Classificação
Licença/
Atividade Resíduo do resíduo de Qtd gerada Und (1) Tratamento Meio de Meio de
EPI Acondic. Armazen. Autorização Tratamento Manifesto de
(fonte) gerado acordo com a (mensal) (Kg/L/m³) Interno transporte transporte
geradora fonte Externo (2) do transporte final Carga
interno externo
externo
Secreções,
excreções,
Centro cirúrgico Grupo A4
fluidos
corpóreos
Lâminas de
Raio-X Grupo C
chumbo
Obs.: As informações deverão ser preenchidas de acordo com as atividades de cada OM/OMS em conformidade com a legislação e normas técnicas específicas.
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3.5 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - PGRCC
3.5.1 Os resíduos de construção civil são classificados de acordo com a Resolução nº
307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, a saber:
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Exemplo de Inventário de Resíduos de Construção Civil
INVENTÁRIO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Logo da OM
Responsável: Última atualização:
Coleta Destinação Final
Processo/ Classificação
Licença/
Atividade Resíduo do resíduo de Qtd gerada Und (1) Tratamento Meio de Meio de
EPI Acondic. Armazen. Autorização Tratamento Manifesto de
(fonte) gerado acordo com a (mensal) (Kg/L/m³) Interno transporte transporte
geradora fonte Externo (2) do transporte final Carga
interno externo
externo
Papel
Banheiros Não Reciclável
higiênicos
Restos de
Rancho Orgânico
alimentos
Obs.: As informações deverão ser preenchidas de acordo com as atividades de cada OM em conformidade com a legislação e normas técnicas específicas.
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CAPÍTULO IV
CONFORMIDADE AMBIENTAL
NÍVEL II
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4.2.2 Nas Listas de Verificações (Anexo "A" e "B") existem itens impeditivos à concessão
da certificação.
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4.2.6.3 Equipe de conformadores
- Identificação de todos os membros envolvidos na aplicação da Conformidade Ambiental.
4.2.6.4 Critérios observados
- O que foi considerado não conforme desencadeará a pontuação da OM/OMS e deve ser
descrito conforme a tabela do anexo C, ressaltando que o fato observado é o que levou o
item da lista de verificação se tornar Não Conforme. A Ação Corretiva deve abordar o que
será feito para resolver o problema de imediato e o que fazer para evitar que o problema
volte a acontecer.
(...) (...)
FIGURA 32 - Outros fatos observados.
Fonte: DPIMA, 2019
4.2.6.6.3 Boas práticas: adicionar as boas práticas da OM com elementos conformes e
que se destacam pelo método de aplicação e solução.
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BOAS PRÁTICAS REGISTRO FOTOGRÁFICO
Compostagem
Educação ambiental
(...) (...)
FIGURA 33 - Boas práticas.
Fonte: DPIMA, 2019.
4.2.6.6.4 Check-list auxiliar para conferência de documentação
- Este check-list foi elaborado visando auxiliar os responsáveis por realizar a
Conformidade Ambiental na OM/OMS, identificando a documentação mínima necessária
antes da análise em campo.
Documentação OM
a) ( ) Plano de Gestão Ambiental (PGA)
b) ( ) Publicação do militar responsável em Boletim Interno
c) ( ) Comprovação de adesão da A3P
d) ( ) Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos (PGRS)
e) ( ) Responsável técnico pelo PGRS
f) ( ) Plano de Combate a Incêndio e Pânico
g) ( ) Certificado de destinação e manifesto de carga dos resíduos perigosos (resíduos
contaminantes, contaminados com óleo e graxa, lâmpadas fluorescentes, baterias,
pilhas, material radioativo, etc.)
h) ( ) Licença da empresa de destinação dos resíduos perigosos
i) ( ) Licença da empresa coletora de óleo usado
j) ( ) Contratos de limpeza (quando tiver)
k) ( ) Contratos de destinação final dos resíduos (quando a coleta pública não tiver a
destinação correta para os resíduos gerados)
l) ( ) Registros e/ou publicações de treinamentos ambientais
m) ( ) Contrato de dedetização de desratificação (quando tiver)
n) ( ) Monitoramento da água (no caso da OM ser abastecida por meios próprios)
o) ( ) Licença e outorga do poço (vazão superior a 1L/s) e de captação de córregos e
rios (se houver capitação para abastecimento)
p) ( ) Outorga de lançamento dos efluentes (se houver lançamento de esgoto em corpo
hídrico)
q) ( ) Certificado/publicação de higienização semestral das caixas da água
r) ( ) Certificado/publicação de higienização das caixas da gordura
Documentação OMS
s) ( ) Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)
t) ( ) Responsável técnico pelo PGRSS
u) ( ) Publicação da Comissão de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde
v) ( ) Certificado de destinação e manifesto de carga dos resíduos infectantes (resíduos
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de serviço de saúde, etc.)
w) ( ) Contratos de limpeza (obrigatório)
x) ( ) Contrato de dedetização de desratificação (obrigatório)
FIGURA 34 - Check-list auxiliar e documentação.
Fonte: DPIMA, 2019.
GLOSSÁRIO
TERMOS E DEFINIÇÕES
Aterro sanitário - técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos
ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais (IPT,
1995). Método que utiliza princípios de engenharia para confinar resíduos sólidos à menor
área possível e reduzí-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de
terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se necessário.
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Conformador - pessoa com competência para realizar as verificações.
Degradação ambiental - termo usado para qualificar os processos resultantes dos danos
ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades,
tais como, a qualidade ou a capacidade produtiva dos recursos ambientais.
Efluente - qualquer tipo de despejo no estado líquido tratado ou não, de origem industrial,
doméstica ou agrícola, lançados no sistema de coleta de esgotos ou no meio ambiente.
Política ambiental - conjunto de metas e instrumentos que tem por objetivo reduzir os
impactos negativos sobre o meio ambiente pela ação antrópica.
REFERÊNCIAS
37/39
__________. Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes,
critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
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